Humano escrita por Lady Baginski


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Eu estou escrevendo repentinamente a partir de uma ideia, não me matem se eu demorar pra terminar essa fanfic.
Outro detalhe é que o enredo que eu vou desenvolver é provavelmente bem diferente do que se espera dos livros originais, faz muito tempo que os li, e não tinha mais dado bola pro assunto.
Mais uma coisa: eu não sou exatamente fã da série, não estou escrevendo isso por causa do modismo e nem nada do tipo. Nem o modismo pró e nem o contra a série de livros escolhida. Eu só tive a ideia do personagem, e é bem provável que eu use a personalidade dele em uma original minha, isso aqui é só um embrião de ideia basicamente.
E se alguém perguntar sobre a série Crepúsculo, geralmente eu respondo que não se pode falar mal de uma coisa que não se leu =D



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Diziam que há poucas coisas nesse mundo que um ser humano pode fazer contra as inexoráveis forças sobrenaturais que rondam ao nosso encalço silenciosamente. Diziam também que era bobagem pensar diferente, que nada mais restava além de ver os humanos que não sabem o que acontece, e ver os que sabem esperarem tranquilamente pela sua morte.

Sempre dizem muitas coisas, mas nem todas elas tem fundamentos lógicos, a maior parte das coisas que as pessoas dizem é baseada no medo infundado do desconhecido.

Tememos o que não podemos ver, e exatamente por não vermos é que respeitamos como uma força maior que a nossa. Pensamento estúpido esse. Uma vez um monge disse, há muitos anos, que sentindo dor poderemos dormir, mas não poderemos dormir se causarmos dor. Mas fica a pergunta, se isso tem algum tipo de validade, quando ao não fazermos nada vemos a dor ser causada.

Talvez essa seja a maldição desse menino, o simples fato de compreender as coisas de uma forma diferente da maior parte das pessoas. Geralmente, quando alguém é diferente, diferente em demasia, é uma pessoa que será logo classificada como louca. As pessoas não conseguem conviver com o que é anormal.

Mas, se as pessoas não conseguem conviver com o que é anormal, porque elas ainda não fizeram nada? Porque somente observam as coisas acontecerem e não movem um dedo para que elas parem?

O medo. É a explicação mais razoável. Podem dizer como em frases célebres que aquele rapaz tinha um quarto de coragem e três de idiotice. Na visão dele, a coragem não é um ímpeto mágico que vai resolver os problemas. Ele também sente medo. Mas a coragem nada mais é para ele que um bom gerenciamento do medo.

Uma questão de ponto de vista.

Era hora de limpar as ruas de mais um lugar. As vezes seu pensamento se desviava da crueldade dessa imagem triste de eliminar da humanidade esses seres amaldiçoados, e pairava numa imagem mais humana e simplória. De certa forma, ele não passava de um lixeiro.


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