Brilliant Mind escrita por Lady Holmes


Capítulo 34
Epílogo:


Notas iniciais do capítulo

Então, chegamos ao fim da primeira temporada. Sim eu sei, triste D: mas, sabendo que há uma segunda, e que segunda, vixe, estou me puxando, vocês vão ter que me aturar mais um pouco UHAHUAHUAHU Espero que meu epílogo, que é bem mais insinuações do que qualquer outra coisa, fique a gosto de vocês. Não sabia como terminar, mas sabia que Jen e Sherlock tinham que ter uma relação mas afundo antes de de eu colocar o ponto final e dessa ideia saiu esse capítulo. No próximo, que n vai ter nada de mais, apenas agradecimentos, o link da segunda temporada e.... UMA MINI PRÉVIA, que é pra deixar vocês babando UAHHUAHU se bem que já terá um prólogo pra vocês, um bem triste por sinal... Bem, pela ultima vez na Brilliant Mind eu venho e digo: bom capítulo minhas amadas e lindas e divas e fieis leitoras.



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Jennifer ainda chorava, uma hora depois de ter terminado de ver o vídeo dos pais. Estava deitada no colo de Sherlock, inconsolável.

Seus pais sabiam que iam morrer, sabiam desde o momento em que começaram o projeto Mentor. Também sabiam que ela seria capaz de vencer, quem quer que fosse o assassino, sabiam que no final, ela encontraria o cd. Afinal ela era Jennifer Mars. E eles confiavam a vida deles na pequena Mars.

Também tinha a parte em que a mãe dela implorava que ela tentasse ser feliz, por tudo que era mais sagrado, o que ela mais queria ela que sua pequenina fosse feliz. E ela foi, e ela é. Mesmo com tudo que deu errado, agora ela podia ver. Jennifer Mars poderia ser órfã, ter sofrido alguns abusos pelo caminho, algumas picuinhas aqui e ali, maldades a parte, ela conseguiu ser feliz. Ela conseguiu colocar um sorriso no rosto, muitas vezes falso, mas conseguiu.

Ela podia dizer que ela tinha os melhores pais do mundo, mas seria bobagem. Ela poderia dizer que tinha tudo que queria, e isso seria uma mentira. Mas ela podia dizer isso:

Ela tinha quem ela amava ao seu lado, por hora.

E que venha Moriarty, pois ela vai chutar aquele traseiro, que Sherlock nunca escute isso, bem gostoso, para o mais longe que ela puder e depois vai limpar o chão do inferno com a cara dele, e tem também aquela que ela vai fazê-lo de escravo até o fim dos tempos... Bem, ideias de tortura para Moriarty ela tinha, e de monte.

Sherlock Holmes por outro lado ainda tentava assimilar o fato que ele, depois de tantos anos, estava amando. A coisa era que, provavelmente, uma criança de cinco anos levava mais jeito que ele para romances. Ele não tinha tato, e muitas vezes dizia coisas que podiam acabar magoando a pequena, mas ele a amava como todo seu ser. Não sabia bem como demonstrar, mas ele sabia que Jennifer não se importava. Ela não era uma menina de dezessete anos qualquer, ela passara por muito, aprendera muito e agora podia ser feliz.

- Via ficar tudo bem... Eles se foram a tanto tempo, não consigo ver como isso ainda lhe afeta...

- Sherlock! - A garota disse brava. Ele se surpreendeu.

- Muito ruim?

- Péssimo. - Ela disse, abrindo um sorriso. Ela compreendeu que teria que ter paciência. Sherlock Holmes não era exatamente o príncipe no cavalo branco que ela desejava quando pequena, mas era perfeito a sua maneira. Oras, era o que ele era que ela amava, sendo um pouco insensível, as vezes quieto, muitas vezes teimoso e, com toda certeza do mundo, muito suicida.

- Desculpe-me. - Ela fez um biquinho e ele secou as lágrimas que ainda restavam em seu rosto. Ambos ficaram ali por horas. Até Mary e Jonh, que estavam namorando oficialmente e eram a relação mais duradora que o velho doutor tinha em anos, chegarem.

- Não queríamos interromper nada... - Disse Mary, que ainda estranhava ver Sher e Jen juntos.

- Foi nada, - disse Jennifer, - não é como se estivéssemos fazendo nada de importante.

- Bem, eu passei pegar um casaco, estamos indo jantar, creio que não voltarei até amanhã de manhã.  - Disse Jonh. Jennifer Mars abriu um sorriso, despercebido pelo casal, mas não pelo atual namorado. Holmes e Mars falaram que tudo bem, que aproveitassem e se despediram dos amigos.

- O que foi aquele sorriso?

- Que sorriso?

- Aquele que você deu quando Jonh disse que passaria a noite fora?

- Ah, aquele sorriso.

- É, aquele sorriso.

- Sabia que é bem chato namorar uma pessoa que pode descobrir tudo aquilo que você tenta esconder?

- Posso concordar com isso. - Ele disse, e ambos riram. - Mas afinal, o que era o sorriso?

- Uma idéia momentânea. - Ela disse, evasiva. Houve silêncio. Sherlock queria que ela contasse o que era, e ela se recusava a colocar em palavras. Sher, vendo que a namorada não explicaria, não sem que ele tivesse que pedir, não uma, mas algumas vezes, disse:

- E a idéia é...?

- Já disse que foi uma idéia momentânea.

- E você não vai me contar.

- Exato.

- Posso tentar adivinhar?

- Eu duvido que o faça, detetive consultor.

- Oh, agora estamos nos tratando assim?

- Por hora.

- Me diga o que você pensou. - Ela abaixou o olhar. Na realidade a idéia não era nada ruim, mas o problema é que ela estava apavorada. Não que ela... Mas ela nunca tinha... Não porque ela queria... Deuses isso está ficando complicado. Ela se aproximou do ouvido do amado e sussurrou seus planos.

Agora, ambos estavam apavorados. Ele nunca achou que ela... Mas se ambos desejavam... Seria tão errado? Os dois ficaram alguns... Tudo bem, vários minutos se encarando, ainda no sofá da sala.

- Se você acha que eu estou maluca, você pode me falar. Prometo ficar só um pouco brava. - Ele sorriu.

- Não! Não é isso, quero dizer. É só que... - Ele sussurrou a verdade, muito constrangedora, no ouvido de Jennifer. Ela apenas sorriu.

- Não posso dizer que também sou. Mas me considero. Não é como se as coisas tenham acontecido por minha vontade. Somos ambos, idiotas nesse tema.

- Se qualquer um nos visse agora... Se Anderson me visse agora?! Sinto-me um idiota.

- Quem, por Merlin, é Anderson? E não se sinta. Eu também me sinto. Uma idiota dupla, porque estou apavorada ao mesmo tempo em que isso é como o céu para mim.

- Já imaginou Mrs. Hudson escutando essa conversa?

- Não compreendendo nada? Oh sim. - A dupla se silenciou por mais alguns minutos. Sher ainda acariciava os cabelos de Jennifer. Era se virou, beijando-o.

- Vai contar para Trinity?

- Vai contar para Jonh? - Os dois se olharam dizendo ao mesmo tempo:

- Não. - E rindo. Mas Sherlock sabia que no final ela contaria, era sua melhor amiga. Ele nem ficava bravo com isso. E Jen sabia que, em um futuro nem um pouco distante, mesmo que Holmes não contasse, Jonh deduziria quando a loira saísse do quarto de Sherlock e não do dela de manhã cedo.

- Não vou ficar bravo se contar para ela.

- O mesmo serve para Jonh. Se bem que ele não é tão idiota para não deduzir sozinho. - Sherlock concordou.

Mais silêncio.

Jennifer se levantou. Ela vestia apenas uma camiseta antiga e gigante, além das roupas de baixo. Mars puxou Sher pelos braços, fazendo abraçá-la pelas costas. Ela girou em seus braços, encostando os lábios nos dele de leve. Como uma garota sapeca, fugiu de um beijo mais demorado, puxando-o pelo braço até o quarto dele.

Quando o casal já estava no quarto, decididos sobre o que iriam fazer Sherlock não pode deixar de pensar:

Moriarty vai ter que trocar meu apelido. E assim ele fechou a porta atrás de si, indo em direção do novo e desconhecido.


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