I Make Plans To Break Plans escrita por frederiica


Capítulo 3
Capitulo 1 - parte 2.


Notas iniciais do capítulo

Segunda parte desse capitulo *-*
obrigado pelos reviews lindas :*



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“Vem cá... você é surdo ou o que?” – perguntei irritado.

Ele simplesmente me olhou com um sorriso convencido e levantou as sobrancelhas como se nada do que eu havia dito tivesse importância. Soltei minha xícara na mesa e fiquei o olhando mordendo minha boca em sinal de fúria. Ele chamou o garçom e fez um pedido. Chá de maçã gelado. Quem toma isso? Sou só eu ou lá fora ta parecendo o Alaska e ele ta tomando chá gelado? O observei indignado e mexi a cabeça negativamente.

“Escuta.. já deu pra perceber que você tem algum problema mental, mas cara, dá pra sai da minha mesa?” – falei com uma sobrancelha levantada, enviando-lhe um olhar profundo.

“Ah, eu não sabia que a mesa tinha nome...” – ele falou girando os olhos.

“Piadinha velha hein Oo” – falei voltando a tomar meu chá com uma expressão superior.

“A única coisa velha e rabugenta aqui é você, lindo.” – ele disse em seguida agradecendo pela xícara que o garçom lhe entregava.

“u.u que tipo de gente é você?”.

“O tipo de gente que você cai aos pés, implora pra ficar perto e baba só de se aproximar...” – ele falou me lançando um olhar que fez minhas pernas tremerem por baixo da mesa.

Fiquei boquiaberto, não sabendo o que responder, quase engasgando com o chá. O olhei com um olhar de desprezo, afinal, ninguém me trata dessa forma, ninguém me deixa sem resposta. Mas infelizmente, nada me vinha para falar. Minha fúria por este fato era tão grande que por mais vencido que estava, levantei e bufei com uma cara desprezível.

“Pode ficar na mesa...” – falei dando as costas e andando em direção a porta deixando notas contadas em cima do balcão, pagando o meu chá.

Abri a porta já sentindo aquele vento cortante em minha pele branca, mas não ligando o que eu mais queria era sair dali. Dei dois passos, já cruzando meus braços e ouvi alguém me chamar.

“Ow, você!” – ouvi aquela voz que embrulhava meu estomago falar novamente. Olhei sobre meus ombros para traz e apressei o passo. – “espera...” – ele disse segurando meu braço, enquanto caminhávamos pela grossa neve que havia na calçada.

“Ta vendo a baba escorrendo?” – falei lhe observando.

“Não Oo.” – ele fez com cara de confuso.

“Pois é, eu não babo por você...” – falei dando um sorrisinho falso de canto e voltando a andar com passos apressadas e tremendo um pouco. Ele riu, e continuou a andar atrás de mim.

“Pode não babar, mas treme só de estar perto...” – ele disse sorrindo convencido andando com a cabeça levantada logo atrás.

“Não sei se você percebeu, mas ta nevando, to congelando aqui fora e eu to tremendo de frio...” – fiz uma pausa. – “mas acho que não, afinal, seu ego é muito maior que esse frio”. – falei piscando os olhos lentamente e voltando a cruzar os braços por causa de um vento forte que nos alcançou.

“Não é meu ego, é a realidade... diga que você não sentiu nada ao me ver entrando naquele lugar...” – ele provocou rindo convencido pela minha demora de resposta.

“Por que deveria? Pode ser real, os outros caindo aos seus pés, babando, ficando maravilhados com seu rostinho bonito...– falei lhe dando um falso sorriso, como se o que eu havia dito fosse verdade [n/a: aham ta], vendo-o sorrir convencido. Troxa . – “mas quer saber, eu vivo fora da realidade idiota...” – disse sorrindo na altura do seu ego e saindo com a cabeça erguida, assobiando a primeira coisa que me veio a cabeça.

Ele ficou parado lá com a maior cara de troxa que o cavalo meteu. E eu saí com o meu amor próprio mais forte. Pois é, até eu me amo. Que coisa não ;D.

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