Gotta Be You escrita por Gabriele


Capítulo 50
Lunch time.


Notas iniciais do capítulo

London: August, 7th, 2012.



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- Hey! – Jullie saudava Louis, aproximando-se de onde o menino estava.

- Hey! – ele a cumprimentou, dando um beijo em sua testa – Como você tá?

- Eu? – ela falava – Bem, obrigada. E você?

- Com fome. – ele disse, fazendo a garota rir. A risada que ela soltava perto do garoto, era a mais verdadeira que ele já tinha visto, era linda – Quer comer?

- Hm, quero. – ela dizia – Mas vamos comer o que?

 - Acho que eu aprendi a cozinhar, hein. – ele falava, puxando uma cesta que estava atrás da árvore – Piquenique?

A garota sorriu.

- Louis! – ela falava – Me impressionei, sério.

- Ow! – ele resmungava – Eu sou bem romântico, viu?

- Ah, isso é um encontro? – ela perguntava, sorrindo de canto.

- Não. – ele falava – Mas é quase.

Enquanto o garoto pegava os dois sanduíches que tinha feito, Jullie observava em sua volta. Nunca tinha parado pra pensar no tamanho que uma árvore qualquer podia ser linda. Ainda mais com um casal fazendo piquenique em sua volta.

- Hey! – ela dizia, observando uma página de caderno com diversos rabiscos – O que é isso?

- NADA. – ele gritava, puxando rapidamente o caderno da mão da garota – Quer dizer... Digo, não é nada. Bobagem minha.

- Se é bobagem eu posso ver. – ela falava, fazendo bico.

- Não! – ele falava – Ah, deixa isso. Sério, para com essa cara.

- Tomlinson. – ela falava emburrada – Mais cedo ou mais tarde eu vou ver aquilo. De qualquer jeito.

- Ah, deixa aquilo... – ele dizia – Vamos comer logo.

A garota acabou cedendo. Cedendo, e ficando feliz.

O jeito que sorria perto do garoto era lindo. Era algo verdadeiro. Ela realmente tinha certeza de que gostava dele, mas sabia que ainda não era a hora certa pra coisas além dessas acontecerem.

- Admito. – ela falava – Esse foi o melhor sanduíche que eu já comi!

Ele riu:

- Ah, eu já sabia. Sou um sucesso, né?

- Não. – ela falava, pegando em sua mão um amendoim – Louis, abre a boca.

- Pra que? – o garoto perguntava.

- Anda, abre. – ela falava – Quero tentar jogar ele na sua boca.

- Tudo bem então... – o garoto falou, abrindo sua boca.

E não é que de primeira a garota acertou?

Os dois se divertiam mais do que nunca. Trocaram caricias, observaram o céu e perceberam o quanto estava lindo. Sabe, papo de apaixonado? Um nhé-nhé que só.

- Jullie? – ele dizia, vendo a garota arquear a sobrancelha – Posso te fazer uma pergunta?

- Pode. – ela respondeu, apoiando-se em seu peito.

- Porque você disse que não estamos juntos? – ele falou.

A garota gelou. Mal esperava que ele fosse tocar nesse assunto.  Parecia algo tão sem noção em sua mente...

- P-por que... – ela gaguejava – Ah, Louis. Você sabe.

- Se eu soubesse não estaria te perguntando. – ele respondeu grosso.

- Eu acho muito cedo. Somente isso. – não era somente aquilo – Não concorda comigo?

- Não. – ele respondia – Eu gosto de você, você de mim, levamos anos pra ficarmos juntos ou tentar termos algo juntos, e agora que temos você não quer?

- Eu não disse que não quero! – ela falava – Eu quero mais do que tudo. Mas eu quero que o tempo deixe levar... Deixa acontecer sozinho.

- Como eu vou conseguir te conquistar? – ele perguntava.

- Já conquistou. – ela dizia, sorrindo e ganhando um beijo apaixonado do menino.

- Jullie? – ele perguntava, separando a boca dos dois.

Ela conseguia sentir o calor do menino de tão perto que estavam. O jeito com que ele a beijava era único. O jeito com que as palavras dele entravam em sua mente, o jeito com que ele acariciava seu rosto ou falava algo que fazia ela ficar com lagrimas nos olhos.

- O que? – ela dizia.

- Percebeu que, bem... – ele dizia – Desde que você veio pra Londres, em março, tudo aconteceu com tanta rapidez? Eu vi você e me apaixonei. Eu não sei. Foi estranho... E foi tudo em poucos dias. Pouquíssimos. Daí veio o acidente, e... Foi tudo tão confuso.

A garota sorria.

- Mas eu não esqueci você. – ele dizia – Esperei três meses pra te ver novamente e às vezes tinha vontade de entrar no hospital sem mais nem menos.

- O que quer me falar com isso? – ela falava.

- Que você tem razão. – ele respondia.

- Tenho? – se impressionou – Obrigada!

- Tem. – ele respondeu – Acho também um pouco cedo pra tomar certas decisões... Mas isso não quer dizer que eu não vou ter nada com você, né?

- Hm, é. – ela ria – Posso lhe informar que o sinal tocou faz um cinco minutos?

Eles só tinham ouvidos para si mesmos. Qualquer outro barulho afora era bobagem. O que importava eram eles.

- Acho bom corrermos... – ele dizia – Não posso chegar atrasado novamente. Se não cortam minhas tripas.

- ECA! – a garota fez cara de nojo e saiu de mãos dadas com o garoto, correndo pelo camping da escola. 


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Notas finais do capítulo

Qualquer dúvida: @01h47pm