The Whore -a Prostituta- escrita por Bru20014


Capítulo 11
O Fim




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Jen estava sendo violentada e torturada como punição pela fuga.

Paul se trancou com Jen no seu quarto. Ele a amarrou nua em uma cadeira e começou a espancá-la.

“Para!!” Jen implorava de tanta dor.

“Isso é pra você nunca mais fugir, piranha!” Ele disse dando outro tapa no rosto dela.

“Eu te imploro! Pelo amor de Deus, para!” Ela mal conseguia falar de tanta porrada que levou.

“Ok, pra finalizar...” Disse Paul indo para o banheiro lavar as mãos, que estavam sujas de sangue “Você vai transar comigo agora.”

“Agora? Depois de você ter me surrado desse jeito?” Ela o perguntou.

“Eu estou me danando se você tem condições ou não.” Ele disse “Até amanhã, isso se seu namoradinho conseguir o meu dinheiro, você ainda é uma prostituta.”

“Me desamarra, então.” Ela disse “E eu farei o melhor serviço de todos.”

“Essa eu quero ver.” Ele disse desamarrando a corda de Jen.

Assim que Paul a soltou, Jen deu uma cotovelada em seu nariz, que começou a sangrar.

Jen aproveitou a chance para sair correndo do quarto, nua do jeito que estava. Ela não ligava mais.

Porém Paul ligou para os seguranças e eles esperavam Jen no fim da escada. Ao vê-los Jen volta o caminho, mas haviam mais dois seguranças do outro lado a cercando.

Os quatro seguranças a levaram até Paul.

“Menina má.” Paul disse “E por isso será ainda mais castigada.”

Jen não falava nada, mas também não chorava.

“Amarrem-na a cama.” Paul disse e Jen começou a gritar e tentar a fugir percebendo o que Paul queria fazer com ela.

“Não, por favor!!!” Ela implorava.

“Jen, a gente colhe o que planta.” Paul disse rindo enquanto dois dos homens a algemavam a cama.

Paul que saia do quarto disse “Façam o que vocês quiserem com ela. Só não a matem.”

Os seguranças começaram a soltar os risinhos e um deles disse “Hoje a gente se dá bem.”

Jen começou a gritar e Sue que estava do lado de fora foi falar com Paul.

“Não faz isso com ela, Paul.” Sue disse “Castigue-a de outro modo, por favor.”

“Não.” Paul disse “Olha o que aquela vadia fez no meu nariz.”

“Você não tem compaixão por ela?” Sue o perguntou.

“E por que teria?” Ele a perguntou.

“Porque ela é a sua sobrinha, seu idiota.” Sue disse.

“Eu vou relevar dessa vez, Sue.” Ele disse “Mas só dessa vez.”

“Desculpe.” Sue disse, mas quando Paul já estava longe ela disse “Filho da mãe.”

Sue correu até o dormitório de Jen e lá procurou pelo celular da amiga. Ao achá-lo, discou para Will.

“Jen?” Will atendeu aflito.

“Não sou a Jen.” Sue disse “Sou amiga dela.”

“E cadê a Jen?” Will a perguntou.

“Ela ta nesse momento em um dos quartos sendo estuprada por quatro homens de uma vez.” Sue disse “Se você não conseguir o dinheiro, Paul vai matá-la. Ele só mantém viva pela possibilidade de ganhar dinheiro fácil.”

“Eu vou conseguir essa grana.” Will disse “Até mais.”

“Tchau.” Disse Sue.

 

Em seguida, Will se virou para Elliot, que estava ao seu lado no apartamento do primeiro.

“O que houve com ela?” Perguntou Elliot.

“Tão acabando com ela.” Will disse.

“Dá pra você ser mais preciso?” Elliot Perguntou nervoso.

“No estado que você ta, você vai querer matar Paul e vai acabar morrendo ainda por cima.” Will disse “Em outras palavras, não te conto.”

“Eu não tenho como levantar essa grana até amanhã.” Elliot disse.

“Ela vai morrer se você não conseguir esse dinheiro!!!” Will gritou “Se você não é capaz de conseguir essa grana eu vou me prostituir até a morte pra conseguir a liberdade dela!!”

“Não!” Elliot disse “Eu tive uma idéia.”

A idéia de Elliot era a ideal naquele momento, mas ainda assim ele pagaria um preço alto. Porém não tão alto quanto a morte de sua amada.

Elliot foi direto para casa negociar com seu pai.

“Jogo, Elliot?” O pai de Elliot o perguntei.

“Eu apostei algumas vezes e agora estou endividado até o pescoço.” Elliot mentiu.

“E quanto você deve?” O pai de Elliot queria saber.

“Um milhão e meio de dólares.” Ele disse sério.

“O quê?” O pai de Elliot disse “De jeito nenhum.”

“Eu preciso pai!” Elliot disse.

“Não posso te liberar um milhão e meio assim por causa de apostas.”

“Eu vou pra Inglaterra, faço a faculdade em Londres e só volto depois pra assumir a sua empresa.” Elliot disse.

“Tem certeza que vai cumprir essa promessa?” O pai de Elliot o perguntou.

“Encaremos como um negócio.” Elliot disse.

“Encaremos como o tal, então.” Disse o pai de Elliot já assinando o cheque “Aqui está.”

“Obrigada, pai.” Elliot disse.

“Não me agradeça.” O pai de Elliot disse “Nós apenas fechamos um negócio.”

Elliot balançou a cabeça saindo da sala de seu pai com o cheque que recebeu na mão.

Por Jen Elliot acabara de sacrificar seu futuro. Ele jamais quis herdar a empresa do pai e muito menos fazer a faculdade em Londres. Elliot queria se dedicar ao futebol, mas seu pai não concordava e queria que Elliot fizesse administração em Londres.

Elliot nunca aceitou.

Mas hoje, não tivera outra alternativa.

 

Elliot foi direto para o banco pegar o dinheiro vivo e entregou para Will em uma maleta logo em seguida.

“O que você teve que fazer pra conseguir?” Will perguntou.

“Apenas sacrifiquei o meu futuro.” Elliot disse “Mas foi por uma boa causa.”

“Não vai me contar?” Will o perguntou.

“Não vai contar pra ela?” Elliot o perguntou.

“Não.” Will disse.

 

No dia seguinte, Will foi até o bordel ao encontro de Paul. E em seu escritório jogou a mala de dinheiro na mesa dele.

“Aqui está.” Will disse jogando a mala na mesa de Paul.

“Então você conseguiu, garoto?” Paul perguntou.

“Não vai conferir?” Will o perguntou.

“Se não estiver certo eu te caço.” Paul disse “E acredite, eu te acho.”

“Ok, então.” Will disse.

“Gaspar.” Ele chamou um dos seguranças.

“Sim chefe?” O segurança perguntou.

“Leve o garoto até a Jen e sim dê ordem para deixá-los saírem.” Paul disse.

“Sim senhor.” O segurança disse.

Depois disso, o segurança levou Will até o quarto de Jen e lá ela estava dormindo.

E sim, Jen estava vestida, com um vestidinho branco.

O segurança partiu após deixar Will em frente ao quarto que Jen descansava.

Ao abrir a porta e ao olhar Jen, Will pôde perceber que o corpo dela estava todo marcado, cheio de hematomas. E seus lábios haviam sido machucados, pois estavam inchados e feridos.

Ele a acordou e a primeira coisa que Jen disse foi “Elliot?”

Aquilo partiu com o que restava do coração de Will que disse: “Não, é o Will.”

“Will?” Ela disse se levantando e finalmente acordando “Eu achei que estivesse sonhando ainda.”

“Com o Elliot?” Will a perguntou.

“Também.” Ela disse.

“Vamos embora.” Will disse “Você está livre.”

“O que?” Ela o perguntou radiante e beijando os lábios de William que a empurrou “O que houve?”

“Para com isso.” Ele disse “Não sou eu quem você quer.”

“Como assim?”

“É ele, o Elliot, que você quer.” Will disse.

“Não que ele mereça, não é?” Jen disse “E Will, eu gosto de você. Eu posso muito bem aprender a amá-lo...”

“Não!” Will disse “Ninguém aprende a amar ninguém. Isso não existe, Jen. Ou você ama ou você nunca amará.

“E o Elliot merece sim o seu amor. Engano seu em achar que ele foi sacana com você porque quem se ferrou todo pra conseguir aquele dinheiro foi ele.” Will terminou.

“Como?” Jen perguntou a Will.

“Lembra que lá no meu apartamento você me perguntou por que eu resolvi fazer o colegial de novo?” Will a perguntou.

“Lembro.”

“Bom, Elliot me contratou pra ficar de olho em você e ele já planejava me usar pra pagar a sua liberdade.”

“E por que ele não fez isso sozinho?” Jen queria saber “Por que ele te contratou pra isso?”

“Porque ele queria se afastar de você.” Will disse “Além de se achar culpado por um troço aí que aconteceu um tempo atrás. Acho que foi algo em relação a você ter sido estuprada, não sei.”

“Sei o que é.” Jen disse inconformada.

“Bom, ele também tem medo de que os pais dele saibam o que você fazia e te fizessem algum mal. Então ele passou a tratá-la mal para que você passasse a odiá-lo.”

“E ele te contratou pra você ficar de olho em mim por ele.”

“É.” Will disse “Mas eu acabei me envolvendo com você também.”

“Eu não acredito.” Jen disse começando a chorar “E cadê o Elliot agora?”

“Ele ta indo pra Londres.”

“O quê?” Jen perguntou “Ele nunca quis ir pra Londres!”

“Foi o acordo que ele fez com o pai dele pra poder levantar o dinheiro da sua liberdade.”

“Quando é o vôo dele?” Jen perguntou desesperada.

“Daqui a meia hora.” Will respondeu “Eu te levaria, mas seria demais pra mim e eu to partindo hoje.”

“Obrigada, William.” Jen disse beijando os lábios de Will que dessa vez não a empurrou “Espero poder vê-lo de novo.”

“Quem sabe, não é mesmo?” Will disse.

“Quem sabe.” Jen disse correndo.

Jen correu o mais rápido que pôde para o aeroporto, mas quando chegou lá o avião tinha acabado de decolar.

“Não!” Jen disse para si mesma “Não é possível.”

Ela perguntou a uma das pessoas que trabalhavam no aeroporto: “Esse avião que partiu agora era o de 15h00min para Londres?”

“Era sim.” A moça respondeu “Mas se a senhorita quiser tem outro pra amanhã.”

“Não, obrigada.” Jen disse “Eu só acabei de perder alguém que estava naquele avião e não o vôo.”

Jen sentou em uma das cadeiras que tinha no aeroporto e começou a chorar imaginando que ela acabara de perder o único que ela amou em toda a sua vida.

 

Fim!!!

 

 

 

Brincadeira, gente! Ainda não acabou!

 

Seis anos depois...

Jen abriu durante a faculdade de moda que fez, sua própria confecção de roupas e sua própria loja que já se expandira um pouco pelo país.

Jen fazia sucesso com a loja “Jennifer’s”.

Assim que Jen abriu “Jennifer’s”, ela quis mudar o visual e cortou as madeixas, deixando o seu cabelo mais curto.

E aos 23 anos, em um dia de trabalho, quando foi almoçar ela teve uma surpresa.

“Essa cadeira está vazia?” Alguém a perguntou enquanto ela lia o cardápio.

“Na verdade...” Jen olhou para pessoa e ficou tão chocada ao vê-lo novamente, depois de 6 anos, que não sabia mais o que ia  dizer.

“Está ou não está ocupado?” A pessoa continuou a insistir.

Jen começara a chorar.

Jen sempre chorava quando o via em jornais ou revistas de negócios, mas vê-lo ao vivo foi fatal pra ela.

Então ele a abraçou.

“Eu voltei, meu amor.”

“Elliot.” Ela disse chorando em seus braços.

“Sim?” Ele a perguntou.

“Por que você demorou tanto?” Ela o perguntou.

“Me desculpe se eu demorei tanto assim.” Ele disse olhando nos olhos dela “Será que poderia beijá-la? Apesar de ainda sentir o gosto de seus lábios nos meus.”

“É tudo o que eu mais quero no momento.” Ela disse.

Então, Elliot repousou seus lábios sobre os dela.

Elliot havia herdado as empresas do pai e agora que Jen realizara todos os seus sonhos, Elliot resolveu voltar pra checá-la e ao descobrir que Jen não tinha ninguém, Elliot viu uma chance para os dois serem felizes de uma vez por todas.

 

Mas agora voltando dois anos...

Will sempre passava pra ver Jen, sem que ela percebesse. Ele queria ter certeza que ela ficaria bem até que Elliot voltasse.

Porque Will sabia que cedo ou tarde isso aconteceria. Elliot não iria deixar Jen para sempre.

Era só uma questão de tempo.

Bom, voltando a William...

Ele mudou de ramo. Agora ele não é mais garoto de programa.

Agora Will é uma espécie de “faz tudo”. Ele é garoto de programa, cozinheiro, assassino de aluguel...

E uma vez, uma pessoa o contratou para uma coisa que Will tivera prazer em fazer.

“Quero que mate esse homem.” O cliente de Will disse entregando a Will uma foto “Te fornecerei as informações sobre esse homem pela manhã.”

“Não precisa.” Disse Will “Eu sei onde ele mora. Na verdade eu o conheço muito bem.”

“Então posso considerar o trabalho feito pela sua expressão, não é mesmo?” O cliente disse.

“Ah, pode ter certeza que terei o maior prazer em eliminar esse cara.” Will disse sorrindo para o cliente.

E Will foi atrás da tal vítima.

E quando Will chegou a um certo bordel em Manhattan, ele foi direto até Paul.

“Quem quer falar comigo?” Paul perguntou a Sue.

“Um cara aí.” Sue disse “Acho que é um cliente.”

“Manda entrar, então.” Paul disse.

E quando Will entrou, Paul chocou-se de primeira, mas depois sorriu.

Sue os deixou a sós.

“Garoto.” Paul disse “Jamais imaginei vê-lo de novo.”

“Mas eu esperava ansiosamente por esse dia.” Disse Will apontando o revólver para Paul.

Paul correu para apertar o botão da segurança, mas antes disso Will apertou o gatilho e Paul morreu.

Sue entrou na sala.

“Os seguranças ouviram.” Sue disse “E eles não vão demorar muito para chegar aqui.”

“Obrigado pela a ajuda.” Will disse indo em direção da janela.

“Ei.” Sue disse “Não te ajudei pra você me largar aqui.”

“Então vem logo.” Ele disse.

“Acho bom.” Ela disse pulando a janela com Will.

E com isso Sue e Will viraram uma dupla de “fazem tudo”.

Interessante dupla. Jamais havia os imaginado juntos até agora.

 

Gostaria de colocar como fim “E todos viveram felizes para sempre”, mas na vida real isso não existe. Todos têm os momentos bons e os ruins.

E também Will e Sue se divertiram juntos, mas mesmo assim Will continuava a amar Jen e isso não mudaria. Então ele jamais seria completamente feliz.

 

FIM!!! (pra valer dessa vez)


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!!!
E obrigada a todos que me acompanharam até hoje nessa fic.

Bjss!!!