Triplex escrita por liviahel


Capítulo 15
Capítulo 14 - A pillow...silence ? (extensão)


Notas iniciais do capítulo

Essa é a extensão do capitulo 14, que eu tinha mencionado numa nota anterios...é curtinho, só pra satisfazer a curiosidade de alguns leitores LOL



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Os três chegaram ao quarto deixando sapatos no meio do caminho, se dividindo entre beijos, mas precisamente NichKhun era quem se dividia, porque por mais que as duas garotas tivessem ido juntas pra lá por decisão própria isso não queria dizer que estavam de acordo uma com a outra e disputavam a atenção dele. Ele fazia de tudo para agradar, mas numa situação daquelas alguém sempre saia em desvantagem. NichKhun foi carinhoso ao colocá-las na cama, tirando a camisa, abraçando-as com toda a extensão de seu corpo musculoso e quente, ele parou para olhá-las nos olhos enquanto brincava com seus cabelos compridos. Aos olhos delas ele parecia estar indeciso, a verdade era que nem ele mesmo sabia o que estava fazendo, só sabia que era muito bom fitar aqueles dois pares de olhos brilhantes. Ele ficou um bom tempo naquela posição só olhando e sentindo o perfume das duas, admirando a beleza quase indefectível daquelas duas jovens mulheres, e descobrindo, para sua surpresa e confusão, que gostava até do que os outros veriam como defeito. Reparou pela primeira vez que achava os olhos um tanto estrábicos, o sorriso de dentes pequenos e o corpo esguio e frágil de Nana, e os lábios finos, o excesso de testa quando a franja descobria o rosto de Victoria, as partes mais intrigantes e sedutoras nas duas moças.

Nana quis beijar-lhe o rosto só para tirá-lo daquele estado de contemplação, mas se deteve também para admirá-lo, era tão ansiosa que nunca, nos momentos de mais intimidade, tinha reparado como os olhos dele sorriam e como aquilo a afetava fisicamente. Victoria tinha parado de fitar-lhe os olhos enquanto ele parecia distraído com Nana, para passar as pontas dos dedos pelas curvar de músculos dos braços fortes e peitorais musculosos de NichKhun. Ele estremeceu com o toque gelado de suas mãos frias de nervosismo e pareceu notá-la de novo, mas seus olhos agora eram inseguros, ele claramente não sabia por onde começar, só sentiu a temperatura do ambiente se elevar bruscamente. “Há algum incêndio aqui ou sou só eu que estou sentindo essa queimação?” pensou ele.

NichKhun mergulhou o rosto nos cabelos das duas moças que estavam misturados por cima do edredom na cama para respirar a mistura de seus perfumes. Passou-lhes a mãos por trás dos joelhos, colocando metade de seus quadris por cima do próprio corpo. A respiração dele era arfante, como se todo o ar do quarto fosse escasso demais, Victoria e Nana podiam sentir aquilo muito de perto, ao pé da orelha. Nichkhun subiu as mãos para debaixo das camisetas das duas à procura de pele nua, e elas sentiram o toque dele lhes queimar, ele estava mesmo muito quente, febril. Ele beijava o rosto de uma, depois de outra, adiando ao máximo o momento em que teria que dirigir sua atenção alternando entre uma e outra. As duas sentiram seu corpo ansiando por cima delas, ele pesava mais tentando colocar toda a extensão de pele em contato com elas, a carícia era insatisfatória porque elas ainda vestiam calças. Nana e Victoria tiveram a mesma momentânea sensação mista de cadência e ansiedade, suas mãos deslizaram ao mesmo tempo pelo cós da calça, à procura do zíper e dos botões para abrí-la, mas não se encontraram, porque Nana foi mais rápida e Victoria procurou explorar outros pontos. A mão de Nana passou por um lado do elástico da boxer que ele estava usando, na linha que inicia a virilha, e a de Victoria foi pelo outro lado do quadril dele, na curva do bumbum. NichKhun contraiu vários músculos por causa daquela carícia, as garotas também sentiram o efeito que causaram nele fisicamente, porque as mãos dele se fecharam na curva dos seios delas. NichKhun sentiu um choque de temperatura quando se viu livre da peça de roupa, ainda estava muito quente. As duas continuavam a alisar o corpo nu nele, passando por todos os pequenos vãos entre os músculos, esquecendo de notar a presença uma da outra no ambiente, só notaram quando ele apertou o abraço que as envolviam que seus corpos se tocaram levemente. Victoria recuou e Nana pareceu congelar debaixo dele.

— Desculpe-me, eu não consigo fazer isso. — disse Victoria se afastando como podia.
— Eu também não. — Nana concordou.
— Eu pensei que conseguiria, mas pra mim é muito difícil, dividir...
— Shhhh. — disse NichKhun tapando os lábios das duas com os dedos. — Vocês não precisam fazer nada por mim, já fazem muito todos os dias, agora quem vai fazer algo por vocês sou eu, fechem os olhos e não abram por nada.

Ele disse aquelas palavras de uma forma tão terna e doce que Victoria e Nana não tiveram forças para desobedecer ou continuar argumentando. Fecharam os olhos e tudo que sentiram a seguir foi breu. Sentiram suas roupas deixarem seus corpos quase que por mágica, o que veio a seguir pareceu ser uma gota de água fria em seus umbigos. NichKhun soprou as gotas de água nos corpos das garotas para que elas se movessem da linha muscular do abdômen até o peito, onde elas secaram. Victoria e Nana sentiram uma onda de arrepios percorrer seus corpos, sem que ele ao menos as tocasse, só sabiam que ele ainda estava lá porque cada vez que ele se movia o colchão dava uns solavancos. Ficar com os olhos fechados dava a chance de elas explorarem sensações antes subestimadas, um momento mais delas com elas mesmas.

NichKhun continuou com o mesmo processo das gotas de água, por outras partes dos corpos, sem tocá-las. Depois que aquela carícia perdeu o efeito ele decidiu acarinhar-lhes passando muito de leve as pontas dos dedos febris pelas partes mais sensíveis de seus corpos, ele podia vê-las estremecer e sentia o mesmo. Não que fosse fácil para ele, mas o que mais queria naquele momento era um momento de paz entre as duas pessoas a quem ele mais gostava. Ele se deitou entre elas para aumentar o contato entre seus corpos, que agora compartilhavam da mesma sensação febril de excitamento. Eles se entrelaçaram num abraço de máximo contato físico, nada sexual, só sensual. NichKhun pode senti, pelas respirações pesadas, que elas tinham adormecido.

Ele não conseguiu relaxar como elas, até porque tinha ficado extremamente tentado durante aquela hora, ainda mais porque não podia se mover sendo abraçado pelas duas metades de seu corpo. Não queria acordá-las tentando se movimentar pra fora da cama, e passou mais de uma hora esperando que elas se movessem, até que conseguiu ficar livre. Ainda estava excitado, então decidiu subir para a cobertura para aproveitar a brisa noturna, Victoria foi a primeira a notar sua ausência mais de uma hora depois, porque como ela mesma tinha dito, se tinha algo que odiava era adormecer acompanhada e acordar sozinha. Enrolou-se num lençol e subiu para a cobertura, visto que a porta para as escadas estavam abertas, imaginou que ele estaria lá em cima. Ela o encontrou deitado numa espreguiçadeira, completamente nu, olhando para o luar cercado de nuvens de chuva, e sorriu, como da vez em que o viu andando pelo laguinho na praia em Bali. Andou em silêncio para não assustá-lo, inclinou-se sobre a espreguiçadeira para beijar-lhe o pescoço. NichKhun segurou seu rosto perto do dele e deu-lhe um beijo, a posição era estranha e incomoda e Victoria começou a rir.

— O que foi? — disse ele, puxando-a pelo lençol para que ela desse a volta e se sentasse ao lado dele.
— Você foi muito lindo hoje.
— Fui?
— Estou surpresa, realmente. — disse ela brincando com as mechas de cabelo da franja dele.
— Teve a prova de que precisava?
— Como é?
— Prova de quê? — Victoria ficou um pouco confusa.
— De que posso ser confiável.
Victoria fez que sim abrindo um largo sorriso.
— Que bom então, porque agora podemos fazer amor. — disse ele rindo maliciosamente e beijando-lhe o lobo da orelha.

Victoria, que ainda sentia os efeitos de ficar temporariamente sem a visão e potencializada nos outros sentidos, não conseguiu resistir, e nem queria. Os dois ficaram fazendo amor ali mesmo, na espreguiçadeira, enrolados num lençol bem fininho que mal os protegia da brisa fria que fazia, anunciando chuva. E não demorou a chover, uma garoa gelada começou a cair uma hora mais tarde. NIchKhun riu alto.

— É, parece que a natureza não colabora muito com a nós dois, a chuva é nossa inimiga.
— Vamos descer. — disse Victoria, que já tinha os cabelos molhados e sentia frio.
Os dois desceram e Victoria fez que ia voltar para o andar debaixo, mas foi momentaneamente impedida.
— Ei, aonde pensa que vai?
— Vou tomar um banho e vestir uma roupa. — disse ela sorrindo, e notando que Nana se mexia na cama como quem estava para acordar. — Pode ir usar suas gotinhas mágicas para outro propósito agora. — ela completou apontando para o corpo molhado dele e para a moça semi adormecida na cama.

Victoria deu-lhe um beijinho na boca e sumiu na escuridão do corredor de fora do quarto. NichKhun se virou para o corpo nu de Nana na cama e foi deitar-se aconchegado à ela. Nana disse baixinho:
— O que estavam fazendo lá em cima? Você está gelado... molhado...
— São só umas gotinhas. — disse ele, beijando-lhe o pescoço.
— Essas suas gotinhas já não fazem o mesmo efeito... — disse ela maliciosamente.
— Entendi, o que você quer agora é uma cachoeira. — disse NichKhun, sussurrando e cobrindo-lhe o corpo.


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