Quando se é Mercenário, boas oportunidades não são desperdiçadas.

O vento já batia forte contra a viseira do capacete de Hunter, mais cedo o toque do seu celular o despertou, era Jay, disse que precisava dele o mais rapido possivel. 

Hunter não pensou duas vezes, saltou da cama e saiu pelas ruas do Rio.

Após algum tempo cortando ruas e avenidas ele chegou até a casa do amigo, onde uma Van preta estava estacionada na calçada.

Não se importou, colocou a moto no descanço e foi até a porta, logo com sua chave a abriu.

Entrou na casa com o capacete em mãos e o que viu foi Jay conversando na mesa da sala com dois homens de terno, eram musculosos e usavam oculos escuros. Um era branco com os cabelos cor de areia, já o outro era negro.

- Cheguei... E quem são eles? - Hunter os fitou analiticamente.

- Temos aquela reunião marcada, esses cavalheiros vão nos levar até lá. Mas temos que usar isso. - Jay estendeu duas vendas negras, Hunter fez cara de desafio.

- É um jogo perigoso, certeza que quer joga-lo? 

- Tenho! - Jay pegou sua vendae seguro-a firme.

- Confio em ti parceiro. - Hunter segurou a sua.

O homem branco se aproximou.

- Não temos tempo a perder, temos que ir. Por favor, peço-lhes que coloquem a venda quando entrarmos na Van. Não queremos chamar atenção.

Sairam todos pela porta da frente, Jay a trancou e em seguida foi até a Van. Eles colocaram suas vendas e em seguida o veiculo começou a andar.

- Não vamos demorar senhores.

Tudo que Jay podia sentir era o balanço do carro, direita, esquerda, direita, as vezes ficavam sem balanço porque passavam por uma longa reta. Após algum tempo, a Van parou e a porta foi aberta. Braços fortes puxaram Hunter e Jay para fora. 

- Peço-lhes que ainda não retirem a venda. Ordens do chefe.

- Certo, certo! Tanto faz. - Disse Hunter já um pouco impaciente. Mais o ar daquele local era parecido com o que havia sentido, parecia o mesmo cheiro salgado que sentia quando estava no hotel. Eles estavam perto do mar concerteza.

Um barulho de porta foi ouvido em seguida eles foram conduzidos para frente, e a porta novamente se fechou. 

- Podem tirar as vendas. 

Jay e Hunter obedeceram, mas aquilo foi estranho. Não viam absolutamente nada, apenas um breu total. Mas aquela situação não demorou por muito tempo, luzes fracas foram acesas e agora podiam perceber que estavam em alguma especie de galpão de metal. Eles olharam para frente e viram os dois homens de pé mas entre eles havia um homem sentado em uma cadeira luxuosa, uma daquelas de executivo parecia. Seu rosto estava incoberto pela escuridão, não se via-o completamente.

- Então? O que tem para me mostrar de tão importante assim? - A voz grave do homem ecoou pelo local. 

Jay pegou o notbook que havia trazido debaixo do braço mesmo.

- Bem, durante a missão que foi executada com perfeição, vale a pena dizer. O meu subordinado conseguiu isso. 

Ele abriu o notbook e ali estava a conta de e-mail do blog 

thetrue@hotmail.com

Mas ali, estavam conversas e-mails trocados pelo bloggeiro. E o que tinha ali valia muito concerteza.

- Bom aparentemente... Pelo que conseguimos esse cara estava conseguindo ajuda interna, ou seja tinha alguem um de vocês que estava passando informações para ele. Alguem de dentro, que convive com você que faz isso juntamente com você.

Não houve resposta.

Um homem chegou caminhando com uma mala prateada e a abriu dentro havia varios maços de dinheiro 20 contou Jay.

- Cada maço tem 10 mil reais. Fez um bom trabalho conseguindo essa informação, e eu tenho uma proposta para faze-los. Venham trabalhar para min! 

Aquilo pegou Jay e Hunter de surpresa.

- E por que acha que eu aceitaria isso?

- Porque vejo em seus olhos... Você não pode ver os meus, mas são iguais aos meus. Olhos com sede de poder, com vontade de fazer coisas inimaginaveis certo? Fazendo o que eu pedir, poderemos viver sem problemas, so preciso passar pelas eleições do Brasil que serão daqui a 2 mêses. Além disso preciso de alguem para eliminar o safado que estava me denunciando.

- Mas onde entra o Jay nisso? Ele é meu parceiro.

- Ele vai te fornecer o que precisa, afinal sou um politico não posso sujar minhas mãos diretamente.

- Mas, qual seu nome? Seu rosto? Precisamos de alguma garantia!

- Não precisa, você me conhece, todos me conhecem. Em breve, me revelarei.

- Mais uma coisa, como descobriu sobre nós! Eu não te conheço, e de repente recebo uma boa proposta como conseguiu nossos contatos? - Disse Jay.

- Digamos apenas que eu e alguns dos seus ultimos contratantes fazemos parte de um clubinho que tem membros em todo o mundo, mas poucos podem entrar e poucos nos conhecem. Agora vão, descançem até que eu chame-os de novo.

E assim, foram vendados novamente e voltaram para casa. Lá, começaram a conversar.

- Um clube de poderosos... Quem diria, eles existem.