Conquering The Redhead Wild escrita por Bee, Bea Maciel


Capítulo 24
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Notas iniciais do capítulo

Ei amores, então, eu amei todos os comentários. E venceu só continuar de onde parou, o que foi um desafio, porque eu não lembrava como eu queria continuar dois anos atrás haha Por isso perguntei para minha amiga Mione, e ela aceitou.
Fiquei super feliz também com a recomendação que recebemos da Lúcia Moraes, foi simplesmente incrível, obrigada, e sei que a Luna agradece também :)
Bom, esse capítulo ficou meio fraco, escrevi no meio de um surto ontem a noite, mas saiu o que saiu, e depois desse começa a desenrolar a história novamente :)
Espero que gostem, e nos vemos lá embaixo.



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Scorpius correu por toda a escola na tarde seguinte, esperava ver Rose nas aulas da manhã, mas aquela menina tinha um enorme prazer em ignora-lo, todas as vezes que ele se aproximava, ela fingia que outra pessoa havia a chamado, e até partiu conversar com Matt, deixando-o ali parado com a maior cara de idiota.

E era incrível como Rose Weasley conseguia se misturar entre os alunos mesmo sendo tão única. Ele sabia que ela tinha completa razão em o ignorar, ele havia sido um completo idiota, como ele pode pensar que Rose iria ficar com Victor? Afinal, mesmo ela agindo como ela vinha agindo, ela nunca se rebaixaria tanto a ponto de pegar o melhor amigo dele, iria?

Havia interrogado Victor quando ele voltou aquela noite, e apenas confirmou o que Matt havia dito, que Rose havia o procurado para saber uma coisa sobre o garoto. Mas Victor deixou claro que não iria contar o que ela perguntou, ou o que ele havia respondido.

“Vou deixar que a Weasleyzinha te diga exatamente sobre o que conversamos, se algum dia ela voltar a olhar na sua cara.” – ele disse depois de um surto sobre a falta de confiança de Scorpius para com ele. “Você acha que eu pegaria uma Weasley?” ele havia gritado “Você pode gostar de aberrações, mas eu não.”

Victor podia ser o melhor amigo de Scorpius, mas ele tinha a mentalidade de Lucius em relação aos Weasleys, e a trouxas. Mas amigos não se escolhe, certo?

Scorpius havia corrido por todos os corredores de Hogwarts, ido até o jardim, até a sala precisa, e não havia encontrado a sua ruiva selvagem, ele precisava se desculpar, havia uma urgência em se desculpar.

Não sabia como encontrar Rose naquele momento, a única possibilidade era que ela estivesse no dormitório, mas lá Scorpius não tinha permissão de entrar. Ele precisaria da ajuda de alguém para trazer a ruiva para fora. E como um anjo iluminado surgia ali um sujeitinho que Scorpius conhecia bem, um de cabelos negros e olhos verdes, que parecia uma copia escarrada do garoto que sobreviveu e que o jovem Malfoy havia idolatrado por anos.

— Albus, eu já disse que você está incrível hoje? – o loiro perguntou se aproximando do jovem Potter que vinha.

— Você mente mal. – ele riu para o sonserino que só conseguiu revirar os olhos. – O que você quer e o que você me dá em troca?

— Eu quero sua prima aqui fora onde eu possa conversar com ela.

— E o que eu ganho de conseguir trazer aquele ser aqui? – Albus sabia ser muito difícil em suas batalhas, era uma coisa que havia puxado de sua mãe, não desistia, mas para isso precisava de um ótimo incentivo.

— Dinheiro?

— Não, não preciso disso. Não sou um morto de fome como sua família costuma ver os Weasley. – Ele respondeu com um grau grande de descontentamento. – Você pode me ajudar a conquistar a menina que eu quero, e fazer com que as gêmeas do professor Longbottom me esqueçam, consegue isso?

— Você esqueceu com quem está falando?

— Não, estou falando com um babaca que fez algo muito ruim e que agora quer porque quer que eu traga a doce Rose aqui para fora. – Albus brincou rapidamente com o loiro. – Quer saber o que pode fazer para conquistar a Rose de uma vez e conseguir o perdão dela? Traga rosas.

— Rosas? Sério?

— Uhum, agora roube umas rosas ali do jardim, e vá direto para aquela sala em que prendemos vocês dois aquela vez, ela vai estar lá.

— Pode deixar. – Scorpius já estava pronto para virar as costas para ir ao jardim quando lembrou de uma coisa. – Quem é a menina que você quer conquistar afinal?

— Alicia Wood. – Albus disse com um sorriso que ele sabia exatamente o que aquele nome significava.

Alicia Wood era somente a garota mais compenetrada nos estudos que existia, a única coisa além de estudar que ela fazia era jogar quadribol, era uma goleira eximia, assim como seu pai. E ela era a garota que nunca namorava. Nunca. Nunca namorava ninguém.

— Você é uma pessoa extremamente maligna, mas eu consigo. – Scorpius alertou com um sorriso que pertencia a ele, um sorriso de quem tinha tudo sobre controle, mesmo quando tudo estava a desmoronar ao seu redor.

Ele pegou o máximo de rosas que conseguia, e tirou os espinhos. Ou um feitiço fez isso, mas isso não era o suficiente para impedir que o coração dele ficasse como um tambor a bater sem parar. Era possível ouvir suas batidas a quilômetros de distancia, mas ele não se importava.

Fez um buquê com as rosas brancas e vermelhas que conseguiu e seguiu para aquela sala. Não foi uma surpresa tão grande encontrar Albus do lado de fora com um sorriso vitorioso no rosto, e a varinha de Rose em suas mãos.

— É bom levar a varinha dela, mas esconda, ou ela vai te matar. – o moreno avisou abrindo a porta e entregando a varinha da ruiva para um Scorpius que olhava assustado para aquilo.

— Ela vai me matar?

— Não, mas ela pode te esculachar. Ela tá uma fera com o que você fez. Boa sorte.

Scorpius suspirou, ele sabia que ela estava certa em estar uma fera com ele, ele também ficaria se fosse o oposto que tivesse acontecido. Ele entrou e viu a porta atrás de si fechar.

— A palavra para sair é “marmelada, ela tá me batendo” – o moreno gritou do outro lado da porta – Eu abro a porta na hora.

— Ei, minha ruivinha selvagem. – Scorpius disse calmo se aproximando dela com o seu típico sorriso nunca usado de “me perdoe, fui um babaca que merece ser esculachado, e depois perdoado”. – Te trouxe isso. – ele estendeu o buquê na direção da ruiva que estava sentada nas cadeiras do fundo, com o rosto afundado na mesa, e as madeixas ruivas por cima.

— Rosas? – ela disse levantando lentamente o olhar para um sonserino completamente contente da escolha, mas o rosto dela não era nem um pouco feliz com aquilo – Eu odeio rosas.

— Mas... Ah, eu mato o Albus.

— Sério, só por que meu nome é Rose devo ser a fã número um dessa flor? Sério, minha mãe ama rosas, porque não leva para ela? – a ruiva disse com a pior cara que Scorpius já tinha visto, e olha que ele gostava dela.

— Tudo culpa do seu primo. Mas eu vou me vingar dele, isso eu te prometo. Você pode me ouvir? – ele pediu olhando nos olhos da sua ruiva selvagem, como ela não disse nada, apenas se sentou corretamente com os braços cruzados sobre o peito ele levou aquilo como uma positiva. – Certo. – ele respirou fundo antes de começar – Eu sei que fui o cara mais idiota de toda Hogwarts, eu sei que você não beijaria Victor, e sei que ele não te beijaria.

— Ele queria, eu que não dei a chance. – Rose deu de ombros olhando para o loiro a sua frente que arregalou os olhos.

— Eu mato aquele traíra. – Scorpius disse mais para si mesmo do que para ela. – Mas eu tenho esse ciúme incontrolável por você, não importa se você não me suporta, ou se você não me pertence, eu tenho essa vontade de ser o único em sua vida, e sei o quão idiota isso soa. Fui até o jardim e tirei muitas rosas para você porque seu primo disse que assim conseguiria ter seu coração, machuquei minhas mãos nos espinhos para poder te ter. – ele mentiu, suas mãos estavam perfeitamente bem, mas fazer um draminha fazia parte do processo.

— Eu não vejo nenhum machucado. – Rose disse com aquele sorriso convencido de quem vencia a guerra. – Mas eu te perdoo, se você fizer essas rosas sumirem da minha frente eu te perdoo cem por cento.

Scorpius não pensou duas vezes antes de ir até a porta, e gritar: - “Marmelada, ela tá me batendo” – com o maior desespero falso que algumas companhias de teatro matariam por ter no palco, e esperou que Albus abrisse a porta para tacar o buquê na cara dele. – “Você me paga, seu traidor” – o loiro ameaçou para o moreno que o encarava com uma cara assustada.

— Pronto! Tudo pelo seu perdão. – Scorpius sorriu para a ruiva que andava sedutoramente na direção dele.

— É perigoso dizer que faz tudo por qualquer coisa, eu posso pedir algo realmente horrível. – Rose sorriu se aproximando dele e fechando a porta na cara do primo.

Ela jogou os braços ao redor do pescoço do loiro e com um sorriso nos lábios aproximou seu rosto dele, mesmo que para isso tivesse que ficar na ponta dos pés para diminuir a diferença de altura. De maneira calma ela beijou o canto da boca dele em provocação.

— E você terá que me dar mais de si para conseguir mais. – ela sorriu ainda abraçando-o pelo pescoço, ele segurou a cintura dela com propriedade.

— Eu acho que estou apaixonado por você. – ele sussurrou o mais próximo do ouvido dela que conseguiu. – Na verdade eu tenho certeza disso, mas quero saber se você sente o mesmo.

— Tão inseguro. – Rose brincou – Você sabe que eu não tenho a necessidade de falar que eu gosto de você há alguns anos, afinal, não foi o senhor que leu o meu querido diário?

— Eu li, mas lá só tinha referencias a “Ele” e “Ele” pode ser qualquer um. – o loiro disse fazendo aspas sempre que falava “ele”.

— Poderia ser qualquer um, quem dera fosse qualquer um, e não o maior babaca de Hogwarts.

— Esse idiota percebeu que foi um babaca com você por anos, e só para que você saiba, eu te notava antes, mas não por bons motivos. – ele brincou – Você também não se esforçava muito naquela época.

— Não, não me esforçava. Mas era preciso?

— Quem sabe? Você conseguiu me seduzir esse ano inteiro, e eu ainda estou ferrado para os NOMs, porque todas as aulas que tivemos eu só pensava em beijar sua boca, ou te prender contra a parede e nunca mais te soltar sentindo o teu cheiro delicioso. – ele disse cheirando levemente a curva do pescoço dela.

— Acho que os dois poderiam ter se esforçado mais, ia me poupar de algum gasto e algumas brigas. – ela sorriu sentindo as mãos dele tão leve em sua cintura.

— Concordo plenamente. – ele sorriu aproximando o rosto mais alguns centímetros do dela, e sem nenhuma resistência da parte dela, ele simplesmente a beijou.

Um beijo calmo, porém forte, um beijo que expressava muito, expressava todo aquele sentimento envolvido. Rose prendia as mãos no cabelo dele, e ele acariciava a cintura fina dela. Eles estavam presos ali, mas como nada é perfeito, alguém tem que atrapalhar.

E não foi outra pessoa senão Albus, que entrou correndo na sala e disse para os dois ficarem quietos, porque o Filch estava chegando, eles deveriam passar despercebidos, afinal nenhum dos três queria levar uma detenção àquela altura.

— Essa semana nós estudaremos para os NOMs, Malfoy. – Rose disse quando eles estavam se despedindo, Albus havia ficado na escada com seu mapa maluco, e iria avisar sobre qualquer aproximação que pudesse os deixar mal.

— E eu vou ganhar uns carinhos se for um bom aluno? – ele provocou puxando-a para perto.

— Não, eu sou uma professora muito profissional, não é certo sair me agarrando ao melhor aluno. – ela riu dando um beijo rápido em seu loiro, e dando as costas para ele, saindo provocante, aquela ruiva selvagem não sabia o poder que ela tinha sobre Scorpius Malfoy naquele momento.

Ao chegar a seu quarto, Scorpius seguiu direto para a cama de Victor, e com uma das azarações que seu pai havia ensinado, ele deixou Victor irreconhecível, nojentamente nojento. Era só o começo da vingança por querer beijar a ruiva selvagem que “pertencia” a um Malfoy, mesmo que pertencesse apenas nos sonhos mais felizes do loiro.

Agora ele tinha finalmente atingido sua meta inicial de conquistar a ruiva. Ele mal sabia que os problemas estavam apenas por começar. Ele só tinha que esperar.


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam? Gostaram? Odiaram? Podem falar sinceramente. Bom, agora uns avisos clássicos: 1) Eu vou tentar postar todo domingo, mas é complicado se houver algum problema da faculdade, ultimo ano é assim. 2) Eu costumo ter mais capítulos adiantados quando começo a postar uma fic, caso haja problemas e eu não possa escrever um no dia, mas nessa eu não tenho, pelo simples motivo que eu recomecei a escrever agora, mas vou tentar adiantar uns dois capítulos durante as aulas essa semana. 3) Eu tenho mais duas histórias em andamento, uma Hugo e Lily, e uma Bade, não estou pedindo para lerem, mas se quiserem dar uma chance, eu não reclamo. 4) Acho que é isso. Obrigada a todos que leram o aviso e me deixaram saber que continuaram aqui firmes e fortes mesmo depois de dois anos, porque eu sei que dois anos é muito tempo.
Pronto, já falei muito. XX



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