Justin chegou em casa radiante. Havia visto Kris, e recebido a noticia que mudaria sua vida e o prenderia à ela para sempre.

- Meu filho está tão feliz... Que bom... – Pattie o abraça

- Oi Jus...

- Eu vou ser pai... – Disse, vagarosamente, com a cabeça cheia de sonhos.

- O QUE??? – Pattie se afasta, surpresa. – PAI???!!!!

- É mãe, a Kris tá grávida...

- Mas... Quando?! Como?!

- Quando eu fui pro Hawai...

- Mas... Hahahaha'... Ai meu Deus!!! – Pattie riu, num misto de surpresa, repreensão e alegria. – Parabéns, meu filho...

- Valeu mãe...

- Mas Jus, onde você tava com a cabeça? E sua carreira?

- Foi mal mãe, mas já tá feito..

- Justin, você só tem 18 anos, ela tem 16.. EU VOU TE MATAR GAROTO!!!

A semana foi tensa, pois Pattie queria matar JB, ao mesmo tempo que ficava radiante por ser avó. Scooter quase o matou, falando na carreira e tudo que ele lutou, mas Justin dizia que suas beliebers iriam entender.

Justin aproveitava os dias longe de sua namorada para importunar Carl, com suas milhares de duvidas referente à pena dela. Já havia quase um mês que ele se comportara quase que imaculadamente, sem sequer imaginar que poderia fazer sexo com Kristin na prisão. Numa das intermináveis conversas, ele resolveu fazer a pergunta que lhe incomodava há vários dias.

- Dr. Carl...

- Justin, não gosto quando você vem com esse “Dr. Carl”...

- Hahahaha... Não... É só uma pergunta...

- É só MAIS UMA pergunta.

- Eu posso?!

- Pode, criança, pode.

- Como funciona a visita íntima?! – Disparou, sem rodeios.

Carl parou. Incrédulo. A xícara de café parada entre o pires e a boca.

- Justin Bieber!

- Eu preciso saber, desculpa...

- Você definitivamente não é o garoto tímido que seu pai fala. Não é mesmo.

- Carl, eu sou homem, eu to pirando!!!

- Eu sei que está. – Carl finalmente tomou um gole do café. - Mas visita íntima é uma coisa muito complexa, garoto. - Veja bem...

- Hum. – Justin sentou direito no sofá.

- O reformatório não é como o presídio... Eles exigem uma certidão de casamento, certidão de nascimento de filhos...

- Mas eu não casei!! Eu não tenho filho... Ainda!!

Carl mal abriu a boca para responder e Justin interrompe novamente:

- Eu caso!! Tem como casar com ela lá no reformatório?? Leva o padre lá no domingo que eu caso, e... – Justin viu que o advogado o olhava sério, e então calou a boca.

- OU Certidão de nascimento dos filhos OU uma declaração afirmando que vocês têm um relacionamento estável, assinado por duas testemunhas.

- Ah, mas isso é fácil!!

- Parece simples...

- Como eu faço essa declaração?

- Onde você tem um computador?

- Aqui!!! – Justin foi correndo até seu quarto pegar o notebook para entregar a Carl. – Eu não sei fazer isso mas o senhor deve saber né!!!

Carl demorou alguns minutos para digitar a declaração e Justin imprimiu no escritório de sua casa. Foi correndo levar para sua mãe assinar, mas ainda precisava de outra assinatura.

- Scooooooooooooooooooter!!! – Gritou pela casa. – Scoooooooter!!!

- Hey JB, quem morreu?

- Dá um autógrafo? – Disse, com um sorriso no rosto.

- Um autógrafo?! – Scooter não entendeu. – Pra que você quer que eu assine isso aí?

- O que custa?!

- Não assino nada sem ler!!! Deixa eu ler isso aí... – Pegou o papel e sentou-se no sofá mais próximo.

- Ah meu Deus! – Justin sentou ao lado dele, impaciente.

- Hahahahahahahaha!!! Justin tá muito safado! Sexo no reformatório?!

- Mas é um sem graça mesmo, como sabe que é pra isso?

- Hahahaha não sou burro...

- Assina ai escroto, anda logo!!!

- Tá, vai... – Scooter assinou. – Tá aí. Some da minha frente.

- Uhuuuu!!! Valeeeeeu!!!

Voltou para a sala onde Dr. Carl aguardava.

- Pronto, e agora?!

- Definitivamente são as duas assinaturas mais rápidas que eu já vi. São autênticas?

- Claro! – Justin fez cara de espanto. – É a assinatura da minha mãe, pô!

- Hahaha é brincadeira, criança. Brincadeira.

- E aí, o que falta agora?

- Registrar no cartório e apresentar à direção do reformatório.

- Registrar?!

- É...

- Mas ainda?

- Calma, é rápido, amanhã mesmo a gente já apresenta pra direção, ok?! E aí eles vêem se ela tem o tal “merecimento”...

- Merecimento?!

- É, ela vai passar por uma assistente social, que vai avaliar se o juiz concede ou não o benefício... Mas eu creio que dará certo, ela é uma boa garota...

- Ah, tá certo!!! Muito, muito, muito obrigado!

Naquela noite, mal dormiu pensando em tudo que poderia acontecer. Que novamente ele teria Kristin nos braços, que novamente ela seria completamente dele, que novamente ele esqueceria que existia um mundo lá fora. Tudo o que ele mais queria era ter sua amada com ele, sentiu tanto sua falta.