Never Alone escrita por Bella Cullen


Capítulo 3
Capítulo 3




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Pov Tom.


Sexta-feira à noite, a cidade cheia de mulheres prontas para me dar o que preciso e eu aqui estirado na cama só de cueca pensando numa garota que eu só vi uma vez na vida. Mais o que mais me intrigava era o fato de eu está pensando em como ela está, se ela chegou bem em casa, se está bem aquecida, se já comeu, esse tipo de coisa.


– Tom vamos sair¿ - perguntou Bill entrando no meu quarto.


– Não tó com cabeça pra festa – falei olhando o teto.


– Tudo ... – mais ele se calou de repente – O QUE¿


Ele gritou tão alto que eu dei um pulo e cai da cama.


– Droga Bill que susto – falei tentando desenrolar o lençol em volta de mim.


– Desde quando você não tem cabeça pra festa¿ - perguntou Bill.


Dei um olhar fulminante em sua direção e voltei a mesma posição.


– Tom ... – disse Bill preocupado – Você tá bem¿


– Não – falei suspirando – Eu não consigo tirar aquela garota da cabeça.


– Que garota¿ - perguntou Bill confuso.


– A que caiu em cima de mim no avião – disse.


– Há entendi tudo – disse Bill debochado.


– Entendeu tudo o que¿ - falei olhando pra ele intrigado. Se eu é que estou sentindo - isso seja lá o que for - não entendi, como ele que não sabe o que passa pela minha cabeça pode entender.


– Você quer levar ela pra cama – disse ele como se obvio.


– O quê¿ - perguntei chocado.


– É, você só se interessa por garotas para levar para a sua cama e nada mais - replicou ele.


– Isso não é verdade – disse contrariado.


– Então quando foi que você se interessou por uma garota sem ter a intenção de levar ela pra cama¿ - desafiou ele.


– Hã ... eu ... a ... – tentei argumentar mais não consegui pensar rápido o suficiente.


– Viu – disse vitorioso.


– Vai embora daqui e me deixa em paz – falei empurrando ele pra fora do meu quarto.


Bill estava certo em relação a eu nunca me interessar por uma garota sem ter a intenção de levar ela pra cama, mais isso foi antes de hoje, antes de eu conhecê-la, por que em momento algum eu pensei em levar ela pra cama desde que a vi.


O final de semana passou devagar, não estava mais agüentando ficar trancado dentro de casa, as vezes dava uma volta de carro pela cidade só para ver uma paisagem diferente que não seja o teto branco do meu quarto.


Já se passaram um mês desde que eu a vi, não a esqueci completamente, mais coloquei ela numa parte da minha mente onde aos poucos foi ficando adormecida até eu pensar cada vez menos nela; também voltei a ser o que era antes, pegar uma garota por noite, encher a cara num bar, irritar o Bill e não ao contrário.


Estávamos trabalhando no CD novo que seria lançando no próximo ano, Gustav e Georg vinham uma vez por semana a Los Angeles para resolvermos alguma coisa juntos.


– Tô quebrado – falei me esticando fazendo alguns ossos estralarem. Estávamos no estúdio desde 8 horas da manhã e já eram 1 horas da tarde. Como Gustav e Georg tinha vindo pra L.A, Bill estava nos massacrando fazendo ensaios, reuniões para definir o cd, agendando algumas fotos, essas coisas todas.


– Nem me fale – disse Georg – Eu poderia comer um boi.


– Bom eu fiz uma reserva num restaurante – disse Bill.


– Então vamos logo – falei.


O restaurante não ficava muito longe do estúdio, uns 10minutos no máximo, Bill passou o caminho tagarelando sobre sei lá o que, quando ele fica tagarelando assim eu dou um jeito de desligar minha mente da sua voz.


Chegamos ao restaurante, não era tão chique, mais também não era tão simples. Dei meu carro ao manobrista, a muito contra gosto, e entramos.


– Boa tarde eu tenho uma reserva em nome de Bill Kaulitz – disse Bill quando chegamos até o balcão onde uma atendente muito gata estava mexendo no computador.


– Só um segundo – disse ela dando mais alguns toques no teclado – Queira me acompanhar, por favor.


Ela nos levou até a nossa mesa e disse que logo alguém viria nós atender.


– Então Tom¿ – começou Georg – Soube que você ficou gamado numa garota que caiu, literalmente, em cima de você.


– Você não consegue manter a boca fechada né Bill¿ - disse ao fofoqueiro do meu irmão. Ele só fez dar de ombros e continuou olhando suas unhas pintadas de preto, o que eu acho totalmente gay.


– Então¿ - insistiu Georg.


– Foi coisa de uma semana – falei entediado – Só que agora já passou.


– Tem certeza¿ -perguntou Bill desconfiado – Por que de vez enquanto eu pego você com um cara de pateta como se estivesse pensando.


– Vai encher o saco de outro Bill – falei irritado. Mais ele estava certo de vez enquanto eu me pegava pesando nela.


– O que você faria se a visse de novo¿ - perguntou Bill dando um sorrisinho.


– Nada – falei seco.


– Que bom – disse ele – Por que ela acabou de entrar.


Virei rápido para olhar a entrada e Bill tinha razão. Ela estava seguindo e recepcionista gostosa em direção a uma mesa bem afastada de todas.


– Roupa legal – disse Bill.


Suas roupas eram diferentes, mais só faziam destacar sua beleza. Seu cabelo estava amarrado num rabo de cavalo e sua maquiagem forte destacava seus olhos azuis . Algumas pessoas olhavam pra ela como se fosse um alienígena, mais ela não estava nem ligando.


http://www.polyvore.com/sem_t%C3%ADtulo_85/set?id=42979940&.locale=pt-br – roupa da Nikke.



– Ela é só uma criança Tom – falou Georg me repreendendo.


– O quê¿ - perguntei confuso.


– Ela não deve ter mais que 15 anos e você já quer a levar pra cama – disse ele.


– Agora já chega – falei batendo o punho na mesa chamando a atenção de algumas pessoas – Eu posso me interessar por uma pessoa sem ter a intenção de levar ela pra cama. E você – falei apontando Bill que parecia assustado com a minha explosão – Você me conhece melhor que ninguém Bill, então deveria saber disso.


Levantei da mesa com raiva e sai do restaurante.


Droga eu podia ser amigo de uma mulher, mais eu não tenho culpa de ser gostoso. Ri com esse pensamento.


Como eu estava morrendo de fome, comprei um lanche no Mcdonald e parei em um parque que ficava no centro de L.A, cercados de prédios altos e casa chiques.


Fiquei no banco mais afastado do parque, enquanto eu comia olhava as pessoas descansando sobre a sombra de uma árvore, crianças e cachorros correndo soltas.


Quando acabei o lanche, coloquei meus fones de ouvido e relaxei.


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