Never Alone escrita por Bella Cullen


Capítulo 37
Capítulo 37


Notas iniciais do capítulo

Queria pedir desculpa pela demora, meu not ainda ñ está concertado e pra completar tô sem internet e meu padrasto foi deemitido então as coisas vão ficar feias por um tempo.
Mais deixando as noticias tristes de lado quaria dar as boas vindas a layKaulitzTom. Seja bem vinda e esse cápitulo é pra você.
BJs



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A lua estava lá do jeito de sempre, iluminando a areia branquinha. Vi uma garota sentada no meio das pedras, não sei como eu sabia que era uma garota eu só sabia. Não dava de ver quem era por que ela estava de costa e com um capuz preto.

- Ei você – chamei mais ela pareceu não me ouvir – Ei garota.

Irritada além da conta fui caminhando em sua direção. Cada passo que eu me aproximava dela minha mente dizia pra eu dar dois pra trás, meu coração começou a bater desenfreado, meu corpo ficou tenso.

- Ei – falei já bem atrás dela – Tá me ouvindo¿

Como ela não se virou,  fui pra frente dela e quando vi o rosto escondido sobre o capuz meu estômago embrulhou e senti o ácido quente subir pela minha garganta.

Cai de joelhos bem na sua frente ficando bem perto dela que parecia não me enxergar.

Olhei seus olhos verdes olhando o vazio, seus cabelos avermelhados sem vida, sua pele de um branco fantasmagórico e seus pulsos cortados por onde escorria muito sangue manchando a areia.

Era eu, quando tinha 11 anos, a primeira e ultima vez que cortei os meus pulsos. Naquele dia eu quase morri por ter feitos os cortes muito fundos. Eu tinha acabado de ouvir umas das muitas discussões dos meus pais, onde ele dizia que me odiava tanto quanto odeia minha mãe, que ele deveria ter me dado para adoção, que eu deveria ter morrido.

Sua cabeça virou devagar parecendo me enxergar pela primeira vez, uma das suas mãos pegou a minha gentilmente. Seu toque era gelado e muito forte por que tentei me soltar quando vi ela puxar uma navalha do bolso do casaco mais não consegui.

- O que v ... Não por favor não faz isso, não não não – eu falava pra ela.

O noite se encheu com um alto gritou de agonia vindo de mim quando a lamina atravessou minha pele e o sangue começou a escorrer.

- Nikke¿... Nikke!

Alguém me segurava com força eu  fazia de tudo pra me soltar mais era muito forte e eu continuava gritando. De repente alguma coisa se chocou com força contra o meu rosto me fazendo abri os olhos devido ao susto.

- TÁ DOIDO BILL¿ - gritou Tom.

- Cala boca idiota – ele disse – Nikke¿ Nikke tá me ouvindo¿

Eu via a sombra do Bill mais não conseguia enxergar ele com clareza. Pisquei algumas vezes e senti as lágrimas escorrendo pela bochecha. Abri os olhos e vi Bill parado na minha frente me olhando preocupado. Georg e os Gustav atrás dele com a mesma cara de preocupação. E Tom ao meu lado me olhando em pânico.

Não me importei se não nós falávamos há dias, não importava se eu estava com raiva dele, eu precisava sentir seus braços ao meu redor.

Me joguei sobre ele o abraçando com braços e pernas e chorei desesperada. Seus braços se prenderam ao meu redor como cabos de aço. Ele falava palavras tranqüilizadoras enquanto eu soluçava.

- Tá melhor¿ - perguntou ele alguns minutos depois de pararem os soluços. Nesse meio tempo os garotos já tinham saído.

- Sim – falei rouca – Desculpe eu ter sido tão boba.

- Eu também fui – disse ele se afastando para olhar o meu rosto.

Não agüentando mais aquela situação juntei nossas bocas. Eu o beijei devagar matando a saudade dos seus lábios, dele todo. De repente o beijo foi ficando mais forte, feroz. Estremeci sentindo suas mãos por dentro da camisa e logo a tirando e colando nossas bocas de novo. Ele foi me deitando sobre a cama sem nunca desgrudar nossos lábios. Arqueie meu corpo contra o seu enrolando minhas pernas em volta do seu  quadril forçando cada vez mais seu membro contra o meu centro. Quando o ar acabou Tom afastou nossas bocas e começou uma descida prazerosa pelo meu corpo.

Nós nos amávamos sem controle, sem restrições só desejo. Uma explosão de calor, fogo, paixão. Inevitável, Selvagem... Incontrolável!

Quando o despertador tocou foi com um grande esforço que eu consegui levantar e ir tomar banho. Um sorriso bobo se espelhou pelo meu rosto à medida que as partes doloridas do meu corpo relaxavam com a água quente.

- Você está bem Nikke¿ - perguntou Anne na entrada da escola.

- Estou por que¿ - perguntei confusa.

- Apesar da maquiagem você parece ... – ela me analisou por alguns segundo – Cansada mais muito feliz!

- Foi uma noite cansativa – falei dando um sorriso constrangido.

Anne sabia que eu tinha alguém mais não sabia quem era, e ela também nem pergunta, na verdade ela não perguntava nada sobre a minha vida pessoal, acho que ela já tinha notado que eu sou muito reservada com certos assuntos.

Nesses quatros dias ela tinha notado que eu estava triste mais não forçou a barra até que na quarta eu não agüentei segurar aquilo só pra mim e acabei contando tudo o que tinha acontecido e ela ficou do meu lado me apoiando.

- Graças a Deus que só tem hoje e amanhã de aula – disse ela aliviada.

- Amém – concordei.

As aulas passaram sem muito interesse, na verdade não eram nem mais aulas de verdade, eram só entregas de notas, alguns pegando sermão por não terem se esforçado o bastante, outros sendo parabenizados.

Estava quase na hora da saída quando recebi uma mensagem do Tom dizendo que quando eu saísse da aula era pra eu ir direto pro estúdio.

Depois de conhecer a Anne eu me auto encarreguei de levar ela em casa todos os dias. Era bom ter alguém pra conversar, se diverti, sem me sentir usada.

- Tchau Nikke – disse ela – Até amanhã.

- Até – falei fechando a porta.

Sérgio botou a carro em movimento em direção a casa do Tom.

- Há Sérgio me leva pro estúdio do Tom – falei pra ele.

- Ok! – disse ele virando na direção contrária.

Paramos em frente a um prédio que nem parecia um estúdio de gravação. Era de dois andares, simples, sem nada que chamasse muito atenção. Foi construído para ser discreto.

- É pra esperar você¿ - perguntou Sérgio abrindo a porta.

- Não pode ir – falei.

Ele assentiu, entrou no carro e foi embora. Entrei no prédio e tinha só um segurança na porta e uma moça no balcão com uma plaquinha encima dizendo. Recepção.

- Boa tarde em que posso ajuda – lá¿ - perguntou a moça gentilmente.

- Eu sou ... – antes que eu pudesse continuar ouvi alguém chamar meu nome.

- Nikke!

Olhei pra lado e vi David me chamando. Dei um sorriso pra moça e fui até ele.

- Tom disse que você estava vindo – esclareceu enquanto me guiava por um longo corredor – Bill me contou que vocês brigaram está tudo bem¿

- É ... hã ... está sim – na verdade eu não sabia dizer por que não falamos muito e quando acabamos eu estava exausta e cai logo no sono.

- Espera aqui que eles já estão terminando se estiver com fome tem alguns aperitivos no frigobar e ali é o banheiro. Fique a vontade – disse ele.

- Ok! Valeu – falei sentando num sofá enorme que tinha de frente pra TV a ligando.

Quando ele saiu olhei ao redor. A sala era pintada num azul claro, tinha dois sofá grandes de 4 lugares e 4 poltronas, um frigobar e uma TV enorme. Peguei uma almofada colocando-o sobre a cabeça e deitei no sofá.


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