Dangerous Desire escrita por LSomerhalder


Capítulo 12
Capítulo 11 (REPOSTADO!)


Notas iniciais do capítulo

É importante que leiam, pois fiz algumas alterações, inclusive na morte de Elena, que eu acho que vai demorar um pouco. Enfim, boa leitura...



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- Seu desgraçado – voei pra cima dele, derrubando-o no chão

- Opa, calminha ai little girl. Eu sou mais forte que você, caso não saiba – sorriu malicioso e nos trocou de posição, agora ele estava por cima de mim.

- Me solta. Eu vou te matar – falei entre dentes, ele riu debochado

- Não, você não vai – sua expressão se tornou séria

- Por que você os matou?

- Eu estava com fome, e bem... Você sabe como fica um vampiro sedento por sangue – falou sorrindo de uma maneira idiota – e aliás, era eu ou eles, então os escolhi – riu

- Você não tinha o direito – murmurei

- Ah, eu tinha sim, aliás, meu jogo, minhas regras. Acostume-se. – Mordi o pulso dele numa tentativa inútil de me livrar, mas como já era previsto, foi em vão.

- Garota, o que você tem na cabeça? – gritou furioso. Eu me encolhi mais ainda – Agora sim você morre – riu de uma maneira assustadora e se levantou, me levando consigo. Assim que o fez, me deu um tapa muito forte na cara, e sinceramente? Doeu muito.

- Sabe o que eu sinto por você? Eu sinto nojo, e principalmente, sinto pena. Você é um idiota sabia? Afastou as pessoas mais importantes de você. Você não ama ninguém, aliás, acho que você nem sabe o que é isso. Você é um imbecil, um inútil, que só sabe fazer mal para as pessoas e não se contenta em ver as pessoas felizes e você não. – ele me encarou com raiva, fechou a mão direita e me deu um soco na boca. Logo depois mordeu meu pescoço e começou a sugar todo o meu sangue, raspando os caninos na minha pele. Comecei a entrar em desespero, eu estou morrendo, é isso? Cara, isso dói demais. Quando eu estava perdendo as forças, um vulto o empurrou, jogando-o para longe.

- Fica longe dela seu desgraçado – Elijah vociferou – Ou então eu te mato, ta me ouvindo? – gritou

- Você sabe que não pode, sou mais forte – sorriu irônico

- Pode até ser, mas te garanto uma coisa, se você fizer qualquer coisa pra ela – apontou pra mim – eu arranco teu coração sem dó, e esqueço que você é meu irmão – foi se aproximando dele

- Eu ainda não terminei... – Klaus me encarou mortalmente e foi embora.

- Você está bem? – Elijah perguntou enquanto me sufocava em um abraço

- Hãn... Eu acho que sim... Vou pra casa, preciso descansar – falei me afastando

- Eu te acompanho – se ofereceu

- Não precisa... Eu vou chamar o Stefan – suspirei, ele me encarou por um longo tempo, seu rosto tinha uma expressão angustiada.

- Eu... Sinto muito pelo meu irmão – disse por fim

- Não sinta. Não é sua culpa – sorri fraco – Vou indo – dei um sorriso de lado e caminhei até o portão, que dava até a saída da casa. Eu estava muito cansada pra ir atrás de Stefan, e outra que eu demoraria muito pra achá-lo, não estou em condições. Corri em velocidade inumana até minha casa e fui direto pro meu quarto, me joguei na minha cama e chorei. Por TUDO. “Quando eu realmente achava que minha vida estava melhorando, acontece algo assim.” Suspirei cansada e fui dormir, sem sonhos ou algum tipo de pesadelo.

“POV – Damon”

 Como eu me sentia agora? Um lixo, um completo idiota. Ah, por que eu achei que dessa vez seria diferente? Nunca é. Já deveria ter aprendido isso com Katherine e depois com Elena. Elas nunca me escolhem, sempre preferem os outros. O que eu tenho de errado? Tenho certeza que sou muito melhor que aquele maldito original.

 Assim que sai de lá fui direto pro Mystic Grill, nada melhor do que a bela companhia do meu velho e querido amigo uísque. Bebi uma, duas, sete... Perdi até as contas, ah quer saber? Foda-se. Senti alguém se sentar ao meu lado.

- Ora ora, quem eu vejo por aqui – comentei sarcástico – levou um chute do garçonzinho foi querida? – me virei encarando-a divertido, ela bufou e revirou os olhos.

- E você Salvatore? Levou um chute da amiguinha colorida foi? – fechei a cara e a encarei sério, depois abri o meu melhor sorriso sedutor.

- Sabe, eu estou sozinho, você também. Nunca experimentei sexo com uma original – comentei malicioso, ela revirou os olhos

- Eu não vou fazer sexo com você, você é fraco – sorriu sarcástica

- Tsc, tsc, tsc. – fiz barulhinho com a boca – não me provoque assim Rebeckah.

- E por que não? – aproximou seu rosto do meu, ops, próximo demais. Ataquei aqueles lábios carnudos.

- Mão quer ir pra minha casa? – perguntei enquanto beijava seu pescoço e acariciava suas coxas na parte interna. Ela soltou um gemido abafado, então considerei isso como um sim. Em uma velocidade inumana corri com ela até minha casa, imprensando-a na parede com uma força maior.

- Porra Damon, me machucou – choramingou. Fiz que não ouvi e comecei a tirar sua roupa bem lentamente, e quando cheguei na parte que eu queria, assoprei bem de leve, arrancando-lhe mais um gemido, dessa vez um pouco mais alto. (...)

 Acordei com um barulho estridente, era meu celular. Olhei no visor “Milenna Chamando”.

- O que? – perguntei seco

- Hum... Tudo bem? – perguntou, e pelo que eu percebi, estava meio receosa

- Eu sempre fico

- Olha Damon, sobre ontem eu...

- Shh, eu não quero explicações. Poupe-me dos detalhes sórdidos, por favor – falei irônico

- Me desculpa eu... – a interrompi de novo

- Olha, eu to com sono então me deixe dormir – desliguei.

 Tá, eu sei que exagerei, mas porra ela merece. Ela me traiu, tecnicamente. Ok, eu sei que a gente não tava junto, mas mesmo assim. Ela é minha, ou pelo menos era. Suspirei e olhei pro lado, Rebeckah ainda dormia. Subi em cima dela beijando-lhe o pescoço.

- Bom dia – dei-lhe um selinho – agora levanta e vaza – me levantei, e fui vestir minha calça de moletom. Ela revirou os olhos se levantando e vestindo a roupa de ontem.

- Poderia ser mais educado, não acha?

- Não – sorri de lado – agora anda vai – caminhei até a porta do meu quarto, destrancando-a e saindo, sendo seguido por ela. – isso foi apenas uma noite. Então não fique no meu pé – murmurei em seu ouvido enquanto caminhávamos até a porta.

- Em breve será você quem pedirá por mais Damon

- Anram, espera sentada querida – dei uma risada sem humor – agora tchau – abri a porta e dei de cara com Milenna, ela me encarou, encarou Rebeckah que apenas deu um tchauzinho com a mão, indo embora logo em seguida. Suspirei pesadamente

- Oi – ela disse

- Olá – sorri irônico

- A gente precisa conversar Damon

- Não precisa não – falei caminhando até o sofá e me jogando no mesmo

- Ah, precisa sim criança – eu a encarei incrédulo. Como assim criança? Eu não sou uma criança, puff.

- Desculpa vovó – brinquei, ela me olhou mortalmente, levantei as mãos pra cima querendo dizer “desculpa, mas sou inocente”, ela revirou os olhos e se sentou ao meu lado.

- Damon é sério. Eu sinto muito por ontem... Eu realmente não queria ter dito aquilo, foi por impulso – falou pausadamente

- Que seja – falei indiferente

- Não, não vem com essa de fingir que não se importa, por que eu sei que você se importa – alterou a voz

- E quem você acha que é pra saber o que eu sinto ou não? Você não sabe dos meus sentimentos, você não sabe de nada. E não, eu realmente não me importo! – alterei o tom de voz também

 Stefan entrou pela porta, e encarou Milenna, e por ultimo eu.

- Mille, você está melhor? – perguntou encarando-a, a mesma assentiu. Melhor? Hãn? Melhor de que? Por acaso ela não estava bem? Eu encarei-os confuso, ela revirou os olhos – Klaus fez, digamos, uma surpresinha pra ela ontem – arqueei as sobrancelhas – Ele quase a matou Damon, e se não fosse por Elijah, creio que ela não estaria “viva” agora – eu arregalei os olhos e olhei em direção a Milenna, ela brincava com os dedos das mãos, soltei um sorriso. – Por que ta sorrindo assim? De uma forma tão... Débil, Damon? – Stefan me encarou confuso.

- Hãn, nada – voltei a ficar sério

- Hum, vou subir. Depois conversamos Mille – Stefan deu um beijo na testa dela e foi em direção ao seu quarto.

- Por que não me contou? – encarei-a, ela se levantou em silêncio e caminhou até a porta, me levantei também e a puxei pelo braço, fazendo seu corpo se chocar ao meu

- Achei que não se importasse – murmurou e se soltou de mim, caminhando novamente até a porta

- E eu queria acreditar nisso – falei quase num sussurro. Ela parou.

- No que? – perguntou sem emoção alguma na voz. Cheguei perto dela e sussurrei em seu ouvido

- Acreditar que eu não me importo, mas eu não consigo, eu... – não consegui terminar, deixei a frase solta no ar

- Você o que? – perguntou com voz falha

- Nada, esquece – me afastei dela e caminhei até o sofá, me jogando no mesmo. Ela saiu sem dizer nada.

“POV – Elena”

 Idiota, era isso o que eu era. Mas também, como ele pode? Ele me trocou por ela... Não acredito nisso, ele me ama, ele sempre me dizia isso, mas agora, essas palavras me parecem tão... Falsas. Tudo isso é culpa daquela vadia da Milenna, ela que ache que eu não vou me vingar, por que eu realmente vou. Ela tirou ele de mim. Tirou eles de mim. Primeiro me tirou o Damon, e agora o Stefan... Quem serão os próximos? Minhas amigas? Meu irmão? Ela me paga, Milenna Salvatore vai me pagar por tudo isso, eu juro que vai.

- Pensando em que querida Eleninha? – perguntou-me uma voz, bem conhecida pra falar a verdade

- O que você quer Katherine? – perguntei, mas era obvio o que ela queria.

- Te matar – sorriu de uma maneira perversa, me encolhi – Ah, que isso, não fique com medo de mim. Não vou te machucar muito, eu prometo – levantou a mão direita

- Você não vai conseguir – falei com a voz falha

- Ah, eu vou sim e sabe por quê? Por que os irmãos Salvatore não estão nem ai pra você. Querida, você não tem mais ninguém pra te defender – engoli em seco, ela veio se aproximando de mim lentamente – shh não grite – sussurrou, eu comecei a chorar

- Não faz isso – falei com dificuldade, ela riu.

- Não há como voltar atrás, eu vou e ponto final – falou sorrindo, suas veias começaram a aparecer e seus dentes cresceram

- Espera – sua expressão se tornou séria – vamos fazer um acordo

- Qual? – arqueou as sobrancelhas

- Eu te ajudo a afastar a Milenna deles, e depois é cada uma por si – falei rapidamente

- Hum... Tentador, mas que garantia que eu tenho? – perguntou andando em minha volta, eu suspirei.

- A minha morte – murmurei

- Hum, tudo bem. Isso me parece muito interessante. Bom, agora vou indo Elena, mas logo voltarei – sorriu e saiu pela janela do meu quarto, eu suspirei e me joguei em minha cama. Bom, o plano começa amanhã. Dormi, sem pesadelos ou algo do tipo.



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