Brilliant Mind escrita por Lady Holmes


Capítulo 15
Fugindo com Ares


Notas iniciais do capítulo

Sim, eu sei que eu disse que postaria tudo junto, mas baixou um espirito Moriarty/Voldemort em mim e fiquei má e decidi demorar um pouco para postar.
Fora isso, eu amo esse capítulo de mais, cuidem bem dele viu?? Adorei quando escrevi e acho que vocês vão adorar também!! Enfim, uma boa leitura e desculpa qualquer erro viu?? AH, e nesse cap temos um novo personagem, quero OPINIÕES!!!



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- Ah, olá Moriarty. - Disse Matthew ao telefone. Sherlock estava bem escondido, atrás de uma das inúmeras caixas do deposito. Do outro lado da linha a pessoa respondeu. - Sim, ela está aqui... Não, não tem nada disso com ela... Bem, se assim deseja, tenho alguns brinquedinhos que irão fazê-la falar, ligarei quando tiver a informação. - Holmes não estava lá muito feliz de saber que Jim estava envolvido nisso tudo. De todos os arquiinimigos que Sherlock tinha, e ele tinha vários, Jim Moriarty era o único que o detetive considerava uma ameaça. O jovem ex falsificador colocou a mão na maçaneta da porta, mas foi puxado por Holmes, que lhe deu um soco.

A luta começou injusta para o loiro, mas logo se igualou quando ele acertou um ganho de esquerda no rosto de Sher.

Soco no rosto, desvio de atenção... Acerto a boca do estomago, perda da respiração... Uma rasteira, cai ao chão. Recuperação física:  cinco minutos. O jovem detetive fez exatamente o que havia pensado, mas ao contrário de sua prévia, o homem não desmaiou quando a cabeça se chocou com o chão. Holmes decidiu aproveitar, pegando pela gola da fantasia e perguntando:

- O que querem com ela? - Wolf riu, sem responder. - EU PERGUNTEI O QUE QUEREM COM ELA? - Vendo que não obteria resposta, Sherlock Holmes puxou o corpo um pouco mais para cima e o chocou contra o chão, o resultado foi instantâneo, o homem apagou.

Agora vamos salvar a donzela em perigo.

Quando a porta se abriu e ao invés de um charmoso Hefestos entrar, um Ares surgindo de só os Deuses sabiam onde, entrou. Mars sorriu aliviada por alguns segundo. Bem até ela pensar que ele poderia muito bem ser um comparsa ou até, o próprio Jim.

- Você... está aqui... - O homem não lhe permitiu que ela terminasse.

- Para lhe ajudar. - A voz era tão conhecida para Jennifer, o porque dela não se recordar quem é? Bem, não negou a ajuda que o jovem Ares lhe ofereceu e estendeu as mãos para que o mesmo lhe desamarra- se. A dupla de deuses, ironicamente, amantes, fugindo de um Hefestos, que mais ironicamente, seria o marido da jovem deusa,  seria uma bela cena de filme.

Se Hefestos não acordasse e quase acertasse o tiro em Jennifer. Ele passou raspando, apenas cortando superficialmente o braço nu.

- Ai! - Ela disse, colocando a mão sobre o ferimento. - Mas que droga! - Holmes rasgou um pedaço da fantasia e amarrou no braço da jovem, os dois começaram a correr novamente.

- Aqui! - Chamou o detetive, se escondendo junto da amiga entre duas caixas.

- Espero que ele não nos veja... - Os dois estavam próximos, bem próximos. Podiam sentir a respiração descompassada um do outro. Holmes sentia o perfume de menta, frutas cítricas e jasmins, enquanto Jennifer sentia uma fragrância amadeirada, com um toque de lavanda e violeta. Em algum momento, não se sabe o qual, ambas as mentes se desligaram dos fatos que estavam ocorrendo ao seu redor e se concentraram um no outro.

Enquanto um pensava que a jovem a sua frente era, se fosse possível, a Afrodite original, a deusa da beleza e do amor, a outra pensava que, talvez, só dessa vez mesmo, ela devesse acreditar em destino... Porque não? Ela estava vestida de Afrodite e aparecia um Ares, de todas as fantasias possíveis no mundo, um Ares e seu coração quase saltava da boca? Destino, com toda a certeza. Logo, o espaço existente entre eles começou a sumir. Holmes, que nunca levou jeito para esse tipo de coisa, passou seus braços sobre a cintura da garota desconhecida, Jennifer fez o mesmo, mas nos ombros do jovem deus, enterrando suas mãos nos cabelos sedosos e negros. Agora, os dois se concentravam na respiração, nos olhos, no toque do outro. No corpo do outro. Sherlock Holmes começou aproximar o rosto mascarado do seu, encostando de leve seus lábios nos dela. Por alguns segundo, o beijo foi casto, foi apenas um selinho. Jennifer percebendo que seu salvador não daria o próximo passo, o fez, pedindo passagem com a língua e a recebendo. Tão logo as duas línguas se encontravam em um terreno tão desconhecido o beijo se aprofundou, se tornando romântico e demorado. Jennifer Mars não sabia se havia passado horas, minutos ou apenas segundos, mas em algum momento nesse paradoxo a respiração se tornou tão necessária que o casal se viu obrigado a se separar.

Respirar é tão chato. Pensou Jen.

Mesmo que não estivessem mais no meio do beijo, ela manteve seus olhos fechados por mais alguns instantes. Quando os abriu, segundos depois, não havia mais ninguém a sua frente e ao longe, ela viu uma capa esvoaçar. Era de Ares, do meu Ares.

Jonh Watson não consegui acreditar. De tudo que ele poderia ver, de todas as cenas que Sherlock já protagonizou, aquela, especialmente aquela, entrou para sua lista das mais surpreendentes.

E em primeiro lugar.

Mesmo com a vez que ele esteve pelado no palácio de Buckingham, ou a vez que o Dr. encontrou A mulher nua sobre o corpo do amigo, vê-lo beijando uma completa estranha era, com toda a certeza que o Dr. Watson tinha, a coisa mais bizarra de todas.

E ele adoraria tirar com a cara do amigo depois disso.

Jonh pegou o celular e ligou para o detetive. Ele não se afastou da loira de imediato, apenas finalizou o beijo e, enquanto ela mantinha os olhos ainda fechados, correu na direção do amigo médico.

- Vamos por essa direção. - Ele disse, puxando o braço de Watson para uma ruela escura de Londres.

E deixando Jennifer Mars desnorteada e sozinha nas docas de Londres.

- O que foi aquilo Sherlock? - Pediu o amigo. Mas o jovem moreno de olhos azuis se conteve em correr.

Afinal, por todos os deuses existentes nesse mundo, o que havia me levado  a beijá-la?

 Depois de ser beijada pelo seu salvador, e deixada em um esconderijo nas docas de Londres, de salto alto, com uma fantasia de Afrodite, sem dinheiro e nenhum meio de comunicação, Jennifer Mars se sentiu um pouco furiosa.

Ok, muito furiosa.

Ela chutou com toda a força a caixa que estava em sua frente e por fim, se pos a andar. Porque seria um longo e doloroso, os seus pés que o digam, caminho.

Porque salto alto? Não, eu tenho que me achar digna de um salto ultra mega alto! Deuses, eu irei morrer hoje!

Ela já havia caminhado, no mínimo, três quadras, quando um carro negro apareceu. Sua primeira reação foi medo. Ora pois, havia um maluco atrás dela, o que ela deveria pensar? Mas no final de tudo, era o D.I Lestrade, acompanhado da esposa e de uma doce menina morena de olhos chocolates. Jennifer sorriu.

- Precisa de uma carona, minha jovem?

- Seria de grande ajuda, Lestrade. - Ele a olhou surpreso. Jen se lembrou que ainda usava a máscara. A retirou.

- Jennifer! O que foi... Você foi baleada, de novo? - Ele disse, apontando para o pano ensangüentado no braço esquerdo, a loira sorriu.

- O que eu posso dizer? Os problemas sempre me encontram.  - O policial riu.

- Entre, a levarei para o orfanato, contando que se explique no caminho. - Os pés de Jennifer agradeceram aos deuses, sim ela havia adorado essa mania de deuses. Oh, meus deuses... Pelos deuses... Ela parecia estar dentro de um livro do Rick Riordan, mas ela gostava. Preferia qualquer livro: Harry Potter, Percy Jackson, A mediadora, qualquer um, menos a própria e insana realidade.  

A loira entrou no carro, dando um olá envergonhado para mulher de Lestrade e se sentando ao lado de sua filha.

- Então, explique-se.

- Como você deve ter percebi eu estava em uma festa, um baile de máscaras no meu orfanato. Um jovem e belo Hefestos, - ela se decidiu por não contar quem ele era, essa guerra, esse jogo entre ela e Jim... Não havia lugar para Yard, não havia lugar para ninguém. - me chamou para dançar. Não vi mal nenhum, e depois de algumas danças, fomos para a sacada. - Ela se decidiu, igualmente como com o nome de seu seqüestrador, ignorar a parte de Ares e dizer que se salvou por pura e extrema capacidade - e foi quando ele apontou uma arma para mim, me jogou da sacada, me colocou em um carro e me levou para as docas. Eu acabei o derrubando hora ou outra e sai correndo, o que não é nada fácil com saltos de quase vinte centímetros.  E cá estou, sendo escoltada pela Yard, ou quase. - O carro parou na frente do orfanato, que ainda estava em festa, provavelmente Trinity e Mac nem haviam percebido o sumiço da loira. - Obrigada mais uma vez Lestrade.

- Tente não se meter em confusão. - Jennifer saiu rindo e disse:

- Peça a Sherlock a mesma coisa, prometo que se ele conseguir, eu vou virar uma santa. - Lestrade se limitou a rir e esperou a jovem entrar no orfanato para arrancar com o carro.

Antes de entrar, Mars recolocou a mascara.

- E como meu ultimo ato, estou passando esse orfanato para as mãos do jovem promissor padre Edward. - Isso foi a primeira coisa que Jennifer escutou quando pos os pés na festa. O jovem promissor Padre Edward tinha, segundo Jen, quase trinta e cinco anos, era viciado em bebida, e, pelos deuses, em pornografia.

É claro, jovem... Jovem... Porque os padres não podem virar padres quando são velhos? Pouparia muitas garotas de estupros e abusos...

Padre Edward, eu sou viciado em sexo, Burton, tinha olhos claríssimos, o cabelo quase completamente raspado, um porte atlético e uma barba nascendo. Ao todo, se ele não fosse padre, com toda a certeza roubaria suspiros de jovens desavisadas e bêbadas em um bar.

Mas não, ele preferia ser padre e se masturbar vendo filmes pornôs ao invés disso.

Será um longo e desagradável ano. Pensou Jennifer. 


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Notas finais do capítulo

Uma N/A bem rápida: perceberam que ambos não sabem quem é o outro, né? AAA, amo isso, queria um baile de máscaras só pra isso, ia sair beijando meio mundo! :x



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