Corrigindo Erros Do Passado escrita por Mago Merlin


Capítulo 18
A Pedra Filosofal




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Capítulo 18 – A Pedra Filosofal

Na manhã seguinte, Harry estava contando para os amigos sobre a detenção. Omitiu parte da conversa dos centauros, essa parte o seu pai ainda pedia para que ele não contasse para ninguém, e ele respeitaria isso.

- Não acredito que Aquele-que-não-deve-ser-nomeado estava na floresta. – disse Rony.

- O que sei pai disse sobre isso? – perguntou Hermione.

- Não falei com ele ainda, mas assim que o encontrar vou falar com ele. Mas acho que ele já sabe. Digo Hagrid deve ter contado. – disse ele olhando para a mesa dos professores e não vendo os pais.

- Oi, Harry. – disse Neville chegando para o café. – Encontrei com seu pai quando saia da enfermaria. Ele queria mandar uma mensagem para meus pais, sabe para que eles ficassem tranquilos. Ele até me deu uma caixa de sapos de chocolate. Alguém aceita?

-Eu. –disseram Rony e Harry, o que fez Mione revirar os olhos.

- Podem pegar. – disse o menino saindo logo em seguida.

- Hum, tirei Dumbledore. – disse Harry depois de engolir seu sapo. – Olha Mione, ele fez trabalhos alquímicos com Nicolau Flamel.

- Não acredito. – disse a menina se levantando e correndo para fora da torre.

- Você entendeu? – perguntou Rony.

- Acho que ela percebeu algo e foi pesquisar. Só nos resta esperar ela voltar. Meu pai chegou vou falar com ele.

O moreno se levantou e foi até a mesa dos professores para falar com o pai.

- Não se preocupe. – disse Tiago ao ver o menino correndo até ele. – Voldemort não será problema por enquanto. Infelizmente não deu para salvar os unicórnios. Mas agora que já o descobrimos ele ficará longe por um tempo. Não por muito tempo, tem algo no castelo que ele quer.

- Tudo bem. – disse Harry mais aliviado, o pai sabia o que estava fazendo.

Ele voltou para perto do ruivo e terminou o café. Pouco depois Hermione chega ofegante com um livro embaixo do braço.

- Eu peguei esse livro para me distrair. – disse a morena. – Nunca pensei em pesquisar aqui.

Ela abriu o livro e procurou por Nicolau Flamel.

- Aqui diz que ele é o criador da Pedra Filosofal, um objeto que transforma qualquer metal em ouro e cria o Elixir da Vida Eterna.  Puxa ele tem mais de seiscentos anos. – disse a menina espantada.

- Então é isso que Voldemort quer. – disse ele contando o que o pai falou. – Deve ter sido isso que Hagrid pegou no Grigontes no dia que ele me levou para fazer compras no começo do ano.

- Não acredito que o diretor permita que ele que pegue a Pedra. Mas temos que ficar de olho. – disse Hermione.

- Temos que vencer a Corvinal hoje. A Sonserina venceu bem a Lufalufa e esta bem perto de nós. – disse Olivio. – E tenho uma péssima notícia. Snape irá apitar o jogo.

- O que? O Morcegão irá prejudicar o nosso time. – disse Fred.

- Isso mesmo. Ele quer descontar a nossa vitória. – disse Jorge.

- Como Dumbledore permitiu isso? – Perguntou Alicia.

- Ele deve estar fora. – disse Angelina.

- Não ele está na arquibancada. – disse o capitão. – Não podemos fazer nada contra isso. Harry você tem que pegar logo o pomo para evitar que ele nos prejudique muito.

- Pode deixar. – disse o apanhador tentando imaginar o porquê de seu pai permitir isso.

Saíram do vestiário e escutaram Lino narrar o jogo. Pouco antes do Snape apitar, Harry vira para os gêmeos que estavam próximos dele e pergunta.

- Eu estou vendo coisas ou tem três ruivas ao lado no meu pai?

- Tem mesmo três ruivas ali. – disse Jorge.

- Quem será a terceira? Já que provavelmente que Letícia veio de novo. – disse Fred.

- Gina. – disse Harry. – Ela deve ter conseguido que seus pais permitissem que ela viesse, principalmente depois que contei em uma carta que a Le tinha vindo para o outro jogo.

- Desde quando você manda cartas para minha irmãzinha, seu porco-espinho falante? – perguntaram os dois ruivos.

- Desde que aprendi a escrever. – disse o moreno. – sua mãe lia para ela e me respondia. Nós sempre fomos amigos.

O jogo começou impedindo que os gêmeos continuassem com a conversa. Ao se afastar de onde esta, o moreno sente que algo bateu em seu peito e acabou entrando em sua blusa ficando presa em sua camiseta. Voou então para as arquibancadas dos professores novamente.

- Ei, Le. – disse ele cumprimentando primeiro a irmã para que ela ficasse feliz. – Oi Gina.

- Oi. – disseram as duas juntas.

- Como você conseguiu convencer seus pais a deixar você vir? Eu me lembro que você sempre pedia, mas eles nunca deixavam.

- Seus pais estão aqui. – disse ela. – Ela me deixou vir para fazer companhia para a Le.

- Que bom. Mas acho que o jogo vai ser curto hoje. - disse Harry colocando a mão sobre o calombo que tinha no peito.

- E verdade que tem festa depois do jogo? – perguntou animada ela.

- Sim, tem no último a Letícia foi, né Pequena?

- Sim. – disse a menina seca por toda a atenção ser para a ruiva ao seu lado.

- Eu posso ir? – disse ela envergonhada.

 -Claro. – respondeu Harry também corando. – Só não sei o que seus irmãos vão falar eles são chatos de mais com relação a você.

- Se seus pais forem eu também vou. – disse ela olhando para Letícia para ver a reação da menina. – Não vejo nada de mal, passar um tempo com MEUS irmãos.

- Então está na hora do jogo terminar. – disse ele beijando as três ruivas ali, começando e terminando com Letícia, para aplacar o ciúme da menina.

 - PEGA O POMO PARA MIM. – gritou Gina, depois escondeu o rosto vermelho com as mãos e o cabelo.

 Harry não viu este gesto, mas escutou perfeitamente o grito. E enfiou a mão dentro da camisa para pegar o pomo que sabia estava ali.

- Bell acaba de abrir o placar para Grifinória, e parece que o apanhador vermelho resolveu voltar pro jogo depois de falar com a sua família. E ele está com o pomo. Grifinória vence, em tempo recorde para este torneio. – narrou Lino.

Harry ficou para trás para perguntar sobre Sirius para Remo. Ele disse em sua última carta que ia conhecer a família de sua futura ex-namorada. Assim era como ele e Gina chamavam as mulheres que passavam pela vida do animago, sem que elas soubessem, era mais um segredo que eles dividiam.

Mas ao chegar na escritório do professor, ele escuta a voz da Tonks.

- Me deixa te ajudar. Eu sou competente, Tiago mesmo fica falando isso.

- Não neste assunto. É muito perigoso. – disse o professor. – Nem sei como eu permito que Almofadinhas e o Mago me ajudem.

Mago era o apelido maroto do Tiago, já que ele tinha muito poder e dezenas de formas animagas.

 Harry decidiu que era melhor voltar outra hora, ele sabia que a discussão Lobisomem versus segurança ia longe, mesmo achando que a auror não soubesse deste detalhe peludo.

-Ainda acho que deveríamos estudar. – disse Hermione. – As provas estão chegando e temos um monte de deveres, devíamos aproveitar este sábado para isso.

- A Mione, hoje é aniversario da Le. – disse Harry. – Fala pra ela que eu não posso passar o dia com ela.

- É só um dia Mione. – Disse Rony imitando a cara do Sirius. – Podemos pedir para o Tio Tiago nos ajudar amanhã.

- Tudo bem. Eu vou com vocês. – disse ela derrotada. – Mas seu pai vai ter me ajudar amanhã.

- Não se preocupe, Mi. Ele tirou Ótimo em todos os seus exames. – disse Harry.

Na saída do castelo encontraram com Neville.

-Ei, onde vocês estão indo? – perguntou ele.

-Estamos indo para minha casa. Neville, você não se lembra que dia é hoje, não?

- Sim, 16 de maio. Mas o que tem de mais. – disse ele parando para pensar. – É claro, o aniversario da Letícia. Diz para ela que eu vou com os meus pais mais tarde.

- Não sabia que o Neville conhecia a sua irmã, Harry.

- Nossos pais se conhecem há anos. Eles também são aurores. Somente aurores. – disse Harry. – Olha meus pais estão ali.

- Vamos meninos. – disse Lilian.

O grupo chegou em casa onde a ruivinha estava esperando ansiosa por eles. Ela pulou com tudo no pescoço do pai, que aproveitou e girou ela no ar.

- Nem parece que vocês já fizeram isso hoje. – disse Lilian de forma ciumenta.

- Eu posso fazer isso com você também. – disse Tiago, quando soltou a menina que pulou na mãe.

- Deixa para mais tarde. – disse ela de forma maliciosa, mas somente o marido percebeu.

Eles passaram o dia preparando as coisas para a festa.  No meio da tarde chega Molly com Gina, para prepara as comidas.

- Feliz Aniversario, Letícia. – disse Gina a abraçando. – Demorei para conseguir seu presente. Mas acho que ficou perfeito para você. 

- Obrigada. – Disse a menina sem jeito, ela sempre tratava mau a outra, mas esta sempre querendo ser sua amiga.

Letícia chegou a conclusão que ela era legal, mas não ia deixar mais ninguém se aproximar do seu irmão.

- Gi, que bom que você chegou. – disse Harry ao ver a menina. – Estava sem ideias para os balões. Você poderia me ajudar.

-Claro, Harry. – disse ela envergonhada.

O moreno nada percebeu, mas o comportamento da ruiva mudava quando estava perto dele. Letícia percebeu, mas ainda era muito novinha para notar o motivo.

Aos poucos os convidados foram chegando, entre eles Remo, Sirius e Tonks.

-Tio Remo. – disse a aniversariante para o lobisomem. – Você está muito branco. Pai não te deu a poção.

- Deu, me amor. E que eu tinha muitos deveres para corrigir, e ela teve pouco efeito.

- Você devia ajudar ele. – Disse a ruivinha com as mãos na cintura virando para Sirius. – em vez de ficar saindo com um monte de mulheres.

-Eu concordo com ela. – disse Tonks.

- Você eu não conheço. – disse Letícia. – Gina, você conhece?

- Não. – disse a ruivinha. – Mas acho que o Harry me falou que tinha uma moça que trabalhava com o seu pai no castelo. Eu me lembro de ter visto você por lá, mas tinha cabelos negros como o deles.

- E que eu posso mudar. – disse ela mudando o cabelo de rosa curtinho, para vermelhos longos, esperando uma reação de surpresa das duas. Mas nada ocorreu. – Meu nome é Ninfadora Tonks.

- Que nome feio. Vou te chamar de Ninfa. Me lembra fada. – disse a ruivinha. – Você é auror ou ino...ino... ou o outro?

-Eu sou auror. – disse Tonks. – Mas que outro?

- Inominável. – disse Sirius ainda surpreso pela bronca que recebi de uma menina de cinco anos. – Você não sabia da jornada dupla do Tiago.

- Me esqueci. – disse ela. – ele não se parece com nenhum deles.

– Fiquem a vontade. – Disse a menininha saindo para falar com alguns amigos.

- Ela é sempre assim? – perguntou para Lilian que tinha chegado para cumprimentar os três.

- Ela muda quando uma menina chega perto do Harry ou do pai ou quando esta dormindo.

A risada foi geral.

O momento mais esperado pela menina eram os presentes. Principalmente para ver quais eram os de seus pais e de Harry. 

Tiago e Lilian deram para a filha um colar de ouro, com um pingente de coração, dentro dele tinha uma foto dos dois e outra do Harry. Mas neste pingente tinha algo diferente, que a menina e Lilian não suspeitam, um feitiço de localização lançado pelo auror, para permitir que ele sempre soubesse onde ela estava. Não que ele quisesse ser super protetor e vigiar a filha, ele só queria que caso algo de ruim acontecesse ele soubesse imediatamente e pudesse ajudar, já que o feitiço alertava do perigo também.

O presente do irmão era o menor que tinha na pilha, mas ela sabia que era algo especial. Abri e viu apenas um espelho e correu para o irmão para tirar satisfação.

- O que é isso? – disse ela balançando o espelho na frente do moreno.

- Um espelho. – disse ele. – Mas não um espelho comum. Ele possui um par, eu tenho ele. Assim nós dois podemos conversar mesmo estando longe. Só não deixa o papai saber, ele vai ficar me amolando com isso.

- Obrigada. –disse a menina dando vários beijos nele, depois voltou para os presentes.

Ali viu o da Gina e ficou espantada quando viu, era um porta-retrato, parecia ser bem antigo, algo de valor, mas foi a foto que mais agradou a menina.  Era uma de Harry a carregando que parecia ser no hospital.

- Minha mãe disse que essa é sua primeira foto, foi ela mesma quem tirou no Hospital. – disse Gina para a menina ao ver a cara dela. – Harry não deixou ninguém chegar perto de você naquele dia. Somente seus pais, minha mãe e eu. 

Harry acordou com uma sensação estranha no ar. Ia falar com o pai a respeito disso assim que o encontrasse no café.

Mas se decepcionou ao não ver nem seu pai, nem sua mãe na mesa dos professores.

- Vai ver eles se atrasaram. – disse Hermione confortando o menino.

- Não, tem algo errado aqui, eu posso sentir - disse o moreno.

O correio coruja chega espantando um pouco o clima ruim que se instalara. Edwiges logo deixou uma carta com Harry e depois de pegar um pedaço de bacon do prato dele voa para o corujal.

Harry,

Fomos convocados para uma reunião de urgência com o ministro. A Tonks está conosco.

Qualquer problema consulte ou o Aluado ou Hagrid.

Te amamos.

Tiago e Lilian.

-Estranho. Por que meu pai ia pedir para que eu procurasse o Hagrid. – pensou alto Harry.

- Não sei. Mas pode ser por que apesar de parecer perigoso, ele leva jeito para cuidar das pessoas. Não vê como ele trata seu ‘bichinhos’.

- Como eu não pensei nisso. – disse Harry se levantando e indo para os jardins. – Pensei comigo. Hagrid queria um dragão, isso não é novidade. Ele encontra um cara com um ovo não bolso que fica aliviado de ‘perder’ para ele. Não é muita coincidência não?

- O que você vai fazer?

- Por enquanto eu vou apenas fazer algumas perguntas.

Eles chegaram na cabana do amigo, e o encontraram tocando uma flauta para o canino.

- Hagrid, como era o homem que te deu o Norberto? – perguntou o filhote de maroto.

- Não sei bem, ele estava encapuzado, sabe no Cabeça de Javali isso é bem comum. Ele ficou preocupado, querendo saber se eu poderia cuidar bem do ovo. Eu disse que podia cuidar de qualquer animal. Vejam o Fofo, basta tocar uma música que ele dorme. EU não devia ter falado isso. – disse o Meio gigante, mas o trio já tinha ido embora.

Eles seguiram direto para a sala da Minerva, querendo falar com o Diretor.

- Professora, precisamos falar com o diretor. – disse Harry sem rodeios.

- Ele não se encontra no castelo, foi chamado para uma reunião urgente no ministério. – disse a professora. – Vocês poderão falar com ele depois que ele chegar.

-Voldemort tentará roubar a Pedra Filosofal. – disse de novo o menino.

- Como vocês sabem disso? Isso não importa. Vocês não podem fazer nada, existem muitas proteções em torno da pedra, Ele não poderá chegar nela nunca. Agora vão para sua sala comunal. – disse a professora de forma preocupada.

Eles saíram da sala e foram em direção ao terceiro andar.

- Não vai dar tempo de avisar o meu pai. Voldemort atacará hoje. – disse o menino.

Eles entraram na sala do fofo e viram que este dormia ao som de uma harpa. Rapidamente ele abriram o alçapão e não conseguiram ver nada.

- Eu pulo primeiro. – disse Harry. – se der para pularem eu aviso.

Ele pulou em caiu em cima de uma camada de erva que amorteceu a queda.

- Podem pular, tem uma camada de erva que amortece a queda. – gritou para os outros dois.

Rony pulou em seguida e depois foi Hermione. Logo a morena acendeu sua varinha para ver onde tinham caído. E percebe que as ervas tinham começado a envolver os amigos.

- Isso é Visgo do Diabo. Ele tentara matar a gente. – disse a menina.

- Dê um jeito nisso. – disse Rony já quase todo tomado pelo Visgo.

- Eu me lembro. Eles temem a luz e calor, mas onde eu vou arrumar fogo aqui? – perguntou a menina desesperada.

- Mione, você é uma bruxa. Conjura o logo. – disse Harry antes de sua cara ser tomada.

A menina usa sua varinha para conjurar um fogo mágico que queimava sem necessitar de madeira. Logo os meninos estavam livres.

- Ainda bem que você sabe esse feitiço. – disse Rony impressionado com o feitiço.

- Ainda bem que o Harry não perde a razão em situações assim. – disse a menina corando.

- Vamos. Voldemort pode estar muito na nossa frente. – disse Harry.

Eles andaram por um pequeno corredor onde eles ouviam sons de asas. E quando entraram numa sala viram o que pareciam ser chaves aladas.

- Acho que teremos que achar a chave nesta sala. – disse Harry e continuou depois de analisar a fechadura. – pelo que me parece deve ser uma chave dourada, grande e antiga.

- Como vamos fazer isso? – perguntou Hermione.

- Vamos voar. – disse Rony apontando para vassouras que estava em um canto.

- Vamos fazer o seguinte. Vocês tentam cercar a chave e eu a apanho. Ela esta ali, bem a direita, aquela com a asa meio torta.

- Eu nunca ia conseguir ver. – disse Hermione.

Eles voaram, mas a tentativa não foi fácil, já que as outras chaves tentavam atrapalhar o que resultou em inúmeros cortes nos três. Porém a estrategia do moreno deu resultado e ele acabou pegando a chave, que logo voltou a voar.

- É parece que ela não gostou de ser agarrada duas vezes no mesmo dia. – disse Rony.

Na sala seguinte eles sentiram um cheiro de algo podre e ao andar pela sala eles viram o que parecia ser um trasgo caído. E dando graças a Merlin, eles seguiram para a próxima.

Eles começaram a perceber que cada professor tinha feito um obstáculo para poderem passar. E esperavam pelo próximo.

A sala seguinte estava escura, e quando entraram labaredas acenderam demonstrando um enorme tabuleiro de Xadrez, onde as peças eram enormes. Tentaram passar, mas foram barrados pelos Peões Brancos.

- E acho que vamos ter que vencer para poder passar. – disse Hermione.

- Ron, você é o melhor de nós. Você comanda. – disse Harry, deixando o menino surpreso.

- Bom, se você insiste. Acho que teremos que ser uma peça. Mione, você será a Torre da Rainha, Harry o Bispo da Rainha. E eu serei o Cavalo do Rei. – disse o ruivo.

Eles foram jogando, e quando a primeira peça foi comida viram que aquele realmente era um Xadrez de Bruxo e eles precisavam tomar cuidado para não se machucar. Rony usava de sua estrategia para acabar com o jogo o mais rápido, mas algumas vezes ele teve que a abandonar para salvar um dos outros dois. Até que ele fica pensativo em um movimento. Harry percebe o que ele estava pensando e diz.

-Não Rony, deve haver outro jeito. – disse o moreno.

- Você percebeu. Mas não Há.

- O que está acontecendo? – perguntou Hermione.

- Esse louco quer se sacrificar. – disse Harry.

- É a única forma. Alem do mais, não sou eu que devo combater Você-Sabe-Quem. E você Harry, nós não temos poder para isso. – disse Rony. – Vamos lá. Cavalo na E3.

Ele se movimentou para aquela posição e logo em seguida a rainha Branca avançou e acerto com o cetro na cabeça do ruivo.

Hermione tentou ir até onde o ruivo tinha caído, mas Harry a impediu.

- Não, Mione. Se você se mexer nos perdemos o jogo. Só falta uma jogada.

Ao dizer isso ele se encaminha para sua nova posição e diz.

-Xeque Mate.

O Rei Branco deixa sua espada cair, aceitando a derrota. Neste instante os dois seguem para Rony.

- Ele está apenas inconsciente. – Disse Hermione.

- Então vamos deixá-lo ai, voltamos depois. – disse Harry. – Aqui ele está seguro. 

Quando passaram para a sala seguinte chamas roxas saíram dela, e chamas negras saíram da porta de saída. No centro existia uma mesa com sete garrafas e uma charada. Hermione logo resolveu a charada.

- Harry a poção da ponta esquerda faz avançar e a da direita regressar.  Você toma a da esquerda e pega a pedra, enquanto eu volto e cuido do Rony. Nem vem o Rony está certo, quem tem o poder de derrotá-lo é você. Vai.

- Voltem com as vassouras e depois mande Edwiges para meu pai, ele poderá ajudar. – disse o menino bebendo a poção e avançando contra as chamas negras.

Harry avança para outra sala. Nela ele encontra o Espelho Do Ojesed e um ser encapuzado se olhando nele, ele sente uma fisgada em sua cicatriz.

- Parado ai. – disse ele já com a varinha na mão. – Quem é você?

- Meu nome É Quirell. Era para eu ser seu professor, mas aquele velho preferiu aquele Nerd. Você poderá me dizer como esse espelho funciona.

- Nunca.

- Eu sei que a Pedra está aqui, e me vejo entregando a pedra para meu Mestre. – disse Quirell delirando.

- Você nunca conseguirá pegar a Pedra.

- Deixe me falar com esse menino. – disse uma voz que parecia vir da cabeça do homem.

- Mas mestre, o senhor ainda está fraco.

- Não para esse pirralho. – disse a voz.

Quirell então desenrola a faixa que tinha na cabeça.  E de sua cabeça sai um rosto.

- Harry Potter finalmente nós nos encontramos. Me ajude a pegar a pedra e eu posso te dar o poder de ressuscitar seus pais. Se junte a mim e reine ao meu lado.

-Nunca. – disse Harry. Eu prefiro a morte.

Harry ao olhar para o espelho vê o seu reflexo piscar para ele e colocar algo no seu bolso. Era a Pedra Filosofal. Ele a sente em seu bolso.

- Se é assim que você quer. –disse Voldemort. – Pegue-o, ele está com a pedra.

Quirell avança para cima do menino, mas ele mostra que as visitas ao pai durante seus treinamentos não foram em vão, ele começa a disparar inúmeros feitiços de combate, forçando o adversário a se proteger e contra-atacar.

Em um dado momento, Harry consegue desarmar Quirell.

-Pegue-o assim mesmo. – disse Voldemort.

- Não tão rápido. –disse uma voz forte vinda de um canto da sala, fazendo o agressor parar.

- Quem é você, que ousa interromper o Lorde Das Trevas. – urrou ele.

- Seu Pior pesadelo. – disse Tiago se mostrando.

 Voldemort deu um passa para trás, assustado com o que via.

- Eu te matei. – disse ele.

- Não você não conseguiu. Agora Suma daqui. – disse o auror.

Voldemort se livra do corpo de Quirell que cai morto.

- Infelizmente não se pode se livrar de uma possessão sem morte. – disse ele para o filho. Vamos os seus amigos devem estar preocupados.

- Você recebeu a carta deles? – perguntou o menino.

- Não, eu estive o tempo todo aqui. Queria ver como você se sairia. Digo que foi melhor que eu.

- Então você passou por isso também. Mas por que deixou ele chegar até aqui.

- Para que Voldemort soubesse que não será fácil te vencer. Não se preocupe, as coisa não mudarão. – disse o inominável explicando as consequências dos atos dele e dos amigos.

- Sendo assim, com a vitória na Copa De Quadribol e com os acontecimentos recentes, declaro a Grifinória a grande campeã da Taça das Casas deste ano. – disse Dumbuldore no seu discurso de fim de ano. – Espero que vocês tenham boas férias e para aqueles que retornaram ano que vem um bom regresso.


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