The Curious Case Of Faberry escrita por Meg


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Sorry a demora, eu tava viajando, e as minhas aulas começaram. Bem, aqui vai o cap, sem mais demoras, com encontro Faberry. Sobre Brittana, bem, isso vai ser uma surpresa, voc~es verão no final. Beijos, e boa leitura...



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As duas primeiras aulas foram uma porcaria, então, finalmente estávamos indo pra aula de matemática, a aula mais chata de toda a escola. Eu sabia disso, porque o próprio professor pensava isso da sala de aula. Enquanto eu entrava sozinha, já que Santana e Brittany não faziam essa aula, eu me sentei em uma das cadeiras perto do fundão. Na mesma hora, Sugar e aquela escrava dela, Harmony viraram os olhares pra mim, com uma cara irônica. Girei meus olhos, e me ajeitei na cadeira, pegando meu livro.

O bom é que eu nunca reprovava, já que os professores sempre estavam com as respostas de provas na cabeça, e esse era o bom de ler a mente dos outros. Mas não é tão legal assim. Há coisas que ninguém jamais gostaria de ouvir. Como por exemplo, as vezes seus próprios melhores amigos pensam mal de você.

No mesmo momento, começou um burburinho na sala, e Noah se sentou perto de mim, pronto pra sussurrar no meu ouvido. Eu já sabia o que ele ia falar. Ele tinha ensaiado um discurso inteiro no pensamento.

- Quinn... - escutei a voz dele. Girei os olhos, e olhei pra ele.

- O que você quer, Noah? - perguntei. Não havia jeito de eu ser grosseira com Puck. Afinal, ele havia sido muito importante pra mim, e eu jamais poderia tratá-lo mal.

- Quinn, você sabe que o que eu quero é você! - exclamou ele, tocando minha mão.

Naquele momento, apareceram imagens na minha cabeça. A vida de Noah Puckerman. Coisas que ele jamais havia me contado. O vi jogando os nerds, e gays nas lixeiras, o vi colando nas provas, vi ele sendo cuidadoso com a irmã caçula, e até isso, passaram mais imagens que me emocionaram. Porém, vi uma coisa que havia sido na época que namorávamos. Ele e Sugar Motta, conversando, pra em seguida ela jogá-lo contra a parade, e começar a beijá-lo, e ele não fazia nada para impedi-la, e sim passava as mãos pelo seu...

- Não, Puck - falei, soltando minha mão da dele. - Não adianta mais. Eu e você acabou definitivamente. Não quero mais saber de você, será que é tão difícil assim de entender?

Ele olhou pra baixo, desconsolado. Eu não consegui me sentir mal por ele. Ele tinha me traído! Eu não havia visto antes, porque na hora do término, foi rápido, e não houve nenhum toque. As lágrimas queriam vir pros meus olhos. A dor de ter sido traída me invadiu, me deixando mais amargurada do que eu já era. Olhei pra Puck uma última vez, enquanto ele caminhava desolado pra perto do amigo galinha dele, Sam Evans.

- Então - a voz do Sr. William Schuester ecoou nos meus ouvidos, me fazendo respirar fundo. Logo senti uma presença na sala. Uma presença meio estranha. Uma presença forte. Ergui meus olhos, e paralisei. - Essa é a nova aluna do Mckinley, Rachel Berry.

Todos disseram 'oi' pra Rachel Berry, menos eu. Eu estava paralisada, encarando-a.

Rachel é linda, era o que todos da sala pensavam, até o professor.

E eu estava de total acordo.

Rachel tinha olhos castanhos, brilhantes e sedutores. O cabelo era castanho escuro, brilhoso, e eu podia sentir o cheiro de morango que ela tinha de longe. Ao contrário das outras garotas, Rachel usava uma jaqueta de couro preta, e uma calça jeans apertada, que deixava claro que ela tinha o corpo bastante desenvolvido. Estava toda de preto. Havia uma leve maquiagem preta também. Ela era maravilhosa, exuberante, e todos os adjetivos que você poderia imaginar.

Eu estava boquiaberta. Jamais poderia pensar que houvesse tanta beleza em uma pessoa só. Tentei me acalmar, e me concentrar no livro, mas era tarde demais. A imagem da bela Rachel Berry já estava na minha cabeça. Eu pude sentir que ela estava se aproximando, pois o professor havia indicado a cadeira ao lado da minha. Imediatamente xinguei ele de nomes que não posso mencionar.

- Olá - escutei a voz dela. Tentei me concentrar no livro, porém eu tinha que ser educada.

- Oi - falei tão baixo, que acredito que ela teve dificuldades pra escutar.

- Como é o seu nome? - perguntou ela, insistindo. Desistindo, eu ergui meu olhar em direção aqueles belos olhos castanhos, pelos quais eu tinha ficado tão encantada.

"Tadinha da pobre Rachel, teve que se sentar com a esquisitona da Fabray. Nhaa, depois dou um jeito de trazer ela pro meu grupo..." os pensamentos de Sugar.

"Nossa, essa Rachel é gostosa demais. Gostei muito dela, acho que vou investir, só preciso dar um jeito de me aproximar dela..." e isso era o que Sam Evans pensava.

Senti o olhar de Noah sobre mim, ele também não pensava coisas muito boas. Aos poucos, fui percebendo que eu estava lendo o pensamento de todos, menos o de Rachel.

- Sou Quinn. - foi tudo que eu falei. Rachel abriu um sorriso, parecendo satisfeita. Pela primeira vez, fiquei com raiva por não ler o pensamento de alguém, quando antes eu agradeceria por este fato. Eu queria saber o que ela pensava, mas é como se ela fosse imune aos meus 'poderes'.

- Quinn - repetiu ela, calmamente. - É um belo nome. Belo assim como à quem ele pertence.

Senti minhas bochechas esquentarem fortemente, e encarei o livro novamente. Aquele tinha sido o primeiro elogio do ano. Eu era bonita, sabia desse fato, mas com as roupas que eu estava usando, com aquele capuz da minha jaqueta, eu achava que era meio impossível que alguém visse como eu era realmente.

- Obrigado - foi tudo que consegui dizer. Olhei pra ela de canto de olho, e notei aquele sorriso torto dela. Um sorriso encantador, tanto quanto ela. Eu tentei me perguntar como alguém conseguia ser tão perfeita. Por um momento, reconsiderei aquilo que Santana havia falado. Eu pensei como seria se eu e Rachel acabássemos nos envolvendo, e eu ganhasse reputação de gay na escola. Mas eu acreditei que havia sido apenas bobagem. Rachel era uma garota linda, maravilhosa, elegante, e todos daquela sala, até as meninas, deveriam estar tendo uma quedinha por ela, por que eu não podia?

Outra coisa que me chamou atenção foi o fato de que eu não estava conseguindo entendê-la. Podia ver que a maioria da aula, ela passou com os olhos em mim, passeando pelo meu rosto, pelo meu corpo... Quem era Rachel Berry? E por que eu não conseguia ler seus pensamentos?

Continua...


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Notas finais do capítulo

ummm.... review?