Quando Se Encontra O Amor escrita por Ana Delano, Clara Swift Odair


Capítulo 18
Rebecca


Notas iniciais do capítulo

Após alguns meses de uma espécie de hiatus, posso dizer que voltei com a fanfic. Fiquei cerca de cinco meses sem escrever mas decidi voltar e aqui está mais um capítulo. Espero que gostem.
Boa leitura



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POV. Bianca

– Pietro!! - eu saí correndo para onde todos estavam sentados no refeitório.

– Que foi criatura?? - ele se assustou.

– Papai ligou. Minha meia-irmã nasceu. - disse ofegante apoiando minhas mãos nos joelhos.

– Como assim? - Nicole e Isa disseram em uníssono.

– A senhorita nem tinha nos contado que tinha madastra e agora já tem uma meia-irmã!? - Isa começou a ficar histérica.

– Calma, é que papai se casou de novo depois do divórcio, mas eu mal vejo ele mesmo. - dei de ombros - E, sim, tenho uma meia-irmã agora e também um meio-irmão de (quantos anos mesmo?) acho que 5/6 anos.

– Ele vai fazer seis. - Pietro me corrigiu. Murmurei "obrigada" e pude finalmente me acalmar e sentar.

O que aconteceu foi o seguinte: quando eu tinha oito anos meus pais se divorciaram. Um ano depois, ele se casou com uma portuguesa e foram viver na cidade onde minha vó mora. Um tempo depois, nasceu Kevin, meu meio-irmãozinho. E agora nasceu Rebecca, minha primeira e única meia-irmãzinha.

Ficamos conversando sobre animosidades durante o restante do almoço até que Pietro voltou ao assunto.

– E aí? O que mais ele falou?

– Ele disse que queria que eu, você e mais uma pessoa fôssemos conhecer o mais novo membro da família. Topa?

– Ok, mas... e as aulas? Quando vamos?

– Ele falou de irmos semana que vem. Temos que ir pedir à diretora para que possamos ir.

Uma semana se passou e não foi difícil receber a autorização, porém teríamos de pagar uma pequenina quantia para fazer uma prova substitutiva, já que perderíamos uma importante prova de Biologia.
Decidimos que seria Romeo quem viria conosco, afinal, seria bom ele conhecer meu pai, minha madrasta e o resto da família. Outro porquê dele ir conosco foi o fato dele estar uma classe acima da nossa, ou seja, não teria que fazer a prova.

Com as malas na mão pegamos o ônibus para o aeroporto. Nossa estadia na casa de meu pai não seria longa, afinal, não poderíamos perder muitos dias de aula.

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Roupa da Bianca: http://www.polyvore.com/bianca_quando_se_encontra_amor/set?id=110064531

*~*~*~*~*~*~*~*

Chegando à casa de papai, retiramos as malas de seu carro (já que ele nos tinha dado uma carona) e cumprimentamos sua esposa Madalena.

Tenho que dizer: ela é bem bonita e meu pai tem bom gosto (é claro), mas Mada nunca superaria a ruivice de minha mãe. Nunca. Mesmo assim, eu a adoro como uma segunda mãe. Ela é gentil, divertida, cozinha bem, e... já disse bonita? Não que minha mãe também não seja assim, mas... Ah, você entendeu.

– Olá Pietro, Bianca e... - Madalena nos recebeu com um sorriso.

– Romeo - apresentei-o - meu namorado.

– Oh... És muito bonito

– Depois vamos conversar - papai sussurrou em meu ouvido quando passou por mim.

Deixamos nossas malas em nossos respectivos quartos e minha madrasta foi nos oferecer sucos, refrigerantes e tudo o mais, mas o que queríamos mesmo era conhecer a mais nova integrante da família.

– Papai, ela é linda! - eu exclamei ao ver Rebecca. Ela tinha a pele clara, cabelos ralos e loiros e, mais tarde descobri, brilhantes olhinhos azuis. Ela parecia um verdadeiro anjinho dormindo ali agarrada em seu coelhinho de pelúcia.

– Não é uma gracinha, filha? - papai chegou ao quarto também, abraçou-me protetoramente e ficou ali observando a bebê com um olhar orgulhoso.

– Olha que coisa fofinha! - Romeo chegou e começou a fazer sons engraçados para Rebecca.

– Xiu! Ela tá dormindo, bobo! - dei um tapinha em seu ombro com uma risadinha

– Pronto, agora que vocês já viram a Rebby podem vir brincar comigo? - Kevin chegou fazendo manha.

– Oi, maninho. Claro, vem cá. - saí do quarto arrastando Romeo junto - Vamos brincar.

E lá estávamos nós quatro, eu, Pietro, Romeo e Kevin, brincando no chão do quarto com Pokémons em miniatura.

Kevin era o irmão mais fofo do mundo. Tinha a pele levemente bronzeada, cabelos castanhos escuros que ele gostava de usar com um topete, olhos castanhos inocentes escondidos atrás de um óculos de lentes retangulares. Com quase seis anos, já era bastante inteligente para a idade. Gostava de pokémons, videogame e super-heróis. Colecionava miniaturas de pokémon, personagens do Skylanders e gibis da Turma da Mônica e da Marvel. Pietro era seu único primo, portanto, seu preferido e eles se davam muito bem.

Depois de um tempo, eles decidiram jogar videogame e eu fui ver se Mada queria alguma ajuda. Becca havia acordado e passei a tarde com ela, Madalena e papai.

E assim percorreram os dias. Romeo e Pietro passavam a maior parte do tempo com Kevin e eu, quando não estava com eles, ajudava Mada com a bebê e conversava com papai. Era muito bom ver que mesmo que a gente não se veja tanto (pois mamãe não gosta muito que vá visitá-lo) continuamos sendo sempre pai e filha, como se eu o visse todo dia, como se ele ainda fosse casado com mamãe.

Meu pai aceitou muito bem meu namoro. Após uma conversa comigo sobre aquelas coisas de sempre e uma conversa com Romeo, papai pareceu até gostar de meu namorado.

– Você é um bom garoto - papai disse em um dos jantares para Romeo. - mas magoe minha filha e você vai se ver comigo. - depois soltou uma risada para aliviar o clima. - Estou brincando, garoto. Namorem, divirtam-se mas com cautela, por favor. - e lançou-nos um olhar malicioso.

– Pai! - gritei rindo e quase me engasguei com a comida. Ele só riu e voltou a comer.

Infelizmente, chegou o dia de irmos embora. Tínhamos de voltar à escola e tudo o mais. E, se eu não fosse tão mandona, nunca conseguiria tirar Pietro do videogame e fazê-lo arrumar as malas. Mas parece que com Romeo seria mais difícil ainda.

– Ah, Bia... Por favor, querida. Podemos ficar só mais um pouquinho? - Romeo choramingava. - Não quero voltar pra escola.

– Santo Deus, quantos anos você tem?? Parece uma criancinha! - eu me segurava para continuar séria e não começar a rir.

– Estou me divertindo com meu cunhadinho, poxa. Não quero ter que fazer um monte de lições, e provas, e trabalhos, e... e... por favor? - Peguei-o pela orelha, já que estava sentado no chão (porque se estivesse em pé eu teria que subir em uma cadeira para alcançá-la, hehe), e arrastei-o até o quarto onde estava sua mala.

Kevin rolava no chão com as mãos na barriga de tanto rir. Coitado, ele ainda não vira nada. Se ele passasse mais uns três dias com a gente ele veria como é minha relação com esse bobinho.

– Arrume-a que amanhã após o café-da-manhã meu pai nos levará ao aeroporto. Vamos. Até Pietro já arrumou a dele. - coloquei minhas mãos na cintura e fiz uma pose autoritária.

– Cara, e eu que pensei que eu fosse o homem da relação. - ele soltou uma risada nervosa.

– Agora.

– Tá bom, mamãe. - ele se encolheu e começou a arrumar a mala, fingindo estar com medo. Revirei os olhos e saí do quarto com um sorriso.

No dia seguinte, após nos despedirmos de todos meu pai nos levou ao aeroporto. E, algumas horas depois, já estávamos pegando o ônibus de volta ao colégio.

No quarto dos meninos, fomos recebidos com uma chuva de perguntas sobre minha irmãzinha, a reação do meu pai ao conhecer meu namorado e relatos sobre a prova. Meu Deus, como fazem barulho...

– Calma! - gritei. - um de cada vez.

E assim mostrei fotos de Rebecca, ouvi os relatos sobre a prova e sobre como estava difícil e relatamos o encontro entre Romeo e meu pai. E assim o dia passou. Entre risadas e comentários idiotas.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Mandem reviews :3
Bom, é isso.
Até o próximo capítulo (que não demorará a sair já que está prontinho aqui no Word)
Beijinhos ^.^



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