Depois de Klaus ser aprisionado, todos foram para casa. Era realmente um alívio saber disso, mesmo que ele ainda estivesse vivo. Não existia uma forma de abrir o caixão sem recorrer à magia, e mesmo assim poucas pessoas seriam capazes de abri-lo. Mais precisamente alguém com sangue Bennet. Katherine ficou ali, apenas observando o caixão à sua frente, pensativa. Após alguns séculos ela finalmente estava livre dele. Séculos fugindo, sem casa, sem rumo. Agora, o que ela faria com essa liberdade? “Acho que devo fazer uma visitinha”, pensou. Então foi à casa de Stefan. Apenas ele estava lá, para a sorte dela.

- Olá Katherine - disse Stefan, sentindo sua presença.

- Sentiu saudades? Oh, eu sei que sentiu. - disse ela, enquanto se aproximava e agarrava Stefan pelo pescoço.

- Ah, por favor Katherine, sem joguinhos.

- Quem disse que eu estou jogando? - então ela o beija intensamente - Eu quero você. Para sempre. Deixa aquela sonsa da Elena com o Damon, eu estou aqui e não vou mais embora sem você.

- Não era você que estava chorando a suposta morte dele a um par de horas atrás? - questiona - Vá procurar Damon, me deixe em paz.

- Stefan, seu bobinho. Damon sempre foi apenas meu brinquedinho. Quem eu quero está bem aqui na minha frente. - Katherine sorri maliciosamente, enquanto beija novamente Stefan, que não tenta resistir a eles.

(...)

- Damon, fica aqui comigo hoje? - Perguntou Elena.

- Está com medo do escuro agora é? Eu te protejo. - Damon abraça Elena, enquanto desliza suas mãos em seus cabelos lisos e escuros.

- É só que tudo vai ser diferente agora, você sabe. Sem nenhum Klaus para nos perseguir e tudo mais. Nada mais para me preocupar e - Elena lembrou-se de Katherine. Ela ainda está viva e com certeza atrapalharia seus planos.

- E o que? - perguntou Damon.

- Ah, não é nada... apenas lembrei-me de que Jeremy pode voltar para casa agora.

Depois de uma longa noite, todos se renderam ao sono finalmente. Pela manhã, Elena acordou e viu que Damon já havia ido embora. Então começou a planejar coisas... possibilidades para acabar com seu único problema restante. Katherine não poderia atrapalhar sua nova vida, ela não poderia permitir. Ela precisava se livrar dela, para assim poder ser ambos os Salvatore para si. Ela não conseguiria viver apenas com um deles, ela se apaixonou pelos dois, assim como Katherine. Esse sentimento começou a crescer dentro dela, dominando-a de tal maneira, que não conseguia mais controlar. “Vingança”, pensou. “Ela me matou, então essa será a desculpa perfeita para usar quando tudo estiver feito.” Pegou algumas estacas de madeira que poderiam ser escondidas embaixo de sua roupa de inverno e saiu de casa determinada.