A Dustland Fairytale escrita por Cherrybomb


Capítulo 3
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pela demora e desculpe também a Ramona por postar o capítulo sem falar nada.
Sorry, guys :/
Boa leitura.



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Encostei a cabeça no encosto do carro enquanto sentia os suaves lábios de Lilian sobre meu pescoço.

            A coisa com o Sr. Charlotte não foi nada boa, ele gritou e ameaçou demitir Grigori mas depois de muita paciência e muita insistência de minha parte ele apenas disse que iria cortar metade do salário dele pelo resto de seus dias na plantação. Não reclamei, apensar de horrível o Sr. Charlotte era justo e pagava seus trabalhadores bem, o que garantia uma quantia aceitável a Grigori.

            Seria perfeito se tudo tivesse acabado por aí,  mas ele ainda fez questão de me punir inúmeras vezes por ser o responsável pelos morangos e me da uma “advertência” que resultava em metade do meu salario também pelo ralo nos próximos 5 meses. Eu mereço.

            Depois que sai da mansão bege estava tão irritado que nem me dei trabalho de falar com Jonny e passei direto para o carro. O que eu precisava era relaxar e quem melhor para me ajudar nisso do que uma bela garota?

            O sussurro de Lilian enquanto suas mãos desciam pelo meu abdômen fez um arrepio percorrer meu corpo. Essa garota era inacreditável, louca e um tanto libertina, mas também era um broto apesar de insuportável. Peguei no seu quadril e a emburrei pra trás a arrastando para o banco traseiro do carro. Lilian deu um sorriso descarado e abriu os primeiros botões de sua blusa mostrando generosos peitos. Minha vez de sorrir.

            Lilian tinha belos olhos negros e cabelos de um loiro claramente artificial, mas ela era linda, linda de morrer e era louca por mim. Com certeza não seria uma mulher com quem casaria, ela era apenas diversão e era isso que eu estava precisando para aliviar o estresse, me divertir.

            Segurei as mãos da loira que ainda estavam sobre os seios e substitui pelas minhas, aproveitando para apertar e beliscar os mamilos rosados. Tomei seus lábios e ela não resistiu, ela nunca resistia e as vezes isso me irritava, ela tinha que ser tão fácil??

            As mãos de Lilian desceram ate o volume na minha calça e ficou massageando ali, enquanto mordia meu lábio inferior e gemia baixinho sempre que eu apertava de forma mais brusca um de seus maravilhosos seios.

            Foi então que uma batida forte no vidro do carro fez com que eu pulasse de susto e Lilian dar um gritinho. Era um homem branco com barba bem aparada e longos cabelos negros. Ele tinha um sorriso divertido nos lábios como se soubesse exatamente o que tinha interrompido e que gostava da ideia. Abaixei o vidro traseiro irritado.

- O que? – Falei brusco. Notei que Lilian nem se deu ao trabalho de cobrir os seios ou tirar a mão da minha ereção. Essa garota era tão vadia assim?

- Desculpe interromper seu momento senhor. – Ele mantinha aquele maldito sorriso nos lábios e tive vontade de soca-lo. – É que o meu carro quebrou a alguns metros daqui...

- Por acaso tenho cara de mecânico? – Ele soltou uma risada rouca e pareceu ainda mais feliz. Acho que vou socar esse cara.

- Apenas queria sua ajuda, mas já que não pode tudo bem. Irei mandar sinal de fumaça para algum dos empregados do meu pai e eles virão nos ajudar – O olhei feio e ele apenas sorriu, foi então com aquele sorriso debochado que a ficha caiu.

- Você é filho do Sr. Charlotte, certo?

- Sim. – Ele respondeu parecendo surpresos por eu saber quem era seu pai. Por alguma razão Lilian se moveu embaixo de mim assim que ouviu o nome do senhor Charlotte repentinamente interessada. – Sou Tomo, e seu nome?

- Jared. – Respondi me arrependendo no mesmo momento. Agora ele podia dizer ao pai que eu estava de vagabundagem no meio da estrada e que neguei assistência ao filho do chefe, perfeito!

- Tomo! Graças a Deus você conseguiu ajuda! – Uma voz doce e um tanto aguda foi ouvida poucos metros de distancia e Tomo apenas suspirou.

- Cindy, volte para o carro mandei você esperar la!! – Tomo fez uma careta e Cindy apenas deu de ombros caminhando para mais perto do carro.

- Recomponha-se. – Tomo disse seco e percebi o estado que estávamos. Me sentei o mais rápido que pude e vi que Lilian fazia o mesmo fechando sua blusa lentamente com um suspiro.

- É um verdadeiro milagre termos encontrado ajuda. – A doce voz continuava a se aproximar e repentinamente fiquei envergonhado. Com certeza deveria ser uma menina jovem, no máximo de 15 anos a dona da voz.

            Abri a porta e sai do carro com as bochechas levemente coradas pela vergonha, mas assim que bati o olho na dona da doce voz minha boca formou um pequeno O. Uma linda mulher de 20 e poucos no máximo 24 se aproximava com um cobertor vermelho nas mãos e um vestido lindamente florido, seu cabelo era preto como a noite e seus lábios estavam combinando com o lençol. A imagem da Branca de Neve dos contos infantis me veio a mente e não pude deixar de imaginar pequenos passarinhos azuis rodopiando ao redor da cabeça de Cindy.

            Senti o cotovelo de Lilian nas minhas costelas, mas foi um toque tão leve que ignorei. Devia ser obvio o jeito que eu olhava para Cindy porque ate mesmo Tomo pigarreou. Assim que notou meus olhos em si, a morena sorriu aparentemente gostando da atenção que eu estava dando a ela.

- Olá, senhor. – Ela falou e pude notar que ela também estava me analisando quase da mesma forma que eu fiz com ela.

- Oi. – Foi tudo que minha garganta seca pode formular. Ela deu uma risadinha, certamente estava adorando isso o que me irritou.

- Então... – Tomo disse com os olhos semi-cerrados encarando Cindy. – Eu encontrei pessoas sim mas eles estão ocupados, então vamos fazer sinal de fumaça, irmã. –

- Você e seu vício por fumaça. – Ela revirou os olhos e achei um ato totalmente mesquinho. Aquela garota exalava superioridade e eu, novamente, odiei isso.

- Cindy, vamos. – Foi tudo o que ele disse e caminhou ate a irmã pegando alguns gravetos pelo caminho e cantarolando desafinadamente uma musica em alguma língua que eu não conhecia.

- Não. Sei que eles vão nos ajudar, certo? – Seus grandes e intensos olhos azuis estavam suplicantes e aquilo foi o mesmo que uma facada.

- Sim.

- Não.

            Encarei Lilian no momento em que falamos na mesma hora. Ela me lançou um olhar reprovador, quase exigindo que eu não desse carona a Cindy e Tomo. Apenas dei de ombros.

- Porque não? Subam. – Foi tudo que disse e Cindy entrou com pequenos saltos no carro enquanto Tomo reclamava por não poder fazer o tal sinal de fumaça.


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Notas finais do capítulo

Cherrybomb: Antes de tudo deixem-me explicar o motivo da demora. Eu encomendei em um site muuuuito bom uma capinha de capítulo so que depois de uma semana de espera eles não me entregaram o pedido então, ai esta.
Estou tentando postar o mais rápido que posso com o pouco tempo que eu tenho. Ate acho que posso postar outro antes do carnaval acabar. Isso me lembra
BOM CARNAVAL A TODOS QUE ESTÃO SAINDO DE CASA O QUE NÃO É MEU CASO, UHUL!! q
Estou sem o que falar então vou parar de enrolar. Só mas uma coisinha, a Lilian é uma vadia mas por alguma razão eu adoooro ela. Sei la mano, acho que o fato de ela ter pegado o Jared sobe no meu conceito q
Ps: A Cindy não é uma retardada total, ela é so um pouco doce mas não uma demente (:
Beijos, Cherry.