Never Alone escrita por Bella Cullen


Capítulo 4
Capítulo 4




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- Isso tá começando a ficar estranho – ouvi um voz suave, que eu só escutei uma vez na vida mais reconheceria em qualquer lugar.

Abri os olhos e ela estava parada na minha frente segurando um skate.

- Não – falei sorrindo – Acho é você que está me seguindo.

- Definitivamente não – disse ela.

- Meu nome é Tom – falei estendendo a mão.

- Eu sei – disse ela pegando a minha mão – Alexandra Dominique, mais pode me chamar de Nikke.

- Você sabe quem eu sou¿ - perguntei surpreso.

- Quem não conhece o SexyGott – disse ela sentando ao meu lado no banco.

- Algumas pessoas – falei brincando.

- Você ainda está chateado¿ - perguntou ela olhando pra frente.

- Com o que¿ - então me lembrei que ela estava no restaurante – Não ... já passou.

Ficamos em silêncio, mais não era aquele silêncio incomodo, era agradável sem pressão para falar alguma coisa.

- Belo piercing – falei apontando seu nariz, era uma argolinha de ouro tão fina que era quase  invisível.

- Obrigada – disse ela sorrindo e dessa vez foi um sorriso verdadeiro - Bom é melhor eu ir embora, você deve está querendo ficar sozinho e relaxar.

- Não – falei rapidamente segurando seu braço a impedindo de levantar – Eu adoraria ter companhia.

- Ok! – disse ela um pouco corada.

Começamos a conversa, ela era cautelosa em relação a certos assuntos, ela não sorria muito, como se não estivesse acostumada a fazer isso, ela não gostava de falar sobre se mesma e tinha o vicio de ficar pegando na orelha quando eu fazia uma pergunta que a deixava desconfortável.

Compramos sorvetes e foi muito engraçado ver ela toda melada igual a uma criança.

O sol estava sumindo e as pessoas estavam indo embora para as suas casas. Nikke ficou triste de repente.

- Que foi¿ - perguntei. Ela olhou pra mim e deu um sorriso de canto.

- Nada – disse ela balançando a cabeça e levantou – Eu tenho que ir.

- Eu também – falei sem vontade.

- É ... então tchau – disse ela pegando o Skate .

- Espera – falei entrando na sua frente – Quando a gente vai se ver de novo¿

- Me encontra aqui amanhã as sete – disse ela – E gostaria que você não comentasse de mim com ninguém, nem pro Bill.

- Por que¿ - perguntei surpreso.

- Só faz o que eu pedi tá bom – disse ela virando de costa e foi embora.

Senti uma sensação de abandono ao ve-lá se afastando de mim, mais então me lembrei que amanhã nos encontraríamos de novo e logo a sensação sumiu.

Quando cheguei em casa os rapazes estavam numa verdadeira guerra no vídeo game, Bill gritava torcendo pelo Gustav e Georg fazia caretas enquanto tentava  ganhar.

Bill soltou um grito de vitória quando Gustav venceu  e Georg fez uma careta, ele sempre foi mau perdedor.

- Oi – falei chamando a atenção deles.

- E ai Tom – disse Georg – Foi mal pelo lance da garota lá no restaurante.

- Tá tudo – falei indo pra cozinha, ouvi os gritos de novo, sinal que eles tinham voltado a jogar.

- Você estava com ela¿ - perguntou Bill parado na entrada da cozinha.

- Sim – falei pegando sentando na cadeira e começando a comer o  bolo que tinha na geladeira. Sei que eu prometi pra não contar nada, mais o Bill é meu irmão, não tem como esconder nada dele.

- E o que vocês fizeram¿ - disse ele sentando na minha frente.

- Só conversamos – falei dando de ombros.

- Desculpe não ter acreditado em você – disse ele – É só que eu já estava acostumado com o seu jeito, então você muda de repente e eu fiquei um pouco confuso.

- Tudo bem – falei pra ele – Eu também estou um pouco confuso.

- Com o quê¿ - perguntou ele.

- Com o fato de eu querer ser amigo dela – falei suspirando – Eu nunca tive uma amiga mulher, quer dizer eu já tive mais isso acontecia depois de nós transarmos. Então por que agora¿ Por que ela é diferente¿

- Bom eu sei lá – disse Bill – E mesmo que você se sentisse atraído  por ela isso não ia dar certo, por que se você não percebeu ela é uma criança.

- È você tem razão- falei pensativo - Bom ela tem 14 anos, então ela é quase uma adolescente.

- E você tem 22 , mais inda seria pedofilia – falou ele.

Quando acabei de comer fomos pra sala, deduzimos que pela gritaria eles estavam prestes a se matar.

Eu estava super ansioso par dar logo a hora de eu ir encontrar a Nikke, Bill  ficava enchendo o saco dizendo pra mim para quieto, que eu parecia um doido olhando de cinco em cinco segundos o relógio. Já eram 5 pra sete e nada do David liberar a gente, deu sete horas e ainda nada.

Quando consegui sair já eram 7:45. Usei toda a velocidade que o carro tinha, devo ter ganhado várias multas, mais mesmo assim não valeu de nada, por que quando eu cheguei ao parque ela não esta lá.

E agora o que eu iria fazer. Eu não sabia onde ela morava¿ Não sabia o telefone dela¿ Não sabia um meio de encontra - lá.

- E ai conseguiu¿ - perguntou Bill assim que passei pela porta – Pela sua cara não.

- Ela já tinha ido embora – falei sentando o sofá.

- E não existe algum meio de você achar ela¿ - indagou ele.

- Não – falei levantando – Eu vou pro meu quarto.


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