De Repente Amor ! escrita por Manú GSR


Capítulo 21
Hey, acho que tem uma intrusa nesse banho hein!


Notas iniciais do capítulo

Ain meu Senhor Jesus Cristo!
Nem sei como começar a pedir desculpas pela demora!
Esse capítulo já está pronto a mais de uma semana, mas tive alguns problemas com a minha internet e não estava conseguindo postar. Todos os dias eu estava tentando, mas a bendita não pegava.
Hoje mesmo ela deu todos os sinais de que não pegaria mais uma vez, então pensei: "Vou reiniciar o pc só mais uma vez, se essa merda não pegar, vou para uma lan house!" ... Aí, imaginem só, ela pegou! kkkkkkkkkkkkkkkkk
Bem, enfim, espero que me perdoem!
I'm So Sorry ! :-/
Beijo amores,
Manú :-*



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Grissom acordou e sentiu um fino e delicado braço o abraçando pela cintura.

“Sara!” – Deu um leve sorriso de lado e se virou bem devagar para ficar de frente a ela.

Ela ainda estava dormindo, parecia um anjo, mas ele ainda pôde perceber seu nariz com a ponta bem vermelha devido à gripe.

Ele segurou uma das mãos dela e sentiu o quanto estava fria. Ele a agasalhou e a abraçou com cuidado, ficando ali por mais um tempo velando seu sono.

Ela respirava com um pouco de dificuldade, ele pôde notar.  

Ele levantou e olhou pela janela. O dia estava bem chuvoso e um vento gelado passou por seu corpo, que estava somente de calção de dormir, fazendo-o se arrepiar.

- Nossa! É melhor eu tomar um bom banho e colocar uma roupa logo, se não ao invés de eu cuidar da Sara, ela que acabará cuidando de mim. – Sorriu em pensar na idéia.

Pegou algumas peças de roupa e entrou no banheiro.

¨¨¨¨¨¨

Ela acordou, mas não se deu ao trabalho de abrir os olhos, eles pareciam mais pesados do que o normal. Apalpou o lado dele na cama e nenhum sinal dele por ali. Abriu os olhos e olhou em volta e nada dele no quarto também. Olhou na mesinha de cabeceira e não havia nenhum bilhete.

“Será que ele foi embora? Mas nem deixou nenhum bilhete nem nada!” – Pensou, franzindo o cenho.

Concentrou-se e percebeu que o chuveiro estava ligado.

“Claro, ele está tomando banho!” – Sorriu de lado e teve uma idéia um tanto quanto maldosa.

Retirou suas roupas e entrou na pontinha dos pés do lado de dentro do Box. Ele não a viu, pois estava com os olhos fechados retirando o shampoo dos cabelos.

Ela o abraçou por trás, depositando delicados beijos em sua nuca.

- Hey, acho que tem uma intrusa nesse banho hein.

- Ops, desculpa! Acho que a intrusa aqui está se retirando então. – Disse soltando a cintura dele e abrindo o Box, lógico que tudo isso fazendo um charminho néh.

- Hey mocinha, quem disse que quero que você saia? – Disse já a puxando para um longo abraço.

- Ué, pensei que não queria nenhuma intrusa no seu banho.

- Não, eu não aceito outra intrusa, mas essa intrusa aqui eu não só aceito quanto quero muito que tome um longo banho comigo.

- Hum, pensei que...

Ele não a deixou terminar a brincadeira e logo capturou lhe os lábios para um longo beijo.

- Hey, acho que tem alguém aqui que está com saudades da minha pessoa, não? – Brincou ela.

- É claro que estou e só para constar, estou com muitas saudades.

- Sério? Mas dormimos juntos e passamos uma semana e meia em um hotel dormindo na mesma cama. Pensei que já estava até enjoado da minha presença constante.

- Enjoado? Está maluca? Nunca enjoarei de você. Você virou meu maior vício.

Ela não agüentou e caiu na gargalhada.

- Do que está rindo?

- Desculpe amor, mas é que foi um pouco engraçado.

- Por quê? – Ele pareceu não gostar muito.

- Imagine só: Gilbert Grissom, um homem extremamente fechado e solitário, que nunca sorri e muito menos faz piadas, ou que nunca consegue se declarar por menor que seja a declaração. Um homem que só faz palavras cruzadas para gênios e que coleciona as mais exóticas espécies de insetos em sua sala no laboratório de criminalística mais bem conceituado do país e principalmente o homem que eu amo desde sempre e que demorei anos para conseguir conquistar.

- Não são palavras cruzadas para gênios, são palavras cruzadas avançadas.  – Defendeu-se fazendo um lindo bico.

- Hoje, esse mesmo homem me olha nos olhos embaixo de um chuveiro onde nós dois estamos nus e abraçados sem o menor pudor e diz que eu sou seu maior vício e que nunca se enjoará de mim. Só rindo mesmo Gil, porque se eu não sorrir vou acabar chorando de tão lindo que é.

 E sim, ela já estava com os olhos completamente marejados.

- Meu amor, não chore. Esse Gilbert morreu e nasceu um completamente diferente a partir daquele dia em que nos amamos pela primeira vez embaixo da chuva e sobre aquela grama completamente encharcada. Foi o melhor dia da minha vida.

Pronto, foi o ponto alto da paixão. Amaram-se como nunca.

¨¨¨¨¨¨

Grissom passou a parte da manhã na casa de Sara, e a parte da tarde foi para sua, pois tinha algumas coisas para resolver antes do próximo expediente.

¨¨¨¨¨¨

Grissom adentrou a sala de conveniência onde encontrou um par de olhos verdes o encarando.

Sem dizer nada, Grissom passou e abriu o pequeno frigobar que ficava no canto da sala para pegar uma garrafa de água.

Ainda abaixado e procurando a garrafa dentro do frigobar, Grissom resolve quebrar o silêncio que pairava na sala.

- Diga Warrick, o que você quer saber?

- Como?

- Pode perguntar.

- Perguntar o que?

Grissom então pega a garrafa e se levanta, encarando-o.

- Te conheço muito bem Warrick e sei que quer me perguntar alguma coisa. Vai, pode perguntar o que quiser.

- Posso mesmo?

- Claro.

- Mas é pessoal. Tem certeza que posso perguntar?

- Absoluta.

- Tá okay então. Grissom é verdade que você e a Sara... Bem...

- Estamos namorando?

- Sim – Disse o moreno meio sem jeito.

- Estamos sim. Assim como você e a Catherine, certo?

- Sim. Mas você não está bravo conosco?

- Não.

- Pensei que nos daria uma bela bronca, afinal, ela é minha supervisora.

- Não Warrick, não darei nenhuma bronca. Nessa uma semana e meia que passei com Sara, aprendi que todos temos o direito de sermos felizes com quem quer que seja, não importa se for supervisora e subordinado assim como você e a Catherine ou supervisor e subordinada assim como Sara e eu.

- Não acredito que estou ouvindo isso de você.

- Pois acredite. Sara me mostrou o lado bom da vida. Um lado que eu sabia que existia, mas que não pensei que eu também era capaz de viver. E hoje sei como é bom amar e ser amado.

- Grissom, estou sem palavras. Mas temos que tomar cuidado. Não quero prejudicar a Cath com nosso relacionamento. Ela teve que passar por cima de muitos preconceitos para chegar aonde chegou em nossa profissão e não quero acabar com isso.

- Entendo. Também tenho a mesma visão em relação à carreira da Sara, ela é muito nova e não quero prejudicar a carreira dela.

- Então, segredo nosso?

- Claro.

Apertaram as mãos como se fossem cúmplices em um grande plano.

Assim, foram interrompidos por Nick e Greg que chegaram conversando e trocando figurinhas sobre as irmãs gêmeas que conheceram e que saíram naquela manhã.

Logo depois chegou Catherine, tomando certa distância de Warrick, para que Greg e Nick não percebessem nada.

Grissom sabia que Sara se atrasaria um pouco e começou a dividir os casos.

Era um caso muito complexo, onde um homem foi morto e a esposa foi encontrada no local do crime toda suja de sangue e com a arma do crime nas mãos. Pelo que Brass já havia investigado, a esposa estava desconfiada de seu marido. Ele era um homem muito bonito e bem mulherengo, e ela morria de ciúmes dele. Ela era sim a principal suspeita do crime, mas é claro que não a única.

- Crime passional, com certeza. Aposto que foi ela. – Disse Greg.

- Greg, não estamos aqui para apostar nada, temos que investigar antes de qualquer suposição.  – Repreendeu Catherine.

- Ela o amava isso é lógico. – Disse Nick.

- E se foi ela, odiava também. – Continuou Warrick.

- O ciúme é o meio-termo entre o amor e o ódio. – Disse Grissom.

- Commerson!  - Disse Sara, chegando e sorrindo para seu supervisor.

- Exatamente! – Respondeu ele, retribuindo ao sorriso da morena.

Catherine e Warrick perceberam o clima e sorriram um para o outro também. Nick e Greg continuavam entretidos com o caso, não percebendo nada.

Assim, foram para o local do crime todos juntos.

¨¨¨¨¨¨

O turno já havia terminado e Grissom estava em sua sala conversando com Warrick e Catherine.

Nick e Greg foram, lógico, encontrarem com as gêmeas.

 Sara foi trocar de roupa para ir embora e de repente quando abre a porta de seu armário, encontra um bilhete de Grissom.

“Minha menina, assim que tiver um tempo livre, venha à minha sala. Estou a sua espera.

Eu te amo, Gil.”

Ela acabou de se trocar e seguiu até a sala dele.

Chegou e a porta da sala dele estava fechada, ela bateu e ouviu um: “Pode entrar!”

Ela abriu e encontrou seu namorado, Catherine e Warrick na sala.

- É uma reunião? – Perguntou meio confusa.

- Não, só estamos conversando um pouco. – Respondeu Grissom, chamando-a para perto dele. - Faça-me um favor querida, tranque a porta e venha.

Assim ela o fez. Chegou perto dele e ele a puxou para um longo beijo, o que a deixou um pouco confusa, afinal, Catherine e Warrick estavam ali também. Logo depois ele a puxou para que sentasse em se colo.

Ela o encarava um pouco confusa, o que o fez dar uma boa gargalhada.

- O que foi querida?

- Gil, não estamos a sós.

- E o quê que tem?

- É Sara, qual o problema? Nós já sabemos de vocês dois e vocês dois já sabem de nós. – Disse Catherine.

- É que não estou muito acostumada com esse Gilbert.

- Bem, se te deixa menos envergonhada... – Warrick puxou Catherine para um longo beijo, deixando a loira completamente surpresa. – Está melhor agora Sara?

- Estou sim. – Disse a morena já rindo da cara de surpresa que a loira ainda fazia para o namorado.

- Ué Cath, que cara é essa? Nós já sabemos de vocês, esqueceu? – Brincou Grissom, usando a mesma frase da loira.

- É que não estou acostumada com essas demonstrações de carinho em público.

- Acho que precisamos de uma viagem também Grissom. Minha loirinha merece mais carinho.

Eles riram e até mesmo Catherine riu dessa vez.

- Estava tão bom lá néh Gil? – Disse Sara fazendo carinho na barba do namorado.

- Estava mesmo amor.

- Sinto que vou sentir muita saudade da semana em Dublin.

- Pena que duram pouco essas viagens néh Sara?- Disse Catherine.

- É mesmo. – Respondeu Sara, cabisbaixa.

Grissom segurou o rosto da morena que estava em seu colo fazendo-a encará-lo nos olhos.

-Tudo o que é bom, dura o tempo suficiente para que seja inesquecível.

E a beijou novamente, fazendo com que Catherine e Warrick também se perdessem em um longo beijo.

Ficaram ali por mais algum tempo conversando e logo depois Warrick seguiu para a casa de sua loira e Grissom seguiu para a casa de sua morena.  

...


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Notas finais do capítulo

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