PDV Connor

Depois da minha pequena conversa com a Katie, fui pro Chalé de Afrodite, infelizmente. Lá encontrei em cima do banco dos fundos um pequeno bilhete assinado no nome da Drew que estava escrito:

‘’Hey, Connor

Só queria te avisar que a Katie esta começando a suspeitar que você é ‘filha’ de Hermes, eu já devia ter te contado mas esqueci.

Então, eu pensei um pouco e notei que não vale a pena eu trabalhar para minhas irmãs e depois ficar fazendo papel de espião para você. Ou seja, agora você vai ter que se virar, arrumando alguém pra te ajudar.

Com amor,

Drew’’

Depois de ler isso, quase tive um infarto, mas já era de se esperar que a Drew iria desistir disso, mas logo no SEGUNDO dia, e agora, como eu fico? Já sei, vou pedir ajuda da Penny, mas e se ela disser não?

PDV Drew

Sinto falta de você leitores, mas voltando. Eu sei que vocês devem ter me elogiado ao saber meu plano que destinei a Penny (N/A: Ou, com certeza, não), mas eu tinha que garantir que minha semana não iria ficar pior, por que agora eu tenho que trabalhar direto para as minhas adoráveis irmãs que não aceitam meu jeito de ser.

Mas você deve se ter se perguntando: Drew, se você não é uma pessoa legal (N/Drew: Como ousas, Autora?), por que aceitou trabalhar para suas irmãs enquanto elas somente guardavam um segredo?

Bem minha resposta é simples, mas não posso esquecer que eu não gostei do que você escreveu sobre mim, Autora. Mas a resposta é a seguinte: o Travis me pagou, cinco dracmas por dia o que eu achei ótimo e que com certeza merecia esse sacrifício (N/A: Você merece mesmo), mas pensando bem trabalhar para minhas irmãs já valia cinco dracmas, e eu acabava não ganhando nada por ser espiã, então decidi só receber os dracmas e trabalhar para minhas irmão..

Agora voltando a atualidade, agora estou indo para o refeitório, e Connor merece elogios. Percebi que Katie estava vindo do campo de morangos enquanto Connor saia de lá também, me parece que ele quer acabar com isso o mais rápido possível, mesmo eu não estar estando nessa missão.

O almoço foi normal, a não ser a parte que a Penny ainda se senta do meu lado, mas o resto foi normal. Sr. D. falou algo que ele sempre diz, mas nunca ligo pro que seja; fizemos as oferendas, e eu dei um bônus para minha mãe para ela, talvez, me ajudar; comemos normalmente, menos a Penny que comeu bem rápido e pegou um coxa de frango e enquanto ia embora Travis falou:

- Aonde vai Miss Penosa? – fazendo todo mundo rir.

Todos estavam bem rindo, menos eu e minha irmãs, e de repente todos param, e quando digo todos é todos mesmo. Dei uma espiada no que estava acontecendo, e o que eu vi foi estranho. A Penny havia mandado uns daqueles olhares que só Atenas e seus filhos sabem dar, de alguma forma ela conseguiu chegar bem próximo, porque além de se calar percebi que Travis ainda se encolheu.

Nota mental: Não irritar a Penny. Motivo: olhar de mandar pro Tártaro.

Depois desse momento assustador, ela se retirou ainda com a cabeça erguida, ou seja, andar muito com filhos de Atena, te dá um lado Atena. Depois disso não houve nada de mais.

PDV Penny

Aquele tal de Travis morre qualquer dia, eu sei disso. Mas ainda bem que eu aprendi a fazer o ‘olhar de mandar para o Tártaro’ com a Jenny, uma amiga minha filha de Atena. Mas lembrar outra coisa que aprendi com ela, lutar nem sempre adianta, típico de filhas de Atena, mas eu sigo esse conselho. Depois desse momento, fui direto para os fundos do Chalé de Afrodite, e, como eu esperava, Connor estava lá sentado em um banco, no puro tédio.

- E, aí, Connie? – disse, fazendo ênfase em ‘Connie’.

- Argh, se você sabe quem eu realmente sou porque me chama assim? – disse se virando, e quando viu a coxa de frango seus olhos brilharam.

- Bem, porque eu tenho a obrigação de ser irritante e pega – falei dando a coxa de frango para ele e me sentando ao seu lado, e em poucos segundos ele devorou totalmente a coxa de frango e jogando o osso no lixo que tinha li perto.

- Nossa, muito obrigado, eu estava morrendo de fome.

- De nada, eu sei que sou uma pessoa legal – me gabei.

Ele deu uma risada fraca, mas não falamos mais nada só ficamos olhando o nada literalmente. Até que uma das minhas meias-irmãs ,acho que Kelly, parece do meio do nada e gritou para nós::

- Vocês nem sabe, nós, o Chalé de Afrodite, junto com o Chalé de Apolo conseguimos convencer Quíron à fazer uma festa e o Sr. D ainda por cima cooperou, uhu. Ela vai ser na sexta no refeitório, e para menos perguntas, vão retirar as mesas e os bancos, isso não é demais? – ela nos encarou com muita expectativa, mas por mais que pareça, eu não gosto lá muito de festas, e pela cara de Connor ele também não, principalmente assim.

- É Kelly, vai ser legal, que tipo de trajes? – perguntei mentindo um pouco, mas às vezes mentiras são mais do que necessárias.

- Trajes de Gala, eu já vou indo pois eu tenho que espalhar está maravilhosa notícia para todos– falou se virando.

- Só pra você – resmungou Connor baixinho para a Kelly não ouvir, mas ela se virou com a cara emburrada.

- O quê?

- Nada, nada, pode ir avisar à todas sobre está fabulosa notícia.

- Espero que seja isso mesmo – disse ainda com os olhos estreitos enquanto se virava para avisar a todos sobre está ‘magnífica’ notícia.

- Argh, vou ter que usar vestido longo – resmunguei depois que eu não vi mais ela, e eu falei isso porque DETESTO vestido longo, porque até antes de sair de casa meu pai havia se casado bem umas sete vezes, e eu sempre usei vestidos longos, fazendo eu ter um trauma.

- Nossa, nunca imaginei ouvir isso de uma filha de Afrodite – Connor me zombou.

- Tudo tem um motivo, e o meu é esse – falei, depois contei a história do meu pai casamenteiro.

- Hum, eu resmungo, porque sou um menino e vou vestir um vestido e ainda por cima vou dançar com um menino – disse e fazia caretas ao mesmo tempo e eu não consegui resistir e cai na gargalhada imaginando o Connor de vestido e dançando com alguém.

- Tudo bem, vou pensar no seu caso – falei tentando recuperar a seriedade.

- Pensar no meu caso? – indagou ele.

- É, pensar se eu vou ajudar você à sair dessa, mas no momento eu acho que não – falei colocando a mão no queixo fingindo estar pensando, porque eu já tinha decidido mas não podia dizer.

- Ah, vamos lá, Penny, pelos velhos tempos – ele disse e eu mandei um olhar de ‘nós nos conhecemos à dois dias’ – quer dizer, aos novos tempos, eu posso te ajudar com as espadas e o arco, vamos lá nem vai exigir tanto esforço pra me ajudar.

- Não sei não, talvez você não seja confiável – disse estreitando meus olhos.

- Ah, você que pediu – disse e depois aconteceu tudo muito rápido.