Brilliant Mind escrita por Lady Holmes


Capítulo 2
Uma pista em um sms


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que acabei de postar, e quem ninguém leu ainda, mas vou postar mais um cap para vocês pegarem a história melhor ok? Bem, ok diz o leitor fantasma inexistente.. HUAHUA



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Jen caminhou pensando em como, por deus, ela conseguiria o número dele. Ela sabia o que qualquer um que lesse o blog do Dr. Watson: que os dois viviam na Baker Street 221B. E eram grandes detetives. Jen sabia algumas coisinhas a mais, já que lia o blog de Sherlock Holmes também: A ciência da dedução.

Jen chegou a Baker Street e procurou o 221B, quando o encontrou, pressionou a campainha, rezando que o alguém que lhe atendesse não fosse nem Holmes e nem Watson. Por sorte, foi uma velha senhora que atendeu a porta.

- Olá. - Disse a mulher.

- Oh, oi, - Jen disse, - muito prazer Mrs...

- Mrs. Hudson, querida. - Jen sorriu.

- Eu estou tendo alguns problemas com um código e me perguntei se Mr. Holmes não poderia me ajudar. Posso enviá-los por sms, não é algo comprido. Se ele aceitar, é claro.

- Bem... Mr. Holmes não está em casa no momento e...

- Me pergunto se a senhora poderia me dizer o número do celular dele... - Mrs. Hudson pareceu analisar Jen de cima a baixo. A loira abriu um sorriso angelical e agradeceu aos céus que não estava com a primeira roupa que havia pensado em colocar naquela tarde. Um blusa de ombro caído e um short. Ao invés disso Jen vestia uma T- shirt vermelha com algum desenho, uma calça jeans e um tênis. Seus cabelos, loiros estavam soltos, com os cachos caindo a partir do ombro. Não havia colocado muita maquiagem pois temia chorar no cemitério. A senhora sorriu, concordando e convidando Jen para entrar e tomar uma xícara de chá.

É muito arriscado... Jen pensou no inicio, mas sua barriga se manifestou, implorando por algo, sendo sólido ou líquido. A loira seguiu Mrs. Hudson por um corredor que havia ao lado da escada que levava onde, Jennifer achava, Holmes morava e entrou em uma cozinha adorável com papel de parede verde com flores rosas.  Sentou-se em uma cadeira branca, em frente a uma mesa do mesmo material, também branca. Mrs. Hudson, que tinha cabelos grisalhos e vestia um conjuntinho coral, preparava o chá.

- Quanto de açúcar, querida? - Ela perguntou.

- Dois cubos, por favor. - Jen disse. O estomago da loira deu um salto de felicidade quando a viu pegar uma bolachinha e enfiar na boa. Jennifer não comia desde ontem, as oito horas da noite. Era assim, todos os anos, o dia da morte dos pais parecia um dia onde ela apenas podia pensar em uma coisa: pegar o maldito assassino. Ela tomou o chá rapidamente, com medo de ser pega por Holmes ou Watson. Depois que terminou o chá, Mrs. Hudson lhe entregou um papelzinho com o celular de Holmes e de Watson. Jen guardou no bolso da calça, agradeceu a adorável senhora e foi atrás do metro, para voltar ao orfanato.

Sherlock Holmes e Jonh Watson chegaram depois de jantarem. Holmes fez questão de conversar com a família do casal Miller, e do outro casal, os Jones. Ele queria ter toda a certeza que os casos estavam interligados, já que, pelo menos no caso dos Miller, ele sabia que era um homicídio.

- Sherlock, - chamou Mrs. Hudson, - Sherlock! - Holmes parou na escada, esperando a dona do apartamento chegar até ele.

- Sim, Mrs. Hudson?

- Uma jovem esteve hoje aqui, pediu seu número de telefone. Ela disse que lhe enviaria um código e, se fosse possível, você o decifrar-se. - Holmes arqueou a sobrancelha.

- A que horas foi isso, Mrs. Hudson? - A velha senhora pareceu pensar por um instante e depois disse:

- Perto das cinco horas.

- Você poderia dizer como a jovem era? - Holmes imaginava uma mulher, provavelmente morena e da mesma idade que ele, 25. Mas Mrs. Hudson começou descrever Jen, e logo de cara, Holmes soube que não se tratava de Irene.

- Loira de olhos claros, provavelmente com 17 ou 18 anos...

- Já é o bastante, Mrs. Hudson. - Disse o detetive, um pouco entristecido. A meses não escutava falar de Irene, nem mesmo rumores e isso estava o afetando diretamente. Subiu até o apartamento e encontrou Watson se preparando para um encontro.

Holmes se sentou em sua poltrona e pegou o violino, sem dizer uma palavra sequer desde que Mrs. Hudson havia lhe confessado. Quem seria a garota?

Watson percebeu que o amigo estava absorvido pelo caso, mesmo que estivesse ligeiramente enganado, no momento, para Holmes, Jen não fazia parte do caso que eles trabalhavam. Mas faria, em breve. 

Por volta da meia noite, o celular de Holmes e Watson, ao mesmo tempo, recebeu uma mensagem. Ela não era comprida, tão pouco explicativa e vinha de um número privado. 

“ T.T, 15.05.2000.

                        J.M”

Tão logo Holmes leu a mensagem, o nome Jim Moriarty apareceu em sua mente. J.M... O maior inimigo de Sherlock.

- Holmes! - Disse Watson, meia noite e meia, quando chegou do encontro. Holmes ergueu o olhar do celular, coisa que lhe prendera a atenção meia hora atrás. - Não está olhando esse celular desde meia noite, está?

- Você também recebeu! - Não era uma pergunta, tão pouco ele havia ficado surpreso. Havia ficado intrigado, pois alguém, e ele tinha quase certeza que era a jovem loira que Mrs. Hudson havia lhe contando, precisava de sua ajuda, ou queria lhe fornecer ajuda. A pergunta era sobre o que. 

- Sherlock, você já sabe o que isso significa? - Watson perguntou, dez minutos depois que Holmes havia falado.

- Não faço idéia. - Disse o moreno de olhos azuis, abrindo um sorriso de felicidade. Desafio, o que ele mais adorava.

Sherlock pegou uma folha de papel e a separou em dois pedaços. Em um escreveu as letras: T.T e em outro os números 15.06.2000. Colou as duas folhas no espelho a cima da lareira e começou a observá-los. Watson estava dormindo na poltrona acordou quando Holmes, as três da manhã, descobriu o que significava aquilo tudo.

- Estúpido! Estúpido, estúpido, estúpido! - Sherlock gritou, pegando o notebook e digitando no site de busca: The Times, 15/05/2000. Rezando para que o acervo online durasse doze anos.

- Vocês descobriu? - Watson disse, sonolento. Ele esfregou os olhos, se aproximando de Sherlock e o computador. - The Times... O jornal! Bem, agora faz sentido. - Holmes e Watson esperavam que a página carregassem e quando o fez a manchete dizia:

“Homem mata mulher e se suicida. Filha de cinco anos diz que havia outra pessoa no local” Holmes folhou, bem, passou as páginas que foram escaneadas e encontrou a página da notícia.

- Achamos J.M.- Holmes disse, apontando para foto de uma garotinha loira. Então não era Moriarty afinal.  Jennifer Mars. 


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Notas finais do capítulo

Me desculpem qualquer erro de português e pela narração em terceira pessoa, estou aprimorando isso com o tempo. Esperando seus comentários ok?



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