Que Seja Infinito... escrita por Rosa


Capítulo 45
Capítulo 45


Notas iniciais do capítulo

Finaaaaaaaaaaaaaaalmente! que os anjos digam améém! Bom bom esse cap vai para Erla.. Ela me ajudou suuuuuuuuper muito. Agradeçam a ela cjhebdhjdbejb

obrigada pelos comentarios nos caps passados e desculpe a demora. Sério cjehdbehjb ñ me matem chjejb



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Versão Carlisle

“Me desculpe. Nunca pensei que precisaria fazer isso um dia. Nunca pensei que fosse tão difícil e doloroso te esquecer, muito menos te fazer sofrer. Quero apenas que seja feliz, mesmo não sendo ao meu lado.

Como já deve saber, eu vou voltar, voltarei brevemente, mas não sozinha. Temos muito que conversar e muito que decidir.

Desculpe-me por toda dor que lhe cause e por tudo que fiz. Se não quiser me ver mais eu vou entender e não se preocupe, converso com os meninos e vejo o melhor pra todos.

Desculpe-me, Esme.”

– Meu amor... Esme. – Sussurrei.

Ela havia me respondido, pela primeira vez em dias ela mandou algum sinal de vida para mim. Eu sabia que ela estava viva, mais ela não tinha falado comigo ainda. Eu, eu não sabia o que fazer, não conseguia conter a minha felicidade. Ela havia mandado uma mensagem pra mim. Minha Esme!

Saí rápido do quarto, esbarrando e derrubando tudo à minha frente. Eu até tentava pegar, mas tudo sem sucesso, eu estava quase acabando com tudo que a Esme comprou e colocou na casa.

– Pai você vai destruir a casa. – Alice falou do final da escada.

– Não importa. Eu tenho uma coisa pra mostrar. – Falei e desci.

– Me deixa ver! – Edward falou quase voando em cima de mim.

– Meu filho, calma. – Falei.

– Calma você está destruindo a casa e me pede calma. Eu quero ver o que minha mãe falou.

– Minha mãe? Cadê? Eu quero ver. - Emmett veio pra cima de mim também.

– Eu quero ver pai, me deixa ver. – Os meninos vieram todos para cima de mim.

– Parem! – Gritei e eles me olharam assustados. - Se acalmem, por favor. Eu ainda não processei tudo escrito aqui, preciso ler novamente. – Me sentei no sofá e eles ficaram a minha volta.

– Vovô lê alto, eu não estou vendo. – Renesmee pediu.

– Tudo bem, sem gritos, nem choros, por favor. – Falei.

– Tá. – Eles concordaram.

– “Me desculpe. Nunca pensei que precisaria fazer isso um dia. Nunca pensei que fosse dão difícil e doloroso te esquecer, muito menos te fazer sofrer. Quero apenas que seja feliz, mesmo não sendo ao meu lado. Como já deve saber... Eu vou voltar, voltarei brevemente mas não sozinha. Temos muito o que conversar e muito o que decidir. Me desculpe por toda dor que lhe cause e por tudo que fiz. Se não quiser me ver mais eu vou entender e não se preocupe, converso com os meninos e vejo o melhor pra todos. Me desculpe, Esme.”- Li tudo que Esme havia mandado e eles começaram a chorar.

– Eu quero a minha mãe. - Os meninos falaram chorando.

– Meus filhos, não chorem... Ela vai voltar. –Abracei todos eles.

– Eu quero a minha mãe de volta. – Eles falaram soluçando.

– Ela disse que vai voltar amores, ela vai voltar. – Beijei a testa de cada um. Cortava-me o coração os ver chorando assim. Eles amam tanto ela e não duvido que ela também os ame, mas pra eles é muito mais difícil, desde que abriram os olhos para essa vida ela estava lá. Para ela deve estar sendo muito ruim ficar longe deles, só de pensar eu já sinto uma dor enorme, porque querendo ou não a culpa foi minha.

– V-vovô liga para ela, manda mensagem para ela de volta... Pede para ela ligar e falar com a gente. – Nessie falou soluçando.

– Liga pai, pede pra ela falar com a gente. – Eles pediram chorando.

– Eu ligo meus amores, mas eu acho que ela não vai atender. – Os falei, e eles me abraçaram mais. - Se ela não atender a culpa não é de vocês, pra ela deve ser difícil falar com vocês só por telefone. Entendam... Não chorem a última coisa que Esme queria é fazer vocês chorarem.

– Tá. – Eles pararam de chorar.

– Vou mandar mensagem pra ela e depois eu ligo. – Eles concordaram com a cabeça.

Peguei o celular e respondi a mensagem dela.

“Meu amor, minha Esme. Desculpe-me. Eu fui fraco o suficiente para não ir atrás de você e principalmente por te deixar ir embora. Eu não fiz nada, eu juro pro tudo que é mais sagrado. Eu amo você. Um dos meus maiores erros, depois de deixar você ir embora, foi não te dar ouvidos. Não ouvir você e os meninos... Eu deveria ter prestado mais atenção no que vocês falaram e estou pagando um preço muito alto pela minha falta de atenção.

O preço mais alto e doloroso que a vida já pode me cobrar... Como eu quero você de volta meu anjo, como eu preciso de você. Eu ate amo tanto... Volta Esme! Volta para os nossos filhos, volta pra casa meu amor.

Você não me fez sofrer, de modo algum. A culpa é minha, eu fiz você sofrer, prometi amá-la e respeitá-la pela eternidade e não foi isso que eu fiz, infelizmente.

Eu quero ser feliz, Esme, eu já fui e continuo sendo, mas é apenas ao seu lado. É apenas ao lado da mulher que eu amo e amarei sempre. É claro que eu quero que você volte meu amor, o que eu mais quero é que você volte pra casa para eu poder te ver, meu anjo. Me desculpe por toda dor que lhe causei, me desculpe por tudo Esm.

Eu te amo, vou esperar o tempo que for preciso para ter você de volta, nem que isso me custe mais alguns séculos de existência. Eu te amo te amo muito. Eu te amo mais que minha própria vida meu amor, farei de tudo para você voltar pra mim, minha Esme.

Eu te amo.

Ps.: Os meninos querem muito falar com você, querem muito ouvir sua voz novamente. Atenta o telefone, por favor. Estou te pedindo, por favor. Não precisa fazer por mim. Faça por eles, eles precisam muito de você, por favor.”

Terminei de mandar a longa mensagem para ela e torci para que ela tenha lido. Eu queria que ela visse por tudo que eu falei, mas principalmente que ela visse meu pedido no final. Não aguentava ver os meninos assim, eu quero que ela fizesse isso por eles. Os meninos me olharam e eu dei o telefone pra eles.

– Ligue, ela deve atender. – Falei. Rosie pegou o celular da minha mão e ligou para Esme. Ela não atendeu de primeira, talvez não estivesse com o celular por perto. Eles ligaram mais e por fim desistiram.

– Ela não quer falar com a gente, ela não atendeu. – Alice falou triste.

– Minha bonequinha, ela deve estar longe do telefone... Nem sei se ela recebeu a mensagem que eu mandei. Quando ela ver, ela vai ligar pra vocês. Ela ama vocês. – Acariciei o cabelo deles.

– Mais ela não atende. Ela não quer mais saber de nós. – Emmett falou chorando.

– Ei! O que é isso! Claro que ela quer. – Eles me olharam.- Vocês acham que ela vai voltar por que? Ela vai voltar por vocês, porque ama vocês e não aguenta mais ficar longe.

–Mais ela não liga, não deixa eu ver nada, não retorna nossas ligações, nem os e-mails e mensagens... Ela deve ter esquecido de nós. – Alice falou chateada.

–Claro que não meu amor... Ela nunca ia esquecer de vocês. Ela ama imensamente cada um de vocês e nunca deixaria de amá-los. Ela vai voltar por vocês... Por amar vocês e eu não admito que duvidem do amor dela por vocês, porque vocês são as pessoas mais importantes na vida dela. – Eles sorriram.

– Depois de você. – Jasper falou.

– Não meu filho, eu acho que não. – Falei. – Eu errei muito com a mãe de vocês, errei muito...

– Nem sempre quando a gente erra o outro deixa de amar, Carlisle. – Bella falou sorrindo.

– Eu sei, não é que ela possa ter deixado de me amar, mas não é a mesma coisa. É diferente, muito diferente do que é com vocês, as circunstâncias são outras. – Eu sorri amarelo.

– Pai, nã... – Interrompi.

– Vamos mudar de assunto. – Falei. – Eu estou querendo caçar, vocês vem?

– Sim! – Eles falaram sorrindo.

Saímos de casa e fomo casar. Eu me distraio muito ficando com os meninos, eles me fazem rir atoa, me faz esquecer-se dos problemas e de tudo que eu tenho que fazer.

Quando Esme voltasse eu iria fazer tudo direito. Primeiramente ia com calma, não quero que ela se afaste de mim de novo. Eu ia tentando agradá-la e me aproximar aos poucos. Depois iria tentando reconquista-la e mostrando pra ela que ela sim é a minha mulher, e que nenhuma oura iria tomar o seu lugar e muito menos me separar dela.

Versão Esme

Eu ainda não estava acreditando no que estava acontecendo na minha vida. Parecia um sonho, tudo parecia um sonho. Meu bebê, meu bebê estava sendo gerado dentro do meu ventre e eu não vejo a hora de tê-lo nos braços.

Como Allegra falou, eu não podia ficar sozinha e eu tinha que falar para Carlisle que ele ia ser pai. Esse foi um dos motivos para eu voltar. Depois de Carlisle me ligar tantas vezes eu resolvi mandar uma mensagem pra ele avisando que eu estava voltando e falando algumas outras coisas que ele precisava saber.

Eu fui tomar banho depois de enviar a mensagem e quando saí do chuveiro, ouvi meu celular apitar e tocar. Vesti-me e depois fui ver quem era. Era uma mensagem seguida de algumas ligações do celular de Carlisle. Peguei o celular e abri a mensagem primeiro.

“Meu amor, minha Esme. Desculpe-me... Eu fui fraco o suficiente para não ir atrás de você e principalmente por te deixar ir embora. Eu não fiz nada, eu juro pro tudo que é mais sagrado. Eu amo você... Um dos meus maiores erros, depois de deixar você ir embora, foi não te dar ouvidos. Não ouvir você e os meninos... Eu deveria ter prestado mais atenção no que vocês falaram e estou pagando um preço muito alto pela minha falta de atenção.

O preço mais alto e doloroso que a vida já pode me cobrar... Como eu quero você de volta meu anjo, como eu preciso de você. Eu ate amo tanto... volta Esme! Volta para os nossos filhos, volta pra casa meu amor...

Você não me fez sofrer, de modo algum. A culpa é minha, eu fiz você sofrer, prometi ama-la e respeita-la pela eternidade e não foi isso que eu fiz, infelizmente.

Eu quero ser feliz, Esme. Eu já fui e continuo sendo, mas é apenas ao seu lado. É apenas ao lado da mulher que eu amo e amarei sempre. É claro que eu quero que você volte meu amor, o que eu mais quero é que você volte pra casa para eu poder te ver, meu anjo. Desculpe-me por toda dor que lhe causei, me desculpe por tudo Esm.

Eu te amo, vou esperar o tempo que for preciso para ter você de volta, nem que isso me custe mais alguns séculos de existência. Eu te amo te amo muito. Eu te amo mais que minha própria vida, meu amor. Farei de tudo para você voltar pra mim, meu amor.

Eu te amo.

Ps.: Os meninos querem muito falar com você, querem muito ouvir sua voz novamente. Atenta o telefone, por favor. Estou te pedindo, por favor. Não precisa fazer por mim. Faça por eles, eles precisam muito de você. Por favor.

Com amor, Carlisle.”

Fiquei olhando aquela mensagem e tentando processa-la em minha mente. Depois de tudo que aconteceu de tudo que falei e lhe o causei, e ele ainda me amava. Eu ainda estava magoada, mas dentro de mim tinha mais arrependimento do que tudo. Arrependimento de ter deixado e principalmente por dizer que não o amava mais, por ter mentido de uma forma tão dura.

Eu não podia deixar de atender ao pedido dele, não poderia deixar de ligar para os meninos... Eu havia falado só com Renesmee, mas eu sabia que todos eles estavam mal e principalmente me odiando agora.

Sai de dentro do quarto e fui para a praia. Com o sol sobre mim, minha pele cintilava... Era tão bom ficar assim, tão livre sem ter que se esconder de nada. Sentei-me debaixo na barraca e fiquei observando as ondas do mar com o celular na mão. Sorri e tomei uma decisão, eu iria ligar de volta. Eu sabia que nesse momento Alice já tinha visto e estava em cólicas para receber minha ligação. Disquei o numero e liguei para casa. Tocou duas vezes e atenderam.

– Mãe! – Eles gritaram juntos antes deu dizer alô.

– Oi meus amores. – Eu já estava com lágrimas nos olhos.

– Mãe eu amo você! Volta pra casa mãe... Queremos você de volta.

– Como vocês estão? – Perguntei.

– Com muitas saudades de você mãe. Volta, queremos você aqui. Vem logo. – Todos começaram a gritar.

– Ei meninos, calma. Assim ela nunca conseguirá falar. Um de cada vez. – A voz de Carlisle ecoou pelo telefone me fazendo suspirar involuntariamente.

– Mãe? – Rose perguntou com mais calma.

– Sim minha princesa. – Limpei minhas lágrimas sorrindo.

– Você está bem? Onde você está?

– Agora eu estou bem sim filha... – Acariciei minha barriga.

– Mãe onde você está? – Foi a vez do Edward perguntar.

– A onde o amor enfim pode se concretizar depois da união que nem o homem pode separar. – Falei sorrindo.

– Mãe não somos bons para desvendar coisas. – Emmett reclamou. – Diz aonde é que vamos te buscar.

– Vovó eu amo você. – Renesmee falou e eu sorri.

– Eu também amo você meu amor, amo muito todos vocês. – Solucei.

– Mãe você tá chorando? Não chora mãe, a gente ama você. – Eles falaram juntos.

– Eu também amo vocês, amo muito vocês. – Limpei minhas lágrimas. – Vocês perdoam a mamãe?

– Perdoar? Do que mãe... Não temos que perdoar você.

– Tem sim... – Solucei. – Eu fui egoísta ao ir embora e deixar vocês. Pensei só em mim e no problema que eu tinha no momento. Eu deveria ter pensado mais em vocês, deveria ter pensado em como ficariam depois que eu fosse embora... Enfim, me desculpem.

– Mãe você vai voltar mesmo? Você vai voltar pra gente de novo, voltar pra casa? – Eu sorri um pouco e acariciei minha barriga.

– Sim meus amores, eu vou. – Eles vibraram.

– Quando? Quando? – A ansiedade deles me fazia rir.

– Quando Allegra for para Itália eu irei para casa.

– Ela vai demorar a ir a Itália? Você vai demorar a vim?

– Não meus amores. Logo, logo eu estou aí. – Falei sorrindo. – Eu estou com tantas saudades de vocês.

–Nós também mãe.

– Vocês tomaram conta da casa direitinho? Não destruíram minha casa não, né? – Eles riram

– O papai quebrou algumas coisas quando você mandou a mensagem para ele. – Os meninos falaram em meio aos risos e eu dei um sorriso.

Ele ficou mexido com a minha mensagem, assim como eu fiquei mexida com a que ele me mandou. Mas não significa que eu vou perdoá-lo assim. Ele me magoou. Eu posso amá-lo infinitamente, mas ainda estou magoada e chateada com ele. Não esqueci o que aconteceu e como aconteceu. Isso me machucou muito.

– Hum, mas isso vemos depois. Não tem problema.

– O papai não tem problema, né mãe?! – Eles começaram a mexer comigo e eu ouvi Carlisle brigar.

– Parem com isso. – Falei séria. – Preciso falar com o Carlisle.

– Hm, tudo bem. Nós deixamos... Eu te amo mãe! – Eles falaram juntos e passaram o telefone para o Carlisle.

– Oi. – Sua voz soou como a canção dos anjos, e eu não pode deixar de lembrar todos os nossos momentos bons. Sorri.

– Oi, como está? – Falei querendo quebrar um pouco o gelo.

– Sentindo a sua falta. – Meu coração apertou.

–Também estou sentindo muito a sua falta. – Falei sincera. Era o que realmente estava acontecendo... Não poderia mentir, não mais. Porém as memórias não se apagam assim, ainda estou machucada. Eu amo, eu sinto falta, mas ainda não esqueci.

– Precisamos conversar.

– Sim, precisamos muito conversar. – Acariciei minha barriga. – Precisamos conversar apenas eu e você. Carlisle preciso que venha onde eu estou... Não quero envolver os meninos nisso.

– Claro, será melhor assim. Eles não tem nada a ver com isso.

– Como não? Fazemos parte dessa família também. – Ouvi os meninos questionarem.

– Vocês, para fora. Vai, todo mundo. Preciso falar a sós no telefone e vocês não estão deixando. – Carlisle disse e eu ri um pouco.

–Pai, vocês não podem expulsar a gente assim. – Eles reclamaram. – Moramos aqui também..

– Meus filhos, por favor...

–Tudo bem, deixamos. Mas tudo porque sabemos que vocês precisam se acertar logo e voltar a serem feliz para sempre. – Eles falaram gargalhando.

– Parem de me amolar, vão logo. – Carlisle falou e voltou sua atenção para o telefone. – Desculpe, esses meninos estão impossíveis.

– Como se eu não soubesse que eles já são assim. – Ele riu.

– Nossos filhos. – Ele falou e eu senti tanta falta de estar em casa novamente. De estar no meio deles, brincando, sorrindo, dando broncas, cuidando. Oh! Meus filhos, minha casa, minha família.

Acho que a parte mais errada dessa história depois da Kate sou eu. Carlisle pode ter errado, na verdade, ele só errou numa coisa: Quando alertamos e ele não ouviu. Já eu, não o deixei explicar, não confiei no homem que eu amo e que sou casada há anos, abandonei minha casa e meus filhos sem olhar pra trás, deixei o espaço livre para aquela mulher se apossar do que é meu sem trabalho nenhum.. Esme, como você é burra!

– Esme?

– Desculpe Carlisle. Eu estava pensando.

– Me diz no que você estava pensando...?

– No quanto fui burra... – Sussurrei revirando os olhos. – Enfim, isso não vem ao caso. Preciso que venha onde estou, poderemos conversar melhor aqui.

– E onde você está?

– Você sabe onde estou...

– Acho que na verdade sempre soube. No início achei que não, hoje quando ia te procurar pensei nessa possibilidade e agora quando você ligou e disse aos meninos eu tive certeza. Sempre soube onde você estava. Apenas precisava enxergar o quando meu amor por você é grande e deveria lutar por ele. – Ele suspirou. – Eu vou aprontar as coisas aqui e devo partir para aí no final da semana.

–Tudo bem, eu irei esperar sua chegada ao final de semana. Hm... Não precisa trazer roupas, há roupas suas aqui.

– Você voltará comigo?

– Eu n... – Ele me interrompeu.

– Por favor, Esme. Volte comigo...

–Carlisle, não posso lhe dizer nada antes de conversarmos. É importante...

–Tudo bem. Hm...

– Ér... – Nenhum de nos dois sabíamos o que falar. O silêncio se tornou desconfortável.

– Ér... Vou ver se os meninos querem falar com você. Eles estão morrendo de saudades sua.

– Eu também estou morrendo de saudade deles.

– Vou chamá-los. Fique bem, se cuide. Eu amo você, eu amo muito você. – Meus olhos se encheram de lágrimas. – Não vejo a hora de te ver, meu amor.

– Carl, por favor...

– Eu só precisava dizer isso. O mais importante... Eu amo você, me desculpe... Agora, fale com os meninos.

– Eu te amo também. - Sussurrei baixo enquanto ele passava o telefone para os meninos.

– Mãe! – Ele passou o telefone para os meninos.

– Meus bebês! – Falei sorrindo.

– Mãe, você vai voltar com o papai?

– Não seu baby’s, não sei.

– Mãe, por que o papai mandou a gente sair? O que vocês conversaram?

– Edward, você não sabe? – Perguntei.

– Não, ele está me bloqueando. – Edward respondeu e eu tenho certeza que ele estava emburrado.

– Hmm, deve ser por que os meus pequenos não precisam saber. – Eles começaram a resmungar. – Tudo bem, olha... Vou conversar com o pai de vocês antes de qualquer coisa, ele vai vir aqui para conversarmos – Eles começaram a gritar completamente eufóricos. –Eueele, sem vocês.

– O quê? Não mãe... Oh mãe, deixa a gente ir também... – Eles começaram.

– Vovózinha, por favor. – Nessie pediu com uma voz que me derretia completamente por dentro.

– Ei, não. Eu e ele, só. Amamos vocês e queremos assim por vocês... Não queremos interferir no que vocês sentem por nós ou muito menos mudar a imagem e referencia de família que vocês têm. Independente do que aconteça, somos seus pais. Sempre.

– Mãe, para de falar assim... – Eles choramingaram.

– Tudo bem meus amores. Nós vamos conversar e veremos o melhor pra todos.

– Mas mãe, se é para todos a gente também conta.

– Mas primeiro é só nós dois... o melhor pra nós dois entende, amores?!

– Entendemos mãe, entendemos. – Eles falaram juntos.

– Esme, o melhor pra você é o Carlisle e o melhor para ele é você.- Alice disse docemente.

Eu não tinha dúvidas nenhuma disso, não tinha. Mas eu não podia, não podia aceitar tão fácil, ou deveria?

– Simples assim vovó. – Nessie disse num tom infantil. Como se fosse rápido, fácil e simples reconstruir e fazer as coisas voltarem a ser como antes.

– Quem dera que fosse simples assim... – Sussurrei.

– O que mãe?

– Nada amores... Meu amores preciso desligar. Tenho que caçar, há dias não faço isso.

– Não mãe, por favor. – Emmett pediu. – Só mais um pouco. Estamos com muitas saudades de você, e você só ligou hoje...

– Tudo bem amores... Conte-me tudo. Como vocês tem se comportado? Como anda as coisas por aí... – Me senti um pouco culpada por não ligar para eles.

– Ah mãe... Está meio bagunça sabe. – Jasper falou meio enrolado. – Mas o que importa é ter saúde. – Todos riram.

– Meio bagunça, como meu amor?

– Não está sujo nem nada. Você não encontrará roupas jogas pela casa, tênis ou livros... Não está tão assim. Nós demos o nosso jeito, o papai também ajudava, às vezes, quando estava em casa e não estava em sei momento transe... – Rosalie explicou.

– Seu momento triste, você quis dizer? – Eu sabia o motivo, eu sabia o porquê e como, mas precisava de certeza... Carlisle é a pessoa mais importante da minha vida.

– É isso mesmo mãe. Ele mata a gente se ver o que a gente está dizendo pra você...

– Não se preocupe, ele não saberá meu anjo.

– Eu espero que sim... As paredes da casa têm ouvidos. – Ela sussurou e eu gargalhei.

– Eu sei, sei mesmo. – ri. – E como vocês estão se comportando?

– Mãe, não tem ninguém para brigar com a gente. Não precisamos nos comportar... – Emmett falou óbvio. – Nós somos grandes, Dona Esme . Só você que nos trata como crianças e bebês.

– Oh, meus bebês. – Eles riram.

– Nós cuidamos da casa, da Renesmee e do papai. – Alice se pronunciou. – E de nós também...

– Eu cuidei do vovô Carlisle, vovó. Eu fazia companhia pra ele e tentava deixar ele feliz.

– Tenho certeza que ele ficava muito feliz quando você estava com ele, baby. – Sorri amargamente sabendo que era mentira. Ela já havia me falado antes o quando o Carlisle estava infeliz.

– É vovó, talvez... Talvez... – Renesmee deixou a frase no ar.

Conversamos mais um pouco mais e depois desligamos. Eu estava com tanta saudade dos meus filhos, tanta saudade de estar com eles, tantas saudades dele... Dele. Eu queria vê-lo correr para seus braços e dizer que o amo demais, que tudo não passou de um terrível pesadelo, que nunca mais irei deixa-lo e que o nosso filho é o elo que nos une pra sempre.

Vamos ter um bebê. E é mais nisso que estou pensando agora... No meu bebê. E se Carlisle não acreditar? Se ele não me quiser mais depois que eu falar? E se ele quiser tirar meu bebê de mim? Não, isso não vai acontecer. Não vou deixar que nada aconteça com meu bebê. Absolutamente nada.

Eu estou com um pouco de medo da reação dele. Ele não vai me fazer mal, isso eu tenho certeza. Mas é, imagino o quanto será estranho para ele. Pra ele que sempre estudou nossa raça e sabe que mulheres vampiras não podem ter filhos. Quando Isabella ficou grávida, Carlisle não era contra e nem a favor, mas sabia que o bebê estava matando-a, que estava consumindo todo o sangue do corpo de Bella e o organismo dela não suportaria algo assim. Apesar de tudo, as coisas deram certo, mas Bella deixou de ser humana e se não fosse Edward agir rapidamente e injetar o veneno diretamente nela, Bella poderia não estar viva.

Lembro-me das noites em que estávamos a sós no nosso quarto e ele estava exausto mentalmente. Estava completamente triste e suas esperanças estavam acabando. Eu vi em seus olhos a tristeza, a dor. Via em seus olhos tudo que ele estava sentindo.

Flashback on

Depois de um dia completamente exaustivo, eu estava arrumando minhas roupas no closet, na verdade, era apenas uma desculpa. Esses últimos dias estavam sendo horríveis para toda a nossa família.

Suspirei me lembrando de como a casa estava triste e silenciosa desde que Edward e Bella retornaram da minha ilha. Jacob estava aqui em casa, ajudando a manter Bella aquecida e a fazendo companhia, e Leah e Seth estavam vigiando a casa.

Era triste pensar que um bebê era a razão de tudo. A razão da tristeza nos olhos de Edward, a razão dos Quileutes estarem se dividindo e até nossos filhos. Alguns a favor de esperarem o parto e salvar Bella no ultimo segundo, outros querendo destruir a criança para proteger Bella.

Emmett e Rosalie andavam distantes, afinal Rose estava ao lado de Bella, já amava e protegia o bebê, e Emmett estava contra, ele não queria perder a irmã. Alice e Jasper eu nem sabia dizer, Alice não podia ver o futuro de Bella por causa do bebê e Jasper também achava que não haveria salvação para Bella. Mais todos no fundo, tínhamos esperança.

Edward, meu pobre filho. Ele estava desesperado, andava pelos cantos como se tentasse se conformar que perderia a mulher que ama. Jacob colocava a culpa em Edward e o convívio na casa estava muito ruim.

Pude ouvir Carlisle na biblioteca explicando a Bella que o feto não era compatível, que o bebê a estava matando. Depois a discussão de Bella e Edward e uma porta sendo fechada com força. Sentei-me no estofado com um suspiro de tristeza.

– É o fim Esme, vamos perder Bella e não a mais nada o que possamos fazer. – Carlisle sussurrou entrando no closet. Ergui-me pronta para discordar, tínhamos que ter esperanças, quando vi como ele estava. Desolado, tão esgotado e desesperado que me partiu o coração. Ele já amava Bella como uma filha.

– Carlisle não pense assim – Andei até ele – Não perca as esperanças.

– Como posso ter esperanças, Esme? Bella morre um pouco mais a cada dia, aquele bebê que nem sabemos como será esta sugando suas energias, nossa casa virou o inferno e isso só causa dor em todos nós. Estamos perdendo Bella e mal a conhecemos, como me pede esperanças?

– Pedindo – O olhei firmemente. – Pedindo que mantenha fé, porque se Bella consegue acreditar que pode ser salva, devemos apoiá-la e acreditar junto com ela. Será seu neto, Carlisle, é apenas um bebê.

– Bella está sendo absurda – Ele levou as mãos aos cabelos – Como poderá ser salva Esme? Não é tudo que nosso veneno cura. Esse bebê vai matá-la.

– É uma nova vida, não tiramos vidas. Temos que acreditar que dará certo – Levei as mãos ao seu rosto – Carlisle, Bella vai conseguir.

– Ela não vai. – Ele soluçou.

– Ela vai, vai sim – Sorri um pouco para logo depois suspirar. – Bella vai conseguir e nós estaremos ao lado dela. Ela é nossa filha Carl, amor – Acariciei seu rosto e ele segurou minhas mãos suspirando. – Teremos um neto, uma criança para animar a casa.

– Como pode ter tanta esperança Esme?

– Não sei, só sei que como mãe acredito que Bella conseguirá. Preciso acreditar – Ele sorriu e eu o beijei. – E ela não estará só.

– É tão difícil. Acreditar que tudo ficará bem é tão difícil...

– Mas vai, meu amor, tudo ficará bem. –Ele deixou sua cabeça em meus seios e respirou fundo antes de falar.

–Às vezes acho que Edward tem razão. Que o melhor seria tirar o bebê de dentro da Bella...

–Carlisle! – Levantei o seu rosto o fazendo olhar para mim. – Claro que o Edward não tem razão. Você não vê que a Bella daria a vida dela por esse bebê? Por mais risco que ela corra, ela não vai desistir. Uma mãe daria sua vida por um filho... – A última parte saiu como um sussurro e eu desviei meu olhar do dele.

– Esme, esse bebê esta fazendo mal a ela... – Me afastei dele virando de costas e tentando desaparecer com as imagens na minha cabeça.

– Ela sabe disso, sabe de tudo isso, mas é o filho dela com o homem que ela ama. E mesmo que não fosse ela o protegeria com a vida. – Meus olhos já começavam a arder.

– Desculpa... - Suas mãos estavam em meus ombros, ele suspirou contra meus cabelos. - Você está certa, me desculpe. Tudo ficará bem de alguma forma.

– Sempre fica. – Me virei para ele e sorri.

– Eu casei com a mulher mais esperançosa e otimista do mundo. -Ele entrelaçou nossas mãos e sorriu.

– Será mesmo? – Sorri divertida.

– Eu tenho certeza que sim.

– E como é essa mulher, eu a conheço?

– Claro que sim, conhece muito bem. Ela é bonita, muito charmosa, tem um corpo maravilhoso, é pequena, bem baixinha.

– Ei! – O empurrei e ele riu. –Não sou tão baixinha.

– Tudo bem minha grande, minha mulher grande. – Ele me levantou pela cintura e me deu um beijo.

FlashBack Off

Por fim, tudo terminou bem. Tudo acabou bem e agora me pergunto se acontecerá novamente. Ele me apoiaria ou tentaria tirar meu bebê de mim? Esse bebê era nosso, fruto do nosso amor. Ele não faria isso, ou faria?

Não, o Carlisle não faria. Como posso desconfiar dele? Nunca desconfiei dele ou precisei desconfiar.. Ele sabe de tudo, sabe que eu daria minha vida pelo meu filho. Daria minha vida por todos os meus filhos, se fosse preciso.

Versão Carlisle

– Pai, conta para a gente o que vocês conversaram. O que ela disse para você? Ela te chamou de meu amor?

– Mas vocês hein! Parem de ficar me perguntando..

– Ah paizinho, conta pra gente vai. – As meninas vieram me abraçando. – Conta para a gente, mamãe te chamou de “amor”, ou de “meu marido”, ou de “meu lindão”...

– Ou de “ Dr.Delícia” ? – Os meninos falaram e depois gargalharam, sendo acompanhados pelas meninas.

– Parem, por favor. – Eu falei sem graça. – Isso não tem graça, parem.

–Só quando você contar por que estava com um sorriso gigante no rosto.

– Por que eu gostei que ela ligou. Só isso.

– Ah, mentiroso! –Eles gritaram sorrindo.

– Aposto que a vovó falou “Carl” com aquele jeitinho que só ela tem e que o vovô fica todo apaixonado. – Renesmee falou e eu tentei não sorrir, mas foi impossível. Abaixei um pouco a cabeça, mas eles repararam.

– Ah, então foi isso! – Edward falou sorrindo.

– A mamãe o chamou de “Carl” e agora ele está todo felizinho... Que homem apaixonado. – Rosalie falou e cutucou a Alice. Se eu fosse humano já estava vermelho de vergonha.

– Carlisle só não ficou vermelho por que não pode. Se pudesse já estava vermelho.

– Ah, por favor. Parem de ficar falando essas coisas, estão me deixando constrangido.

– É tão fofo te ver assim, todo apaixonado. – Bella, Alice, e Rose falaram e fizeram um “aww”

– Bom, com licença. Eu preciso arrumar algumas coisas lá em cima. – ,e levantei e subi.

Hoje foi um dia e tanto. Eu não cabia em mim de tanta felicidade. A Esme me amava, ela disse que me amava. No final da ligação, quando eu ia passar o telefone para os meninos, eu a ouvi falar bem baixinho que me amava. E eu sabia disso, sempre soube.

Eu mal podia esperar para vê-la. Queria tanto me perder na imensidão daqueles olhos dourados, poder sentir o cheiro que me inebriava tão facilmente, abraçá-la e ver que ela realmente estava ali, poder tocá-la. Como eu queria Esme!

Ao chegar ao meu quarto e me deitei no meu lado da cama e me abracei ao travesseiro de Esme. Fechei os olhos. Lembrei-me de todas às vezes em que fazíamos amor a noite toda e depois eu ficava passeando minhas mãos por aquele corpo que eu tanto admirava e amava, enquanto Esme estava perdida em seus pensamentos.

Lembrei-me das vezes em que ela sentava na cama para ler e eu ficava exatamente igual a uma criança querendo sua atenção até que, por fim, ela desistia e ficávamos conversando. Eu me lembrava de tudo, todos os detalhes.

Cheirei o travesseiro e seu cheiro me inebriou. Nunca me imaginei longe dela, e as vezes quando brigávamos nos afastávamos, porém agora eu vejo que não consigo viver longe dela. Esme é meu chão.

Por fim, depois de tanto pensar eu resolvi levantar. Chegou a hora, preciso ir ver minha mulher e resolver nossas vidas. Acabar de uma vez com essa tortura.

Levantei-me e fui para o closet. Peguei uma mala media e coloquei algumas roupas. Eu não iria precisar delas, até por que, tem várias na ilha, mas é costume. Arrumei uma mala pequena colocando algumas peças de roupas minhas e no fundo dela coloquei a aliança e o bracelete de Esme.

Quem sabe ela volte a querer usá-los...


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Notas finais do capítulo

Gostaram ? Quero meus comentários hewbhjbewhj mereço. kkkk tentarei ñ demorar tanto.. bye bye bye