Corrigindo Erros Do Passado escrita por Mago Merlin


Capítulo 19
Santuário dos Dragões.




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Capítulo 19 – Santuário dos Dragões.

- E foi pelos 10 pontos que Dumbledore deu para o Neville, que nos ganhamos a Taça das Casas naquele ano. – disse Tiago para Harry.

-Ele deve ter ficado chocado. – disse Harry.

- Não deu para ver muito, metade da Grifinória pulou em cima dele naquele momento.

- Agora entendo o porquê você não me conta as coisas antes. – disse o menino. – Não ia ter graça nenhuma.

- Eu queria que fosse assim. – disse Lilian entrando com Letícia no colo. – Assim quem sabe você não se metia em tantas confusões.

- Mas mãe, eu não me meto em confusões, são elas que vão atrás de mim. – disse Harry.

- Eu pego o Sirius por ter te falado essa frase. - disse a ruiva com raiva enquanto deixava a ruivinha no chão, que logo correu para o colo do pai. – Falando nele, onde ele está?

- Viajou para Espanha. Parece que ele tem negócios por lá, ou arrumou uma espanhola para namorar.

- Quando ele vai parar de cachorrar? – perguntou a ruiva.

- Não sei, eu demorei seis anos pra te encontrar, ele deve demorar mais. Mas acho que isso tudo na verdade e coração partido.

- Mudando de assunto. Quando vamos para a Romênia?

- Semana que vem. Acho que os Weasley precisam de um tempo para acostumar com a idéia de deixar Rony e Gina saírem um pouco de suas asas, principalmente a Gina.

- Oba, vamos ver dragões. – disse Letícia toda empolgada.

- Não acho que eles vão permitir que você monte em um. – disse o pai.

- Por que? – perguntou emburrada a menina.

- Eles não me deixaram trazê-lo para você depois.

 A conversa foi interrompida pela campainha.

- O que a Tonks quer aqui? Achei que ela estava de folga. – disse Tiago indo abrir a porta.

- Ainda não me acostumei com os poderes de seu pai. – disse Lilian para Harry.

- Ninfa, o que te trás aqui? – perguntou o auror.

- Rufus me mandou te seguir. Ele não confia em você. Aliás, foi por isso que eu estou no colégio, ele quer um espião na sua cola. – disse ela.

- E por que está me contando isso?

- Eu gosto de você. Assim como gosto do Sirius. – disse ela se explicando. – Eu queria que você soubesse, e que eu não concordo com isso. Estou pensando em largar a academia.

- Deixa de ser boba. Você nasceu para isso. E é melhor que você esteja na minha cola do que alguém em quem eu não confio e pode inventar algo contra mim. E não farei nada errado que precise ser relatado pra o Rufião.  E ter você em Hogwarts de deixa mais tranquilo.

- Gostei do apelido. – disse ela. – Além do mais, o Remo precisa de alguém que o ajude.

- Isso mesmo. E se precisar de ajuda com ele. E só pedir para mim ou a Lily. Teremos o maior prazer em ajudar.

- Obrigado. – disse a auror corando e o abraçando.

- Eu sempre quis ter uma irmã mais nova. – disse Tiago disse ele olhando para Lilian que entrava com as crianças na sala. – a única que poderia chegar a esse titulo, virou algo diferente.

- Não gosto desta idéia. – disse Molly.

- Por quê? – perguntou Lilian.

- Eles são muitos e vocês são apenas dois. – disse a matriarca Weasley. – Eu conheço os meus filhos e vocês sabem bem disso.

- Eu sei como controlar a todos. – disse Tiago. – e eles ficaram muito fascinados com o local que nem iram aprontar nada.

- Mas... – começou a falar Molly.

- Sim eu sei que eles querem montar em dragões. Mas para isso eles precisam de autorização. E eu não me esforçarei para conseguir para eles. – disse Tiago.

- É bom mesmo, se você conseguir, meus filhos ficaram de castigo. Não poderão voar, ou melhor, não colocaram a cara para fora de casa por uns três verões.

-Certo. – disse Tiago com uma careta, imaginando a cena dos meninos presos no quarto, como ele ficou neste mesmo verão.

- Mas como vocês iram? – perguntou a mulher preocupada.

- Iremos com uma chave de portal. Ficaremos no hotel ali perto e teremos um guia. Um tal de Carlos Weasley, conhece?

- Bobo. – disse ela batendo nele. – Vê se não se mete em encrenca, eu conheço você e sei bem como você se comporta, maninho.

- Ei, agora eu sou um adulto responsável. – disse fingindo estar magoado.

- Mas não deixou de ser um Potter. Pelo menos o Almofadinhas não vai. – disse Lilian.

- O que eu fiz para merecer essas ruivas? Merlin, um dia eu vou descobrir. –disse ele.

- Meu amor, você nasceu, foi o que aconteceu. – disse Lilian dando um beijinho no marido.

- Vou subir para ver se os dois estão prontos. – disse Molly.

-Bem Vindos ao Santuário dos Dragões. – disse Carlinhos. – Espero que gostem do passeio.

- Claro que vamos gostar. – disse Letícia com um brilho no olhar. – tem dragões.

- Isso mesmo. – disseram Tiago e Harry juntos com o mesmo brilho no olhar da menina.

- Já vi tudo. – disse Lilian.

O grupo foi andando pelo local, com o ruivo indicando tudo.

- O que tem ali? – perguntou Gina para o irmão.

- E onde estão os bebês, ou melhor, os dragões que estão meio doentes. Atualmente só tem um. Uma fêmea de Rabo Córneo Húngaro. Quer ver.

- Vamos. – disse ela puxando Harry com ela.

Ao contrario do que se esperava, Letícia começou a rir da cena. Agora ela não via a ruiva como uma ameaça, mas como alguém da família.

- Ela ainda é pequena. – disse Gina admirada, ela tinha o tamanho de um cavalo.

- Posso tocá-la? – perguntou Harry hipnotizado pelo dragão.

- Não sei. Ela não costuma deixar ninguém se aproximar. – disse o tratador de dragões.

- Deixa, vai, deixa. Pai deixa. – começou a pedir o menino.

- Um de cada vez. – disse Tiago. - Não quero que ela se assuste. Primeiro você Harry. Com cuidado.

Harry se aproximou com cuidado, deixando que ela sentisse seu cheiro e aos poucos foi se aproximando mais. Levantou a mão devagarzinho para que ela não se assustasse. A pequena criatura o cheiro e se aproximou dele.

Harry afaga a cabeça do dragão. Que parece gostar da caricia tanto que dá uma lambida no rosto do garoto. O que espantou a Carlinhos e aos outros tratadores ali presentes. Esta espécie de dragão e feroz e geralmente não gosta de ser tocado por ninguém.

- Le, agora você. – disse Tiago. – Se aproxime com calma e faz como seu irmão fez. Quando ela aceitar a Le, você sai Harry.

Assim foi feito. Depois de Letícia, foi Gina, seguida de Rony. Lilian não ia perder a chance e se aproximou depois do ruivo. Todos recebendo uma lambida.

- Isso é um espanto. – disse Surkamp, o chefe do Santuário. – Nunca vi isso. Nem mesmo os meus tratadores conseguem se aproximar tanto de um dragão. Basta sua família vir que eu me choco, Weasley. Primeiro aquele dragão que trouxeram ano passado, que somente você chega perto, agora isso.

- Como está o Norberto? – perguntou Harry.

- Você o conhece? Ou Melhor, a conhece?- disse o homem.

- Sim, eu a vi nascendo. – disse o moreno. – aliás, aqui somente a Gina não viu. Foi meu pai quem o trouxe. Quer dizer que Norberto e fêmea.

O homem agora reconheceu o homem. E ficou impressionado, e entendeu a razão para tudo. Eles eram poderosos, pois somente assim poderia alguém aparatar com um dragão, mesmo um filhote. Os dragões reconheciam o poder em cada uma pelo cheiro.

- Bom acho que devemos nós apresentar antes. Eu sou Tiago Potter, aquela com o dragão e minha esposa Lilian. O moreno, meu filho Harry, a ruivinha menor, minha filha, Letícia. Os outros dois são irmãos do Carlinhos, Rony e Gina. Aliás, eu e a Lily fomos adotados como irmãos da mãe dele. Você então esta certo em dizer que somos uma família.

Lilian se aproxima para cumprimentar o homem, enquanto Tiago se aproxima do dragão.

Uma coisa estranha ocorreu enquanto ele estava acariciando a barriga dela. Com um rugido e uma rajada de fogo, ela deposita uma presa na mão do homem. Ela devia ter aproximadamente uns oito centímetros.

- Obrigado. – disse Tiago sacando a varinha e conjurando uma corrente em volta do dente e colocando no pescoço, e recebendo uma lambida também. – Agora eu tenho que ir. Nos encontramos por ai.

Pouco depois Lilian coloca o marido na parede.

- O que aconteceu ali? Por que você deixou que se aproximassem dela?

- Sabia que nada ia acontecer. Depois, não sei se você percebeu, mas os dragões sentem os poderes de cada um. E aqui temos pessoas realmente poderosas. Um filhote não ia fazer mal a ninguém mais poderoso que ele. Sim, até mesmo Rony. – disse Tiago desarmando a esposa com beijos. – E foi por isso que eu mandei o Harry primeiro. Dos meninos ele é o mais poderoso, já que é um mago. Letícia possui um cheiro parecido com o dele, já que geneticamente é filho dele. E também pode chegar a ser uma maga se bem treinada, nem adianta dizer nada contra que eu farei isso. Bom, como Gina é a geneticamente a mãe da nossa rainha foi depois. Rony foi o último pela semelhança entre os irmãos, tanto Gina quanto Carlinhos. Eu e você nem precisamos que ela nos cheirasse, ela já tinha cheirado nossa cópias.

- Eu odeio quando você faz isso. – disse ela com um biquinho. – Eu devia te deixar na seca. Mas isso seria um castigo para mim também, vou pensar em algo criativo.

- É uma pena que vocês tenham que ir. Nunca vi esse lugar tão calmo assim. – disse Surkamp. – Os dragões parecem que respeitam a vocês. Queria ter conseguido colocar a mão em você antes, Tiago. Você tem um talento nato para cuidar destes bichinhos.

- Eu gosto deles, só isso. – disse o auror corando pelo elogio.

Harry agora se arrumava para seu aniversário. Não seria uma festa grande, somente viriam Remo, Sirius, Tonks, Hagrid, Minerva, os Longbottom, Hermione e, claro, os Weasley. Era o suficiente para ele. Ele já sabia que o pai não teve muitas festas na vida. Foi quando escutou alguém aparatando no seu quarto. Somente seus pais podiam aparatar em sua casa, por enquanto, ou seja, mais nenhum humano poderia fazê-lo sem ser um Potter, e seu pai não fazia barulho. E sua mãe não fazia isso. Se virou par ver quem era.

Se surpreendeu a ver um Elfo domestico parado ali.

- Harry Potter corre risco na escola este ano. – disse o Menino. – Dobby veio avisar para que Harry Potter não fosse para lá.

- Dobby? Por que você não se senta e me conta isso direito. – disse o menino, mas o elfo começou a chorar.

- Nunca nenhum bruxo pediu para Dobby se sentar. Harry Potter realmente e um grande bruxo, mas Dobby não sabia que era tanto. – disse o elfo e correndo para parede e batendo a cabeça. – Dobby mau, Dobby fala mau do donos de Dobby.

- Para. – disse Harry. – Não faça isso.  Que perigo eu corro em Hogwarts?

- Um perigo muito grande, e Harry Potter não pode morrer. Harry Potter não pode ir para a escola este ano.

- Dobby, eu tenho que ir a escola. Meus pais estão lá para garantir que eu fique bem. Eu te garanto que eu estarei vivo no fim do ano.

Dobby começou a chorar com a confiança que Harry depositava nele.

Foi quando alguém abre a porta.

- Oi, Dobby. Como você está? – perguntou Tiago.

- Dobby está bem, mas precisará passar as mãos a ferro por ter vindo aqui. – disse ele. – Pai de Harry Potter é tão bom para Dobby quando Harry Potter.

- Obrigado pelo aviso. Tomarei cuidado. – disse Harry antes do elfo aparatar para casa. – Isso aconteceu com você?

- Sim. – respondeu Tiago. – Mas daquela vez ele deixou cair um manjar que tia Petúnia tinha feito para um cliente do tio Valter e acabei recebendo uma advertência por fazer magia fora da escola e acabei trancafiado no meu quarto por dias.

- E como você saiu?

- Isso é uma historia para outro dia. Seus convidados já estão chegando. – disse ele cortando a conversa. – te conto antes do fim das férias.

- Vamos logo, Meu anjo. Os Weasley já devem ter ido. – disse Tiago para apressar a esposa.

- Não me apresse. Já to quase terminando. – disse a ruiva.

- Por que ela demora tanto? Ela sempre está linda. – perguntou Tiago para a filha.

- Ela não quer que você olhe para mais nenhuma mulher. Enquanto você estiver babando por ela, não fará isso. – disse a menina de forma divertida. – ela me disse isso outro dia.

- Estou pronta. – disse a Lilian descendo as escadas.

- Ela tem total razão. – disse Tiago ao vê-la, babando.

- Vamos. – disse a ruiva adorando a reação do marido.

- Se mais alguém olhar para você, será um cego morto.

- Cego morto? – perguntou Letícia sem entender, enquanto Harry sentava no chão de tanto rir.

- Sim.  Primeiro eu arrancarei os olhos e depois matarei. – disse ele com um sorriso psicótico.

- Tadinhos dos seus namorados. – disse Lilian para Letícia. – Estão mais ferrados que os da Gina. Principalmente com esses dois ciumentos ali.

- Ei, quem é ciumento aqui. –disseram os dois ao mesmo tempo.

- Vamos. – repetiu Lilian, adorando a cara dos dois.

Não foi difícil encontrar os Weasley no Beco Diagonal. Hermione já estava ali com eles, juntamente com seus pais.

- Esta ansiosa, Gina? – perguntou Tiago.

- Um pouco. – disse a menina corando levemente.

- Nós estaremos lá para te ajudar. – disse Harry fazendo a menina corar. – Qualquer coisa pode nos falar. Vem vamos te ajudar a escolher suas coisas.

Saíram os dois correndo pelo beco e entrando na Loja da Madame Malkins.

- Eu não tenho dinheiro para roupas novas. – disse Molly triste. – Agora tenho que desiludir a menina.

- Molly, eu pago as coisas dela. – disse Lilian. – Eu sei o que é uma menina sofrer por não ter coisas novas. E o Harry só queria ajudar, ele não vê vocês como pobres.

- Sei bem do coração deste garoto. Mas os meus garotos não ficaram revoltados?

- Você os conhece tão bem quanto eu. Eles querem o melhor para Gina, e não se importaram com isso. – disse a ruiva. - Vamos, ainda temos que comprar as outras coisas. Ti, cuida dos cinco e nos encontre na Floreios.

-Claro, meu anjo. – disse o auror dando um beijinho nela, fazendo varias mulheres perto suspirarem.

- Quantas cegas eu tenho que matar?

- Nenhuma. Eu só tenho olhos para você. – disse Tiago se afastando levando Letícia, seguindo o caminho feito pelo filho e depois por Rony e Mione.

Letícia e Hermione ficaram ajudando a ruiva a escolher suas roupas. Apesar da ruiva discordar da morena o tempo todo. Enquanto Rony só reclamava das roupas escolhidas.

No final as três meninas acabaram levando um vestido cada e os meninos ganharam uma jaqueta. E foram encontrar os outros na livraria.

Depois de todos os livros escolhidos, e Tiago dando graças a Merlin que não tinha nenhum Lockart ali desta vez, foram para a fila para pagar, onde encontraram com os Malfoy.

- Os Potter sempre tiveram péssimo gosto para escolher amigos. – disse ele com cara fechada.

- Os Malfoy sempre tiveram mau gosto, mas não fico me queixando disso por ai. – disse Tiago. – Aliás, o que você estava fazendo hoje, na Travessa do Trancoso. Vendendo artigos de seu Chefinho.

- Isso não é dá sua conta. – disse o loiro sem deixar transparecer que o Auror sabia que ele esteve lá. – Mas olha com quem você se mete. Eles nem têm dinheiro para comprar livros novos para seus filhos. Veja bem isso.

Lucius enfiou a mão no caldeirão da Gina, onde ela tinha colocado seus livros e puxou um.

- Olha para ele livro de segunda mão.

- Acho que esse livro está novo em folha. – disse Lilian.

Malfoy olhou para o livro e viu que era verdade e depois devolveu para o caldeirão.

- Acho melhor você sair daqui. Não quero problemas hoje. Mas pode ter certeza que eu farei uma visita oficial para você. – disse Tiago.

Os loiros decidiram se afastar, pois todos conheciam a habilidade de Tiago.

- Que cara chato. – disse Arthur. – Não sei como ele ainda está fora da cadeia.

- Muito ouro. – disse Tiago preocupado.

Logo terminaram as compras, enquanto os Weasley iam para a loja do Olivaras, os Granger se direcionavam para o Caldeirão Furado e os Potter aparataram para casa.

- O que te preocupa, meu amor? Aconteceu do mesmo jeito que da outra vez. – disse Lilian quando ficou sozinha com Tiago no quarto.

- Não aconteceu. O diário não está com a Gina. – disse o auror cansado. – Ele entregou para outra pessoa. A tragédia pode ser maior desta vez, alguém pode morrer. Eu só fui para a Câmara Secreta por era você. Espero não ter mortes desta vez.


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