Um Final Feliz Para Leah Clearwater escrita por Leah Negromonte


Capítulo 4
Isabella




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Cansada, com fome, sono e raiva, eu entrei num lugar chamado: LANCHONETE, uma ruiva veio me perguntar se eu queria alguma coisa, me deu vontade de responder pra ela, que não, imagina... Eu não queria nada, só entrei ali pra... Por esporte! Eu estava exausta, e por incrível que pareça eu não disse nada que pudesse ofendê-la. Pedi uns hambúrgueres e não deixei de notar a cara de espanto dela quando me viu devorar todos eles em poucos minutos, eu estava com fome.


Ela me incomodava, porque ficava me secando, então perguntei se ela tinha algum problema comigo, e é claro que ela disse que não. Eu já esperava... Fiquei lá sentada até quando não tinha mais nenhum cliente, só eu, fiquei aquele tempo todo pensando em para onde eu iria...

Ela se aproximou de mim e disse que já iam fechar e perguntou se eu queria mais alguma coisa. Ah eu queria sim! Mas não ia contar pra ela, só que não tive outra opção. Perguntei onde eu podia encontrar um lugar barato pra eu ficar, disse que eu não era de Seattle... Ela disse que morava de aluguel num apartamento pequeno, ela dividia com outra moça, mas ela se casou e ela ficou sozinha, tava procurando alguém para dividir as despesas com ela.

Em pensei em dizer: Não, Obrigada! Mas não era uma boa idéia, já era tarde e precisava de um lugar pra ficar, então aceitei.

O lugar era pequeno mesmo, mas eu nem me importei, tudo o que eu queria era dormir, e finalmente consegui.



Quando acordei, tinha um bilhete em cima da mesa, que dizia:

Abra a geladeira e se vira dorminhoca!

Como aquela garota era metida! ela nem me conhecia direito, e já me travava como se fossemos amigas, é claro que eu não gostei do "recadinho", mas abri a geladeira e me virei... Comi tudo o que tinha de comestivel dentro dela. fiquei o dia todo na frente da TV, e quando Isabella chegou, fingí que estava dormindo no sofá, mas ela não ligou se eu estava dormindo ou não, me sacudiu aos berros, perguntando que tipo de monstro devorador eu era, se eu comia apenas alimentos para humanos, ou se eu comia humanos também. Eu disse à ela que a culpa foi dela, ela disse pra eu me virar com a geladeira, achei que ficaria orgulhosa, Isabella, no meu ponto de vista, eu me virei muito bem. Eu disse, então ela sentou no sofá e resmungou algo do tipo: que garota maluca! sei lá ... mas logo depois ela virou pra mim e tentou puxar assuntos, como: de onde eu vinha, como era meu nome.. e quando ela perguntou isso, eu olhei pra ela e perguntei: Você sabe o quanto você é maluca?

Ela respondeu: Maluca? Eu? Como assim?

Você tem noçao  do perico que corre, quando abriga um estranho em sua casa?

Ela me olhou com os olhos enormes e falou gagueijando: Você é algum tipo de assassina em serie, que escolhe suas vitimas em lanchonetes?

Eu caí na risada, e até quis dizer que sim, mas ultimamente eu tenho sido boazinha, não por vontade propria, mas parece que meu sub conciente não me deixava torturar psicologicamente a Isabella. Eu respondi que não, eu não, mas e se eu fosse, e não fosse eu? Por incrivel que pareça, ela logo acreditou, e ficou tranquila, eu pensei: Mas que garota tonta e ingênua!!




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