Amor Além Da Vida escrita por Bells


Capítulo 4
quatro




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As semnas seguintes se passaram normalmente no instituto, e oque era de se esperar aconteceu: Arthur e Nicolas se tornaram os meninos mais populares do lugar, e o que não me surpreende nem um pouco estão sempre na companhia de Christina. Ela sempre tentando ter total atenção de um primo, mas sempre recebendo a do outro, o que não a deixa nem um pouco satisfeita, muito que pelo contrário, ela apenas se irrita mais e desconta em quem não tem nada com isso, como por exemplo eu e minha prima. Não é nada que possamos denunciá-la na direção ou algo do genero, mas é o suficiente para irritar alguém. Acho que você também ficaria assim se recebesse constantemente olhares mortais sem nem ao menos ter feito algo para isso.

Em abril teremos o passeio para a Floresta da Tijuca e adjacências. Obviamente estão todos ansiosos para a "Incrível Experiência Selvagem", quer dizer, é um passeio obrigatório que irá somar pontos na nota de biologia, então nem todos estão animados pelo mesmo motivo. Veja bem, as meninas estavam preocupadas com o tipo de roupa que devem usar para ficarem lindas e não serem alvo dos mosquitos, mas acho que elas irritaram tanto o Sr. Coelho, o diretor, que ele impôs o uso do uniforme. Agora elas se preocupam apenas com os insetos e outros animaizinhos. Já os meninos estão realmente querendo que o dia do passeio chegue, para que eles possam pregar pessas uns nos outros e em qualquer um que esteja suficientemente distraido para cair em algum truque. Mesmo que o Sr. Coelho ja tenha ameaçado uma detençao para qualquer um que for pego fazendo alguma brincadeira com qualquer aluno ou outro visitante do parque, isso não os impede de planejar.

Mas eu e Lu estamos ansiosas por outro motivo. veja bem, apesar da pobreza de nossa avó sua casa tem um quintal grande o suficiente para caberem algumas dezenas de árvores, que se misturam na paisagem, formando o que eu e minha prima costumamos chamar de "Mini Bosque"; é óbvio que crescemos brincando lá e subindo em todas àrvores, nos ralando e quebrando todos os ossos possíveis, só pra não perder a diversão. Essa será a primeira vez em nossa história no Instituto em que estríamos por cima, em um ambiente que nos favorecerá, coisa que nenhum passeio antes nos proporcionou.

Mas antes disso ainda há muito para acontecer, como por exemplo o aniversário de Maria, que me obrigou a prometer que eu chamaria o Nicolas e seu primo para a ocasião. A festa vai ser na casa dela, que por um acaso é do lado da minha e de frente para a do João, então não será nada muito extravagante quanto a festa deles, vai ser algo mais familiar, sabe?

De qualquer maneira, lá estava eu sendo obrigada a falar com o menino dos olhos verdes e penetrantes e seu primo.

– Olá meninos! – Eu disse com a voz mais animada que o meu desconforto permitia, que só aumentou com o olhar fulminate de Christina.

– Ah! Olá Isabel!! Que bom te ver! – A voz animada de Arthur era real e ele pareceu não perceber o olhar de Christina. – Diga-nos o que a faz até nós? Algo que você deveria fazer mais vezes, na verdade. Nós gostamos muito de te conhecer, não é Nic? – Olhou pro primo esperando uma confirmação, que apenas murmurou algo positivo em meio aos pensamentos perdidos, provavelmente, em Christina. – Mas você sempre fica isolada com sua prima, vocês não deveriam fazer isso. Mas sem sermão, não vou mais te impedir de falar.

– Bem, é que no sábado vai ser aniversário de Maria, minha amiga, não sei se vocês se lembram dela – esperei, sem jeito, eles acenarem com a cabeça em confirmação – então, é que ela pediu para que eu chamasse vocês, e acreditem ela me mataria se eu não fizesse isso.

Entrguei os convites, que Maria cuidadosamente me entregou, ao único menino que me dava atenção e cometi o erro de olhar em seus olhos. Me perdi lá, sentino uma sensação gostosa lá no fundo, mas logo lembrei que tinha de voltar ao meu próprio lugar naquela sociedade estranha do Instituto.

Me despedi sem graça enquanto ele sorria calmamente e então voltei pra companhia de Luana.



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