De Repente Amor ! escrita por Manú GSR


Capítulo 20
Gripe :-/


Notas iniciais do capítulo

Bem, esse capítulo está relativamente pequeno, em vista dos anteriores, mas eu prometo que compensarei no próximo.
Espero não decepcionar e espero que gostem!
Beijo e boa leitura.
Manú :-*



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Na manhã seguinte Grissom e Sara fizeram o check-out na recepção do hotel e seguiram para o aeroporto.

Sara estava muito calada e séria durante todo o caminho que fizeram do hotel até o aeroporto. Grissom já estava incomodado com aquele silêncio.

Estavam na sala de espera do aeroporto quando Grissom resolve quebrar o silêncio.


– Sara.

– Hum?

– Está tudo bem?

– Sim, por quê?

– Você está calada.

– Só estou pensando e não estou me sentindo muito bem, acho que vou gripar.

– Pensando? Pensando em que?

– Como vai ser daqui para frente?

– Como assim?

– Daqui pra frente, ué. Estamos voltando para Vegas, e como ficará? – Fez um gesto referindo-se aos dois.

– Como assim? – Repetiu o gesto dela.

– Ah Gil, você sabe o que quero dizer.

– Sei, mas não estou entendendo aonde você quer chegar com essa pergunta.

– Simples – Virou-se de frente a ele – Não podemos continuar, é contra as regras do laboratório.

– Mas podemos manter em segredo! – Ele estava começando a ficar apavorado com aquela conversa.

– Ah, Gil. Eu não tenho certeza. – Virou-se de frente e abaixou a cabeça.


De repente Sara solta pelo menos uns seis ou sete espirros ao mesmo tempo, um atrás do outro.

Ela estava sentada e ele resolveu então abaixar-se em frente a ela.


– Sara – Ele delicadamente levantou-lhe o rosto para encará-lo, e viu os olhos dela bem vermelhos, assim como a ponta de seu nariz arrebitado – Oh minha menina, não se preocupe. Se um namoro as escondidas te incomoda, darei um jeito, mas não estou disposto a abrir mão do nosso amor.


Ela viu sinceridade naqueles olhos azuis que ela conhecia tão bem.

Pensou por um momento e decidiu manter em segredo o relacionamento. Ele adorava o trabalho no laboratório e por anos aquilo havia sido sua vida, ela não podia tirar-lhe aquilo.


– Gil, tudo bem. Vamos manter em segredo, não me incomoda.

– Tem certeza?

– Sim.

– Mas você ainda está triste.

– Tenho medo Gil. Tenho medo que a rotina nos separe.

– Vida, isso não acontecerá.

– Tomara que não.


Ele a abraçou e deu-lhe um beijo suave nos lábios vermelhos.


¨¨¨¨¨¨

A viagem foi tranqüila.

Chegaram em Vegas a noite e apesar de Grissom ter insistido para que ela fosse para seu apartamento para passar a noite com ele, Sara não aceitou, quis ir para seu apartamento para organizar algumas coisas.

¨¨¨¨¨¨

A noite não estava muito boa para ele.

Passar uma noite inteira sem ela ao seu lado não seria a mais fácil das missões.

Passara uma semana e meia com ela naquele hotel, dormindo agarradinhos e tendo noites inesquecíveis.

Ela era tão ou mais incrível do que ele havia imaginado. Era uma mulher com uma linda personalidade, mas isso ele já sabia. Mas a parte que mais o surpreendeu foi ela como mulher, na cama. Ela era incrível, o satisfazia como nenhuma outra havia feito algum dia.

Estava com saudades, realmente estava sendo uma noite bem complicada.


“Vou ligar para ela, claro, é isso!” – Pensou


Ele pegou o telefone e discou o número dela, demorou alguns longos minutos para que ela atendesse.


– Sidle.

– Sara!

– Oi Gil.

– Demorou a atender, estava ocupada?

– Mais ou menos, é que estava saindo do banho.

– Saindo do banho? – Imaginou ela enrolada na toalha ou em um lindo roupão branco bem grosso.

– Sim ... Atchiiiiiiiim!

– Querida, está tudo bem? – Uma pontada lhe acertou o coração ao percebê-la tão frágil.

– Sim... Bem, mais ou menos. Aquela gripe está com a corda toda. Pegou-me de jeito. Acho que estou até meio febril.

– Querida, quer que eu vá até aí?

– Não precisa meu anjo, está tudo bem e você também precisa descansar.


Conversaram por mais algum tempo, mas Grissom percebeu que ela fazia um esforço muito grande para que ele não percebesse o quanto estava passando mal, e então resolveu desligar.


¨¨¨¨¨¨

Ela estava deitada na cama embaixo de um cobertor bem grosso e felpudo. Estava assistindo televisão e tomando uma boa dose de chocolate quente, quando de repente a campainha toca.


– Ué, quem será a essa hora?- Estranhou.


Abriu a porta e deu de cara com aqueles lindos olhos azuis e aquele sorriso branco feito neve que só ele tinha.


– Gil? – Ela sorriu – O que faz aqui?

– Ué, a minha namorada está muito doente e eu resolvi vir cuidar dela. Tem algum problema?

– Problema? Bem, deixe-me pensar – Fez cara de pensativa – Claro que não, seu bobo.


E o puxou para dentro.

Ele logo foi dando um beijo nela, que com o ótimo reflexo que tem, desviou-se do beijo.


– O que foi? – Ele estranhou.

– Não me beije, Gil.

– Por que não?

– Olha – Apontou para o nariz vermelho, indicando a gripe.

– Beijo sim.

– Amor, eu estou doente, muito resfriada, você pode pegar.


Ele segurou-lhe o delicado rosto com as duas mãos.


– Na saúde e na doença, lembra?


Ela não respondeu. E ele viu quando seus olhos amendoados marejaram.

O que ele ia fazer? Só teve uma reação...


E ele a beijou intensamente.


... To Be Continued!



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Notas finais do capítulo

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