Never Alone escrita por Bella Cullen


Capítulo 21
Capítulo 21




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Os dias passaram e eu me divertia muito com a minha avó. Iamos a todos os lugares, ela parecia uma turista que estava visitando L A pela primeira vez. Faziamos compras, iamos aos teatros, cinema, alguns eventos para o qual ela foi convida, desfiles e as vezes até algumas reuniões de trabalho dela. O importante era que não desgrudavamos um segundo e por isso eu não tinha tempo de pensar na minha foça. Mais as vezes a noite eu me pegava lembrando de dormir abraçanda ao Tom, isso era o que eu sentia mais falta. Seus braços quentes ao meu redor mostrando que eu não estava sozinha e me passavam segurança.

No dia do show acordei cedo, fiz o café e deixei tudo arrumado para a minha avó quando ela acordasse. Ela sempre dizia que eu fazia o melhor café que ela já provou.

Ouvi a campainha tocar e estranhei já que o porteiro não ligou pedindo permição para deixar subir. Deveria ser a Tânia vindo e pedido do meu pai, já que desde que a minha avó chegou eu nunca mais botei os pés em casa e nunca mais vi nenhum dos dois.

Não me incomodei em trocar de roupa. Eu estava com uma blusa enorme e uma calça do meu pijama, meu cabelo estava uma zona e eu ainda tinha aparência de um fantasma de maquiagem.

Quando abri a porta senti meu estomago embrulhar e meu coração falhou por um segundo e voltou a bater o dobro da velocidade.

- Oi Nikke.

- O-o-oi – a boca era a única parte do corpo que eu consegui mexer.

- Não vai me convidar pra entra¿ - perguntou Bill.

- O que¿ - perguntei um pouco desorientada.

- Nós podemos entrar¿ - perguntou ele denovo.

- Eu ... que ... claro – falei abrindo espaço para eles passarem.

Bill, Georg e Gustav estavam aqui e eu estava vestida igual e uma mendiga.

- Nós viemos ... hum ... trazer suas coisa – disse Bill. Reparei que ele segurava uma caixa e Georg outra.

- Há claro ... pode deixar ali no canto – falei apontando para o canto perto do sofá. Eles deixaram as caixas pra onde eu apontei e ficaram em silêncio como se esperassem serem escurraçados – Então ... como você estão¿

- Bem ... E você¿ - falaram eles juntos e nós rimos.

- Eu ... eu estou ... bem – falei sorrindo.

- Nikke quem ... Oi – disse vovó entrando na sala.

- Vovó esses são Bill, Georg e Gustav – falei apresentado eles – Garotos essa é a minha avó Victória.

- Prazer- disseram eles acenando timidamente com a cabeça.

- Eu conheço você¿ - falou vovó em duvida olhando para o Bill.

- Sim – disse ele animado – Nós conhecemos em Paris, no aeroporto.

- Há é mesmo é um prazer reve-lo – disse ela simpática – Vocês são amigos da Nikke¿

- Sim – responderam eles.

- Nos conhecemos através do meu irmão ... Tom – disse Bill. Todos olharam pra mim quando Bill falou o nome dele.

- Eu ... eu vou pegar ... pegar ... – eu não terminei de falar só fiz virar as costas e corri para a cozinha.

Joguei um pouco de água na cara pra me acalmar, devagar fui deslisando até o chão, minhas pernas não aguentavam meu proprio peso. Apoei a cabeça nós joelhos sentindo um certo enjoo no estomago.

Eu estava em choque, essa visita do Bill me fez voltar a realidade. Minha bolha de felicidade nã iria durar pra sempre e quando a vovó fosse embora eu voltaria para a minha foça.

Começei a chorar sentindo medo de ter que enfrentar isso sozinha, eu não sei se poderia aguentar, eu não queria voltar a cometer o mesmo erros de antes.

Olhei as pequenas cicatrizes quase imperceptiveis nos meus pulsos. Respirei fundo e fui até a geladeira. Peguei uma barra de chocolate mais estava muito duro. Peguei uma faca em cima da pia na hora em que a minha avó entrava na cozinha.

- ALEXANDRA DOMINIQUE O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO COM ESSA FACA¿ - berrou ela com raiva e medo nos olhos. Vi os garotos entrarem correndo na cozinha e arregalarem os olhos – Não acredito ... você ... de novo não.

- Vovó – falei largando a faca na pia e indo até ela – Não é nada disso eu só ia cortar o chocolate – apontei pra mesa onde estava o chocolate – Eu juro.

Ela olhou pra faca por alguns segundos, depois para o chocolate, depois pra mim e me abraçou forte.

- Eu não ... não posso passar por aquilo de novo – disse ela e vi Bill ficar mais pálido.

- Eu sei vovó – falei desviando o olhar do Bill.

- Desculpe – disse ela me soltando.

- Tá bom – falei tentando sorri.

- Bom ... Nós vamos indo – disse Bill – Está na nossa hora eu só passei pra deixar as suas coisas.

- Valeu Bill – falei e os levei até a porta – Tchau gente.

- Tchau – disseram eles e cada um me deu um beijo na bochecha e foi embora.

Vovó teve que sair para uma reunião mais eu não quis ir, não estava com papo pra aguentar aquele monte de gente chata.

O show seria as 8 da noite no auditório da escola, o lugar era grande cabia umas 5 mil pessoas e sempre lotava quando acontecia esse evento. Vinham até uns produtores famosos ver se não descobriam um novo talento.

Seria a primeira vez que eu iria cantar, vovó me fez prometar no show do ano passado que no proximo eu cantaria. Eu estava nervosa por que a única pessoa que já tinha me ouvido cantar era ela e os rapazes da banda. Meus pais  nem sonhavam que eu sabia cantar e muito menos sabiam que eu sei tocar a metade dos instrumentos que eles conhecem. Na verdade eles não deviam saber nada de mim.

Deu 7 horas eu começei a me arrumar para o show, alguns minutos depois vovó chegou e me ajudou a escolher a roupa para eu ir, depois eu trocaria por um vestido maravilhoso que ela tinha desenhado especialmente para esse dia.

Depois de eu está pronta vovó foi se arrumar. Fui até os espelho vendo a sua obra prima como ela me chamava.

Meus cabelos avermelhados batiam no meio da costa e duas mexas puxadas do lado faziam tranças que se enrolavam pra trás. O vestido era lindo assim como a sandalia e as joias davam o toque final.

http://www.polyvore.com/sem_t%C3%ADtulo_187/set?id=44102136&.locale=pt-br – Nikke.

- Então como eu estou¿ - perguntou vovó voltando ao quarto já arrumada e deu uma voltinha.

- Linda como sempre – falei sorrindo.

http://www.polyvore.com/cgi/set?id=44113898&.locale=pt-br – Vovó Victória.

- Ai para assim eu ficou envergonhada – disse ele fingindo ser timida e nós rimos – Vamos¿

- Sim – falei pegando o saco com o outro vestido e fomos para o carro.


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