Never Alone escrita por Bella Cullen


Capítulo 40
Capítulo 40


Notas iniciais do capítulo

Olá amores mais um capítulo pra vcs.



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Ninguém me incomodou durante a tarde inteira. E eu agradeci por isso.

Eu passei o dia deitada na cama, só levantei pra tomar um banho, vesti uma roupa confortável e desci a procura de alguma coisa pra comer.

A casa estava silenciosa e parecia não ter ninguém, mais da janela da cozinha pude ver os garotos sentados ao redor da piscina conversando. Georg, Gustav e Bill estavam rindo de alguma coisa e Tom, sentado um pouco distante dos outros mexendo no celular, estava quieto e não participava da conversa.

Fiquei alguns minutos olhando seu rosto perfeito com uma expressão triste enquanto comia uma besteirinha qualquer. Então resolvi que já estava na hora de conversamos.

Subi para quarto e mandei uma mensagem para o seu celular.

Eu quero conversar.

Não precisei esperar muito e logo ouvi batidas leves na porta.

- Entra – falei sentando na cama.

Tom entrou de cabeça baixa e foi se sentar na poltrona perto da janela.

Levantei da cama e caminhei até ele. Tom me olhou surpreso quando sentei no seu colo e o abracei.

- Desculpa – falei suspirando contra seu pescoço.

Seus braços se enrolaram em volta da minha cintura me apertando com força. Seu rosto se afundou no vão do meu pescoço e meu corpo correspondeu ao seu toque, mais agora não era hora pra isso.

- Não tem por que você se desculpa – disse ele.

- Tem sim – falei me afastando para olhar seu rosto – Desculpe ter agido daquele jeito. Eu estava de cabeça quente e se você viesse falar qualquer coisa pra mim naquele momento provavelmente iriamos acabar brigando e isso era justamente o que aquela vadia pretendia.

Tom sorriu acariciando minha bochecha e me beijou.

- Tenho sorte por você ser a mais madura desse relacionamento – falou ele sorrindo – Tenho muito mais sorte por você ser só minha.

- Eu tenho sorte por você ser só meu – falei puxando sua boca de volta pra minha.

O beijo começou terno, suave, mais logo começou a ficar mais intenso. Suas mãos tocavam todo o meu corpo me deixando quente. Quando o ar faltou afastei nossas bocas e a sua foi descendo pelo meu pescoço em direção ao meu colo. Tom baixou minha blusa deixando meus seios exposto a exploração da sua boca.

Os únicos sons que se ouviam no quarto era o das nossas respirações e dos gemidos. E o do meu celular que resolveu tocar naquele instante. E eu gemi de desgosto quando Tom levantou a cabeça.

- Deixa tocar – falei baixando a cabeça do Tom de volta para os meus seios.

- Pode ser importante – disse ele sorrindo.

Olhei seus olhos ardendo de desejo e por um momento pensei em agarrá-lo de volta e deixar o celular pra lá. Mais então Bill bateu na porta chamando pelo Tom.

Ele sorriu me tirando do seu colo, me deu um selinho e saiu. Depois de arrumar minha roupa fui atender o celular.

- Alô – falei grossa por terem nos atrapalhado.

- Dominique preciso que venha para casa agora – disse uma voz conhecida mais que eu pensei que era alucinação.

- O quê? – falei chocada demais para pensar com coerência.

- Preciso que você venha pra casa agora – repetiu a pessoa.

- Papai?- perguntei em duvida.

- Sim Dominique sou eu – disse ele impaciente – Agora preciso que venha pra casa agora.

- Por quê? – eu ainda estava alienada com a sua ligação.

- Por que você namora com um garoto que é sete anos mais velho que você e agora o mundo inteiro sabe disso – sua voz era fria e raivosa.

- C-c-como assim? – perguntei em pânico.

- Isso não interessa – rebateu ele furioso – VENHA PRA CASA AGORA MESMO.

E desligou.

Sentei na cama em choque. Como assim o mundo inteiro sabia sobre Tom e eu? Será que nós tínhamos mancada?

Pulei com toque o do meu celular e fiquei aliviada de ver que não era ele.

- Vovô – falei quase as lágrimas.

- Pelo visto você já falou com seu pai – disse ela.

- Ele acabou de ligar – falei nervosa – Mais não posso entender como isso aconteceu.

- Eu também não sei querida – disse ela – Mais o melhor que você tem a fazer agora é ir pra casa e deixar seu pai lidar com a situação.

- E se ele me ... – meu coração se apertava só de cogitar essa ideia – E se ele me afastar do ... Tom. Só por que pode vir a prejudicar a imagem dele.

- Eu não vou deixar isso acontecer querida – disse ela segura – E se ele fizer qualquer coisa contra você ou o Tom eu mesma acabo com a querida reputação dele – fiquei mais aliviada quando ela disse isso – Agora vá para a sua casa e deixe seu pai cuidar da situação por enquanto. Chego ai amanhã mesmo.

- Eu tô com medo vovô – eu me sentia fraca e meu estomago estava embrulhado de repente.

- Não fique amor – disse ela carinhosamente – Eu não vou deixar você sozinha e com certeza nem o Tom.

- Ok! – falei levantando e indo até o banheiro. Meu estomago estava cada vez mais embrulhado – Até amanhã.

- Tchau – disse ela e desligou.

Apoiei-me na pia e me assustei com a minha cara. Eu estava mais branca que um fantasma, as lágrimas escorria pelo meu rosto sem eu perceber.

De repente senti o acido subir pela minha garganta e corri até o vaso vomitando violentamente e foi assim que o Tom me encontrou.

- Nikke – disse ele segurando meu cabelo.

Depois de alguns minutos lavei a boca, escovei os dentes e ele me carregou até a cama.

- Você está bem? – perguntou ele tirando minha franga da frente dos meus olhos – Você está suando e está com febre.

- Eu tô com fome – falei me sentindo tonta.

- BILL – ouvi Tom gritar e logo depois passos apressados dentro do quarto – Arruma carro para que eu vou levar a Nikke a um hospital.

- O que houve?- perguntou Bill.

- Eu não sei – respondeu ele – Agora vai logo.

Minha visão estava turva e só conseguia ver a sombra do Tom debruçada sobre mim, mais de repente tudo ficou ainda mais embaçado e não vi mais nada.


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Notas finais do capítulo

Estamos chegando a reta final.
Bjs



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