Eterno escrita por MelissaC


Capítulo 9
Capitulo 9: Não se importe com o que é importante.


Notas iniciais do capítulo

Dramas, Lágrimas, Dramas, Lágrimas e mais Drama.
amo isso então veremos muito drama como sempre!



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Capitulo 9: Não se importe com o que é importante.

Eu achava que deveríamos ir embora, já era muito tarde. Mas estava sozinho nessa. Literalmente só. Todos havia se 'perdido' na pista de dança, e eu havia restado. Não realmente apenas a mim, pois o Nathan estava sentado nesse momento do me lado. Mas ele estava nervoso com algo que ele havia visto então eu preferi não me entrometer.

Já se passava da meia noite e ele continuava com a mesma cara emburrada. Resolvi me entrometer.

“Cara o que foi?” eu disse tocando o seu ombro. Ele rosnou para mim e eu gargalhei. Essa não foi a melhor reação de nenhum dos dois. “Sério?” eu disse sem achar graça.

“Desculpa só estou com raiva.” ele disse olhando para um copo trincado.

“Não sei porque.” me levantei e sai dali.

P.V. Nathan

Eu também não sabia por que está sofrendo por aquela garota. Era algo que eu sempre considerei inútil, sofrer por alguém. Ainda mais se esse alguém não se importa com você!

Vi uma garota passando. Cassie. Esse era o nome dela. Ela havia me chamado para dançar, uma vez. Ela olhou para mim e sorriu. Eu sinalizei para que ela viesse até mim. Ela vei bem rapidinho.

“Então se arrependeu?” ela disse se setando do meu lado.

“Sim.” eu disse segurando ela pela nuca e a beijando.

Ela não relutou e não ficou nem um pouco surpresa, simplesmente retribuiu o meu beijo se prendendo cada ver mais ao meu corpo.

Senti meu celular vibrar no sinal de mensagem, mas eu ignorei.

P.V. Aleph

Estou indo para casa.”

Era apenas isso que dizia a mensagem que eu enviei para o Nathan. Seria bom ir para casa agora. Pensei em pegar um táxi, mas eu queria ter tempo para pensar. Então fui andando tentando pensar no turbilhão de coisas que estavam acontecendo na minha vida.

Tudo parecia ser tão errado. Eu estava do no lugar errado. Fui criado no lugar errado. Apesar de eles serem os pais para mim, Jacob e Renesmee, para eles eu nunca serei seu filho. Pois eu sou normal. Ou não sou o normal deles.

A chuva fria começou a cair nas minhas costas, mas nem com isso eu me importei. Continuei pelo caminho escuro para o lugar que eu chamava de casa mas que nunca seria meu lar, enquanto eu fosse assim: mortal.

P.V. Annabelle

“Fica comigo!” ele sussurrou mais uma vez no meu ouvido fazendo-me tremer.

Fixei meus olhos nos seus. Não fugiria dessa vez. Seus lábios entreabertos se aproximavam dos meus. Sua mão esquerda ia até a minha cintura e me trazia para mais perto dele. E quando seus lábios tocaram os meus, me senti diferente. Foi como meu primeiro beijo. Estranhamente novo, me sentia novamente redescobrindo-me.

P.V. Aleph

Cheguei em casa ela quase uma e meia da manhã. Estava tudo escuro, menos a janela dos meus pai. Entrei pela porta da frente que estava aberta.

“Quem está aqui?” ouvi a voz da minha mãe.

“Sou eu mãe.” acendi a luz e em seguida espirrei.

“A querido eu não ouvi o carro...” ela parrou de falar assim que me viu. “Você está encharcado, Aleph.” ela disse se aproximando muito rapidamente.

“Eu vim apé.” dei outro espirro. “Não tenho carteira de motorista, esqueceu que eu não sou normal.” eu disse irritado.

“É por isso que você não tem carteira, porque você é um adolescente normal.” meu pai se entrando na conversa.

“Aqui eu não sou.” dei outro espirro.

“Acho que ele está ficando doente.” disse a minha mãe ignorando o que havia dito. “Carlisle.” ela gritou o nome dele. Não demorou muito e ele estava do meu lado me sentando no sofá.

“Que bom te ver.” eu disse assim que me sentei.

“É bom te ver também.” ele colocando suas mãos gélidas na minha testa. “Você sente frio?”

“Suas mãos são frias.” eu disse fechando os olhos. Senti um vento passa por mim duas vezes.

“Abra a boca.”

P.V. Annabelle

“Anny Anny Anny...” ele sussurrou de forma carinhosa. Como uma pessoa que eu conhecia falava. Mas agora eu não lembrava. Seus lábios tocaram os meus mais uma vez.

E então imagens vieram a minha mente como se elas tivessem sendo projetadas. ALEPH. Por que eu estava beijando um garoto e pensando no meu irmão? Me afastei de Nicolas rapidamente e ele me olhou assustado.

“Eu... eu preciso ir! Já estava ficando tarde.” eu disse e dei um selinho nele.”

“Agente se vê amanhã.” eu apenas ouvi enquanto 'corria' tentando esquecer.

Deveria ser muito tarde por Nathan andava bem lentamente como se tivesse cometendo um crime.

“Achei que havia dito para vocês não chegarem tarde.”disse a minha mãe ligando a luz. Olhei para o relógio que tinha atrás dela. Ele marcava três e vinte e sete.

“Nós perdemos a hora.” eu tentei me justificar.

“E não está faltando ninguém não?” disse meu pai igualmente furioso.

“Hm, eu recebi uma mensagem do Aleph dizendo que havia vindo para casa.” Nathan se manifestou. “E Bia está lá fora.” a menina entrou logo após disso e murmurou um boa noite a todos e subiu correndo. Ela também deveria estar esperando uma bronca.

“Sim ele veio. Sozinho na chuva.” meu pai disse.

“Agora ele está lá em cima resfriado e, com febre.” disse a minha mãe. Eu nunca havia ficado doente, mas Aleph sempre estava, pelas suas condições humanas.

“Vocês não vão ficar de castigo, mas terão hora para voltar e a próxima que aprontarem vão se ver comigo.” ele completou.

“Agora vão para o seus quarto.” minha mãe terminou o sermão.

Fui até meu quarto rapidamente e tomei banho. Não me deixei demorar muito. Vesti meu pijama rosa com coelhos e sai do meu quarto.

Não cheguei dar três passos e eu ouvi uma porta se abrir.

“Onde você pensa que vai?” disse meu pai.

“Eu vou ver como o Aleph está!” eu disse me virando para ele.

“Tudo bem, pode ir.” ele disse mais calmo.

“Boa noite, pai.” eu me virei e ele entrou no quarto de novo.

Caminhei mais vagarosamente dessa vez. Bati apenas uma vez na porta e vi ela ser aberta por uma pessoas que eu não via há muito tempo.

“Vovô.” eu disse abraçando-o.

“Que saudade eu senti de você sua menina levada.” ele disse rindo. “Já sai que foi você que quebrou o braço do seu irmão.”

“Eu juro que não foi de proposito.” eu disse pondo as mãos na cintura.

“Sei que não. Você eu sei que nunca faz nada de proposito.” ele beijou a minha testa. “Vou voltar para o meu quarto. Se precisar de alguma coisa me chame.”

“Senti a sua falta vovô.” eu disse sorrindo.

Eu sempre amei meus avós muito. Principalmente meus bisavós, Esme e Carlisle. Todos os quatro era sempre divertidos, até mesmo Edward que as vezes era meio certinho de mais.

Me sentei na cama perto de Aleph e segurei a sua mão. Ele dormia profundamente. Pude senti suas mãos um pouco mais quente do que o de costume. Mas seu coração ainda batia da mesma forma.


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