Brilliant Mind escrita por Lady Holmes


Capítulo 14
Procura-se uma deusa


Notas iniciais do capítulo

Então, aqui está mais um cap pra vocês!! Acho que postarei o terceiro mais tarde, ou só amanhã.. Sl, não decidi ainda, pode me dar a louca e eu vim aqui e postar.. Bom cap!



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Claro, eu não posso estar em um lugar publico sem que Jim queira minha cabeça em uma bandeja de prata.

Jennifer ficou impassível, não que o próprio Hefestos pudesse ver por trás da mascara. A mente da loira corria solta, planejando meios de fugir sem que uma bala, novamente, a perfurasse. Uma pena que não havia nenhum, ele a pegou pelos cabelos, jogando-a sacada abaixo. Em um colchão de ar. Ele planejou tudinho!

- Vamos ao um baile, esta noite Jonh. Um baile de mascaras! - Disse Sherlock Holmes ao amigo, depois de uma longa tarde de pesquisas. Ele lhe entregou uma sacola, ali, uma fantasia de mosqueteiro, com uma máscara de couro que lhe tampava apenas os olhos.

- Mas como... Ah sim, rede de sem tetos. - Disse Jonh, ao ver o sorriso presunçoso do jovem amigo. - E você vai de?

- Ares. - Ele mostrou a fantasia ao amigo. - E o mais curioso é que nossa festa é no orfanato de nossa jovem amiga. Me pergunto se ela estará lá só ou com seu novo pretendente... - Disse ele com evidente tom de ciúmes na voz.

- Isso é ciúmes Holmes? - Disse Jonh divertido, mas não entendendo porque o amigo teria ciúmes do novo garoto de Jennifer, a não ser que... Mas não poderia, Sherlock Holmes poderia se apaixonar?

- Ciúmes? Do que? Do garoto? Me poupe Watson, se prepare para a festa, está quase na hora de partirmos.

A dupla não se demorou a ficar pronta e, quando desceu para pegar um taxi, já era noite. Chegaram rapidamente no orfanato. De longe se podia escutar a valsa sendo tocada. Quando entraram perceberam vários casais na pista. Jonh se perguntava qual das inúmeras jovens loiras eram Jennifer. Já Sher procurava um Hefestos. O encontrou dançando como uma jovem, e muito bela, Afrodite. Sorriu, a sorte estava com ele, por ter escolhido tal fantasia.

- Eu... já volto. Aproveite a festa, Jonh. - E seguiu o casal até a varanda. Mas foi interrompido por uma jovem vestida de princesa.

Ah, e ela estava bêbada.

- Você não quer me levar para dançar? - Ela disse, quase caindo sobre o jovem detetive. Sherlock revirou os olhos, encarando desapontado.

- Não acho que seja uma boa idéia. - Ele disse, tentando se livrar dos braços da jovem.

- Uma dança não vai matá-lo. - Ela disse, tentando beijar Sherlock Holmes. Ele desviou e acabou deixando a garota cair de cara no chão. Algumas meninas, provavelmente amigas daquela, foram ajudá-la. Por fim Sher chegou a sacada antes que Wolf tivesse chances de sacar a arma que ele sabia que o jovem ladrão tinha.

- Posso levar essa bela jovem para uma dança? - Holmes disse. A jovem aceitou, segurando sua mão. Ela era delicada e muito bonita, lembrava ao jovem detetive alguém, mas mesmo que quisesse, a mascara impedia que ele visse seu rosto, então o que ele podia admirar eram seus belos olhos azuis e sua boca avermelhada.

A deusa Afrodite era uma excelente dançarina, mas no meio da dança, Sherlock colocou-lhe um pequeno rastreador, para no caso de Wolf querer dar um passeio com a bela deusa a luz da lua.

No final da valsa, o casal foi aplaudido, mas o ladrão retornou pegando a jovem pela mão. Agora Sherlock tinha toda a certeza de que era isso que trazia o jovem prodígio do crime a capital britânica.

Ele foi ao encontro de Jonh, pegando de seu bolso o celular que estava programado para receber o sinal do pequeno rastreador. Até agora, nenhum movimento.

- E então, quem era a jovem? - Sherlock sorriu.

- A pretendente de Wolf. - Ambos viram Trinity conversando com um homem alto e ruivo, e com uma jovem loira fantasiada de vampira e riram. Jennifer tinha um grande senso de humor.

Se soubessem que nesse momento, a jovem amiga estava correndo um perigo de vida muito maior do que o padre Leo ficar furioso com a fantasia pouco religiosa que eles achavam que ela havia escolhido.

O celular de Holmes deu sinal de vida e o ponto que identificava à jovem começou a se mover, fora do orfanato.

- Vamos Watson! - E os dois saíram correndo até a sacada, em tempo de ver Matthew Wolf carregando uma jovem bem furiosa em seu ombro.

- Teremos que pular, - disse Sherlock, e pulou, caindo no colchão. Watson por sua vez, não pulou e sim decidiu sair para porta e alcançar Holmes quando fosse possível.

Holmes correu até perde-los de vista. Olhou para o celular, vendo a rota que eles traçavam...

Sinaleira, placa de para, desvio, entrada a direita, mais um desvio e por fim, as docas. E então se pos a correr.

Jennifer não estava lá muito feliz em ser carregada daquela maneira até o carro. Quando Matt a jogou dentro do carro, ela se colocou sentada, começando a quase gritar com o jovem fora da lei. 

- Jim é bem criativo, não? Perguntou-me o porquê você deixou de ser um falsificador cleptomaníaco e virou seqüestrador de adolescentes indefesas.

- Me desculpe, senhorita Mars, mas ambos sabemos que você não se classifica no grupo de adolescentes indefesas. - Jen riu, concordando com seu bonito e galanteador seqüestrador.

- Bem, talvez eu não seja indefesa, mas ainda não gosto de ser sequestrada a todo o momento... Agora, você, por acaso, não está me levando para as docas, está? - O homem, que dirigia em alta velocidade, se surpreendeu com a dedução, obviamente correta, da jovem prodígio.

- Bem que Moriarty avisou que a senhorita é um tanto quanto... diferente.

- Eu observo, não há nada de errado nisso. - Disse a garota. Ela não demonstrava, mas temia o que poderia acontecer. Ninguém sabia que ela estava fora, ninguém sabia que ela corria perigo... O carro fez vários desvios, previsíveis para uma mente que estivesse atenta, e parou em um galpão, nas docas.

Ótimo, eu serei morta com uma fantasia ridícula e em um lugar ridículo, Holmes ira morrer de rir com isso.

- Desça, ou terei que carregá-la, novamente? - A idéia de ser carregada daquela maneira, mesmo por um curto caminho, fez as pernas de Jennifer se moverem sozinhas e seguirem o belo ladrão até a entrada do galpão.

Se bem, que se não tivesse uma arma apontada para a cabeça dela ela teria dado um jeito de fugir.

Quando entrou no galpão a primeira coisa que percebeu foi que o lugar não era usado muito. Tinha cheiro de mofo, era escuro e se via várias caixas ali.

- Continue andando, belezinha. - Quando ela escutou ser chamada disso o sangue congelou e Davis passou em sua mente. Ela estancou por alguns segundos, até sentir o cano frio e de metal da arma em sua cabeça. Decidiu que era melhor continuar andando.

Os dois entraram em uma porta, que levava a uma sala iluminada com cheiro de tinha óleo. O lugar que ele faz suas falsificações. Então, Wolf amarrou a garota, a jogando em um colchão que estava no canto. Ele não se deu ao trabalho de tirar a máscara da garota, nem ao menos de olhá-la por mais que meros segundos.  O celular soou e ele saiu da sala, atendendo o telefonema:

- Ah, olá Moriarty. - Os olhos azuis da deusa que estava ali arregalaram. Será que ele viria ali para matá-la? Bem, ela não sabia, a única coisa que poderia fazer era descobrir uma maneira de fugir.

Tintas, pinceis, quadros, gesso, solvente para a tinta e... uma tesoura! Jennifer sorriu, aliviada, correndo de um ponto da sala ao outro e pegando a tesoura. Poderia não cortar a corda, mas desgastaria e assim ela conseguiria arrebentá-la.

Mars estava colocando o plano em prática quando a porta se abriu. 


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