De Repente Amor ! escrita por Manú GSR
Notas iniciais do capítulo
Bem, esse capítulo está relativamente pequeno, em vista dos anteriores, mas eu prometo que compensarei no próximo.
Espero não decepcionar e espero que gostem!
Beijo e boa leitura.
Manú :-*
Na manhã seguinte Grissom e Sara fizeram o check-out na recepção do hotel e seguiram para o aeroporto.
Sara estava muito calada e séria durante todo o caminho que fizeram do hotel até o aeroporto. Grissom já estava incomodado com aquele silêncio.
Estavam na sala de espera do aeroporto quando Grissom resolve quebrar o silêncio.
– Sara.
– Hum?
– Está tudo bem?
– Sim, por quê?
– Você está calada.
– Só estou pensando e não estou me sentindo muito bem, acho que vou gripar.
– Pensando? Pensando em que?
– Como vai ser daqui para frente?
– Como assim?
– Daqui pra frente, ué. Estamos voltando para Vegas, e como ficará? – Fez um gesto referindo-se aos dois.
– Como assim? – Repetiu o gesto dela.
– Ah Gil, você sabe o que quero dizer.
– Sei, mas não estou entendendo aonde você quer chegar com essa pergunta.
– Simples – Virou-se de frente a ele – Não podemos continuar, é contra as regras do laboratório.
– Mas podemos manter em segredo! – Ele estava começando a ficar apavorado com aquela conversa.
– Ah, Gil. Eu não tenho certeza. – Virou-se de frente e abaixou a cabeça.
De repente Sara solta pelo menos uns seis ou sete espirros ao mesmo tempo, um atrás do outro.
Ela estava sentada e ele resolveu então abaixar-se em frente a ela.
– Sara – Ele delicadamente levantou-lhe o rosto para encará-lo, e viu os olhos dela bem vermelhos, assim como a ponta de seu nariz arrebitado – Oh minha menina, não se preocupe. Se um namoro as escondidas te incomoda, darei um jeito, mas não estou disposto a abrir mão do nosso amor.
Ela viu sinceridade naqueles olhos azuis que ela conhecia tão bem.
Pensou por um momento e decidiu manter em segredo o relacionamento. Ele adorava o trabalho no laboratório e por anos aquilo havia sido sua vida, ela não podia tirar-lhe aquilo.
– Gil, tudo bem. Vamos manter em segredo, não me incomoda.
– Tem certeza?
– Sim.
– Mas você ainda está triste.
– Tenho medo Gil. Tenho medo que a rotina nos separe.
– Vida, isso não acontecerá.
– Tomara que não.
Ele a abraçou e deu-lhe um beijo suave nos lábios vermelhos.
¨¨¨¨¨¨
A viagem foi tranqüila.
Chegaram em Vegas a noite e apesar de Grissom ter insistido para que ela fosse para seu apartamento para passar a noite com ele, Sara não aceitou, quis ir para seu apartamento para organizar algumas coisas.
¨¨¨¨¨¨
A noite não estava muito boa para ele.
Passar uma noite inteira sem ela ao seu lado não seria a mais fácil das missões.
Passara uma semana e meia com ela naquele hotel, dormindo agarradinhos e tendo noites inesquecíveis.
Ela era tão ou mais incrível do que ele havia imaginado. Era uma mulher com uma linda personalidade, mas isso ele já sabia. Mas a parte que mais o surpreendeu foi ela como mulher, na cama. Ela era incrível, o satisfazia como nenhuma outra havia feito algum dia.
Estava com saudades, realmente estava sendo uma noite bem complicada.
“Vou ligar para ela, claro, é isso!” – Pensou
Ele pegou o telefone e discou o número dela, demorou alguns longos minutos para que ela atendesse.
– Sidle.
– Sara!
– Oi Gil.
– Demorou a atender, estava ocupada?
– Mais ou menos, é que estava saindo do banho.
– Saindo do banho? – Imaginou ela enrolada na toalha ou em um lindo roupão branco bem grosso.
– Sim ... Atchiiiiiiiim!
– Querida, está tudo bem? – Uma pontada lhe acertou o coração ao percebê-la tão frágil.
– Sim... Bem, mais ou menos. Aquela gripe está com a corda toda. Pegou-me de jeito. Acho que estou até meio febril.
– Querida, quer que eu vá até aí?
– Não precisa meu anjo, está tudo bem e você também precisa descansar.
Conversaram por mais algum tempo, mas Grissom percebeu que ela fazia um esforço muito grande para que ele não percebesse o quanto estava passando mal, e então resolveu desligar.
¨¨¨¨¨¨
Ela estava deitada na cama embaixo de um cobertor bem grosso e felpudo. Estava assistindo televisão e tomando uma boa dose de chocolate quente, quando de repente a campainha toca.
– Ué, quem será a essa hora?- Estranhou.
Abriu a porta e deu de cara com aqueles lindos olhos azuis e aquele sorriso branco feito neve que só ele tinha.
– Gil? – Ela sorriu – O que faz aqui?
– Ué, a minha namorada está muito doente e eu resolvi vir cuidar dela. Tem algum problema?
– Problema? Bem, deixe-me pensar – Fez cara de pensativa – Claro que não, seu bobo.
E o puxou para dentro.
Ele logo foi dando um beijo nela, que com o ótimo reflexo que tem, desviou-se do beijo.
– O que foi? – Ele estranhou.
– Não me beije, Gil.
– Por que não?
– Olha – Apontou para o nariz vermelho, indicando a gripe.
– Beijo sim.
– Amor, eu estou doente, muito resfriada, você pode pegar.
Ele segurou-lhe o delicado rosto com as duas mãos.
– Na saúde e na doença, lembra?
Ela não respondeu. E ele viu quando seus olhos amendoados marejaram.
O que ele ia fazer? Só teve uma reação...
E ele a beijou intensamente.
... To Be Continued!
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