Save Me escrita por BitingNargles


Capítulo 6
Angel


Notas iniciais do capítulo

Olá, tudo bem? Obrigada pelos dois comentários!
Hoje vou exigir mais dois de vocês. (Como sou má hehe)
Enfim, espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/200167/chapter/6

Draco acordou numa cama macia com uma mão delicada apertando a sua. Ele olhou para a dona da mão e viu uma loira sorrindo para ele, ele chegou a pensar que havia morrido e chegado aos céus, mas percebeu que não merecia o céu e que conhecia a garota.

— Bom dia, dorminhoco. — Luna sorria gentilmente, havia olheiras em seu rosto que estava um pouco amassado.

— Bom dia, Luna. O que... O que aconteceu? — Draco perguntou meio grogue, por causa das poções e medicamentos que havia tomado.

— Harry te azarou, ele disse que não sabia o que Sectusempra fazia e resolveu testar... Bem, em você. — Luna fez a expressão sonhadora de sempre, que por alguma razão deixou-o irritado, principalmente por que estavam falando do Potter. — Ele diz que pede desculpas.

— Estúpi... — Draco não terminou de falar, de repente, seu corpo se encheu de dor  e ele gritou.

— Madame Pomfrey, passou o efeito da poção, e agora? — Draco não escutou a resposta, mas viu Luna assentir e derramar um líquido gosmento em sua boca.

Draco desmaiou e Luna suspirou. Havia encontrado o garoto deitado em uma poça de sangue, com múltiplos cortes no corpo, ela acabou soltando um gritinho e Harry veio correndo ver o que estava acontecendo, o moreno explicou o que havia acontecido e pedido desculpas a ela por assustá-la.

Luna ainda estava braba com o Grifinório, como poderia ter feito uma coisa assim, estava certo que não sabia o que acontecia, mas se estava escrito “para inimigos” no maldito livro, era decididamente uma coisa ruim e séria.

Ela observou o peito dele descer e subir, quando dormia Draco parecia outra pessoa, mais calmo. Era como... Um anjo.

Dumbledore havia lhe dado permissão para faltar às aulas e cuidar de Draco com um sorrisinho que Luna não entendeu muito bem, ela havia sorrido de volta e voltado para a enfermaria para cuidar de Draco.

Embora tivesse feito feitiços curativos para fechar os cortes, o garoto havia perdido muito sangue, e a poção para restituir o líquido vermelho era extremamente dolorida e tinha um efeito prolongado dependendo do tanto de sangue perdido, ela não gostava de vê-lo sofrer, mas era necessário, se não tivesse tomado o medicamento provavelmente morreria por perda de sangue.

Ela havia ficado ali quase todo o tempo acordada, mas como o dia anterior havia sido cansativo, não conseguiu se segurar quando as suas pálpebras ficaram pesadas e a cabeça pendeu. Arrependeu-se por se deixar levar, mas pelo menos, pelo que Madame Pomfrey havia dito o garoto só havia acordado uma vez, e logo voltara a dormir.

As pálpebras de Draco tremeram e ele sorriu para ela.

— O... Obrigado... — Draco murmurou com dificuldades, lutando para ficar acordado.

— Shh... Você precisa dormir. — Luna falou gentilmente.

— Não... Quero. — Draco falou aquilo como uma criança que foi mandada para a cama antes da hora. Ela riu.

—Você tem que dormir para sarar, Draco. Eu vou estar aqui quando você acordar. — A garota sorriu e ele dormiu novamente, segurando a mão dela.

Lumus. — Luna murmurou baixinho, e escondeu a luz atrás d’o Pasquim que seu pai havia enviado, com uma matéria sobre narguilés e zonzóbulos.

Algumas horas depois, Madame Pomfrey examinou Draco, que ainda dormia, e disse que quando acordasse ela daria alta para ele. Luna ficou aliviada com isso e sorriu, agradecendo.

Não muito depois disso, os olhos do loiro se abriram, Luna não conseguiu se controlar e abraçou-o, ele ficou parado em choque por alguns segundos, e retribuiu o abraço desajeitadamente.

Draco soltou-se dela gentilmente, ele tinha as bochechas coradas, a garota sorriu.

— Fico feliz que tenha acordado, Draco. Madame Pomfrey disse que lhe daria alta logo. — Ela sorriu e Draco lhe retribuiu o sorriso.

— Obrigado por me salvar, Luna. — O sonserino disse, corando, a loira sorriu.

— Não foi nada de mais, Draco. Você faria o mesmo por mim. — Luna disse isso, sabendo que o loiro realmente havia feito isso por ela, só que ninguém havia atacado ela, somente ela mesma.

— Acho que tem razão. — Disse Draco. — Imagino que nós estejamos quites agora.

— Sim... — E adicionou baixinho — Mas eu não quero parar de ser sua amiga, Draco. Eu gosto de você.

Draco parou alguns segundos, ela gostava dele? Draco sabia que era como amigo, mas de qualquer jeito, isso o deixou sem graça. Com outra pessoa teria feito uma piada como “eu também gosto de mim”, mas Luna levava as coisas a serio, e isso teria magoado a garota.

— Só por que estamos quites não significa que nós temos que parar de falar um com o outro? De onde tirou essa ideia? — Draco abraçou-a delicadamente, Luna parecia tão frágil, como uma boneca de porcelana.

— Eu achei... Que você falava comigo por pena... —Luna disse, mordendo os lábios para não chorar.

— Não é nada disso, Luna. Você me conhece, eu não falaria com ninguém por pena. Eu... Eu também gosto de você. — A loira sorriu abertamente. Draco não entendeu como ela mudou de humor tão rápido.

Ela abraçou-o forte e soltou-o, sorrindo.

— Luna, quer ir a Hogsmead amanhã comigo?  — Draco perguntou, na esperança de que ela não recusasse, sábado e domingo  eram dias de visitação à cidadela.

— Claro! Que horas iremos? — Perguntou Luna, sorrindo. Ela parou por alguns instantes e antes que Draco respondesse, falou. — Acho que é melhor irmos domingo, você está muito fraco, mas nós podemos passar o dia em Hogwarts... A não ser que você não queira, é claro.

— Mas, eu estou bem, tão forte quanto um cavalo. — Terminou de falar isso e começou a tossir. Luna riu.

— Você já pode ir, senhor Malfoy. — disse Madame Pomfrey aparecendo no pé da cama antes que nenhum dos dois percebesse.

— Obrigado. — Agradeceu Draco descendo da cama. — Que horas são?

— Cinco horas da tarde. — Lhe disse a bruxa.

— Obrigado. — Agradeceu novamente e saiu com Luna.

Luna acompanhou o garoto até a Sala Comunal da Sonserina, abraçando-o antes do garoto entrar no espaço da Casa dele.

Luna saltitou para ir mais rápido, odiava as masmorras, eram frias e apertadas. Quando finalmente chegou ao Salão Comunal da Corvinal, suspirou aliviada e deixou-se cair numa das poltronas macias, lendo um livro para tentar esquecer o tanto de sangue que saiu de Draco.

Ela tremeu e percebeu que seu uniforme estava coberto com sangue, talvez fosse esse o motivo pelo qual as pessoas estavam encarando mais que o normal naquele dia.

Luna tomou um banho e colocou um pijama roxo com bolinhas laranja que piscavam, deitou-se na cama e dormiu um sonho sem sonhos pela primeira vez em seis anos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Lembrando que só posto o próximo com mais dois comentários.
E eu ia postar isso só segunda, por que eu ia viajar, mas eu preferi não ir, e postei isso para vocês, meus queridos leitores.
Beijos,
-BN



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Save Me" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.