Eddie acordou acabado, tinha arranhões no corpo todo, suas veias saltavam do braço firme e radiante do garoto. Suas mãos tinham marcas vermelhas do apoio da espada, seu pé estava enfaixado com manchas de sangue no pano. Eles já estavam na Ilha de Mekir, em cabanas a parte externa da ilha. Levantou devagar, e se deparou com Francis.

— Você pode me explicar o que foi aquilo? Sério, não gosto de demônios. — Afirmou bravo, pelo ocorrido, pois Eddie não tinha explicado que tinha tamanho poder.

— Eu não sei cara. Surgiu na hora, eu tinha caído ao mar, estava morrendo, então meu.. — Parou de falar na hora, pois quase citou seu tio, agora, estava com medo de Francis perguntar.

— Seu? ... Seu? — Perguntou Francis.

— Meu tio, Charin, eu não sabia, eu juro, ele me disse isso em um sonho. — Eddie disse.

Francis se sentou na rede, com o rosto perplexo, não acreditava no ocorrido.

— Eu...Como assim? Por que você não me disse antes? — Gritou Francis.

— Eu não queria que vocês ficassem bravos comigo, ou algo do tipo.

— Você não precisava ficar com medo, eu sou seu amigo cara, independente se um velho imortal inimigo nosso é seu tio, pai ou coisa parecida. — O que Francis disse, tranqüilizou Eddie por uns instantes, Eddie sentou-se a rede juntando-se ao Francis, e os dois começaram a comer seus pães de queijo com água.

Um bruto homem de corpo malhado, grande, forte, fez um estrondoso barulho com uma Alfange de tamanho médio. Vestia armaduras de couro bordadas por magos da região, e um capacete com dois chifres de ferro. Parou a frente de ambos, e deu um berro estufando seu peito e levantando seus dois grossos braços para trás. O pão de queijo inacabado caiu da mão de Francis, que pegou a Natascha rapidamente que estava parada próxima á rede. Eddie levantou devagar e foi para trás, não agüentaria a batalha, seu corpo não tinha se recuperado ainda.

Portanto, o Bárbaro não importou pela ameaça de Francis ao pegar Natascha. Correu até Francis e o jogou para trás em um empurro de peitos. Francis não se atrapalhou tão fácil. Pegou sua Natascha e atacou 3 vezes, somente um ataque pegou no peitoral do homem.

Pisou em seu pé, e derrubou o grande. O Bárbaro se levantou, agarrou Francis e o jogou para longe, o qual desmaiou. O Bárbaro correu até Eddie, e o garoto começou a fugir, corria devagar, por suas feridas. Agarrou o amuleto e conseguiu dar uma recuperada, portanto o Amuleto podia ser usado somente uma vez por dia. Conseguiu correr mais rápido, não o suficiente para deixar o homem para trás. Eddie sentiu um chute em suas costas, e caiu duro no chão. Ele tinha apagado.

Acordou em uma tenda desconhecida, semelhante ao seu sonho, os raios de sol atravessavam pelo pano sujo de magias, na porta, podia ver a sombra de dois homens encostados de guarda. Seus olhos estavam entreabertos, viu a silhueta de um homem idoso flutuando no ar á sua frente.Desceu lentamente até o chão.

— Olá Eddie.— Disse o mago.

— Quem, quem é você? — Eddie perguntou confuso.

— Sou eu Eddie, Charin. Foi difícil de te trazer aqui, vou te esclarecer algumas coisas. Fui eu, quem te apagou a memória, meu querido. Eu precisava te fazer vir até aqui, em sua ‘’outra vida’’ eu não tinha acesso á você tão facilmente. — Eddie quis interromper com uma pergunta. Mais seu tio fez somente um sinal com os dedos, e ele se calou.— Você era o filho do rei de Irigan, o mestre no combate dos elementos, chefe da milícia dos Arcanos. Portanto os magos não queriam sua presença perto de mim, eles tinham medo de você. Você era um temido Bárbaro, não tinha piedade de magos. Eu apaguei sua memória, para conseguir recuperar meu espírito, com ele, poderei ser o mestre mago novamente, mais forte, e restaurado, para unir Azaran e Irigan outra vez, portanto, preciso de sua ajuda.

FIM DO CAPÍTULO 7.