O Anjo De Fogo escrita por Mago Merlin


Capítulo 6
Preparativos




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Capítulo 6 – Preparativos

- Então e melhor trazer as meninas para que todos possam conhecer. – disse o moreno saindo da sala.

- Onde está aquele menino tímido que eu conheci? – disse Hagrid.

- Acho que caiu no véu, junto com Sirius. – disse Remo.

- Como assim, Lupin? – perguntou curioso Snape.

- Ele cresce com o sofrimento. Ele me pediu para que eu o ensinasse a afastar dementadores depois de cair da vassoura. Os feitos dele depois de cada armadilha ou prova da vida são incríveis. O poder dele só aumenta, como se fosse uma espada sendo forjada, quando mais se bate mais forte, letal e bonita fica. Não me surpreenderia se um dia ele superasse Merlin. – disse o lobisomem orgulhoso do sobrinho.

- Deixa de bobagem, ele nem se quer chegará ao nível de Voldemort se continuar assim. Quanto mais ao nível de Merlin.

- Pensa Snape. Ele até a alguns dias não conseguia fechar a mente, o que causo todo aquele problema no ministério, agora ele pode até passar despercebido pelos centauros e invadiu a sua mente como se fosse manteiga quente. Não creio que em menos de um mês algum mago comum conseguiria isso.

- Deixem de briga vocês dois, nem parecem que são adultos. – disse a Senhora Weasley sendo ela mesma. – são piores que meus filhos juntos.

- Ela tem razão. Alem do mais se Harry vir vocês discutindo não se importara de te expulsar da casa dele, Severo.

- Era só o que me faltava ser expulso da sede da ordem. – disse Snape, mas permanecendo calado.

Passaram alguns minutos até que Harry voltasse com Sara e Lilian.

- Pessoal, quero apresentar para vocês minha irmãs. Lilian e Sara. – disse o moreno apontando para cada uma. – Bem, estes são Dumbledore, o diretor de Hogwarts, Minerva McGonagall, nossa professora de Transfiguração, Hagrid, que eu já falei, Moody, um auror aposentado, Arthur Weasley, o patriarca da família ruiva, Molly que vocês já conheceram, Gui, Carlinhos, Fred e George, o resto da família que está na Ordem. E o Tio Aluado e Tonks. - a todos que eram apresentados elas cumprimentavam com um sorriso.

- Hem hem. – chamou a atenção o mestre em poções.

- Seboso. – Fingiu um espirro Remo.

- Saúde. Eu pensei que você tivesse saído depois que acabou a reunião. Aquele que parece um morcego que recebeu um feitiço de crescimento e o professor de Poções, o ‘amado’ Severo Snape. – elas apenas balançaram a cabeça.

- Meninas, vocês estão com fome. – perguntou Molly para evitar novas brigas.

- Não, obrigado. Mas Monstro levou comida para nós. – disse Sara. – acho que vamos voltar agora, estamos um pouco cansadas, foram dois dias muito desgastantes e queremos ir amanhã ao Beco diagonal.

- Quando vocês falariam conosco sobre isso. – disse o diretor. – precisamos arrumar uma guarda para vocês.

- Remo vai conosco. – disse Harry. – Sei que Tonks estará de serviço. Se mais alguém for chamara mais atenção do que se formos desacompanhados. Mas fico aberto a sugestões.

- Bem como você já é maior, acredito que estará tudo bem, mas e claro que se os Weasley forem, a segurança das meninas ficaria bem melhor. – disse Alvo.

- Bem eu estava mesmo precisando de algumas coisas de lá, então nós vamos também. Gui, Carlinhos vocês poderiam ir também? - perguntou Molly.

- Eu posso. – disse Carlinhos.

- Eu tenho que trabalhar, mas posso agilizar qualquer coisa no banco. – disse Gui ficando vermelho com a insinuação de que ele ia era namorar feita pelos gêmeos.

- Bem estamos combinados então. Nos encontramos por lá. –disse Remo.

Todos saíram da cozinha com um destino, os professores e Moody seguiram para porta juntamente com o Harry, enquanto Sara, Ly, Remo, Tonks e os Weasley subiram.

Snape era o último da fila, quando ia sair foi agarrado e segurado pelo pescoço pelo dono da casa.

- Eu quero que você se comporte perto da minha irmã, assim com eu pareço com o meu pai, ela se parece com a minha mãe, mas somos diferentes deles. Ouse se aproximar dela de uma forma diferente de um professor e você saberá o que está guardado para Tom. – disse de forma agressiva.

Snape ficou com mais medo dele do que tinha ficado da primeira vez que viu o Lord das Trevas.

Harry o soltou e se encaminhou para o interior da casa como se não fosse nada.

Quando entrou no seu quarto que era onde todos estavam recebeu um olhar de Lilian que dizia “Você não precisava fazer isso”, mas logo foi deixado para lá.

Foi ao olhar pelo quarto que percebeu que Gina dormia na sua cama, ficou se perguntando como ela conseguia, mas se lembrou que dormir na Toca às vezes era necessário tal habilidade.

- Acho que esta na hora de irmos. –disse Arthur se aproximando da filha.

- Deixa ela dormir, Arthur. Amanhã o Harry pode levá-la para casa, não é Harry? – disse Molly com um sorriso recebendo a confirmação do moreno. – alem do mais você não conseguirá acordá-la mesmo.

- Olha o que você vai fazer com a minha irmãzinha, Potter. – disse Rony ao se despedir.

- Não se preocupe, eu nunca faria mal a Gina. Não estou nem um pouco afim de receber seu feitiço para rebater bicho-papão. – disse Harry fazendo todos rirem da cara de Rony, que ficou indignado que o amigo demonstrasse mais medo da irmã do que dele.

- Mione, acho que é melhor irmos também, prometi para sua mãe que não namoraríamos até tarde. – disse deixando todos vermelhos, um de vergonha, um de raiva e o resto tentando segurar a risada da cara dos outros dois.

Os Weasley agora aparataram para casa com Rony aparatando com o pai. Enquanto Mione se preparava para a viagem, Harry acomodava Gina melhor na sua cama, cobrindo a menina depois de trocar por magia a roupa dela por uma camiseta dele, de olhos fechados.

- Ela ficara ai mesmo? – perguntou Mione.

- Ora, por que não? É uma das melhores camas da casa. Eu posso dormir em outra. Alem do mais ela parece estas tão bem acomodada na cama que seria um pecado tirar ela de lá. – disse Harry apreciando a beleza da menina e se virando para a amiga disse. – Vamos.

Novamente eles foram de moto. Desta vez Mione deixou de fingir medo e aproveitou bem o passeio.

- Bom está em casa. – disse Harry. – se precisar de mim e só mandar uma mensagem. Acho que vou passar alguns dias na Toca, principalmente quando Remo e Tonks não puderem ficar lá em casa. Não quero que as meninas fiquem desprotegidas.

- Elas nunca ficariam desprotegidas com você. Mas adorei a idéia. Podemos ficar todos lá. Tenho certeza que a Senhora Weasley não se importaria.

- Claro, você não esta indo para ficar perto do ruivo, AI! A culpa de você não conseguir esconder isso é toda sua. – disse o moreno massageando o local que receberá o tapa.

- Gostei do passeio. Vou quer dar outras voltas. Tchau. – despediu-se a menina antes de entrar em casa.

Harry monta de novo na moto e da um tchauzinho para Hellen que estava em uma janela e parte para casa.

Gina acorda meio desnorteada, sem saber onde estava. Aquele colchão era o melhor em que ela tinha dormido. Preguiçosamente ela abre os olhos e vê Harry sentado em uma poltrona perto da cama. Agora ela se lembrou, ela estava no quarto do Harry quando apagou. Será que ela dormiu até de manhã? Como se respondesse a pergunta silenciosa dela, Harry fala:

- Bom Dia. Bela Adormecida. Sabe, eu sempre pensei que tinha um sono profundo dormindo ao lado do seu irmão, mas parece que você tem um mais profundo ainda, nem com toda a família Weasley reunida no quarto você acordou.

- Deixa de ser chato. E me diga onde estão todos. – disse ela meio mal humorada.

- São oito e meia da manhã tire as suas conclusões. Vamos, o café está servido. – disse estendendo a mão para a ruiva.

- Eles me deixaram aqui? Como eles poderiam fazer isso comigo? –perguntou ela em um tom serio que enganaria todos, menos a sua mãe, os gêmeos e o moreno ao seu lado.

- Rony me ameaçou se algo acontecesse com você. Mas eu disse para ele que eu tinha mais medo de você do que dos seis, ele relaxou. Na verdade foi idéia da sua mãe, já que você apagou, ela pediu para te levar para casa pela manhã.

- Não posso ficar? – perguntou com beicinho. – Aqui é tão legal, e diferente.

- Não. Nós ainda vamos para o Beco Diagonal hoje, e você não quer ir assim. – disse apontando para roupa dela enquanto abria a porta da cozinha.

- Merlin. Quem me trocou? De quem é essa roupa? – disse desesperada.

- Calma ruiva. Eu te troquei por magia, essa é uma camiseta minha, fiz tudo de olhos fechados, eu juro. – disse para tranqüilizar Gina. – sua roupa esta lá no meu quarto. E antes que você pergunte, eu dormi em outro quarto, não vi sentido te tirar de lá.

Agora estavam os dois sentados a mesa comendo esperando as meninas descerem.

Gina se assusta com os três elfos, mas acha que assim a casa ficaria mais protegida.

- Não sei por que temos que levantar cedo nas férias. – disse Sara de péssimo humor.

- Ora nos vamos para o Beco Diagonal. – disse Remo nas costas delas, que assustaram.

- Nós temos que passar no banco antes. – disse Harry.

- Então vamos comer. – disse Ly se pronunciando pela primeira vez. 

- Como você quer ir para casa, Gina? De moto, aparatando ou pela Rede de Flu? – perguntou Harry quando terminou de comer.

- De Flu eu já andei. Aparatando eu posso tentar outro dia, Vou de moto então.  Mione me disse que é meio frio, então eu vou precisar de um jaqueta emprestada. – respondeu a ruiva.

- Pode escolher a minha ou a da Shade. – disse Ly.

- Vou pegar a sua Ly, gosto mais de vermelho. Obrigada.

- Enquanto eu levo a Gina em casa, quero ver vocês duas prontas. – disse Harry seguindo Gina para cima, para também se arrumar.

Em poucos minutos os dois estavam prontos para sair. Harry ficou meio triste ao ver que Gina tinha pegado também o capacete da irmã. Ele queria analisar a menina, mas deixaria para outro dia.

- Você quer com ou sem emoção? – disse Harry.

- Com muita emoção, eu adoro voar. – respondeu ela com brilho no olhar.

Assim partiram. Harry fazia inúmeras manobras enquanto Gina, agarrada a ele, berrava de emoção como se estivesse em uma montanha russa, porém sem saber o que viria a seguir.

Pousaram tranquilamente nos jardins da Toca, onde Molly estava esperando os dois, ela conhecia bem de mais a filha para saber que ela viria com a moto.

- Oi, Molly- disse Harry ao sair da moto. – como Prometido a sua filha esta em casa, sã e salva, pelo meu bem.

- Deixa de ser chato, Harry. Gostei muito do passeio e desculpe qualquer problema. OI mãe.

- Oi Harry, oi filha. Ainda bem que vocês chegaram, eu já estava ficando preocupada. – disse Molly.

- Foi culpa do Harry que comeu tudo o que tinha na casa e muito mais. Agora eu vou subir, para tomar um banho para irmos para o Beco. – disse Gina se despedindo dos dois com um beijinho.

- É bom ver a Gina, feliz assim. Pena que ela anda meio tristonha por causa do aniversário dela.

- O que tem o aniversário dela? – perguntou o moreno se preparando para voar.

- Ela fará 15 anos e não temos condições de fazer uma festa para ela. – disse Molly com o coração partido.

- Que condições? – agora o assunto tinha toda a atenção do moreno.

- Não temos dinheiro e Esta guerra. – disse simplesmente. – e não adianta que não vamos aceitar o seu dinheiro.

- Eu não estava pensando em dar o dinheiro, eu conheço vocês há muito tempo e sei disso. Eu tava pensando em um empréstimo, vocês me pagariam aos poucos. Quanto a Voldemort, - disse ele para chocar mesmo – se deixarmos nossos sonhos de lado por causa dele, já estaremos entrando perdendo na guerra. Você vai deixar os sonhos de sua menina serem destruídos por um maníaco que não sabe o que é amar. Pois bem, se você não quer fazer eu mesmo farei.

- Harry é muita bondade sua. Vou aceitar então. Gina terá a sua festa de 15 anos. Devo contar para ela ou será surpresa?

- Conte para ela, quero ela bem bonita como manda o figurino, se for surpresa não terá a mesma graça. É estou fazendo o mesmo que você fez comigo, me aceitando na família. – disse ele dando um beijo na testa de Molly e partindo a moto, sem deixar brechas para comentários.

- Bom agora tenho duas festas para ocupar a minha cabeça, este menino cresceu muito mesmo. – disse ela flutuando de alegria.

- Vocês ainda não se aprontaram. – disse Harry ao entrar em casa e ver as meninas ainda de camisola.

- Achamos que você ia demorar mais. – disse Ly.

- E achamos que ia impressionar a ruiva como fez com a Mione. – disse Shade.

- Com a Gina eu pude acelerar um pouco mais, então foi bem mais rápido. Mas como você não tem nada haver com a forma que piloto, eu não devo satisfação. – disse o moreno.

- Como nós vamos pra o Beco? – perguntou Remo para evitar uma discussão, eles eram parecidos demais com os pais para o gosto do professor.

- De moto. – responderam as meninas juntas o que fez Harry revirar os olhos.

- Cabem nos quatro na moto? – voltou a questionar Remo.

- Cabe até que cabe, mas você pode ir aparatando. – disse Shade.

- Quando eu vou poder ir na moto? Sirius nunca deixava me ir. – fez beicinho o lobisomem.

- Outro dia eu te empresto para você passear no bosque com a Chapeuzinho. – disse Harry e se virando para as meninas disse. – Agora que vocês já sabem que eu não demorei, que tal irem se aprontar eu quero voltar ainda hoje.

- Estraga prazeres. – disse Shade mostrando a língua.

- Espera Shade, quando é seu aniversario.

- Junto com o seu, bobinho. Mais uma coincidência de nossas vidas, Pontas.

Menos de cinco minutos eles estavam parando em frente ao Caldeirão Furado. Desta vez Harry optou por não voar, já que eles estavam em Londres e muitos trouxas veriam. Lá encontraram com Remo e rumaram para o Gringotes.

- Gostaria de falar com o Duende Octavus, ele é o responsável pela herança dos Potter e Black. – disse Harry ao se aproximar de um duende.

- Ele está a sua espera na sala da leitura do testamento, Sr. Potter. Infelizmente os seus acompanhantes não poderão entrar. – disse o Duende.

- As meninas também são herdeiras, portanto devem entrar comigo. – disse para o duende. – Desculpe Aluado, mas você o escutou. Você poderia dar uma volta e comprar um presentinho para a Tonks, ela ficou meio chateada de perder a diversão hoje.

- Tudo bem, mas se algo acontecer eu saberei que vocês estão no meio. – disse Remo se despedindo das meninas.

- Por aqui senhoritas. – disse Harry oferecendo um braço para cada uma dela.

Eles foram na direção da sala indicada. Todos os duendes do banco pararam para olhar para o trio o que causou surpresa nos clientes. Os duendes sempre se dedicavam os seus próprios clientes para prestar atenção nos outros.

- Bom dia Octavus. – disse Harry ao entrar na sala. Estas são as outras herdeiras, Lilian Potter e Sara Smith Black.

- Bom dia Harry, Srta. Potter e Srta. Black.

- Odeio formalidades – disse Ly.

- Acho que você pode chamá-las pelo nome assim com eu. – disse Harry sorrindo para as meninas.

- Certo. Creio que vocês querem ver os cofres. Gostaria de saber qual que vocês querem ver primeiro o Cofre Potter ou o Cofre Black.

- O melhor seria que você mesmo indicasse o melhor caminho, temos outros compromissos para o resto do dia, queremos hoje só conhecer os cofres e liberar o nosso acesso a eles. – disse Harry de forma séria, o que surpreendeu o duende.

- Me sigam. – disse o duende indo para uma porta lateral, que dava para os trilhos do banco. – Primeiro vamos ao Cofre Black, que é mais perto.

Seguiram uns quinze minutos até o cofre.

- Quero que vocês dois coloquem a mão na porta para poder liberá-la. – disse Octavus se dirigindo a Harry e Sara.

Ao colocarem as mãos, uma luz que mesclava o vermelho com o preto. Fato que assustou ao duende, pela quantidade de energia emanada pelos dois, eles agora queria ver o que aconteceria no próximo cofre.

As portas de abriram mostrando um grande salão que estava cheio de moedas, obras de arte, livros e outras peças. Os três ficaram impressionados com tudo o que tinha no cofre, eles sabiam que tinham muito dinheiro, mas aquilo era surreal.

- Estava me esquecendo, tomei a liberdade de pegar alguns galeões das contas e comprar, ou melhor, encomendar com exclusividade para vocês na Gemealidades Weasley estas mochilas com interior ampliado, cabe muita coisa ai dentro, conforme me informaram. – disse Octavus entregando uma mochila para cada.

Shade se direcionou para as jóias e o dinheiro, ela precisaria de alguns para a festa dos irmãos. Ly foi para os livros sua paixão. Harry, entretanto, foi em direção a prateleiras com documentos, ele sabia que esta parte do cofre era somente sua, era onde ficavam as escrituras e contratos dos Black.

Harry ficou surpreso com tudo ali, eram escrituras de casas e castelos pela Europa toda, lojas em pontos importantes, algumas até mesmo trouxas. Mas o que chamou mais atenção foi um contrato antigo que estava para vencer. Seria um grande golpe.

- Meninas, vamos. Temos que encontrar com os Weasley. – gritou Harry, pegando alguns galeões. Sara pegou uma espada enquanto Lilian pegava aleatoriamente livros.

Entraram no vagonete e mais um longa viagem, parecia que iam cada vez mais para dentro da terra.  Depois de uns vinte minutos param na frente de uma porta de ouro, sem nenhum número. Harry sentiu uma energia estranha e conhecida.

- Este é um cofre antigo e por isso não tem número. Remete aos primórdios do banco. – disse Octavus. – Será necessário o mesmo procedimento.

O duende se afastou da porta. A luz que foi emanada agora era apenas vermelha muito pura, e de grande intensidade. A porta foi se abrindo de forma lenta e mostrando um salão pelo menos três vezes maiores que o Cofre anterior. A quantidade de objetos ali era simplesmente inimaginável.

Harry percebeu um grande quadro no fundo, pelos contornos era a árvore genealógica de sua família. Acreditando que o choque da revelação ainda seria forte, ele preferiu ocultar a árvore, discretamente ele retira sua varinha e lança um feitiço de ofuscamento no quadro. Agora ele se sentia uma criança em uma loja de doces. Eles tinham pouco tempo. Ele resolveu pegar algum dinheiro, alguns livros, mas algo chamou sua atenção. Em uma prateleira estava um caixa de jóias aberta mostrando um belíssimo conjunto feminino, com um colar, brincos, uma pulseira e uma tiara. Era tudo de ouro com belíssimos diamantes azuis, coisa que ele sabia que era raro. Sua mente logo projetou a imagem de Gina usando o conjunto com um belíssimo vestido rosa. Era o presente perfeito para o aniversario dela.

Ficaram mais alguns minutos ali, e nem conseguiram ver metade daquele salão e perceberam que ainda tinham outros. Mas era hora de ir. Encontraram-se na porta onde Octavus os esperavam.

- A viagem de volta demora um pouco. Se vocês tiverem pressa há outros meios de sair daqui. – disse piscando para Harry.

- Obrigado pela paciência, Octavus. – disse Harry e os três se despediram de Octavus que pegou o vagonete e partiu.

- Como sairemos? – perguntou Ly.

- Assim. – disse Harry abraçando as duas e aparantando.

Elas nem sentiram o movimento e perceberam que estavam parados atrás do Remo que olhava para as portas do banco.

- Onde estão estes filhotes de Marotos? Parecem piores que os pais. – Desabafou ele.

- Olha os modos, Tio. E assim que fala dos seus sobrinhos prediletos. – Disse Harry.

- Pontas, somos os únicos sobrinhos dele. – disse Sara.

- Releva vai. Mas desculpa a demora, Aluado, mas ficamos meios perdidos dentro dos cofres. – disse Harry.

- Como vocês chegaram aqui sem que eu visse?

- Aparatando, oras. – respondeu Lilian como se fosse a coisa mais obvia.

- Vamos, Molly já está procurando por vocês.

Eles caminharam em direção ao Caldeirão Furado, onde Molly tinha combinado de encontrá-los. Lá estavam Molly, Carlinhos, Rony e Gina.

- Vocês demoraram. – disse Molly ao vê-los. – Bom dia, meninos. Vamos para a Loja dos Gêmeos. Se não estes três não vão parar de me irritar.

- Quer que eu carregue para você. – disse Carlinhos para Sara. - Esta mochila parece bem pesada.   

- Obrigada. – disse Sara se desfazendo da mochila mesmo ela não pesando quase nada. Foi ai que reparou que tinha seu apelido escrita em uma letra tribal. Ao olhar para os irmãos notou o mesmo nas mochilas deles, quem será que fez aquilo. Percebeu o olhar de Harry. Foi ele.

Mas começou um conversa com Carlinhos, ela adorava Dragões, sempre sonhava com um Dragão Vermelho Sangue com Olhos de Esmeraldas.

Ao chegaram na loja ficaram maravilhados com a organização do local, parecia um sonho para os meninos que quebram regras.

- Olha se não é o nosso financiador. – disseram os dois para Harry, mas se arrependeram ao ver a cara da Mãe.

- Que historia é essa? – perguntou Molly.

- Molly, eu dei o dinheiro do Premio do Tribruxo para eles. Nesta guerra precisamos de algo para rir. Não me arrependo disso, olhe só para o que eles puderam fazer. – disse Harry, surpreendendo aos gêmeos que nunca acreditaram que alguém enfrentaria a Sra Weasley deste jeito.

- Querido, não precisa se desculpar. Acho que ainda não me acostumei com a idéia deles trabalharem por conta própria, mas eles estão se dando bem. Só posso agradecer por mais isso que fez pela minha família.

- Precisamos de um lugar para conversar. – disse Harry.

-Tem o nosso escritório. – Disse Fred. – Mas o que tem de tão importante para falar?

- Aqui não. – disse ao ver que as meninas ainda estavam por perto, mas Lilian estava conversando com Rony e Carlinhos, e Sara confabulava com Gina em outro canto.

Ao chegar ao escritório, Harry abre a mochila, o que espanta os gêmeos, eles não sabiam que as encomendas eram para os três, e retira de dentro um saco que parecia ser de dinheiro e uma caixa de jóias.

 - Aqui esta o dinheiro para a festa. – disse Harry entregando o saco para Molly.

-Que festa? – perguntaram os dois. Agora que Harry percebeu que os dois estavam ali.

- A de 15 anos de Gina. – disse Harry. – sua mãe pediu um empréstimo para poder dar a festa para ela. Ela andava meio tristinha.

 - Mas que maravilha. Vamos ajudar no que for preciso, mas agora temos que trabalhar. Tempo é Galeão. – Disse George saindo com o irmão.

- Vou deixar os detalhes para você e as meninas, acho que elas entendem isso melhor que eu, principalmente agora que Gina e Sara estão de confidências. Mas tenho algo para mostrar para você. Achei que ficaria perfeito quando eu vi. – disse pegando a caixa.

Molly ficou impressionada com a jóia, mas logo devolveu.

- Não posso aceitar isso, é muito cara.

- Então será meu presente para ela. Agora não tem nenhuma desculpa. – disse o moreno decidido. – Já falou para ela?

- Não contei ainda. Contarei mais perto da festa, ela pode ficar muito ansiosa e isso nunca é bom, mas direi que faremos algo diferente no dia, assim ela fica menos triste por enquanto. Agora acho que você deve se divertir, vá olhar a loja. Seja um garoto, deixa a responsabilidades para outros de vez em quando.

Harry guardou as jóias na mochila e saiu. Mas antes que Molly pudesse sair, entraram Gina, Rony e Sara para planejar a festa dos gêmeos Potter. 

Depois de algum tempo saíram da Loja se despedindo dos Weasley e rumando para a sorveteria.

- Aluado vai na frente que tenho que resolver aquele probleminha que eu fiquei de olhar ontem na reunião. – disse Harry aparatando.

Ele aparece na porta do Ministro, ele achou melhor não se mostrar para todos. Bateu na porta e esperou autorização para entrar.

- Boa tarde, Ministro. Tenho um assunto para falar com você que é de extrema urgência e precisa ser individualmente. Boa tarde Percy. – disse sendo educado com Percy, mas ignorando completamente Umbrigde que estava na sala.

- Poderiam nos dar licença. – disse o Ministro para os seus assistentes.

Assim que saíram, Harry começou a falar.

- Você deve ter percebido mais a Escola esta sem um professor de DCAT, e como o atual e único pretendente ao cargo tem um pequeno problema eu vim aqui para resolver este problema. Ele é Remo Lupin, é como você sabe um lobisomem. Porém é o melhor professor da matéria que tivemos. Eu vim aqui para resolver este problema.

- Por que você está na frente disto, Harry?

- Eu quero que todos na escola consigam se defenda bem nesta guerra, ou você se esqueceu que viu Voldemort.

- Não diga o nome dele. Não sei se posso confiar nele. Ele pode se voltar para Você – sabe – quem.

- No dia que isso acontecer eu serei o braço direito dele. – disse Harry. – se você não permitir isso, terei que dar uma entrevista dizendo que o ministério não se preocupa com os estudantes de Hogwarts.

- Quem você pensa que é para me ameaçar? Você me deve respeito. – disse o Ministro completamente irritado.

- Eu respeito quem me respeita. – disse Harry mostrando a mão esquerda, onde tinha a cicatriz do castigo da assessora do ministro. – Eu sou o Eleito. Aquele que veio para destruir Voldemort. E ai, temos um acordo?

- Sim, temos. Lupin pode ser o professor, mas se algo acontecer com os alunos eu vou culpar você.

- Já estou acostumado com isso, mesmo. – disse saindo, aparatou ao fechar a porta.

Os dias foram se passando com coruja passeando entre a Toca, o Largo Grimauld e a casa da Hermione, tudo para planejar as festas, claro que usavam alguns subterfúgios para isso, Harry usava Rony para mandar mensagens para Molly e Sara mandava cartas para Gina e Mione usando Edwiges.

No dia 31, o dia do aniversario dos Filhotes de Marotos, como dizia Remo, eles tiveram um café da manha bem reforçado, na companhia do Aluado, Tonks e dos elfos.

O almoço foi um prato leve, mas Harry começou a ficar meio triste, ninguém ainda tinha entrado em contato, Edwiges sempre pega os seus presentes cedo. Ela nem saiu de casa hoje. Ele também não entendia por que Shade queria que eles vestissem roupas de festa.

Pelas Seis da tarde Harry recebe um Patrono, uma Lontra, que logo começou a falar.

Harry. Gina esta em depressão por causa da festa que ela ainda não sabe. Precisamos de você aqui para dar um jeito, só você pode dar um jeito.”

- Vamos. - Disse pegando a mão aparatando com as meninas diretamente para a Toca. Remo e Tonks aparataram logo depois.

Harry abriu a porta e viu tudo escuro, não sabendo por que ele esta de mãos dadas com Lilian. Foi quando as Luzes se acenderam.


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