Os dias após o incrível anuncio da diretora, passaram,os alunos seguiram suas vidas muito ansiosos. Anna suspirava de alegria toda vez que pensava no torneio. Depois do dia do anuncio Rose e Alvo passaram a dois tempos inteiros de História da Magia do dia seguinte , contando sobre o torneio em que o pai de Alvo havia participado. Anna mal esperava para conhecer os alunos das outras escolas, gostaria muito de conhecer esses colégios.Imaginava se seriam grandes e acolhedores como Hogwarts.

Estava tudo tranquilo durante aquela primeira semana, seus amigos e Anna ja estavam sobrecarregados com as tarefas , porém est eano seria mais aliviado pois não teriam treino de Quadribol.Cay estava extremamente implicante com ela, o que a deixava muito mal-humorada, principalmente o fato de Rose protegê-lo, dizendo que estava assim por que seu irmão estava o obrigando-a começar a sair com garotas, mas Anna não engoliu isso.

Certa tarde no início de outubro Rose Anna , Alvo e Cay ,estavam voltando da cabana de Hagrid fazer-lhe uma visita.Quando avistaram Spencer e Connor andando de mãos dadas pelos corredores.Anna sentiu uma pontada forte no peito. Seguiram então até o salão comunal ouvindo um longo discurso de Rose sobre como os terceranistas eram muito novos para namorar, enquanto Anna encarava a lareira sem escutar nada, afundada em sua poltrona.Depois de 15 minutos ,quando Rose desistiu de fazer alguém ouvi-la, a ruiva se levantou e foi para seu quarto resmungando algo sobre amigos ingratos.Cay pegou seu dever de Tranfiguração e começou a rabiscar alguma coisa, o barulho da pena sempre irritava Anna, porém naquele momento se Voldemort voltasse e colocasse o castelo a baixo ela não perceberia.

–Anna?- Anna não ouvia estava absorta em seus pensamentos de como iria cortar cada pedacinho de Spencer- Anna?ANNA? - Cay encarava os dois.

–A sim, me desculpe Al - respondeu atordoada.

–Hum .. você está bem? - o amigo perguntou, preocupado.

–Por que não estaria ?- disse ela tentando sorrir.

–Preciso mesmo responder?

Anna suspirou profundamente, ela viu que Alvo ia começar com um longo discurso de que ele era um sonserino idiota e que eu devia não ligar e de que são duas cobras peçonhentas e blábláblá, mas antes mesmo de Al abrir a boca Anna interrompeu.

–Olha Al ele era meu único amigo de infância, todos meus risos eram por causa dele, não tem como fingir que eu não enxergo ele mais. Olha vou andar por ai, tchau. - disse ela virando as costas e indo em direção ao buraco do retrato.Não estava afim de ir para o dormitório e aguentar Rose com seu dircurso chato nem Tina e Mary fofocando sobre o mais novo casal da escola.Anna ignorou completamente os gritos de Cay de que ele não iria salva-la se o Parckinson, que era tão horrendo como Filch a pegasse e que se perdêssemos o campeonato das casas esse ano por causa dela ele jogaria uma azaração tão forte nela que ela nunca mais poderia sentir o gosto de uma comida.

Ela seguiu pelo castelo com passos frenéticos , não sabia exatamente aonde iria, só queria ficar o mais longe possível de todos, não importava se ficasse de detenção, pelo menos na detenção poderia ficar sozinha.Começou a subir longas escadas, encarava as rústicas pedras que ás compunham.Sentiu um baque,

–Ai - disse a menina confusa - ah, você. - A sua frente estava o garoto de cabelos negros e olhos verdes vivo, um rosto muito comum para ela, porem com um sorriso muito malicioso, que so podia pertencer ao gêmeo de seu melhor amigo.

–Também é um prazer ver você Anna. - disse Daniel sarcástico.

–A me poupe - respondeu virando os olhos.

–O que faz aqui tão tarde?

–Não te devo explicações.

–Vamos só quero conversar um pouco

–Daniel Phelps querendo conversar comigo.Me poupe vai. Agora eu quero ficar sozinha, me da licença- Anna terminou tentando parecer fria.Seus olhos estavam marejados de lagrimas,Anna respirava profundamente para não começar a chorar, ela não queria lembrar...

–Hum, você ja ficou sabendo então?Garoto ligeiro meu amigo Connor..

Anna não pensou, so sentou no degrau e explodiu, lagrimas escorriam pelo seu rosto como um rio nervoso depois de uma longa chuva.Anna sabia que Daniel devia estar rindo dela, mais não importava mais, ela não conseguia segurar,não adiantava fingir, e ela tinha certeza que ate de manhã Connor ja saberia do desespero dela.De repente algo inesperado aconteceu,Anna sentiu um braço quente à abraçar, e susurrar em seu ouvido.

–Vai ficar tudo bem. - dizia ele.

Anna não ligava se ele era Daniel, Alvo ,Cay ou ate o Brad Pitt , só queria chorar e ter alguém que não à criticasse, que só à desse a ilusória esperança de que tudo iria ficar bem.Ela não aguentava mais ser a menina durona, que nada abalava, ela precisava chorar, tirar tudo do peito o mais rápido possível.

Horas se passaram, na mesma situação,Anna agachada chorando, sem parar, e Daniel abraçado a ela. Anna não sabia como Parckinson não havia os achado , com o barulho estrondoso que seu choro causava.Anna estava exausta, mas não queria sair dali tão cedo.

Anna ,sentiu um cheiro muito agradável de salsichas e torradas, abriu os olhos devagar, e viu que estava deitada em uma cama espaçosa e macia, com certeza não era a de seu dormitório.Levantou lentamente, sentia os olhos doendo de tanto que chorou na madrugada anterior.Olhou a sua volta e observou que estava em uma sala de parede de pedra rustica , como to o castelo , de aspecto medieval, uma mesa de madeira , onde se encontrava o fruto do delicioso cheiro que sentia, um ótimo café da manhã.Sues olhos varreram o quarto e não avistou mais ninguém.Encarou o relógio.Já eram 8.30.Levantou correndo, sem querer pensar na noite anterior..Amarrou seus cabelos em um firme coque.Passou reto na mesa de café, se chegasse ao salão e não comesse nada com certeza seus amigos desconfiariam.Saiu da sala sem saber onde estava, Anna avistou as escadas e começou a desce-las, contou sete andares descidos, ate o térreo, entrou no Salão Principal alisando seu uniforme amassado e batendo na cara com tapinhas para não ficar com cara de sono.Ao entrar no salão Anna direcionou seus olhos para a mesa da sonserina,Connor e Spencer conversavam absortos,o garoto lançou um olhar de desprezo para Anna e depois voltou à sua conversa,parecia que Daniel não avia contado nada. Daniel estava sentado conversando com Hanna, ela dava em cima dele descaradamente,e naquele momento Anna foi invadida pelo desejo de ir ate lá e falar que à acolhera na noite anterior, porém se controlou.

–Ate que em fim - disse Rose ao Anna se sentar na mesa - Aonde estava? Anna estávamos preocupados.

–Ah , acordei cedo e fui mandar uma carta para minha mãe - Anna logo mentiu - Hum, o que tem de café hoje? estou faminta!

Anna se serviu de uma boa porção de salsichas com ovos, saboreou cada pedaço . Estava bem melhor depois de ontem, principalmente com o fato de parecer que Daniel não ter botado a boca no trombone.Anna relaxou, depois conversaria com Daniel para saber por que tinha ajudado ela, por hora ela queria esquecer tudo.