Quando abri meus olhos  já estávamos em um hotel em algum lugar de São Francisco. Eu estava deitada numa cama de cobertas de seda em um quarto de hotel luxuoso. Pensei sobre ontem,sobre o Sam,sobre o Nate,sobre tudo. O que estava acontecendo com o Natheniel? Porque aquela lagrima havia se formado em seu rosto?

      Dean adentrou no quarto atrapalhando meus pensamentos.

-Como está se sentindo?-ele perguntou.Eu não entendi exatamente o porque da pergunta.

-Como assim?-perguntei um tanto confusa.

-Você meio que desmaiou na viagem. Fiquei preocupado.- eu acho que talvez só tenha reparado na ultima parte.

-Ficou preocupado comigo?-perguntei,

-Mais é claro que sim.-falou ele como se fosse a coisa mais obvia do mundo.

-Por que?-continuei.

-Está esperando que eu diga que me importo com você?- ele me olhou com aquela cara desafiadora sexy.

-Talvez.-respondi me sentando na cama.

-Entendi.-ele se aproximou com tom malicioso. Dean conseguia fazer isso comigo. Em um momento eu estava toda preocupada com o Nate ou o Sam, ou até mesmo com a baixa do dólar. E no outro de algum modo estranho lá estava eu, esquecendo do mundo.-Me importo com você Carter...-ele tocou minha cintura. Encostei minha mão em seu peito.

-Me importo muito...-continuou ele subindo a mão pela minha perna e me dando um leve apertão na bunda.

-Interessante.-falei. Dando uma mordida no seu lábio inferior. Dean me abaixou até a cama e começou a beijar meu pescoço num ritmo alucinante.

PDV.Dean

     Passei minha mão pela coxa de Carter, subindo por dentro de seu vestido e chegando a sua calcinha de renda. Como é que ela conseguia ficar mais gostosa a cada instante??? Comecei a tocá-la com meus dedos de um modo que a fez soltar gemidos abafados. Ela arfava enquanto puxava minha camisa e a jogava para longe de mim. Deslizei a calcinha de Carter e a lancei em um canto qualquer. Era gostoso estar daquele jeito com ela. Saber que ela esta sem nada por baixo daquele vestido. Comecei a atiçá-la. Passando minhas mãos pelo meio de suas pernas, indo e vindo. Ela arranhava minhas costas,gemia e aquilo me enlouquecia  ainda mais. Eu já estava sem calças e ela em cima de mim, sentada sobre minha cueca boxer, eu quase não me segurava dentro das vestimentas que me restavam.

-Carter!- a voz falou por trás com voz de espanto. Só podia ser brincadeira. Ela girou o corpo e eu pude ver Natheniel. Ótimo, só era o que faltava. Cat saiu de cima de mim.

-Pode nos dar licença Dean?- perguntou o anjo. Vi Carter concordar com a cabeça. Peguei minhas coisas rápido e sai. Encontrei Damon lá fora.

-Nate atrapalhou seu dia?- perguntou ele. Como aquele idiota conseguia saber das coisas? Não respondi nada.-Tudo bem Dean, sua cara te entrega.- continuei quieto e olha que isso nem é do meu feito.- Bem...agora que você não vai mais ter uma noite de sexo selvagem com nossa anjinha, que tal irmos beber em um bar?- propôs ele.

-Me deve uma história!

-Conto quando chegarmos lá.

      Soltei um longo suspiro de quem se dá por vencido. Peguei a chaves de Impala e saímos em direção a um bar chamado Mistery.

         Chegamos num lugar. Era um tanto requintado. Damon era meio assim, sua casa, suas roupas....Sentamos no balcão e logo uma linda loira veio nos atender.

-O que as delicias vão querer?- perguntou ela com voz sensual.

-Dois wiskys por favor!- respondeu Damon em tom ríspido. Eu estava meio que boquiaberto com a bunda enorme da mulher. Ele balançou a cabeça com cara de desaprovação.

- O que?- perguntei.

-Seu gosto é ridículo Winchester!- falou ele enquanto a mulher colocava as bebidas na mesa.

-Qual é? Ela é gostosa!- me defendi.

-Não estou falando disso.- ele bebeu o wisky num gole só.- Uma garçonete dessa você encontra em qualquer lugar.

-Onde quer chegar com isso?-perguntei sem entender direito.

-Se você fizer a Carter ser como uma dessas vadias que você pega, juro Winchester, vou cortar o mal pela raiz.- ele apontou para minhas calças.

-Por que se importa com isso?- minha nossa será que ele...

-Não me importo!- falou ele pedindo outra rodada.- na verdade estou mais é tentando adiar nossa conversa.

-Por que?

-Não gosto de falar do passado!- falou.

-Comece!

-Ok... Esse corpo que estou usando não é de ninguém...

-O que?

-David Achibald, ficou congelado por anos. Era um soldado na segunda guerra mundial.

-Sei...E você foi atrás do corpo porque...- esperei ele continuar.

-Porque era meu corpo!- o olhei pasmo...