The Puzzle escrita por Paulie


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Hey my little bears!!
Como vão?

Primeiro, quero agradecer a todos vocês que leem e comentam. Vocês são os MELHORES.
Segundo, quero agradecer a todos você que estão aí lendo, mesmo que não comentem. A cada dia o número de leitores vem crescendo - isso é DEMAIS. (Mas, puxa, não custa nada deixar um comentário no fim do capítulo dizendo o que você está achando do rumo que a história está tomando, ou do que acha que poderia ficar legal)
Terceiro, EU AMO VOCÊ, LITTLE BICTHES.

Enjoy.



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–O que você pensa que... – quando ela olhou para trás, teve uma surpresa – Luke?


–Oi Lia... – ele a cumprimentou – Bom saber que ainda se lembra de mim.

–Como não lembrar... – ela melancolicamente disse.

A garota de cabelos negros e o de cabelos loiros já tinham tido uma história e, bem, não havia terminado muito bem.

–Eu só vim para... Me desculpe, sério. Eu fui meio idiota e...

–MEIO?! – ela esbravejou.

–Sério, desculpe-me. Eu estava lá dentro e, ouvindo o som daquelas garotas, me toquei da minha babaquice. Por favor, me dê uma chance de recomeçar. Por favor.

–Não sei Luke. O que você fez... Não convém ser perdoado. – seus olhos, encontrando os do garoto, encheram-se de lágrimas ao se lembrar, tudo tão real.

–Eu mudei Thalia, eu prometo que sim. Eu fiquei todo esse tempo, todos esses quatro anos, desde os nossos doze anos, pensando. Me afastei, para te dar o tempo que você precisava, para me dar esse tempo. Mas agora, eu não consigo mais. – ele se aproximara da garota, mexendo agora no cabelo curto dela – Por favor, volte a ser minha gatinha.

–Eu preciso de pensar Luke. – ela se virou, desvencilhando-se do olhar viciante do menino.

–Meu número ainda é o mesmo, se você ainda o tiver. Se não... Eu tento ligar amanhã. Se você atender, saberei que você quer me dar uma chance para conversarmos. Se não... Bem, espero não ter de pensar no que isso significa. – ele sorriu de lado.

–Ok. – e ela continuou a andar.

Enquanto isso, alguém observava tudo o que se passara ali pela janela da C.S. de olho em tudo, sem reação. “Agora, elas me pagam”, foi o pensamento deste alguém.


–Annae, me atende. Vamos, qual é. – Thalia tentava sem sucesso telefonar para a amiga pela trigésima vez, mas tudo o que acontecia era o telefone cair na caixa postal. – Ok, vamos tomar decisões extremas.

Ela procurava entre seus contatos o nome de sua amiga – “Vamos, Beaureugard, você tem de estar por aqui” – mas foi aí que lembrou: ela estava com Beckendorf, logicamente não iria atende-la.

Annabeth era de longe a primeira opção de “para quem devo pedir opinião sobre esse assunto”, já que elas eram amigas desde a infância, ao mesmo tempo de Luke. A segunda opção era Silena, já que sua amizade começou pouco antes do curto namoro de Thalia com o garoto. E, agora, em seguida, vinha Calipso, a quem Thalia confiou tanto a ponto de chorar em seu colo quando o inevitável ocorreu.

“Calipso não é mais uma opção. Não posso correr para os braços de QC e chorar abertamente. Não mais”. Portanto... Katie! Claro. Sua amizade retomava ao início do namoro com Luke, então, ela também conhecia toda a história.

“Vamos lá, pequena Gardner, me atenda”, a garota pensava enquanto seus dedos corriam pela tela do celular, tocando nos números com uma velocidade incrível. Logo no primeiro toque, Thalia pode reconhecer a voz mansa da amiga.

–Alô?

–Katie, graças aos céus. Preciso de ajuda. – ela mordia seu lábio inferior, receosa por contar o que acontecera.

–O que houve, Lia?

–O Luke... Ele me procurou hoje, depois da apresentação. Ele pediu... Ele quer... Que voltemos a ser amigos. Quer dizer, não amigos, mas amigos como fomos, como... Namorados.

–Ele teve a audácia de te procurar? Depois de tudo? – ela se espantou.

“Depois de tudo”; “de tudo”. Aquelas palavrinhas, simples palavras, fizeram Thalia voltar àquele ano, quando tinham 12 anos, e quando se orgulhava por dizer: “eu tenho um namorado, o melhor namorado do mundo”.

Thalia e Luke eram amigos desde bebês, praticamente, junto com Annabeth. Foram criados lado a lado – talvez pelo fato de, na época, serem vizinhos. O garoto, com seus cabelos de mel e seus olhos claros, fazia todas as garotas caírem o queixo ao seu passar. Com as duas amigas não foi diferente.

Mas ele a escolheu, no meio de tantas outras, a escolheu. Numa das tardes de férias, em que a loira viajava com a família e portanto estavam sozinhos, ele a beijara.

O tempo em que namoraram – os oito meses, mais precisamente – foram esplêndidos, os melhores da vida da menina, com certeza. Até que... Bem, ela sabia que podia ter um fim, só não imaginou que seria daquele jeito.

Ela estava indo para um restaurante com as outras quatro amigas – Annae, Silena, Katie e Calipso. Luke não podia ir, ele estava doente, não pudera sair com ela nenhum dia da última semana. Ao voltar do restaurante, resolveram passar por um lugar diferente, ir até àquele parquinho com um balanço, para conversarem por um tempo.

Chegando lá, viram ninguém mais, ninguém menos que o – doente – Luke. Ele não estava sozinho, oh, não mesmo. Ali estava a ruiva Rachel, da mesma escola que eles, aos beijos com seu (ex)namorado.

Não conseguiu nem chorar naquela hora: sim, ela sabia que ele era um ‘pegador’ antes de começar a namorá-la, mas não, ela não achou que ele seria capaz de traí-la. Não seu melhor amigo. Não ele.

Foi Rachel quem as viu, e cutucou Luke para que ele parasse de beijá-la. Ao encontrar o olhar da amiga, Luke viu tudo que agora lhe pertencia: raiva, rancor e tristeza.

–Sim... – Thalia respondeu a amiga pelo telefone – Ele parece arrependido, sabe.

–Você ainda gosta dele. – Katie concluiu – Lia? Acho que nada que eu falar vai servir, você tem de ver se vale a pena perdoá-lo, estar novamente sujeita a sofrer aquilo. Tudo depende de você.

–Obrigada Katie... Vou indo aqui então. – então, ela desligou o telefone e o jogou sobre a cama.

Por que, junto agora, quando tudo estava dando certo para as garotas no mundo da música, tinha de dar tudo errado para ela no mundo Thalia?


Annabeth sentia o celular vibrar, sem parar, na bolsa, mas não fez o mínimo movimento para atendê-lo. Percy e Calipso; Calipso e Percy. Como eles puderam? A ex-amiga, ou ex-crush*... Como?

Estava sentada no banco, a esperar um ônibus que passasse perto de sua casa – depois de usar os saltos de Luna, suas pernas doíam tanto, mesmo que tivesse ficado sentada tocando sua bateria – mas ele parecia estar um pouco atrasado.

Ao chegar em casa, a garota tomou um banho, vestiu sem pijama confortável e deitou na cama. Antes de adormecer por completo, pegou o celular, para ver se havia alguma coisa.

Além das milhares de ligações de Thalia – que ela não iria retornar agora – havia duas mensagens, ambas de números desconhecidos.

A primeira, mostrava o seguinte:

“Às minhas princesinhas do rock:

Parabéns, aproveitem a fama, pois ela pode ser traiçoeira.

Ou, no caso, eu posso ser.

Será que ninguém notou a falta de quatro ótimas alunas na hora da apresentação?

Oh-oh...

–QC”

Já a segunda, a preocupou ainda mais que a primeira.

“Para minha linda Annabeth.

Aproveite a foto, minha querida.

Talvez te mostre o que realmente é um beijo.

Ele beija todas como a beijou...

–QC”

E, em anexo, havia uma foto. Quando o download concluiu e a imagem se abriu, a loira sentiu seu estômago revirar: era Percy e Calipso, num beijo tão... ARGH!


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Notas finais do capítulo

*Crush: paquera.

E entãããão? Quem é QC? Alguém já sabe?
A propósito, postei aquela minha fic Tratie, que eu havia comentado (http://fanfiction.com.br/historia/595683/Made_in_CHB/). Se alguém se interessar...

Deixe seu comentário aqui em baixo, eu vou ficar realmente MUITO feliz.

Xx



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