I Am Innocent - O Barão Sangrento escrita por Pode me chamar de Cecii


Capítulo 21
Dezoito


Notas iniciais do capítulo

aaaaaaaaaaaaaaah ta acabando a parte q eu tenho dificuldades pra escrever: a parte fofinha e romantica. a partir do proximo cap, vou começar a ferrar com os personagens *o*
[...]
desculpa a demora e o tamanho, mas, como disse, tenho dificuldade em escrever romances fofinhos
[...]
espero q gostem



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No semestre seguinte, as oportunidades finalmente começaram a aparecer.

Para mim, por mais errado, sujo e cruel que pudesse ser, a morte de Godric Gryffindor foi um alívio. Os corredores da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts eram um sinistro misto de luto dos grifinórios e satisfação dos sonserinos. Garotos vestidos de verde e prata como eu deixaram de lado por um momento a extrema frieza característica de nossa casa, enquanto aqueles vestidos de vermelho e dourado permaneciam calados em respeito ao mestre falecido.

Mas para mim, especialmente, o alívio fora mais do que simplesmente o esperado para um sonserino. Após o acontecido, me senti livre daqueles olhos tão perturbadores, tão questionadores que sempre recaíam sobre mim.

E me vi livre da obrigação de ser discreto com a garota que deveria ser apenas minha professora.

Era um dia bonito de manhã ensolarada. Caminhei lentamente até a torre mais alta do colégio, subindo cada degrau com a cautela de uma cobra pronta para dar o bote, mas repleto de pensamentos na cabeça.

Ela me esperava na porta.

Os cabelos negros caídos pelos ombros pareciam mais brilhantes naquele dia. E os olhos pareciam mais azuis. A boca mais vermelha.

Cumprimentei-a com um abraço leve. Não havia muito movimento na torre de Corvinal, ainda menos naquela hora da manhã. Senti se perfume. Lavanda. Aquele cheiro que me perseguiria até o fim de minha vida, e até depois disso.

Senti minhas mãos soarem. Era comum. As pernas bambeavam, a cabeça ameaçava começar a dar pontadas. Me mantive firme. Abri a boca umas 5 vezes, sem conseguir fazer som algum sair. Até que duas simples palavras foram ditas.

- Bom dia.

Helena arqueou uma sobrancelha. E sorriu docemente como apenas ela sabia fazer. Compreendia que eu estava nervoso.

- Bom dia, Will. – respondeu, educadamente.

Tomei sua mão e descemos a escada. Observei o belo sol da manhã em seu espetáculo diário. E voltei-me para Helena, minha Helena.

- Aceito. – disse, antes mesmo de eu ter a chance de fazer o pedido.

À partir daí, tive os melhores anos da minha vida. Até que chegasse aquele.


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Notas finais do capítulo

espero q tenham gostaaado, ate o proximo



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