Harry Potter Mudando A História escrita por Mago Merlin


Capítulo 58
Brincando com os comensais.




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Capítulo 58 – Brincando com os comensais.

- Me dê isso Potter. – disse uma voz atrás dele.

- Por quê? Não tem seu nome aqui, Malfoy. – disse Harry.

- Depois falam que Azkaban é segura. – disse Logan. – Esses aí acabaram de fugir e já estão aqui enchendo o saco.

- Nós somos superiores, ninguém pode nos manter presos. – disse Bellatrix.

- Vocês, ou a maioria de vocês aqui, estiveram presos por quase vinte anos, e sempre precisando de alguém para liderar, depois falam que são superiores. – disse o brasileiro.

- Você tem razão. – disse Harry começando a andar para longe dos comensais junto com Logan.

- Ficam só falando e não fazem nada. Pelo que li, os marotos derrotaram eles facilmente.

Os dois estão se afastando.

- Não se façam de espertinhos. – disse Malfoy. – Voltem aqui.

- Ele ainda acha que manda na gente. – disse Logan.

- Acho que é coisa do Chefe anterior deles. – disse Harry.

- Não falem assim do Lorde das trevas. – disse Bellatrix se preparando para lançar um feitiço em Harry.

- Não. – impediu Lucius Malfoy. – Precisamos do Potter vivo, ainda não sabemos o que a profecia diz. E você pode danificar a profecia.

O feitiço foi desviado batendo em uma prateleira destruindo duas esferas, de onde saíram vultos brancos falando algo que ninguém se preocupou em escutar. Os dois meninos trocaram um olhar de entendimento.

- Mas podemos nos livrar do outro. – disse o loiro lançando a maldição da morte em Logan, novamente.

- Isso dói, sabia? – reclamou o brasileiro.

- Acho que não. – disse Harry. – Ele nunca conversou com ninguém que sobreviveu a uma destas.

- Isso quer dizer eu e você.

- Basicamente.

- Ele tem um amuleto que o protege. – disse Malfoy, se lembrando do julgamento. – E só retirar.

Mas nenhum comensal conseguiu agir, os dois lançaram feitiços redutores nas prateleiras o que lançou as esferas sobre eles, assim como pedaços de madeira e vidro. O que deu uma vantagem, já que os comensais se protegeram.

Eles correram para longe, mas não fugindo, esperando que eles os seguissem, assim eles viravam os caçadores, e os comensais a caça, invertendo o jogo.

No fim do corredor, eles trocaram mais um olhar, desta vez bestial, e cada um seguiu para um lado, na táctica dividir para conquistar.

Harry pode ver que tiveram sucesso, ao ouvir passos de apenas parte dos comensais atrás dele. Mas estava atento, sabendo que alguns poderiam ter corrido para a saída, em vez de correr atrás dele.

Dando um giro completo no corpo, lançou feitiços contra o grupo que o seguia. Dois corpos caíram petrificados no chão. Pela força dos feitiços demorariam muito para se levantar, mesmo com o contra feitiço.

Conseguiu chegar na porta de saída. Antes ouviu gritos de dor, sabia que Logan estava se divertindo.

Encontrou com três o esperando na sala do tempo, estes não perderam tempo e lançaram feitiços contra ele. Instintivamente o moreno conjurou um feitiço, fazendo com que os feitiços voltassem contra os agressores.

Um não conseguiu desviar e acabou inconsciente no chão. Os outros acertaram o armário com os viratempos, que tombou para frente, fazendo com que os objetos quebrassem. Mas um fenômeno interessante aconteceu, como a areia de dentro deles se espalhou o armário voltou a ficar inteiro e novamente caindo, repetindo o ciclo.

Mas Harry não parou para ver. Ele já estava duelando com os dois comensais, que estavam impressionados com a habilidade do moreno.

Harry, por sua vez estava chocado que Voldemort quisesse conquistar o mundo mágico com servos tão fracos. Mas ele estava se segurando para não usar seus poderes e chamar mais atenção. Por isso acabou acertando um belo soco em um deles que caiu perto do armário.

Sua cabeça ultrapassou a zona onde ocorria o fenômeno de ciclo do tempo, e ela começou a envelhecer rapidamente, depois rejuvelhecer e se tornar um bebê, sendo com essa cabeça que ele se levantou, e agindo como um bebê.

Harry logo estuporou o comensal restante e começou se preparou para a próxima leva, que não demorou a chegar.

Mais comensais chegaram liderados pela Bellatrix, entre eles Rabicho. Assim que passaram pela porta, Harry lançou uma variedade de feitiços acertando metade, que pararam pelo choque de ver o companheiro com a cabeça diminuída.

Mais uma troca de raios aconteceu com Harry levando a melhor, provavelmente os comensais estavam se segurando para não matá-lo e assim destruir a profecia como Malfoy ordenou. Este deve ter ido atrás de Logan, pensou Harry, eles sempre vão atrás de vingança.

Logo só restava Bellatrix e Rabicho em pé na frente do garoto. O animago traidor só estava consciente porque se escondeu atrás de uma mesa, evitando os feitiços. Mas logo que viu que seria o próximo se transformou e fugiu.

- Agora só eu e você Bella. – disse Harry.

- Eu não sou como esses idiotas que você derrotou. – disse ela. – Sou a melhor comensal.

- O que não impediu de ser derrotada duas vezes em Hogsmeade e presa por simples alunos.

Isso só fez a raiva da mulher aumentar e tentar acertar o moreno com tudo, mas sem nem ao menos acertá-lo.

Vendo que não ia vencer a bruxa corre para fora da sala, indo para a sala das portas.

Harry não entendeu a vontade que deu em seguir a mulher, era algo incontrolável e irracional. Sabia que não precisava se preocupar com o cunhado, então seguiu em frente.

Ele viu a bruxa pegar um elevador para subir logo entrou no próximo.

Bellatrix estava quase chegando às lareiras, quando o grifinório saiu do elevador. Ele então lançou uma labareda e fechou o caminho dela.

- Acha mesmo que vou deixar você sair assim tão fácil. – disse ele quando ele olhou para trás.

- O bebê Potter quer brincar mais? – perguntou ela de um jeito insano.

- Quem estava fugindo do bebê era você. – disse Harry. – Você quer a profecia? Eu te entrego.

Harry viu a ansiedade nos olhos dela, quando pousavam na esfera que ainda estava na sua mão esquerda.

- Pegue. – disse ele lançando o globo para cima.

A bruxa correu para ficar na trajetória, mas um feitiço lançado por Harry fez com que o vidro virasse pó.

-Ops, acho que isso estava carregado. – disse Harry olhando para a varinha. – Você acha mesmo que eu ia de dar a Profecia? Você deve ser louca mesmo.

Bellatrix tentou novamente acerta Harry, mas não conseguiu. Sempre tentando apagar o fogo.

Desesperada, Bellatrix quase suspira aliviada quando as chamas somem, mas quando se vira encara Dumbledore. Ao lado do diretor estavam Tiago Potter, Sirius Black, Remo Lupin, Quim Shacklebolt, Alastor Moody e outros aurores, todos com suas varinhas apontadas para ela.

Mas ela viu uma saída. O ministro Fudge acabava de surgir de uma lareira, ela jogou uma maldição na direção dele, e entrou no espaço. Contando que as lareiras do ministério não precisam de pó de flo, ela desapareceu.

- Alguém pode me explicar o que está acontecendo. – ordenou Fudge com uma estranha combinação de roupas, um pijama de seda, um sobretudo manchado e seu inseparável chapéu de coco. – Os alarmes dispararam lá em casa.

- Acho que posso ter ativado alguns quando acertei alguns dos comensais. – disse Logan chegando dos elevadores. – tem alguns desacordados pelo Departamento de Mistério todo.

- Vivos? – perguntou Tiago.

- Da última vez que eu vi estavam. Não posso garantir agora. – disse o caçador. – Nem pelos que seguiram Harry, apesar de achar que ele não mataria ninguém assim tão facilmente.

- Ainda não entendo o que duas crianças fazem no Ministério. – disse Fugde.

- Eu solicitei que eles viessem até aqui para evitar que os comensais roubassem a profecia feita sobre Voldemort.  – disse Dumbledore, vendo o homem tremer a menção do nome do bruxo das trevas, mesmo depois de anos que ele foi destruído. – Achei que chamariam menos atenção. Vejo que me enganei. Mas parece que agora teremos sossego, a profecia foi quebrada.

Enquanto Dumbledore conversava com o ministro, Tiago se aproximou dos dois.

- Acho melhor vocês irem para Hogwarts. Tem gente arrancando os fios vermelhos das cabeças preocupadas com vocês dois.

- Melhor voltar.

Tiago fingiu criar uma chave de portal, para que os dois voltassem para escola.

Eles apareceram na frente da Sala Precisa. Era possível ver os primeiros raios de sol, no horizonte por uma das janelas.

- O tempo voa quando a gente se diverte. – disse Logan.

- Só não conte essa piada lá dentro. – disse Harry.

Eles entraram e foram recebidos por Gina e Cris, que os abraçaram e depois começaram a bater neles.

- Nunca mais façam isso. – disse Cris.

- Vocês não sabem como ficamos preocupadas. – disse Gina.

- Vocês vão ter que explicar direitinho o que vocês foram fazer lá. – disseram a duas juntas.

Antes que pudessem falar, Lilian começou um sermão sobre responsabilidade e que eles poderiam ter morrido.

- O que vocês fizeram com os comensais? – perguntou Mary.

- MARY! - reclamou Lilian. – isso é coisa que pergunte?

- É função da mãe ensinar, e da tia desensinar. – disse ela.

- Se é assim, como é o Departamento de Mistérios? – perguntou Tonks. – Eles nunca me deixaram entrar lá.

 Lilian se deu por derrotada. Esperaria um pouco para ver se conseguia colocar um pouco de juízo na cabeça deles. Os dois responderam as perguntas mais diversas sobre a invasão.

De repente Harry se levanta e abre a janela. Ninguém entendeu até que entrou Errol, com algumas cartas. NA verdade berradores.

- HARRY E TIAGO. O QUE VOCÊS TÊM NA CABEÇA PARA INVADIR O MINISTÉRIO. VOCÊS PODEM PREJUDICAR A TODOS QUE LÁ TRABALHAM, INCLUSIVE SEU PAI, HARRY. E AINDA COMBATER COMENSAIS. ESTOU MUITO DESGOSTOSA COM VOCÊS NO MOMENTO. ESPERO QUE LILIAN DE UM CASTIGO GRANDE PARA VOCÊS DOIS.

- Isso que dá ter várias mães. – disse Tiago que acabou de chegar.

- Sem problema. Esse é para você e os marotos. – disse Logan arremessando um berrador para o sogro. – o outro é para os ruivos.

Rony ficou com as orelhas vermelhas e os gêmeos engoliram em seco, nem quando eles eram inocentes eles se livravam das broncas.

- Você precisa comer. – disse Dani para o irmão. – Você perde o controle da sua magia quando fica muito tempo sem comer ou dormir.

- Já vou. – disse ele.

Olhando para Lilian falou por sua mente, enquanto saia com a irmã e a namorada.

- “Algumas coisas tem que acontecer de qualquer maneira.”

A ruiva então se lembrou de que Harry invadiu o ministério atrás da profecia. Era melhor ter contado para ele, então.

- Tem horas que parece que temos a vida como um livro aberto para ele, principalmente Harry. – disse Rony. – E não sabemos quase nada dele.

- Ele é um caçador, Rony. – disse Hermione. – Ele tem uma sensibilidade maior.

- E sabemos muito sobre ele. – disse Harry, enquanto pensava: sem contar que ele lembra da ‘outra vida’ conhecendo a gente melhor que nos mesmo. – pelo menos quem precisa saber sabe, que é o caso da Fada e da mamãe. Alem do mais, ninguém nunca perguntou nada sobre ele.

Harry só conseguiu ficar sozinho à noite. Foi quando ele conseguiu escutar a profecia. Ele ouviu a voz etérea da professora de adivinhação novamente.

- Aquele que destruiu o Lorde das Trevas se aproxima, nascido no fim do sétimo mês, daqueles que deveriam o enfrentar três vezes, mas só o fizeram uma, no final. Ele tem o poder desconhecido pelo Lorde das Trevas e esse foi o seu erro. Sua primeira vida não foi fácil, mas ele terá alguns problemas nessa também. Os que estão livres tentaram sua vingança nele, e assim ele será novamente marcado. O Anjo protegerá a Fada e ninguém irá impedir isso. E a Luz seguirão.  Aquele que destruiu o Lorde das Trevas se aproxima, com um poder que não poder ser controlado por outros, nascido no fim do sétimo mês.

Realmente sua vida estava ligada a de Voldemort, como supunham os comensais. E estava ligada a de Cris também.


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Notas finais do capítulo

Alguns esclarecimentos, existem apenas três profecias. A que Dumbledore escutou, em duas versões (original e o modificado pela intervenção de Harry), a que Gina e Harry escutaram, e a dos caçadores.



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