Encontros De Amor escrita por Just_Me


Capítulo 6
Encontro três : Amizade a primeira vista.


Notas iniciais do capítulo

Não me matem nem nada parecido,apenas lembrem-se que eu SEMPRE volto kkk.
Nos vemos lá embaixo.
Musia,musica musica!O que seria das minhas fanfic's sem elas??Coloquem pra ccarregar~~olhinhos brilhantes~~
http://www.youtube.com/watch?v=XXunAQKUfUM&feature=player_embedded
Enjoy.



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Hello, I've waited here for you

Everlong...

Meus olhos estavam fechados, me concentrava nos pontinhos multicoloridos dançando no negro ouvindo o som do chuveiro onde Bill tomava um banho. Viera mais cedo, assim que usei as palavras ‘caí como manga madura no parque’. Era humilhante, mas me concentrava no som da água caindo para não pensar em mais nada enquanto via os pontos dançarem nas minhas pálpebras fechadas.

Verde, verde, verde... Verdes. O mais belo par de olhos verdes que eu já vira na vida. Meu pé fisgou em cima do travesseiro que o suspendia. Droga, dor trazia lembrança, me fazia sentir uma sensação morna novamente na cintura, exatamente onde ele me segurou. Apertei um travesseiro contra o rosto com força como se pudesses esmagar a imagem dele.

–O pé dói?...-Abri os olhos, Bill estava parado ali, uma escova de dentes em uma das mãos e uma semblante confuso no rosto. No corpo, apenas uma toalha enrolada na cintura.

–Na verdade um pouco... -Pobre Bill, parecia frustrado e preocupado e eu não me achava digna deste cuidado... -Mas ficarei melhor assim que deitar aqui comigo... -Sorri fraco comparado ao largo sorriso dele revelando a fileira de dentes perfeitos.

Estava ficando ridículo, estava impressionada pelo homem apenas isso. Um homem que provavelmente nunca mais veria em uma cidade grande como Los Angeles.

–Conheci um cara no parque... -Falei sem pensar, enquanto Bill colocava a escova na boca, voltando para o banheiro. Falar em voz alto tornava o fato irrelevante, como deveria ser.

–Deveria estar me contando isso?...-Gritou do banheiro bem humorado ,fazendo que eu me odiasse mais. Talvez a resposta fosse não. Talvez falar dele fosse abrir um espaço a mais para ele na minha história. Gaguejei.

–Esbarrei no coitado e foi assim que consegui o pé macucado. Idiota não?...-Perguntei vendo parar diante da cama.

–Pensei que havia caído...

–E cai... Nele... -Bill riu alto, os braços cruzados sobre o peito nu.

–Espero que ele não tenha se zangado... -Bill deitou-se ao meu lado, o olhar era tão doce.

–Na verdade ele foi muito gentil, e trouxe em casa...Três lances de escada apoiando uma maluca é muita gentiliza com certeza...

–Deixou um estranho entrar aqui?...-O protetor Bill dando-me uma boa dose de realismo...-Foi imprudente .

Engoli a seco.

–De qualquer forma ele se foi logo em seguida... -Não falaria mais nele ou pensaria. Me concentraria no moreno de lábios cheios ao meu lado, olhando-me como se eu fosse uma joia em sua vida, uma ruga de preocupação instalada entre as sobrancelhas bem desenhadas...-Sinto muito por tê-lo preocupado. Você acabou vindo para cá e ...-Bill me abraçou forte.

–Viria de qualquer forma. Boa noticia... -Sorriu largo... -Gustav e Georg chegaram ontem à noite. Fizeram-nos uma surpresa voltando antes e daremos uma festa neste fim de semana. A oportunidade perfeita para apresentar você.

Bill estava contente, ainda faltava uma semana para que eles voltassem e realmente era uma boa noticia, pelo menos para meu namorado.

–Seria ótimo... -Talvez um pouco de badalação me fizesse bem, estava trabalhando exaustivamente... -Está feliz não é mesmo?

–Muito!Não foi fácil para nenhum de nós sair da Alemanha para morar aqui, onde os negócios ficavam... Tê-los perto é completar a família...-Senti mais vontade de conhece-los. A forma como Bill falava me enternecia.

O beijei lentamente, aninhando-me em seu peito logo em seguida. Ter Bill tão perto esvaziava minha mente e me permitia dormir tranquilamente.


Pisei firme no chão, revirando o tornozelo um pouco. Nada, nenhum sinal de dor aguda que havia fadado minha semana ao fracasso. Fotografar fora de um estúdio ficou fora de cogitação,pelo menos por dois dias. Ainda fisgava um pouco quando voltei aos trabalhos externos até que finalmente havia passado.

Trabalhei e me fez bem, havia ocupado minhas ideias e estava longe da total ruina. Sairia ainda a tarde para me dar o luxo de gastar pelo menos uma parte do meu pagamento semanal com algum vestido. Tinha dois ou três no meu closet, mas gostaria de conhecer os amigos de Bill com uma boa aparência, e não como alguém que saiu direto de uma liquidação de brechó.

Bill...Pensar nele era imediatamente ter em mente o sorriso de criança contente. Amanhã seria um grande dia para ele. Bill já tinha passado algum tempo junto com Georg e Gustav desde a chegada surpresa, mas uma festa com eles e Tom significava voltar a rotina normal com a família por assim dizer.


Seria uma grande noite,já podia sentir.Já era pelo menos a terceira vez que errava o traço do delineador nos olhos, estava nervosa eu confesso. Já tinha posto o vestido que havia comprado. Gostei dele ,era comportado e simples em um tecido leve de cetim, o plissado perto da coxa era o único detalhe ,o que fazia dele uma peça bonita para a noite. Odiava os saltos ,embora conseguisse andar bem neles ,então o scarpin preto não me causou grandes problemas.

A campainha tocou, na certa era Bill e eu ainda tinha nas mãos o frasquinho de delineador liquido e o olho borrado. Andei até a porta abrindo-a em seguida.

–Desculpa, ainda não estou pronta e se você não se importa em esperar levo mais alguns minutos...-Falava e andava sem que Bill tenha se movido um centímetro da porta...- O que foi...-Perguntei.

–Você está linda Carol...-Meus ombros cederam encantada. Se tinha alguém para ser chamado de lindo naquela sala era ele .Bill usava uma calça preta, justa ao corpo magro e uma blusa da mesma cor.Os olhos eram bem marcados pela maquiagem perfeita,me fazendo lembrar que eu ainda tinha um olho manchado.

{

This ship's gone and run its course

Through a tired lack of force

And all that matters branded on your arm

So you don't forget how we first met

{

–Nem tanto... -Sorri apontando o olho. Ele sorriu, pegando minha mão e fechando a porta atrás de si e andou até meu pequeno banheiro onde tinha toda a parafernália de maquiagem espalhada na bancada. Pegou um lenço de papel da caixinha, limpando meu olho cuidadosamente, como se fosse quebrar ao mero toque. Minha reação foi apenas observa-lo, tocando-me como se eu pudesse me desmanchar ao contato de seus dedos. Bill Kaulitz merecia ser amado como a figura perfeita que era, com devoção, com cuidado, com zelo...Ele não merecia menos do que isso. Tirou de minha mão o vidrinho metálico, abrindo em seguida. Me olhava seriamente, como um pintor para sua obra, na tentativa de fazer tudo certo. Olhava para ele apenas, mirando-lhe nos olhos castanhos. Girou a tampa expondo o pincelzinho. Segurou em meu rosto com os dedos gélidos e o polegar sugeriu que eu fechasse os olhos, enquanto ele se concentrava em sua pequena missão. Senti a pincelada gelada sobre a minha pálpebra, segura e firme, feita por um profissional. Senti um sopro leve de encontro minha pele, morno, me fazendo ferver por dentro. Sorri diante da minha própria estupidez, um homem era capaz de maquiar enquanto eu mesma não conseguia. Abri meus olhos vagarosamente, voltando a encarar os orbes castanhos. Ele nada disse por alguns instantes, apenas olhou para mim também fechando mecanicamente o frasquinho novamente.

–Perfeita... -Sussurrou por fim antes de me puxar para um beijo quente e apaixonado. A boca de Bill era macia embora e fazia uma leve pressão sobre a minha, os braços circundaram meu corpo e me senti acolhida na sensação morna de estar junto a ele. Não tinha duvidas de que a cama seria nosso destino se já não estivéssemos de saída. Bill partiu o beijo, mas permanecia de olhos fechados roçando o rosto no meu.

–Já nem tenho mais vontade de sair...

–Não estou usando saltos a toa Kaulitz. Sinta-se convidado para dormir aqui esta noite...-Ele riu ainda comigo em seus braços.

–Ficaria mesmo sem o convite.

~~//~~

A noite de sábado em LA era iluminada demais para alguém do dia como eu, os pontos de luz iam até onde minha vista alcançava ao longo da principal avenida da cidade. Bill mantinha uma velocidade moderada, os dedos tamborinavam no volante e ele cantarolava em um sussurro o que tocava ,Coldplay li no visor. O semblante tranquilo me fez sorrir. Meu pai aprovaria Bill, talvez não o fato de ele usar mais maquiagem do que eu. Ele era refinado, educado e belo de uma forma meio insana pra mim. Poderia olha-lo a noite toda. Podia, mas o prédio onde morava já estava visível e Bill manobrava para a garagem. Senti um friozinho na barriga afinal seria uma grande noite, entraria mais na vida de Bill, conheceria seus amigos, teria mais um espaço em sua história. Segurei sua mão ainda no volante sem dizer nada atraindo seu olhar curioso. Aos poucos os lábios foram se curvando em um sorriso tão doce que me fez suspirar. Sabia que não seria apenas uma ‘festinha’ para poucas pessoas, naquele apartamento estariam vários de seus amigos e algumas pessoas influentes além da razão maior para aquele dia, ele e Tom estariam reunidos com Georg e Gustav. Era como estar passando por uma junta de avaliação. Patético pensamento da minha parte, se os dois fossem como os gêmeos eu estaria entre amigos.

–É infantil eu sei, mas não se afaste de mim...-Me senti uma criança chorosa apertando mais em seu braço. Bill sorriu, selando meus lábios logo em seguida.

–Carolina Medeiros está temerosa?...- Ri dele, a forma como os lábios se esforçavam para pronunciar meu nome e sobrenome no melhor português que sabia me encantavam. Era extremamente fofo na falta de uma palavra melhor. Me beijou novamente mais demoradamente...-E correr o risco deixando-a sozinha? Não saio do seu lado por nada esta noite.Logo em seguida saiu do carro abrindo a porta do passageiro logo em seguida.


Na porta conclui que festinha nem de longe era o termo apropriado, haviam muitas pessoas ali. Nada formal ou sofisticado demais, Tom estava junto ao piano servindo ele mesmo alguns copos com whisky. A empregada da casa também circulava servindo. Me senti satisfeita por que mais parecia um grande happy hour, nada de luxo ou roupas extravagantes apenas bebida e musica alta. Assim que me viu Tom acenou para mim, sorveu o liquido do copo em um só gole e andou em nossa direção.

–Assim que se der por conta que escolheu o gêmeo errado vou estar esperando por você...-Bill revirou os olhos sem se dar ao trabalho de responder a pequena provocação...-Achei que não a viria mais. Você sumiu cunhada!...-O Kaulitz mais velho me puxou para um abraço apertado e fraternal logo em seguida.

–Sou uma mulher trabalhadora agora, estive sem tempo e lesionada... -Fiz uma careta ao lembrar do episódio do parque.

Tom riu alto.

–Bill me contou o que andou aprontando por ai. Fico feliz que já esteja adaptada a Los Angeles, mas não suma novamente... -Permanecemos em um meio abraço... -Bill fica menos ranzinza com você por perto.

–Tudo bem Tom já pode solta-la agora. Onde estão Gus e Georg?...-Enquanto me puxava para junto dele, Bill buscava com os olhos pela pequena multidão.

–Estão por aí, mas David estava esperando por você... –Já sabia que David Jost era o empresário e grande colaborador da banda, não era a toa que estivesse procurando por Bill. Depois de período de férias de todos era natural que tivessem muito a discutir, pois todos tinham planos e um grande projeto pela frente.Bill deu um muxoxo,sabia que equela era uma noite de diversão para ele e não de trabalho.

–Tudo bem, mas primeiro quero apresentar Carol...-Procurando mais um pouco, achou alguém entre as pessoas...-Ali está o Gustav, vamos até lá.

Atravessamos s sala até um pequeno grupo de pessoas logo adiante.

–Gus...-Chamou Bill atraindo a atenção do loiro entre as pessoas. Mesmo que ele não dissesse o nome eu seria capaz de dizer quem era. Ele andou até nós, de jeans e uma camiseta do Metallica que eu invejei de cara, não tinha uma como aquela. De pronto abaixou o olhar assim chegou até nós, ajeitando os óculos de grau sobre o nariz. No rosto o rubro tomou conta, como Bill disse que aconteceria. Sorri involuntariamente... -Gustav esta é Carolina, minha namorada.

Fiquei pensando se ele me estenderia a mão ou não, até que o fez e eu a apertei sentindo os calos proporcionados pelas baquetas.

–Bela camista...-Apontei a estampa onde o os integrantes ainda ostentavam cabelos compridos.Ele corou violentamente.

–É uma boa banda. Tem um bom baterista... -A voz de Gustav saiu decidida,era um assunto que o agradava percebi e tirei proveito.

–Por favor!...-O istiguei...-Lars Ulrich é um egocêntrico que poderia ter acabado com o Metallica assim como o fundou ...-Gus de imediato me deu toda a sua atenção vendo que eu comentar sobre a camisa não era uma tentativa tola de epuxar um assunto...-Mas é verdade,é um bom baterista.Sorrimos sob os olhares de Bill.Do outro lado da sala David acenava para ele,chamando-o.Bill pareceu incomodado.

–Ok,já que estão amando conversar sobre Metallica me deem um minuto...-Bill me beijou rapidamente e saiu em direção a David.

Mais de uma hora havia passado sem que eu visse meu namorado. Gustav e eu havíamos nos sentado e já estavmos rindo a toa das piadas que contávamos.Ele ria da minha cara com certeza,sou péssima com piadas.Parecia que estava conversando com um amigo de tempos,uma sensação que enternecia meu coração.

–Então,Bill me disse que tem uma namorada....-Rapidamente o sorriso de Gustav se abriu, digno de um cara apaixonado...-Onde ela está?

–Ainda na Alemanha. Foi um ano difícil para nós, namoro a distância não combina muito com nós dois.

Parte do brilho dos olhos de Gustav se fora naquele momento.De longe se notava que ele estava longe de ser alguém que se aproveitaria de uma situação,como estar longe da namorada.Senti ali que não era apenas uma garota,era quem ele amava.

–E como ela se chama?...-Perguntei interessada .

–Patrícia...-E ali estava um sorriso maior que o anterior.

–Pense pelo lado bom,pelo menos seus amigos estão aqui com você...-Só neste momento lembrei que ainda não havia sido apresentada a Georg...-E onde está Georg ?Gostaria de conhce-lo...-Gusti revirou os olhos.

–Ele já chegou,está por ai com a namorada. Eles estão juntos a dois anos e sabe Deus porque.Digamos que entraram na fase onde pensam que sexo resolve a situação...-Assim que se deu por conta de que era comigo que estava falando Gustav corou violentamente...-Desculpa,sinto que já somos amigos a um tempo.

–Você precisa parar de corar quando estiver conversando com sua amiga Gus...-Tirei sarro e aos poucos foi voltando a cor normal na pele clara.

–Vou tentar,olha ele lá conversando com Bill.Vamos até lá...-Só sendo intimo para identificar ,a única coisa que eu via dali era Bill conversando com alguém que para nós estava de costas.

Andamos até eles,imediatamente Bill nos viu e passou a tagarelar como de costume.

–Georg,está é Carolina,minha namorada...-Meus pés amorteceram em cima dos saltos ao ve-lo vira-se para nós,descruzando os braços e forçando um sorriso ao me ver.

Novamente o verde daqueles olhos povoaram minha mente.


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Notas finais do capítulo

Preciso dizer que amo esta musica do capítulo.é algo extremamente tocante com certeza!
Surprise, adivinhem quem vai ser like 'Pink e Crebro' com a Carol??Ele mesmo!Cês sabem que em fic de Just Mr Schäfer é vip o/
Nos vemos nos próximos e guenta coração kkkkk.