Parental Control - Parte 1 escrita por emilybrito_dark


Capítulo 13
Capítulo 13 - Temer um sonho por um beijo seu.


Notas iniciais do capítulo

Demorei, mas eu queria fazer um capítulo realmente grande e que merecesse estar aqui, então eu estava escrevendo aos poucos, enquanto a inspiração chegava! Já aviso que está bem meloso, já que Bella chegou e tudo e mais! Hahaha, aproveitem, beijoos!



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- Edward, acorde. – Minha mãe ainda me balançava.

- Eu... Estou... Acordado. – Disse rouco e ainda sentindo o meu coração disparado.

Aquele medo, a sensação da morte e da perda.

Como sentir tudo aquilo que senti no meu sonho e ainda olhar para minha mãe que tentava entender o que estava acontecendo.

- Você está bem? – Ela falou com aquela voz calma, e sentando ao meu lado.

- Só foi um... Sonho ruim. – Minha garganta fechou. Eu ainda não conseguia tirar a imagem de Bella chorando.

- Está melhor agora? Lembre já acabou tudo. Você está aqui, nada daquilo foi real. – Ela sorriu, tentando me acalmar.

- Sim, agora já acabou. – Eu respirei fundo, tentando acalmar meu coração disparado.

- Eu só acordei você agora porque você tinha dito que queria fazer o almoço, então pensei que levaria tempo, então eu vim e te acordei agora, se quiser eu te ajudo, antes de sair com seu pai.

- Sim, obrigada, mãe. Bom, eu vou só tomar um banho para acordar, e daí a gente começa, ok? – Passei minha mão pelos cabelos, tentando me acalmar.

- Claro, claro. Eu vou juntando os ingredientes, então! – Ela sorriu, e saiu do quarto.

Eu passei a mão em meu rosto, e levantei.

Tomar banho era um meio de tentar voltar para a realidade de que Bella estaria comigo a qualquer momento de hoje, mas o modo como eu tinha visto a vida futura dela... Com uma filha, e um marido...

Era como se qualquer esperança tivesse sido roubada de mim, e eu não conseguiria tê-la novamente, simplesmente, nunca mais.

Por que sonhar com esse tipo de sonho? Qual seria o propósito disso?

Fazer com que eu me importasse mais ainda com o fato de ter Bella em minha vida?

Eu já faço isso.

Mostrar como pode ser a vida sem eu e ela estarmos juntos?

Eu sei disso também, eu a estava vivendo antes de tudo isso começar.

Antes de entender o que era amar. Antes mesmo de ver o que o amor faz dentro de mim.

E, agora, a olhando lá atrás, vejo que eu nada era.

Só vivia. Sem motivos, verdadeiras ambições, sem amar.

Se eu dizia, antes, que era feliz, eu estava enganando a mim mesmo.

Porque só agora eu sabia o que era felicidade, daquela que me completava por inteiro e eu nem me importava se para os outros, pode parecer que com tão pouco, eu possa ter tanta felicidade assim.

Porém, era a verdade.

...

Eu já tinha me arrumado, e minha mãe me ajudou a fazer quase tudo, só estava esperando a torta ficar no ponto.

Meus pais tinham saído há 10 minutos, e meu coração batia mais rápido a cada vez que o ponteiro mudava e a cada minuto que passava significava que Bella já poderia estar chegando.

Se isso mostrava que eu era ansioso? Muito.

Eu precisava vê-la.

Eu não queria lembrar mais daquele sonho. De Bella sendo mãe de uma linda menina que não era minha filha.

A única coisa que eu poderia tirar desse pesadelo era sobre Bella.

Ela seria feliz. Linda, carinhosa e amável. A vida para ela continuaria. De um modo que, talvez, seja o que ela deseja.

E eu acho que amar alguém também traz isso, esse ideal de querer o bem do outro, mais que o seu próprio. Desejar que tudo de bom e maravilhoso aconteça com ela, sem ao menos importar o que pode acontecer comigo.

Esse pensamento me fez sorrir.

O lado de morrer e não poder aproveitar essa vida que eu sempre idealizei, ao lado de Bella, pode não parecer muito boa para mim. – Bem, não é já que ninguém quer morrer, tirando os suicidas...

Mas, saber que ela estaria segura e confortável, com alguém que ela amasse, talvez, me confortasse mais.

Mesmo odiando o meio que o cara, o marido dela, olhava para ela e dizia que a amava, eu não posso negar, era sincero e verdadeiro.

Isso, de algum modo que eu odiava admitir, me deixava aliviado.

Mais triste do que aliviado, óbvio, mas era um tipo de alívio que eu tinha que me contentar.

Bom, enquanto os pensamentos mórbidos estavam em minha mente, talvez, como uma luz no fim deste trecho do túnel, a campainha tocou.

Antes de, sei lá, enlouquecer e sair correndo para atender a porta, de tão ansioso que eu estava, resolvi ver se já estava bom retirar a torta do forno.

Para não queimar todo aquele esforço que eu tivera até então.

Já estava no ponto, felizmente, e eu simplesmente retirei e corri para a porta.

Era possível tudo aquilo?

Agora, seria sem Tanya, sem programa algum.

Seríamos apenas nós dois.

Juntos, até...

Sem pensar naquilo, Edward! Abra a porta!

Eu respirei fundo e girei a maçaneta, já podendo sentir o doce aroma de morangos.

E quando a porta estava totalmente aberta.

Ali, estava ela.

Linda, sorridente.

Quando me viu, simplesmente abriu seus braços e me deu um abraço.

Eliminando qualquer distância.

Me aproximei de seu pescoço.

- Quanto tempo, não? – Sussurrei

- Sim, nunca mais quero me separar assim. Já está bom para uma vida inteira! – Ela respondeu e apertou mais contra mim.

Rodeei sua cintura, nos aproximando mais um pouco.

- Sabe qual é a sensação de ter você aqui nos meus braços, sabendo que não existe mais Tanya ou nenhum programa internacional atrás de nós, sendo apenas eu e você? – Eu sorri, encarando aqueles lindos olhos.

- Eu sei essa sensação, porque eu sinto a mesma coisa. Não sabe como eu senti falta de estar assim, bem perto de você.

Suas mãos acariciaram minha nuca e nós sorrimos um para o outro.

E quando eu estava prestes a dizer algo à mais para ela, senti que suas mãos aproximavam nossos rostos e senti aquele mesmo aroma me entorpecendo, me fazendo sentir vivo.

Sentir os lábios dela sob os meus me fazia sentir paz.

Enquanto nos beijávamos, nos guiei pela sala.

Senti que agora, ela estava mais confortável comigo ali.

Antes era tudo uma grande precaução, não podia fazer um carinho nela que ela se lembrava do fato de estarmos num programa e eu ainda estar com Tanya...

Porém, ela estava mais relaxada.

Pude sentir isso quando, no sofá, ao invés de sentar ao meu lado, ela simplesmente sentou no meu colo e me beijou com mais vontade.

Suas pernas em minha volta e tudo que eu podia lembrar: era Bella ali comigo.

Me tornando vivo, me fazendo feliz.

- Eu não sei quando começamos a ficar mais... assim... Mas, saiba que eu vou me acostumar rapidinho. – Sussurrei em seu ouvido. Pude perceber que ela estava sorrindo.

- Desde o dia que eu vi que você não estaria ali, perto de mim. Que de algum modo estávamos distantes um do outro, eu percebi tudo melhor, Edward. – Ela colocou suas mãos em meu rosto, acariciando-me. – Não importasse os olhares, o programa. Era isso que eu sempre desejei. Um cara assim que nem você. – Seus olhos podiam enxergar mais do que além da minha alma, era como se Bella soubesse simplesmente tudo sobre mim, naquele curto instante que seus olhos me olhavam. – Decidido. Engraçado. Carinhoso. Irresistível. – Ela, a cada palavra, chegava mais e mais perto da minha boca, não sei como, mais por uns instantes eu não sabia o que fazer. O que pensar ou mesmo o que agir. Era somente ela me olhando daquele jeito, sussurrando daquela maneira, que tudo se apagava e apenas nós continuávamos da mesma forma.

- Eu não sei como tudo isso começou, amor. Eu só sei que eu te amo. Eu te amo muito, senhorita Isabella Swan. – Eu podia sentir sua respiração em meu rosto, pude também ver aquele lindo sorrindo aparecendo, bem colado à minha boca. – Posso demonstrar todo esse meu amor? Por você? Por nós... – Eu só precisava sussurrar bem baixinho, já que estávamos praticamente colados!

- Eu acho que você deve. – Ela sorriu, só que o sorriso desapareceu no instante em que eu a beijei.

E eu acho que pela primeira vez pude entender o sentido da palavra casa, não era exatamente um lugar, ou uma única pessoa.

Era esse sentimento que enchia o meu coração do nada, que me entregava uma simples felicidade plena de um instante para o outro. Casa era um sentimento que você ganhava da única pessoa que poderia te entregar.

E era o que acontecia naquele momento. Naquele exato instante do que ocorria na minha vida. Porque, eu, sinceramente, nunca me senti assim, como se algum dia quando eu estivesse realmente triste ou perdido, eu poderia simplesmente ir para algum lugar para me ajudar a acalmar ou pensar melhor... Antes, esse lugar não existia.

Só que agora, sentindo as carícias de Bella em meu corpo, seu amor fazendo parte de mim, eu podia ver que se eu precisasse ir para algum lugar num momento em que eu me sentisse sozinho/perdido/triste... Eu iria onde ela estivesse.

Porque eu sei, era só ela me olhar daquela forma, me beijar dessa mesma maneira, que qualquer outra coisa, uma tristeza, uma doença, um problema sério, tudo, praticamente tudo, sumia.

Sumia enquanto ela estivesse ao meu lado. Enquanto eu pudesse sentir ela contra o meu corpo, e todas as consequências que ela mesma proporcionava em mim.

Já estávamos realmente há um longo tempo no sofá.

E se não separássemos exatamente agora, talvez, eu não conseguiria fazer depois.

Porque, eu estava sob Bella, e ela já tinha tirado a minha camisa. E eu estava esperando-a, esperando que ela fizesse qualquer menção do: É muito cedo ou não estamos preparados para isso ainda ou eu não sei se quero isso agora... Qualquer simples desculpa bastaria. Só que ela não fez.

Então, enquanto sentia suas mãos sob meu tórax e indo numa direção contrária do meu pescoço, o qual sofreu com as mordidas dadas por ela, eu via que eu precisava parar naquele instante.

- Bella. – Separei-nos, ainda meio ofegante. Aqueles lindos olhos me encaravam.

- O que foi? – Sua situação não estava melhor que a minha, acredite.

- Eu... Tinha preparado um almoço para gente... – Sabia que era perigoso, mas aproximei meu corpo do dela, e sussurrei. – Acompanharia esse humilde homem que te ama? – Observava aqueles lindos olhos, que me tentavam a continuar exatamente onde tínhamos parado...

- Adoraria, principalmente com uma companhia tão... Tentadora. – Ela disse com um sorriso malicioso logo em seguida. Eu, juro que sem querer, gemi.

- Vamos antes que eu me arrependa. – Levantei do sofá e a puxei.

- Saiba que ela pode continuar do mesmo ponto em que você parou. – Sua voz estava mais rouca, mais sedutora, mais...

- Uau. Quem é você e o que você fez com a minha namorada Isabella? – Virei-me e fiquei frente a frente com ela. Ainda respirávamos ofegantes.

- Sou a mesma, só que eu finalmente vi o que eu tenho na frente. E eu não vou deixar você escapar. Nunca. – Ela me olhou de uma forma tão amável, tão decididamente. Que eu perdi um pouco do controle recém-conquistado, e a puxei pelo o pescoço, fazendo com que houvesse uma distância menor que 1 centímetro.

- Eu sou seu. É para sempre isso daqui, Bella. Nada disso irá mudar. Eu prometo. – Enquanto eu dizia isso, sentia o quão verdadeiras elas eram e o quanto de influência daquele pesadelo/”sonho” eu estava usando para tentar mostrar para ela que mesmo se tudo aquilo fosse verdade, ou for se tornar verdade, nada do que eu sentia agora iria mudar. Eu a amo. Ninguém conseguiria retirar isso.

- Me beija. Agora. – Ela sussurrou. Eu obedeci.

Percebia que esse beijo representava um novo começo para nós dois, como um verdadeiro casal. Uma real promessa.

- Agora... Vamos, antes que eu morra de fome aqui. – Separei-nos novamente, se não eu voltaria para a situação inicial, e eu simplesmente não poderia.

- Ok, pelo jeito alguém tem um grande apetite que precisa ser saciado! – Ela disse atrás de mim, pude sentir uma animação aconchegante em sua voz.

- Ah, claro, só que não se esqueça que o grande apetite só aumentou depois que alguém acabou com cada mínima energia do cara aqui. – A olhei provocante, enquanto pegava os pratos para por na mesa.

- Sabe que eu sempre imaginei que se fosse para eu me casar um dia, eu queria que pelo menos o meu marido soubesse cozinhar? Preparar o almoço, e eu ajudar a colocar a mesa... A ideia era toda sexy e pelo jeito, possível, huh? – Ela deu um sorrisinho, e só estávamos separados por um balcão da cozinha.

- Está me pedindo em casamento? – Disse, só imaginando a cara de Bella.

- Er... Não, é só que... – Pude ver aquele lindo rosto tonalizando-se num verdadeiro vermelho. Eu esbocei um sorriso, e ela viu. – Haha, muito engraçado, senhor Cullen. Eu só falei sobre o marido porque a ideia de um homem cozinhando, para mim, é um pouco excit... – Ela viu o que estava prestes a falar, e quando nossos olhos cruzaram e eu estava começando a sorrir, ela praticamente fechou a boca.

- Pelo jeito então, eu acertei em fazer o nosso almoço. – Mudei de assunto para deixa-la mais confortável, enquanto já tirava toda a louça que iríamos precisar para usar.

- Sim. – Ela foi se aproximando da mesa, em menção de me ajudar a preparar tudo. – Mas... Cadê seus pais? Claro que eu agradeço por eles não terem nos pegado agora a pouco... Só que eu adoro eles, são muito gentis comigo. – Ela me olhava sorrindo, enquanto colocava os pratos e os talheres, cada um em seu devido lugar.

- Ah, eu sugeri que eles fossem comer fora hoje, para termos um pouco de espaço. – Fiz um gesto despreocupado.

- Ah, é? Hum, eles sabiam, não? – Sua feição mostrava que ela já tinha entendido tudo.

- Hum, quão bom é namorar alguém que é bem mais inteligente que você? – Fiz uma cara de dor, e me aproximei dela. Ela sorriu.

- Muito bom, a pessoa inteligente agradece. – Ela me deu um selinho.

- E agora, está preparada para saborear os dotes culinários deste seu namorado muito bonzinho? – Já tínhamos nos sentado e eu colocado a comida à mesa, também.

- Depende, vai que ele só esteja blefando sobre tudo isso e a comida nem esteja boa. – Ela tentava fazer uma expressão meio brincalhona e meio misteriosa, eu achei engraçado.

- Ouch, que amor de namorada você, é, ein. Seu namorado é um sortudo mesmo. – Disse simplesmente, enquanto colocava a comida em meu prato, Bella fazia o mesmo.

- Bem, a conversa está ótima, mas vamos começar a saborear o “divino” almoço feito por ninguém mais que o incrível Edward Cullen?

- Gostei do nome do cara. Parece bonito, certo. Ele deve ser bom mesmo em tudo que faz.

- Uau, você é gay, é? – Ela ria enquanto provava da minha comida.

- Tem outro nome para isso, e você sabe muito bem que eu não sou gay.

- É, você realmente não é gay.

- Obrigado, namorados adoram quando dizem que eles estão certos. – A provoquei enquanto eu já estava quase terminando o prato.

- E as namoradas adoram quando as deixam terminar o almoço! – Ela me olhou um pouco brava, e eu simplesmente sorri e continuei a comer.

...

- Não vai dizer nada? Nem um elogio? – Disse em seu ouvido, enquanto Bella resolvia dar uma de teimosa e levar a louça até a pia, querendo lavá-la.

- Tá bom para um iniciante. Quem sabe na próxima? – Ela me olhou de lado, e sua voz me fez rir. Adorava o modo como ela me provocava.

- Ah, é? Sou iniciante? Hum... Bom saber. – Distanciei-me dela só um pouco, fazendo-a acreditar que eu a deixaria lavar os pratos, e depois, quando vi que já estava ligando a torneira, aproximei-me rapidamente e a tirei de lá a força.

- Me solta, Ed! – Ela tentava se desprender do meu abraço, só que isso fazia com que nos aproximássemos bem mais.

- Já vou te soltar. – Sussurrei em seu ouvido, e ela se calou.

Voltamos para a sala de estar, e eu a deitei no sofá, e disso, fiquei sob ela.

Em todo o momento não desprendi meus olhos do de Bella.

- Eu não quero que você se sinta necessitada de lavar nada, Bella. Namorada minha não precisa fazer isso. – Eu acariciei meu rosto.

- Edward, eu tenho educação. Você fez o almoço, eu quero ajudar lavando! – Ela fez um biquinho.

- Não precisa. A gente acabou de voltar a ficar junto. A ficar assim – Aproximei meu rosto do dela. – Bem pertinho um do outro. Não quero que desperdicemos tempo lavando a louça! Você é muito teimosa mesmo, ein, Bella?

- Não é desperdiçar tempo, Ed! A gente não pode ficar todo segundo grudados, simplesmente é impossível! Eu sei o que você tá tentando me falar, só que eu quero ajudar. E eu não sou teimosa, só não desisto muito fácil. É diferente, ok? – Ela me olhou um pouco brava.

- Eu tenho uma solução para essa nossa discussão.

- Ah, é? – Sua voz irônica me fez rir.

- Aham. Olha isso. – E seus olhos me olhavam de um modo que estivessem esperando algo que eu fosse falar. Só que enquanto sorria, aproximei minha boca da dela, até que já estávamos nos beijando.

Só assim para acabar com uma discussão ridícula sobre lavar louça com Bella.

Mas, quem era eu para reclamar? Amava o modo como ela me olhava contrariada, seu tom de voz irônica, o modo com sua boca se tornava em um biquinho chateado.

Bella simplesmente ficava mais irresistível daquele modo.

Estávamos perdidos em sensações prazerosas, eu beijando todo rosto dela e mordendo – como ato de vingança, claro. – seu pescoço, e Bella com suas mãos por todo o meu corpo, sem deixar que eu me esquecesse de como era ótimo o modo como nossas peles ficavam uma sob a outra.

Até...

- O que eu falei sobre nada de cenas constrangedoras, EDWARD? – Ouvir a voz de minha querida mãe, me fez simplesmente me jogar longe de Bella. Pude ver que a cara dela não estava melhor que a minha.

- Er... Oi, mãe, pai, já voltaram, né? – Perguntei já em pé, bem longe de Bella, e tentando arrumar meu cabelo, o qual Bella fez questão de bagunçar todo, mas na hora, parecia tão bom...

- JÁ SIM. E BELLA NÃO É QUALQUER UMA PARA FICAR NO SOFÁ, EDWARD! CADÊ A EDUCAÇÃO QUE EU TE DEI? – Minha mãe continuava a gritar e eu só podia olhar para meu pai quase explodindo de rir da minha cara e Bella quase explodindo de tanta vergonha que sentia.

- Ela não é qualquer uma, é só que... – EU NÃO PODIA EXPLICAR ISSO PARA A MINHA MÃE. SIMPLESMENTE IMPOSSÍVEL. NÃO P.O.S.S.O.!

- Meu amor, deixa eles, você não vê o quão envergonhados eles já estão! – Meu pai fez com que minha mãe percebesse esse detalhe, que antes, ela praticamente não percebia! – E, desculpe Bella, é que Edward ultimamente está deixando Esme bem fora do normal. – Meu pai foi até Bella e lhe deu um abraço. – Bem-vinda de volta.

- Obrigado, senhor Cullen. E realmente, nos desculpem, não foi por mal... É só que faz tanto tempo que eu sentia falta do Edward que...

- Não, Bella, não precisa se desculpar. – Minha mãe foi até ela e a abraçou. – É só que Edward precisa te tratar melhor, sabe! Fique tranquila, que não foi culpa sua, eu sei o quanto Edward sabe ser persuasivo. – Ela me olhou torto, muito brava, o melhor que eu fiz foi abaixar a cabeça, antes que ela a cortasse! – Mas, e aí? Como foi lá? Conte-me tudo!

Minha mãe pegou no braço de Bella e a levou – para longe da tentação, quer dizer, de mim. – para conversar.

- É isso, aí, ein, filhão! – Meu pai deu aquela batidinha nas costas, um meio de expressar sua admiração. – Bella realmente já está na sua. Agora sim, uma nora de verdade. Que eu gosto e que sua mãe adora. Eu acho que já posso escutar o som dos sinos! – Senhor Carlisle já ria...

- Pai, não começa vai. – O olhei entediado, eu estava feliz com Bella. Eles não poderiam ter demorado sei lá... MAIS UM DIA?

- Eu fiz o que eu pude ok? Almoçamos, depois inventei de ir ao parque e de lá a puxei para o shopping! Olha que ela já queria ter voltado há muito tempo! Deveria estar me agradecendo. – Ele me olhou fingindo estar ofendido.

- Ok, OBRIGADA pai. Por tudo. – O abracei, e nós acabamos rindo um do outro. – É que Bella estava querendo lavar a louça, depois do almoço, e eu não queria que ela lavasse, e aí, eu a puxei para o sofá, e ela já estava querendo brigar comigo porque eu não tinha deixado ela lavar.. E aí, eu tive a ideia de calá-la com um beijo... Por ISSO que vocês nos pegaram aqui.

- Calma, calma, filho. Sabe o que é mesmo? Bella é uma garota realmente bondosa, quer ajudar e retribuir qualquer favor que qualquer um já fez por ela, por isso ela ficou brava. E isso só mostra o quanto valiosa essa garota é, ou seja, não pode deixa-la escapar, ouviu? – Meu pai me olhou bem fundo nos meus olhos, e eu sem querer, além de perceber o quão certo ele estava... Eu me lembrei do sonho.

- Eu sei pai. Eu não vou deixa-la escapar. – A não ser que exista algo inevitável no meio do caminho... Completei mentalmente.

Quando ele estava para responder algo, escutamos algo lá da cozinha.

- EDWARD, PODE VIR LAVAR A LOUÇA, AGORA! – Aquela voz nos era inconfundível. Dona Esme sabia como assustar alguém. Meu pai riu ao ver a minha careta.

- Vamos, antes que Bella saia correndo!

...

Eu já tinha lavado tudo, e meus pais estavam junto com Bella na cozinha também. Já tinham feito de tudo, falar de mim e tudo que eu achava bom guardar e esquecer que tinha acontecido... Para Bella.

Risadas foi o que eu escutei.

- Já entendi, já entendi. Muito engraçado, gente. – Falei, enquanto secava as minhas mãos.

- Ah, Ed, seja mais engraçado. Vamos concordar que o que você fez...

- Tá, Bella. Já entendi. Agora, eu poderia te tirar de perto dessa má influência? – Falei, enquanto a pegava, longe de minha mãe.

- Ai, Edward, não precisava fazer isso! – Ela disse bem perto de mim.

- Precisava sim. Eu prefiro assim. – Eu pus minhas mãos em seu rosto. – Nós dois próximos, sem os meus pais. Sabia que eu ainda não me acostumei com a gente assim, bem próximos...

- Edward... – Vi Bella fechando seus olhos.

- Eu te amo, Bella. – Já estava quase a beijando.

- Eu também.

Disso coloquei minhas mãos em sua cintura, nos aproximando mais.

- Eu acho que alguém bem que podia dormir aqui, hoje... – Falei baixinho.

- Eu? Não, Edward, imagina o que os seus pais iriam pensar de mim?? Não posso. – Ela me olhou triste.

- Eu ia pensar que seria uma ótima ideia, quem sabe assim Edward não para de chorar enquanto dorme? – Meu pai falou, nos assustando, lógico, abraçando minha mãe. – Seria um prazer Bella.

- Agora, qual é sua desculpa? – Eu a olhei, sorrindo.

- Hã... Eu não tenho roupa para dormir aqui?! – Ela me olhou sem saída...

- Esse é o benefício de ter uma irmã. No quarto de Rosalie você pode pegar algum pijama emprestado. – Eu disse.

- Mas, ela não estava morando fora?

- Sim, só que ela não tinha como levar toda aquela tonelada de roupas em 3 malas! Sobrou muita coisa, e além do mais, ela já está voltando, talvez chegue amanhã. – Eu a olhei, achando a ideia de Bella dormir aqui em casa maravilhosa. – Mais alguma desculpa?

- Não, eu acho que agora não tem saída mesmo. – Ela me olhou alegre. – Vou ligar para minha mãe, ok?

- Está bem, amor. – Dei um beijo no alto de sua cabeça, enquanto Bella ia lá fora, ligar para sua mãe.

- Quem diria o meu filho finalmente entraria nos eixos com uma garota decente! Demorou, mas conseguiu, ein! – Minha mãe dizia rindo.

- Estou de olho em vocês dois, viu! Sem histórias engraçadas sobre mim, sem nada humilhante que vocês “acham” que Bella precisa saber, está bem?!

- Haha, filho, você não perde por esperar... – Meu pai falou e minha mãe riu.

- Muito engraçado. – Olhei bravo.

- Ah, eu vou arrumar o quarto da Rosalie... – Minha mãe começou quando me olhou. – Ou... Eu poderia simplesmente trocar essa roupa, porque o dia foi bem emocionante, e assistir alguma coisa com o meu marido. – Ela olhou para o meu pai.

- Amei a segunda opção, principalmente quando você disse sobre a roupa...

- PAREM, eu ainda quero saber como escutar, eu quero viver, então sem papos nojentos comigo perto, está bem? – Tampei os meus ouvidos antes que fosse tarde demais, e minha mãe me deu um empurrão.

- Olha, eu vou deixar, só que nada acontece, ok? – Ela me olhou sério.

- Eu sei, eu nem estou preparado e nem Bella... Aquilo não vai acontecer! – Eu a olhei sinceramente. Eu sabia que não ia acontecer. Bella era especial demais para eu já estar querendo fazer algo com ela...

- Ela está vindo, arrume a roupa dela e depois... Boa noite, para vocês. – Minha mãe me deu um beijo e meu pai falou apenas um boa sorte, filhão!, e eles subiram para o quarto.

Virei-me e olhei para Bella.

- A Alice está declarando que você quer me roubar dela, só que eu te defendi, dizendo que foi minha ideia... Bom, hoje é mesmo o seu dia de sorte, porque minha mãe deixou! – Ela disse super sorridente e veio me abraçar.

- Bom, eu acho que Alice está certa, eu quero você só para mim. E se precisar roubar você dela para isso, eu farei. E a minha sogrinha parece realmente gostar de mim, ein! – Eu sorri para ela, e dei um beijo em sua bochecha.

- Deve mesmo, igual sua mãe gosta de mim.

- Ah, então, eu vou depois passar na sua casa e descobrir cada história vergonhosa que você esteja escondendo de mim, isso que será engraçado. – Fiz uma careta engraçada, ela ficou surpresa.

- Eu acho que mudei de ideia. Minha mãe te odeia, ela... – Ela começou a falar um monte de besteira, quando eu coloquei meu dedo em sua boca, a calando.

- Shii, Bella. Eu vou pegar o seu pijama, enquanto isso, meu quarto é o da esquerda. Pode ir subindo, ok? – Ela arregalou os olhos.

- O que? No seu quarto? Não! Não! Seus pais e eu não...

- Eu já falei com eles, e sobre aquilo, fica tranquila. Eu não acho certo, a gente fazer isso hoje... Bom, eu só quero dormir, realmente dormir, com a minha namorada. Algum problema nisso? – Eu perguntei sério, olhando para aqueles olhos.

- Ah... Não... – Eu vi que ela estava sem palavras, então, me aproximei dela, e dei um selinho.

- Suba, eu já estou indo.

- Ok.


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Notas finais do capítulo

Boom, eu parei aí, porque eu queria começar de algum lugar o próximo capítulo, que já avisando, além de demorar, eu vou falar mais sobre a Alice, o Jasper, o Emmett, a Rose e cia... Porque eu acho que parei de falar sobre eles, e eu tenho que abordar sobre tudo!
Eu achoo que isso é só!
Até, beijos!



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