Humano escrita por Lady Baginski


Capítulo 5
Razão


Notas iniciais do capítulo

Não me odeiem, essa fic foi feita pra ser trágica mesmo, então pra quem gostava da série pelo romantismo provavelmente não goste muito disso aqui.
Aos que realmente apreciam um drama entre dever e sentimentalismo e gostam de um pouco mais do empírico realista do ser humano e da lógica primordial sobre vampiros e outras coisas, é um prato cheio.



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Era um tanto paradoxal pensar que existiam monstros como aqueles que podiam misturar-se à população e parecerem amáveis. Leo pensava em como Alice era agradável, porém, em como era triste que uma personalidade assim não fosse humana. Bree dormia mais tranquilamente no seu abraço, e tudo aquilo que ela vira provavelmente seria só um pesadelo ruim dali a alguns anos.

Leo certificou-se de que tinha uma pistola carregada na mesinha de cabeceira da cama. Há algum tempo tinha percebido como a vizinhança era rondada por aqueles seres, e não conseguiria se sentir tranquilo enquanto eles estivessem andando pela terra. Esse mundo era um lugar dos humanos, eles simplesmente amaldiçoavam a existência dos humanos a um cilco interminável de sofrimento. Era triste isso, afinal, se pudesse pressupor que monstros também tivessem algum tipo de sentimento análogo ao dos seres humanos, certamente esse sentimento seria culpa ou remorso. Isso é, se eles fossem capazes de sentir, o que Leo acreditava ser uma ilusão crer, tanto no caso dele como humano observador da situação, quanto no caso deles, os monstros. Aquelas criaturas se iludiam pensando que ainda eram parte desse mundo, era mais cruel que ser somente um bicho sanguinário como tantos que ele já alvejara antes.

Bruxas, fadas, licans, vampiros ou qualquer outro derivado de grau maior ou menor desses demônios, eram coisas que não eram necessárias nesse mundo. Era o que pensava Leo. Eles simplesmente não poderiam compreender o quão errada era a sua existência nesse mundo. Esse não era um mundo do sobrenatural, era um mundo da humanidade, e o tempo das lendas e das coisas fantásticas pode ter existido em algum momento da história, mas já fora sepultado a muito tempo. Lendas mortas não devem andar entre os vivos. Uma alma morta não deve andar entre os vivos, porque tudo que sentirá é o rancor por ser diferente, por não ser como os humanos.

E mesmo que os humanos entendam esses sentimentos, mesmo que os humanos quisessem entender, não poderiam. Os humanos simplesmente seriam levados por uma ilusão até a sua sepultura. Era o que sempre acontecia.

Bree, uma menina que não precisava saber que essas coisas existiam. Pelo menos ficaria mais tranquilo quando ela fosse para longe de Seattle, longe ela não poderia ser alvo dessas coisas que estavam guerreando entre si e usando os humanos como suas armas.

Leo e Johannes tinham cogitado que "ela" como tinham dito aqueles caras conversando enquanto levavam Bree era uma outra contraparte que estaria se armando contra os monstros de Forks, mas e se não fosse? Poderia muito bem ser uma das mulheres da família Cullen, nada impedia uma daquelas princesas de gelo de ir a Seattle e preparar o exército enquanto os demais mantivessem o seu álibi de boa moça. Era contrário aos pensamentos de Leo que talvez Alice, tão gentil e amigável, fosse capaz de fazer algo assim, mas já tinha visto coisas o suficiente pra saber que isso não era uma possibilidade tão remota assim.

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Na manhã seguinte, levou Bree até Seattle, despediu-se dela com um beijo caloroso e já saudoso, e disse a ela que pegasse suas coisas e saisse dali o mais rápido possível. Falhou em dizer a ela que deveria avisar sua família que estaria voltando mais cedo, mas não iria perceber o seu erro tão cedo, nem se deu por conta disso, somente dirigia de volta a Forks, para chegar atrasado a suas aulas, ainda pensando nela.

No intervalo das aulas o tempo parecia deprimente e nublado de novo, e ele se perguntava quando sentiria um pouco de sol novamente sobre a sua cabeça.

Ele se distraía cogitando possibilidades para os elementos que tinha da situação. Teriam uma guerra em Forks ou Seattle? Quem eram os antagonistas de quem naquela história? O que mais poderia estar acontecendo que ele não sabia. Será que isso tinha alguma relação com a proximidade da filha de Charlie com a família Cullen? Se tinha, então o que exatamente pretendiam? Fora que já era estranho pensar que essas coisas se reunissem em bandos para guerras, era absolutamente bárbaro e primitivo.

Leo sentiu que estava sendo observado por Edward. Como sempre aquele cara o olhando como se ele fosse algum tipo de ameaça.

- Ei... Eu já te disse que tenho uma namorada em Seattle, então pare de me olhar como se eu fosse querer alguma coisa com a filha do Charlie. Resmungou Leo bebendo um pouco do seu refrigerante em lata, que já não estava mais tão gelado depois de tanto tempo sendo observado sem foco por Leo.

- Eu percebi que não tem nenhum interesse por Bella.

- Ótimo, então pare de me olhar como se estivesse com dor de estômago. Resmungou Leo sem se mover de onde estava sentado. Viu que o outro sentou-se próximo, como se quisesse alguma conversa. Realmente, se sentiria bem menos ameaçado se tivesse que conversar qualquer coisa com Alice, e não com aquele cara.

- Você está se metendo onde não deve... Edward disse e Leo teve a sensação de que aquele cara viu o que ele estava pensando antes. Isso era apelação, já tinha visto criaturas com várias habilidades estranhas, mas ler pensamentos seria um grande problema.

- Não entendo o que está querendo dizer. Respondeu Leo pensando que sabia muito bem onde estava se metendo, uma guerra de criaturas sobrenaturais que poderiam arrancar o seu couro se não fosse cuidadoso.

- Sabe muito bem do que eu estou falando. O problema é, não consigo entender como sabe tantas coisas sobre o que está acontecendo. Edward realmente não sabia como ele tinha tantos elementos na sua mente para cogitar possibilidades em uma guerra, era estranho que um humano soubesse tudo isso, mas não conseguia vasculhar a mente dele com a sombra daquela garota tapando tudo que parecia relevante. A preocupação dele com a menina era maior que o resto, no que ele podia entender.

- Você lê pensamentos... Concluiu Leo quando ouviu Edward dizer exatamente o que ele pensou, claro que Leo sabia do que Edward estava falando, isso poderia ser somente um chute, mas pela expressão confiante do outro, ele podia prever que era isso que ele fazia.

- Como sabe tanto sobre nós? Perguntou Edward, realmente era estranho que a percepção daquele cara fosse tão boa, ele não era exatamente humano, ou era?

- Caçadores de recompensas acabam se metendo em frias as vezes... É bom saber lidar com qualquer tipo de oponente que possa aparecer. Leo respondeu, percebendo que conseguia manter seus pensamentos muito mais tranquilos se fosse como sempre literal e não se preocupasse de imediato com outras coisas. Já tinha percebido que alguma coisa nele perturbava o outro, não era exatamente porque ele não podia ler seus pensamentos, mas porque era limitado demais, então assim como Edward pressupunha que Leo não era tão inteligente assim, quando via a sua mente conjecturando, percebeu que ele era mais inteligente do que poderia esperar, Leo estava jogando com a própria mente agora para se proteger da habilidade de Edward.

- Não teria tantas informações sobre o que está acontecendo sendo um simples humano caçando recompensas... Disse Edward sentindo que algo lhe fugia da compreensão, mas Leo falou literalmente o que pensou, como tinha concluído antes sobre aquele cara, não tinha papas na língua, e as vezes parecia não ter medo da morte também.

- Caçar vocês no meu tempo livre é uma outra ocupação, óbvio que eu tenho que saber o que está acontecendo.

- Como chegou a isso?

- Simples, esse mundo é dos humanos e não de criaturas mitológicas sanguinárias. Edward não conseguia distinguir da fala ao pensamento de Leo, ele era literal. Mas uma coisa que ficou dúbia ali era se eles, a família Cullen eram classificadas ou não como "mitos saguinários" pelo garoto.

- Quem é a menina? Perguntou Edward perdido de novo no meio da névoa que tinham os pensamentos dele em Bree.

- Minha namorada. - respondeu Leo parando por um instante e percebendo que não poderia deixar pra discutir isso com Johannes depois - Quem é que está criando aqueles monstros em Seattle? Perguntou Leo de forma direta.

Edward sabia do que se tratava, quando ele perguntou, veio na mente de Leo a memória de Bree quase sendo levada por eles.

- Uma vampira que deseja se vingar da nossa família por causa de um parceiro morto.

- Vampira ou híbrido como vocês?

- Híbrido? Edward nunca tinha escutado essa expressão antes.

- Híbrido faérico, vocês não são vampiros, não se iluda. Por um lado, vocês tem mais resistência que vampiros a muitas coisas, por outro, eu não considero que um tipo mitológico tão estranho seja classificado como uma lenda real. - disse mas logo voltou ao que tinha que falar - Então essa mulher quer uma guerra com vocês. Nunca entendi porque precisam de bandos ou exércitos pra criar uma disputa bárbara e incivilizada, mas fator importante nisso é que do jeito que as coisas estão em Seattle, vocês aqui não tem muita chance não... Resmungou Leo terminando o refrigerante e atirando a lata num dos tonéis de lixo.

- Você é o que exatamente? Perguntou Edward duvidando que um simples pirralho concluínte da escola fosse capaz de entender tanta coisa.

- Caçador, humano, e só. Não fique imaginando coisas, não preciso ter "superpoderes" pra terminar com vocês se eu quiser.

- Se acha que pode tanto assim, porque não fez nada ainda? Perguntou Edward incomodado.

- Ter um ego saudável não é premissa pra que eu seja idiota. Não quero morrer ainda. - disse Leo como se fosse estranha a pergunta do outro

- Eu já fiz o suficiente sendo o lixeiro de Seattle nos últimos tempos, apesar de ainda ter sobrado um bom número. Já aqui, enquanto nenhum humano inocente for envolvido nas suas tramas, posso fazer vista grossa. Disse ele pensando em como seria deprimente ter que apertar o gatilho contra Alice e se perguntando se chegaria o dia em que teria que fazê-lo.

- Não queremos envolver ninguém nesse problema.

- Bom, até agora foi o que mostraram. Mas por outro lado, há quem não se importe muito com um pouco de sujeira. Respondeu Leo ainda curioso pra saber quem era o grande alvo que teria que achar pra terminar com essa situação em Seattle.

- O seu pai sabe disso tudo? Perguntou Edward se lembrando do velho que tinha conhecido.

- Johannes? Nem brinque, ele é o melhor caçador que eu conheço.

- Gostaria de falar com ele. - Disse Edward - Se importam de nos visitar nessa semana?

- Venham vocês à nossa casa, estão sempre rondando a vizinhança mesmo. Disse Leo dando de ombros. Era bem mais prático que confiar no jipe do velho pra qualquer viagem.

Edward riu mentalmente de como Leo desprezava o jipe do pai, e anuiu à proposta saindo dali. O intervalo estava quase no fim.

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- Ei, velho...

- O que foi, Leo? Respondeu Johannes escutando o filho entrar em casa.

- Desarmei parte da proteção da casa hoje.

- Porque diabos fez uma coisa dessas? Perguntou ele aparecendo com um boné velho e um avental manchado. Era muito provável que ele estivesse cozinhando alguma coisa, e Leo rezava mentalmente pra ser algo comível.

- Teremos visitantes hoje.

- Aqueles...

- Sim, aqueles. É uma boa chance de fazer a limpa em Seattle, apesar de parecer um pouco arriscado.

- Veremos, veremos... Disse o velho colocando no forno um bom assado. Ah, pelo menos não tinha como o velho errar ao cozinhar carne, exceto se ele fizesse de novo uma confusão entre os potes de sal e açúcar, pensou um tanto desanimado Leo.

Leo escutou a campainha. Só conhecia uma criatura que se divertia irritando seus ouvidos.

- Olá... Disse ele abrindo a porta e vendo que não era somente Alice que estava ali, mas todos os outros, e a filha de Charlie.

Leo hesitou por um momento e olhou para eles que pareciam tranquilos.

- Ah, visitas... - aproximava-se Johannes apertando mãos completamente bem humorado, diferente do que Leo vira a pouco, e sendo gentil - Doutor, que bom ter a sua visita na minha humilde casa, vamos sentem-se, sintam-se à vontade. Que bom que vieram, Leo me disse que convidaria visitas, então eu estou preparando algo pro jantar.

A família Cullen, como Leo previra, disse que já havia jantado, e Bella, mesmo que tivesse tido o mesmo acabou experimentando um pouco do que havia.

Carlisle educadamente perguntou a Johannes se poderiam conversar mais seriamente e viu o velho coçando o cavanhaque e olhando curioso para a filha do seu vizinho.

- Desculpe, Doutor, mas esse tipo de assunto não é adequado a... Começou Johannes.

- Não se preocupe, podem falar o que quiserem. Respondeu Bella se intrometendo, sua expressão era um tanto incomodada com a situação.

Edward tinha comentado que seus vizinhos sabiam de coisas e que poderiam talvez ser de alguma ajuda, o que ela duvidava muito, mas daí a eles não quererem falar coisas perto dela, então Bella percebeu que eles realmente sabiam no que estavam metidos.

- Então, meu filho comentou que vocês tinham algum conhecimento do que está acontecendo e... Começou Carlisle.

- Algum conhecimento e algumas preocupações. - emendou Johannes

- até onde eu sei, o que quer que esteja sendo criado em Seattle contra vocês está infrigindo a ordem natural das coisas, então, gostaria de dar termo a isso logo.

Alice olhou para Leo pensativa e então falou:

- Existe alguma coisa contra nós também? Ela sabia que era muito provável, mas não conseguia ter certeza.

- Enquanto vocês não virarem loucos desvairados, nada. Disse Leo. Ele evitava pensar no assunto porque sabia que teria problemas com o garoto que lia mentes.

- Curiosamente o ambiente parecia tranquilo apesar de todo o estresse que se poderia esperar de um diálogo entre caçadores e seus alvos.

Johannes e Carlisle discutiam detalhes técnicos e então ele e Leo os levaram até um dos cômodos que deveria ser um quarto de hóspedes.

- Se for preciso, essas belezinhas podem dar conta dos problemas com aqueles monstros... Começou Johannes ignorando o fato de serem aquelas pessoas similares aos outros de que falava como alvos, mas acho que seria bem mais seguro pra nós terminarmos isso à distãncia de vocês.

- Qual a distância percorrida por uma criatura como aquelas de Seattle em 1 segundo? Perguntou Leo.

- Cerca de 800 metros. Respondeu Jasper.

- Ótimo.

- Porque a pergunta?

Pra saber a que distância eu vou ficar. Disse Leo abrindo uma maleta longilínea e monstrando uma monstruosidade para tiro a longa distância.

- Quem vai manusear isso? Perguntou Rosalie um tanto ofuscada pelo tamanho da arma e pela aparência destrutiva.

- Eu sou o sniper daqui. Cinco quilômetros de distância sem desvios. Um tiro certeiro com reajuste de mira para novo alvo a cada 2,8 segundos.

- Duvido... Resmungou Jasper pensando em como poderia um mero humano ter esse tipo de habilidade especializada.

- Acredite, não vai querer que Leo teste isso em você. Disse Johannes rindo.

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- E então, o que acha? Perguntou o velho para Leo.

- Acho que aquela humana está enfeitiçada.

- Não sobre isso, Leo!

- Boas chances de fazer uma boa limpeza logo logo... Disse ele pensando em quanto tempo fazia que não podia atirar em tantos alvos no mesmo dia.

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Leo iria se colocar em posição com o armamento em uma elevada com boa visibilidade, até o momento em que viu que teria uma posição muito melhor para ficar. E claro, um armamento mais pesado.

Apesar de saber que poderia acertar, não se envolveu na briga enquanto os monstros estavam se matando naquela clareira. Acertou alguns com o rifle de sua posição, e percebeu que logo as coisas se acalmaram. Mesmo assim, o radar não dizia isso.

- Cláudia, acho que vou poder testar o seu canhão... Disse ele pegando o lança foquetes e armando com uma munição explosiva.

- Esse grupo que se aproxima, quem são? Perguntou ela dando uma guinada na direção do helicóptero.

- Um grupo controlador europeu, terminar com todos eles assim tão rápido vai ser muito divertido. Disse ele atirando. Do lugar de onde eles estavam podiam ver um círculo se abrindo. Munição realmente eficaz, pensava ele.

- Ei... O que está acontecendo? Ele escutou a voz de alice no fone de ouvido, ajustou o microfone e respondeu.

- Nada demais, consegui explodir os Volturi. Respondeu ele simplesmente preparando a mira do rifle novamente.

Nesse momento provavelmente Alice vira o que aconteceria, e ele simplesmente tinha que ignorar os gritos dela e atirar. Um, dois, três... Lá se iam...

Ele sabia que aquela menina idiota seria um problema pra ele terminar o seu trabalho, então acertou primeiro aquele que ela tentaria proteger, e podia ver Edward e logo depois os outros se pulverizando, Alice dizia para Bella sair dali, elas estavam muito perto, mas que droga.

- Alice, foi bom te conhecer. Disse ele ao microfone preso a sua cabeça e disparou.

Ele pegou a corda e desceu para o chão, Claudia gritou que havia um algo que ele tinha renegado a segundo plano, mas ele sabia disso.
Bella o olhava com um ódio enorme, claro, porque não? Ele virou-se e viu o que não queria ver, aqueles olhos temerosos, tristes, apavorados, que um dia foram escuros e brilhantes.

- Bree... Descanse em paz. Disse atirando com a pistola que tinha à mão e vendo-a desaparecer.

Depois disso não tinha mais o que fazer ali, simplesmente teria que devolver a filha de Charlie, apesar de que ela se depatia no helicóptero até chegarem ao jipe do velho Johannes e continuava choramingando.

- Porque? Porque fez isso? Ela perguntava como se Leo fosse o único culpado.

- Porque esse mundo não pertence a esses monstros.

- Monstros? Você é um monstro! Não sente-se culpado por isso?

- Nem um pouco. Entenda uma coisa, garota, eu sou humano, e esse mundo pertence aos humanos. Não fique achando que é a única pobre coitada que vai sofrer e se deprimir porque perdeu um carinha ou coisa do tipo. - ele disse irritado, mas depois parecia triste e ela parou por um momento para prestar atenção - Aquela menina que eu destruí um dia foi a minha namorada. Não pense que é a única que perdeu alguma coisa aqui.

- Você não a amava? Porque a matou?

- Amor não é algo que te faz esquecer quem você é ou no que você acredita. Não seja tola. Se perdeu tanto da sua humanidade que não consegue entender isso, então talvez eu devesse ter atirado em todos vocês com o lança foguetes. Disse ele emburrado no seu canto.

Odiava esse tipo de coisa.

- Como eu vou viver sem ele? Ela choramingava.

Johannes virou-se para trás da direção, sem mover um milímetro o jipe do seu curso.

- Se quer tanto assim, então morra com aquele monstro. Disse ele e ela olhou para cima, onde via o brilho de uma arma na sua cabeça, e logo Leo não via mais nada ao seu lado no banco.

- Ei, pai...

- Você tinha razão Leo, ela estava enfeitiçada. Disse ele seguindo o curso da viagem.

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É, Leo tinha razão. Foi o que pensou de novo Johannes quando via depois de tanto tempo o seu filho servindo mais uma cerveja para eles na velha loja de Claudia.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham curtido, e possivelmente num futuro próximo esses personagens originais farão parte de outros crossovers e misc ou cousas assim. Se fizerem, colocarei todas as histórias deles em uma série.



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