Saga Novo Sol - Silêncio Da Noite escrita por Lucas Vitor


Capítulo 1
Capítulo 1 - Histórias


Notas iniciais do capítulo

"Eu sabia que aquela tarde seria longa, mas me preparei para ouvir as historias afinal eu o procurei para saber delas. Lobos e vampiros sempre têm histórias para contar, de uma época ou sobre seus ancestrais."



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 Era difícil conviver com a idéia de Jacob não estar vivo. Ainda mais quando escondem isso de você. Eu o amava de todo o meu coração, queria me casar com ele. Mas a vida não é fácil, ainda mais a de uma vampira.

 Todos os dias quando vou me deitar, penso em Jack, e como estaríamos vivendo se ele estivesse vivo. Eu não o esqueci tão fácil, mas a dor da perda passou e eu nem percebi, talvez por estar longe de tudo que me fizesse lembrar-me dele. A bomba foi à primeira tentativa de me assassinarem, mataram Jacob como um aviso. Quem estaria por traz disso? Por que ainda não vieram atrás de mim? Seriam Os Volturi? Quem poderia me odiar tanto para tentar me atacar? Era difícil chegar a uma conclusão.

 - Nessie esta na hora de dormir. - Edward interrompeu meus pensamentos. - Amanhã você tem aula cedo.

 - Pai! Por que tem lobos aqui na América do Sul? - Eu me referia a Leandro e a sua matilha.

 - Eu não sei você sabe que não posso ler os pensamentos deles. E além do mais não é da nossa conta.

 - Eu pensei que só existissem lobos na America do Norte. - Mas no fundo, era só lá mesmos, mas por que Leandro era um lobo? Eu iria descobrir.

 No dia seguinte depois da escola, liguei para Edward e pedi para ele não me buscar que eu ia sair com Beatriz. Eu menti. Fui procurar Leandro pela cidade, e eu ia encontrá-lo.   O cheiro dele não estava muito longe do colégio, apenas 3 minutos exatamente. Segui o cheiro por quase duas horas, até parar em frente a uma casa de madeira de dois andares. O cheiro era forte e se misturava a outros dois cheiros, também de lobos. Toquei a campainha e um homem velho de barba, me atendeu.

 - Quem deseja? - Ele me perguntou.

 - Por favor! O Leandro se encontra?

 - Ele não está! Quer deixar algum recado?

 - Não, muito obrigado, volto aqui outra hora! - Me virei para ir embora, e alguns passos depois, ouvi uma voz chegando aos meus ouvidos.

 - Nessie! - Era Leandro que estava atrás de mim. Virei-me e fitei seu rosto.

 - Leandro! - Estava feliz por vê-lo.

 - Meu cheiro deve ser muito forte né? - E era, tinha cheiro dele por toda parte da cidade.

 - É sim! Quase não encontro sua casa. - Eu sorri.

 - O que faz aqui?

 - Eu precisava falar com você, tirar algumas duvidas.

 - Vamos para minha casa, conversamos melhor. - Fui até a casa dele, a casa era simples e modesta. Na frente tinha um pequeno jardim, com rosas brancas. Leandro abriu a porta para eu entrar, a porta dava para um corredor que tinha uma escada no fim dele, do lado direto fica a sala, não muito grande, com dois sofás cobertos por uma manta avermelhada e uma instante com uma televisão nela. O senhor que havia me atendido há minutos atrás estava sentado em um dos sofás. No lado esquerdo do corredor, fica uma grande sala, com uma mesa de seis cadeiras. Havia uma mulher alta, morena dos cabelos longos.

 - Nessie, esta é minha mãe Clarice!

 - Mãe, esta é Nessie, a vampira de quem eu falei. - Ela me olhou séria por um instante, mas depois esticou a mão para me cumprimentar.

 - Prazer em conhecê-la!

 - O prazer é meu! - Eu sorri.

 - Eu estava mesmo querendo conhecer a vampira que não bebe sangue humano. Como você consegue?

 - Não é difícil, com os anos nos acostumamos e aprendemos a nos controlar.

 - Isso é bom! - Ela sorriu.

 - Nessie venha conhecer meu avô. - Ela andou para o outro lado do corredor, onde estava sentado o avô dele. Eu o segui.

 - Vovô, esta é Nessie! - O senhor se levantou do sofá e veio em minha direção.

 - Não ache que bebendo sangue animal estará fazendo o bem, porque não esta, os animais têm o direito de sobreviver. - O senhor fechou a cara e foi em direção as escadas, onde subiu para o segundo andar.

 - Não o leve a sério. Ele não gosta dos vampiros.

 - E você gosta?

 - Não particularmente, mas depois de conhecer você e sua família, passei a pensar de outro modo. Minha mãe sempre achou que poderiam existir vampiros bons, mas nós nunca acreditamos.

 - Você tem irmãos?

 - Só um, ele é mais novo, tem 16 anos.

 - Ele também é lobo?

 - Sim, nos transformamos quando viemos para a cidade. - Eu sabia que aquela tarde seria longa, mas me preparei para ouvir as historias afinal eu o procurei para saber delas. Lobos e vampiros sempre têm histórias para contar, de uma época ou sobre seus ancestrais.   


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