The Puzzle escrita por Paulie


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Okay, vocês realmente tem de me amar. Dois capítulos em uma única semana.

Gente, eu estou pedindo por favor. Comentem, deem sinal de vida. É desestimulante saber que tanta gente lê e poucas comentam.

A propósito, capítulo para as lindas que comentaram no capítulo passado: Rize Chan e Nati2605. Obrigada queridas!

Enjoy!



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E, em anexo, havia uma foto. Quando o download concluiu e a imagem se abriu, a loira sentiu seu estômago revirar: era Percy e Calipso, num beijo tão... ARGH!

...

–Puf! – as quatro, sem pestanejar, caíram na cama de Silena, cansadas.

Haviam acabado de chegar da Groove, e estavam realmente exaustas. Gravaram músicas e mais músicas, repetidas vezes – tiveram de faltar a escola para poderem ficar lá o dia inteiro.

Mas, no final, compensava. Em cerca de um mês, os homens da Groove haviam dito, o primeiro CD delas estaria pronto. Isso era mais que demais, e elas acolhiam o silêncio da casa como uma benção.

–MÃE! To saindo, fui. – Drew, a irmã pouco mais nova de Silena gritou para Afrodite antes de bater a porta de casa.

–Ela é tão nojenta – Silena comentou simplesmente – E tão mimada! “Mamãe, compre uma bolsa Prada para mim! Sou a Rainha daquela escola, mereço algo assim”, compre isso, compre aquilo. Argh.

A garota, depois disso, rolou da cama para o tapete felpudo que ficava ao lado da cama, enfiando seu rosto nas cerdas do tapete.

–Tem hora que quero que tudo isso suma. Só porque meus pais conseguiram uma vida boa, Drew fica esbanjando isso tudo. Quer dizer, ela não liga a mínima de meu pai ter falecido, sabe? Aquele acidente no avião dele só significou pra ela um “oba, agora recebemos uma grana boa todo mês de pensão!”. Mas não é assim, entendem? – os olhos da garota já estavam marejados.

–Shiu... – Annabeth havia descido da cama também, para abraçar a amiga. – Seu pai era demais, Si. Não liga pra sua irmã. Todos temos problemas com nossas famílias, mas estamos juntas. Meu pai é alcoólatra, os pais de Katie são divorciados, e o irmão da Lia vive no hospital desde que nasceu. As melhores famílias tem esses probleminhas. Não ligue.

Os sorrisos roubaram os rostos das quatro, e todas se amontoaram no tapete no quarto da amiga. Podiam não ser perfeitas, mas eram as melhores amigas.

...

O telefone de Thalia tocava. No visor, estava um número que a muito tempo havia decorado e redecorado, e que de alguma forma seu cérebro teimava em ainda reconhecer. Ela tinha apenas alguns poucos segundos para decidir.

“Eu podia atender, para ver sua tal mudança. Ou eu podia não atender e não correr o risco de sofrer de novo. Ou então, eu posso atender para sermos amigos; ou não para continuar minha vida boa de The Puzzle. Ou sim, Luke realmente fez realmente bem ao Jason. Mas se ele sumisse de novo, meu irmão iria piorar de novo, então não. Mas e se...”

O toque soou mais uma vez, e seu tempo estava acabando. No impulso, pegou o celular e tocou o verde, atendendo a ligação.

“Não vou contar nada a Jason, até que Luke tenha se mostrado melhor e mudado...” ela concluiu, ao mesmo tempo que murmurava um “Alô” quase inaudível.

–Então decidiu me atender, Lia – a voz mansa de Luke era reconhecível.

–Sim... Estou disposta a ver sua tal ‘mudança’. – em sua voz, ainda podia se notar hesitação.

–Podemos sair hoje a tarde? – ele perguntava – Sei lá, ir tomar um refrigerante em alguma lanchonete, algo bem inocente.

–Ok – “Bom, é um lugar cheio de gente, e é um passeio típico de amigos. Talvez ele tenha mesmo mudado”

–Até lá?

–Até – ela desligou o telefone, pensando que talvez tenha cometido a maior bobagem da sua vida.

...

Annabeth estava estudando biologia. Simples assim. Os livros que havia pegado na biblioteca estavam espalhados por sobre sua mesa, junto com muitas anotações e folhas.

Ela estudava implacavelmente, até que a campainha tocou. Seus pais não estavam em casa, então a loira afastou a cadeira da sua escrivaninha e levantou-se, desceu as escadas.

O som da campainha soou novamente.

–Calma, estou chegando – ela murmurou.

Destrancou a porta e a abriu.

–Hey Annae! – a menina que a abraçava tinha uma cabeleira mel.

“Como ela tem a cara de pau de chegar aqui na minha casa depois de tudo?” era o pensamento da loira, enquanto dava um passo para trás.

–O que você está fazendo aqui? – ela perguntou seca.

–Só resolvi dar um alô. Estava dando uma voltinha pela região, passei aqui em frente e chamei. O que houve?

–O que houve? – a dos olhos cinzas frisou cada palavra – Por favor, dá licença Calipso. Achei que mesmo depois de termos nos afastado um pouco, você não seria capaz de fazer o que fez.

–Ah, você está falando do Percy... Não achei que você estava na lanchonete...

–Então quando as amigas não estão, você agarra os garotos delas. Dá um tempo Calipso. E me dá licença também.

–Calma Annie. Achei que vocês não estavam mais juntos, que havia sido um jogo somente. Se bem que ele realmente beija bem, e você foi uma tola em deixa-lo escapar assim e... – um estalo se ouviu.

A loira havia dado um tapa no rosto da outra. A marca da sua mão continuava ali, vermelha, na bochecha esquerda da ex-amiga.

–Saia daqui, por favor.

–Não precisa falar duas vezes – Calipso disse. – Achei que éramos amigas.

–Eu também achava isso. – Annabeth fechou a porta de sua casa, indo direto para a cozinha, procurando qualquer coisa para comer.

...

Katie Gardner estava no parque, aquele mesmo onde as amigas acharam que havia sido sequestrada por QC. As orquídeas ainda estavam floridas, nas mais diferentes tonalidades. As nuvens armadas sobre a menina indicava uma possível chuva, e ela sorriu: além de gostar da chuva, iria ajudar aquelas plantas.

Ela se ajoelhou ali mesmo, na grama ao lado das flores. Isso a acalmava, livrava de tudo: The Puzzle, escola, Travis...

–Katie? – ela ouviu uma voz às suas costas.

“Falando no diabo...”

–Travis. – ela respondeu.

–Olha, me desculpa. Não foi minha intenção, sério. No início, era somente pela aposta, mas depois eu descobri o quão boa você é. O quanto bonita e gentil, e você acabou me conquistando.

–E isso não tem nada a ver com a aposta “quem namora primeiro, não é”? – ela rolou os olhos, voltando a atenção para as rosas ali.

–Kay... Me perdoa. – ele chegou mais perto – Eu realmente gosto de você.

–Sinto muito, não sou menina que aceita ser pisada e pisada e pisada. Achei que iríamos dar certo. Pelo visto, eu estava enganada.

–Se aquela aposta imbecil era namorar, não namore comigo. Me dê uma chance, pra eu te mostrar que não existe mais essa aposta. Eu não aguento mais, amor. Cancelei qualquer coisa desse tipo com o Percy. Por favor.

–Quando você me mostrar que mudou, Travis.

Ele abaixou-se, sentando perto dela.

–São orquídeas, não são? – ele apontou para as flores que a menina olhava a pouco tempo.

–Aham.

Ele então, arrancou uma dali, e a pôs no cabelo de Katie.

–Ficou muito bonita em você. – ele sorriu, aquele sorriso que fazia o coração da garota derreter.

“Calma Gardner, ele a usou para ganhar dinheiro. Não confie nele, não confie”. A chuva que se armava sobre o parque começou a cair, como se para lavar as mágoas deles. “Talvez ele mereça uma nova chance. Está na hora de talvez florescer novamente”.

–Obrigada – ela tocou a mão do garoto de quem tanto gostava.


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Notas finais do capítulo

E então...?

Mereço algum review? E uma recomendação?
Gente, vamos lá, não custa nada deixar um comentário aqui em baixo.

Xx



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