Um fato cotidiano da família Namikaze-Uzumaki para cada dia do mês. [8/30]

Hatake Kakashi é um homem apaixonado que viu seu grande amor casar-se com outro.

Songfic do universo Naruto baseado na musica "Wedding Dress" do Taeyang.

"-Na-Naruto, eu não posso mais continuar com isto -tentou gesticular no meio do pouco espaço que separava os dois. Falhou. Afundou as unhas nas palmas e tomou folêgo- E-eu...e-eu...

Ele deu um passo à frente. Um passo mais próximo. Não era mais possível gesticular.

Um dedo bronzeado tocou seus lábios, a silenciou, encarou-lhe, a arrepiou. E a garota de cabelos azulados, cor de céu noturno, fechou as orbes peroladas se repreendendo por ser tão fraca a ponto de um simples gesto a desarmar.

Respirou fundo, o cheiro dele a envolveu.

Pelo amor próprio que deveria sentir, que deveria aprender, o certo seria virar e dar as costas ao loiro. Mas lá, no meio do toque quente, do afago em suas bochechas que a anestesiava, desistiu de tudo e todos. O amor próprio podia ficar para depois, seu pai poderia ficar para depois, até Kiba e Sakura podiam ficar para depois, o que não podia e não conseguia deixar de jeito algum para mais tarde era Naruto.

Mesmo que estivesse chovendo, mesmo que suas lágrimas na madrugada fossem abundantes - , igual àquelas gotas de chuva que caiam no telhado, - pelo simples fato de não ficar junto dele, mesmo que ele a confundisse e admitisse que amava Sakura e não ela, Hinata não era capaz de ir embora.
Ela simplesmente respirou cada vez mais fundo o cheiro dele, pronta para se arrepender depois e sofrer debaixo do chuveiro, mas nesse momento, como uma boa fracassada, se permitiu sonhar e ouvir - e ver - as próximas palavras de Naruto.

Então era a prata das orbes Hyuga contra as turmalina azuis do olhos Uzumaki.

—Hina...Hinata...Eu também não posso continuar com isso."



|| One-shot || SongFic ||

Naruhina || Sasusaku || Gaaino || Shikatema || Yahikonan||

Colegial || Universo Alternativo || +16 ||

Shino tem um encontro às cegas, obrigado a ir para pagar um "débito" com Naruto.

Sua grande desconfiança: será uma falha.

E a desconfiança vira certeza quando ele observa o Ômega récem-chegado: cabelos bagunçados, despojado e quase selvagem...

Como isso seria uma boa combinação?!

Diante de seus olhos, ele encontrava os dela. Depois de anos amando Hinata em silêncio -- por quem até a vida deu em prol de sua felicidade --, uma confissão inesperada abala seus sentidos.

NejiTen | One-Shot

Naquele último ano juntos, gostaria de falar o que sempre guardou em seu peito, antes que se fosse. Porém, ela preferia amá-lo de longe e cultivar sozinha esse sentimento.

Havia muitos momentos de sombras na vida de Sasuke. Acabar com o coração doente, tomado pela angústia foi inevitável. A doença de sua alma não era uma escolha, talvez fosse algo genético, vindo da família do seu pai. Quem sabe? Talvez não importasse mais.
Em meio a todas as suas dúvidas e covardias que Sasuke tentava manter só para si, existia uma luz no fim do túnel. Alguém que ele observava de longe, alguém que ele amava a distância.
Naruto.
Alguém que o esperava.

Todos os dias alguém perde um pouco de seu coração ao ter ele rejeitado por quem acreditamos amar, assim como nossa mente estremece quando somos colocados a prova se somos dignos de algo e acabamos falhando.
Cafés ou chocolates quentes, doces ou salgados, amores ou ligações, lembranças ou novas recordações.
No café House você escuta histórias das mais variadas possíveis: de pedidos inéditos de casamento, até uma simples conversa sobre qual a cor pintar o cabelo.
É o lugar perfeito para ver amores nascendo e amizades se fortalecendo.
É onde você acaba encontrando um cantinho só seu para passar o tempo ou gravar alguma recordação.
E através de uma simples fotografia, você acaba se apaixonando pelos olhos ou pelo sorriso de alguém sem prazo de validade.

— Olá, eu sou a atendente do café House. Posso anotar seu pedido?

— Como foi seu primeiro beijo?

— Quem disse que foi com você? — Tentei escapar, minhas bochechas queimaram de vergonha ao vê-lo erguer as sobrancelhas, duvidando da minha palavra. — Tá, você foi meu primeiro beijo, mas qual o problema? Foi ruim?

— Nenhum pouco. Só estou feliz por ter sido o primeiro.



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