Diario De Um Mercenário - Hunter escrita por MarcusGC


Capítulo 1
Hunter




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/197772/chapter/1

Para ser um Mercenario, não se precisa de muita coisa, pode crêr...

Precisa ter os contatos :

– Alô? - Jay colocou o celular ao ouvido, em seguida uma voz sussurrou.

– Preciso de algum transporte pra fora daqui o mais rapido que puder. Sabia que esse trabalho quase custou minha vida? - Hunter olhava para todos os lados com o celular no ouvido, o vento era pouco e o clima estava bem abafo no meio daqueles arranha-céus e pessoas que passavam pela rua tranquilas.

– Aeroporto, um jatinho estará esperando por você em 10 minutos. Sabia que o cara que te contratou é rico?

– Ótimo. Não vou demorar.

Hunter desligou o celular e voltou a correr. Sorriu, pois o Aeroporto não era longe.

Também tem que saber se misturar :

Policiais se aproximavam pela rua, um deles apontou para ele e começaram a avançar contra ele. Enquanto isso na outra esquina um carro de policia estava adentrando na rua. Pensou rapidamente, entrou no meio de uma multidão e tirou uma blusa da mochila arrancou do corpo a que estava e colocou a que havia acabado de puxar da mochila rapidamente, as pessoas que passaram proximas pareceram não notar, ou simplesmente ignoraram, estavam apressadas de mais para fazer isso. Correu até um beco proximo onde havia deixado sua moto.

Para seu alivio, a Kawasaki que havia pegado mais cedo ainda estava ali. Uma moto preta, sem placa e potente o suficiente para deixar qualquer carro de policia pra trás. Hunter subio e colocou o capacete que estava preso na trazeira da moto, também preto. Ele a ligou e seu motor roncou, começou a puxar o acelerador e o motor roncou mais alto em seguida saiu do beco e começou a cortar o asfalto rapidamente. Ar fresco... Pensou após sentir o vento que agora correr-lhe o corpo na velocidade em que a moto corria.

Não vamos esquecer das manhas :

O rádio do carro de Policia tocou, o policial o pegou e o levou perto da boca.

– Pode falar, carro número 288 falando.

– Carro 288, aqui é a Central. Temos um suspeito montado em uma Kawasaki preta em alta velocidade cortando a Avenida a sua frente. Ele é de altissíma importancia repito, devemos pega-lo sem mata-lo. É suspeito de ter matado o Sr.Wurn, dono da Softwars Industries.

Nesse momento, uma Kawasaki preta cortou a Avenida em velocidade incrivel. Pessoas que estavam na calçada se assustaram. O Policial Rogers viu que seria um dia de ação, algo que não tinha já a algum tempo, ligou a sirene e começou e persegui-lo. O Policial Rogers tinha 36 anos, já fazia algum tempo que não se envolvia em algo emocionante, não ia deixar aquilo passar ageitou o bigode grosso que tinha em cima da boca e novamente falou proximo ao radio.

– Aqui é carro 288 confirmando, perseguição iniciada. Câmbio. - Ele desligou o radio e se concentrou, pegou no volante com as duas mãos e afundou o pé no acelerador.

Hunter olhou para trás e viu que dois carros de policia o seguiam. Começou a analisar o terreno. Olhou e viu que poderia tentar fazer manobras periogosas, desviou de carros em velocidade alta, e começou a fazer curvas fechadas o aeroporto agora estava proximo. Porém os carros o seguiam no mesmo ritimo, decidiu apelar. Levou a mão a cintura e puxou uma pistola calibre 38 quase se delequilibrou da moto ao segura-la somente com a mão esquerda mas novamente conseguiu coloca-la de volta no eixo equilibrando-se logo atirou contra o pneu do que vinha mais a frente. Perfeito, o que ele havia pensado tinha funcionado, ele diminuiu rapido de mais e o carro que vinha atrás acabou batendo nele.

Isso! Pensou guardando novamente a pistola.

Acelerou mais rapido e chegou ao aeroporto. Deixou a moto no estacionamento e tirou as luvas da mão, deixou a pistola ,sem digitais pois estava de luva na mão, da mochila retirou outra camisa e a colocou, uma havaiana com detalhes florais e uma câmera presa em uma corda e a colocou no pescoço.

Adentrou no aeroporto normalmente, colocou um chápeu na cabeça, daqueles de pescaria, e caminhou até o bar e pediu uma cerveja, as pessoas que passavam por ali observavam a TV com atenção, ele não se importou simplesmente sentou-se, o lugar era geladinho o ar condicionado o relaxou por ali varias pessoas com notbooks vidrados, não prestavam atenção em outra coisa.

E é claro, o estilo.

Bebia goladas pequenas da cerveja, após 5 minutos um homem alto, negro de terno, tinha a barba por fazer e ombros largos puxou uma cadeira e sentou-se junto a Hunter.

– Arrumou uma grande confusão, não é Hunter? - Ele apontou para a TV enquanto uma reporter falava :

"Não temos muitas informações sobre o acontecimento, porém sabemos de primeira mão que a perseguição pode ter alguma ligação com o assassinato de Oliver Wurn, o dono das empresas Softwars Industries..."

– É por ai... Mas bem, porque foi necessario fazer isso? Sabe que eu sou um homem que gosta de saber das coisas. - Ele tomou mais uma golada da cerveja observando Jay.

– Sabe como é, mesma coisa de sempre. Digamos que nosso cliente dono de uma empresa concorrente estava perdendo mercado para a Softwars Industries. Sem o dono, eles vão acabar entrando em crise e perdendo boa parte da sua área de influencia. - Ele se levantou.

– Bem, temos que ir. Temos outra missão pra você, em um lugar bonito, melhor que Nova York. - Passou a mão sobre a testa careca tirando o suor.

– Ótimo. Mas onde? - Hunter se levantou interessado.

– O Brasil! Ande jovem, temos muito a conversar. - Eles começaram a caminhar para a pista onde encontraram um jatinho luxuoso.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!