Estava quase pronto, meu deus, como foi rápido no cabeleireiro, mais também nem queria ir, eles tiraram meus cachinhos, fiz um biquinho, nossa tava fazendo muito biquinho ultimamente na verdade, mais eles eram tão fofos e também sou fofo, posso ne Zelo? É Zelo... MENINO PARA DE FALAR COM VOCÊ MESMO! Ta bom... Ok, estava quase pronto, só faltava arrumar um pouco o cabelo, quando ouvi meu celular tocar, era YongGuk.

-Alô.

-Então vai demorar cinderela? – Disse do outro lado da linha rindo.

-Não é isso, é que to tentando arrumar meu cabelo, aish – Alguém me belisca, por favor... EU TO FALANDO COM ELE SEM GAGUEJA? É ISSO MESMO? QUE MILAGRE É ESSE? EU TO BEM? SOU EU MESMO? CARA SOU FODA!

-Hm... Soube que mudo o corte certo?

-Só cortei um pouco, mais só mudei o estilo – MEU DEUS TO REALMENTE FALANDO COM ELE SEM GAGUEJA! MEU DEUS EU VOU CHORAR QUE ORGULHO DE MIM!

-Ahan... Entendo, então desce logo que quero ver – Riu – E não demora se não a gente perde as reservas.

-Ok – Disse desligando o telefone... ESPERA A GENTE VAI PRA UM RESTAURANTE? ISSO MESMO? OH MEU DEUS EU VOU MORRER! Ta bom eu tenho que parar de gritar na minha cabeça, ta começando a doer.

Acabei de arrumar o novo penteado, e desci as escadas do prédio correndo, dei tchau pros meus hyungs que estavam lá, por falar nisso, cadê o Dae? Agora que me lembrei de que o deixei no parque com as meninas, e também não vi o HimChan na cama agora, será que eles saíram? Bom... Deixo pra saber disso depois, chegando ao térreo do hotel, eu o vi, estava do lado de fora, NOSSA! ELE ESTAVA MUITO LINDO MEU DEUS! EU PODIA MORRER SÓ DE OLHAR PRA ELE! Estava de terno, assim como eu... Espera isso é estranho mano, nós dois de terno... Mentira a gente tava muito gato! Comecei a andar, a cada passo que dava, meu coração parava, chegando mais perto percebi que ele tava falando no telefone, então resolvi esperar ele terminar a conversa, quando ele se virou e me viu, deu um sorriso... Um sorriso não... AQUELE SORRISO! Meu deus, que sorriso foi esse que ele deu agora? Ele quer me matar? Só pode!

-Nossa você ta lindo – Disse guardando o telefone... ESPERA ELE ME CHAMO DE LINDO?! – Hum... Preferia seus cachinhos – Fez um biquinho, já falei que ele tem um bico lindo? Ate mais bonito que o meu? Não? ENTÃO ELE TEM UM BICO MAIS BONITO QUE O MEU! – Mais por que aliso? – disse bagunçando um pouco meus cabelos, juro que corei agora, CADE CADE?! ONDE TEM UM BURACO PRA UM IDIOTA SE ENTERRAR?!

-É que falaram que era pro TaDah – sorri fraco, meu deus por que eu tinha que estar corando?

-Entendo – sorriu – Então vamos? Se não o restaurante tira as reservas.

-Sim – acenei e a gente começou a andar, quando ele puxou assunto, começamos a conversa sobre varias coisas e assuntos aleatórios, eu não prestei atenção em nada... TAMBEM TEM COMO? QUANDO A GENTE TA COM UM SER COMO ESSE? ESSE GOSTOSO? MEU DEUS QUE ISSO, O QUE FOI ISSO QUE FALEI? ISSO É CULPA DE FALTA DE ATENÇÃO! Preciso pegar logo a boca dele, isso sim, por que todo esse tempo só fiquei olhando pra ela, tenho que parar com isso se não uma hora ele percebe.

-Chegamos.

-Hm? O que? Já? – tava assustado, tava tão longe assim da terra, que nem percebi quanto à gente ando, na verdade, COMO VIM PARAR AQUI? NÃO ME FALA QUE NÃO PRESTEI ATENÇÃO NO CAMINHO?! AISH TENHO QUE FICAR MAIS LIGADO!

-Sim, onde você tava menino? No mundo da lua? – riu, acho que eu tava mesmo – Então vamos?

-Sim – então entramos no restaurante, ele era muito bonito na verdade, tinha um estilo meio antigo, que dava um charme, tinha umas mesas e cadeiras, todas bem enfeitadas e tudo mais, e tinha umas do lado de fora também, que ficavam na calçada, então ele andou ate um homem que tava atrás do balcão e falou que chegamos, o homem pediu pra o acompanharmos e nos guiou ate uma mesa que ficava na calçada, mais teve uma coisa que estranhei, a mesa era pra quatro? Mais a gente era dois. Não é?  Tipo ele é um eu... POR QUE EU TO CONTANDO? MEU DEUS CLARO QUE É DOIS IDIOTA!

-Aqui está senhores – o homem indica a mesa – querem alguma coisa?

-Ah sim, uma garrafa de champanhe, por favor – Bang pediu sorrindo e sentando-se à mesa, já falei que amo o sorriso dele?

-Sim senhor – então o homem saiu, agora alguém pode me explicar por que estamos em uma mesa de quatro, sendo que somos dois? Eu ia pergunta, mais acho que ia ser chato, de repente foi por que perdemos as reservas e só tinha essa, é deve ser

 - Então aqui é legal né?

-É sim hyung.

-Isso por que ainda não acabo, tem mais coisas. – Riu. Como assim mais coisas? Alguém pode explicar? Meu deus ele vai me pedir em namoro, ai gente vai casar, ter três filhos lindos, morar em Londres e depois ir pras Barramas... MEU DEUS MENINO PARA DE SONHAR ESSAS COISAS!... Mais uma coisa me intriga, ele não para de olhar para o relógio, mais por quê? Aish esse jantar ta me deixando nervoso.

-Aqui está senhores – Disse o garçom trazendo a champanhe – Mais alguma coisa? Querem que eu a abra?

-Ah não, não precisa – Bang disse se levantado – Eu abro e é só isso mesmo.

-Pois não, qualquer coisa só chamar.

-Bang YongGuk você sabe abrir uma garrafa? – ri.

-Claro que sei, o que aconteceu na cozinha foi por que aquele abridor tava quebrado.

-Sei – sorri.

-Bom vejamos – Então ele começou não me agüentei. Tiver que rir, ele tava fazendo umas caras engraçadas por causa da força e também tava começando a ficar vermelho, mais não conseguia abrir. Foi quando ele começo a falar palavras nada educadas, xingando a garrafa, ai sim que tive um ataque, mais tive que me controlar um pouco, quando de repente chego um homem perto de nós, mais de onde esse cara saiu? Meu deus ate em lugares públicos surgem coisas do nada, medo viu.

-Com licença senhor, quer uma ajuda – ele perguntou pro Bang que ainda tentava abrir a garrafa.

-Eu... Não... Preciso... De... Ajuda... – disse ele um pouco com dificuldade devido a força, meu deus, acho que vou morrer de rir aqui.

-Me desculpa senhor, mais se continuar assim, vai acabar quebrando a garrafa, desperdiçando o champanhe.

-Bom ele tem razão Bang – disse inseguro com medo de levar uma bronca do maior. Ele olhou pra mim e olhou para o rapaz.

-AISH OK! – Disse ele largando a garrafa e entregando para o rapaz, assim, REPITO, ASSIM, que ele entregou a garrafa o homem ele... Ele... Ele saiu correndo? GENTE PARA TUDO! ROBARAM NOSSA CHAMPANHE? ISSO MESMO PRODUÇÃO? NÃO ESPERA E NÃO FOI SÓ A CHAMPANHE ELE ROUBO UM PÃOZINHO TAMBEM? MAIS COMO ASSIM?

-AE GANHEI MEU DIA ROUBEI A CHAMPANHE! – O cara saia correndo e gritando – SE FUDEU SEU OTARIO! AGORA A BEBIDA É MINHA! – mas não viu o poste que estava na sua frente, bateu nele com tudo e caiu no chão – EU TO BEM! – falou balançando a taça pra cima.

Eu e Bang ainda estávamos parados olhando a cena, quando de repente nos dois caímos na risada, mais aquela risada, meu deus eu me acabei de rir, juro que podia morrer a qualquer momento, mais que foi isso? Um mendigo roubou nosso champanhe e um pãozinho da nossa mesa? Depois de um tempo a gente se acalmou.

-Ah meu deus isso fica pra historia agora – disse ele tentando controlar a respiração – eu fui roubado por um mendigo que levo um pão também – disse mais calmo e agora me olhando – sabe, eu preferia você de cachinhos – disse fazendo um biquinho e sentando em uma cadeira que tinha do meu lado – eram mais fofos – começou a meche no meu cabelo, chegando assim, mais perto, podia sentir sua respiração bater na minha pele.

-E... Eu também... – VAMOS AO MICO, ANDA CORA LOGO MENINO VOCÊ SÓ NASCEU PRA ISSO MESMO! – Mais você só gostava hyung por que ficava mexendo toda hora – agora foi minha vez de fazer um bico. HAHAHA! Vamos ver quem ganha agora.

-Verdade – riu. Quando ele pegou e me encarou – acho lindo seu bico sabia – sorriu. MEU DEUS IA CORAR, SINTO ISSO, OH SHSUS ME AJUDA AQUI VAI, JOGA UMA GALINHA, UM CARRO, UM ONIBUS, QUALQUER COISA PELO AMOR! E PRA ME AJUDAR MAIS AINDA ELE NÃO PARAVA DE ME ENCARAR, MAIS O QUE ELE TA FAZENDO? MEU DEUS EU TAVA SENTINDO ELE CHEGAR MAIS PERTO OU É SÓ IMPRESSÃO MINHA? OH MY GOD ELE TA CHEGANDO MAIS PERTO!

-Senhores – então um garçom chegou... MAIS QUE POHA É ESSA QUE TA ACONTECENDO? ALGUÉM ME EXPLICA DE ONDE SAIU TANTO HOMEM ASSIM PRA ME ATRAPALHAR? OH MEU DEUS DESCULPA GENTE PELO PALAVRÃO! Não me segurei, desculpa.

-Sim – Bang disse frio e um pouco com raiva na voz.

-Desculpa senhor YongGuk, mais as meninas chegaram – espera ele disse meninas? Como assim meninas? Alguém me explica o que ta acontecendo aqui?

-Aish, sim, pode trazer elas – ele disse diferente, mais o que ta acontecendo aqui?

-Sim senhor – então o homem saiu.

-Espero que goste – ele disse se sentando do outro lado da mesa sorrindo. GOSTE DO QUE?

-Senhores – o garçom voltou com duas meninas, mais quem são elas? – Senhoras, bem agora os deixarei a sós agora, querem alguma coisa?

-Ah não, não precisa, daqui a pouco pediremos algo – YongGuk disse sorrindo – então meninas sentem – apontou a cadeira para elas... Espera isso tudo é um encontro a quatro e só eu não sabia disso? Quer dizer que nesse exato momento estou sendo usado para um encontro a quatro? Por que ele fez isso? Por que ele não conto nada? Por que meu coração da doendo tanto agora? Já começava a sentir as lágrimas caírem, mais não podia ficar ali, não queria que ele me visse chorar, eu não iria aguentar ficar ali, eu não queria ficar ali.

-E-eu tenho que ir – disse com um pouco de dificuldade saindo correndo da mesa, Bang gritou alguma coisa que não deu pra ouvir e eu também não queria, só queria sair dali o mais depressa que podia, não queria ouvir ele, nem olhar pra ele, só queria sumir, e pra me ajudar, eu não sabia onde eu estava afinal não prestei atenção quando tava vindo pra cá. Comecei a andar mais devagar, estava cansado, havia corrido muito, foi quando senti uma gota no meu rosto, era chuva? Sim era chuva. Sentia meu corpo começar a ficar todo molhado, e estava começando a ficar cansado, não estava mais aguentando e cai ajoelhado no chão, e não segurava mais as lagrimas também, deixei que elas caíssem, não sabia onde estava, meu coração doía, e naquele momento eu só queria sumir do planeta.

-Zelo? – ouvi alguém me chamar, reconhecia aquela voz.

-Hyung? – era JongUp, levantei meu rosto com dificuldade, deixando a amostra o quanto eu estava sofrendo naquele momento.

-O que você ta fazendo aqui? E nessa chuva? E por que ta chorando? – ele se agachou e largou algumas sacolas no chão, pelo que vi, era de supermercado, eu só consegui pensar em abraça-lo.

-Hyung ele não podia ter feito isso comigo – chorava ainda mais, abraçando-o com força e com meu rosto no seu peito, parecendo um cachorrinho sem dono.

-Mas o que aconteceu Zelo, por que você ta assim? – começava a se preocupar cada vez mais.

-Por causa de um idiota.

-Ok eu não to entendo nada, vamos pra casa e lá você me conta melhor o que aconteceu ok? – Só consegui acenar com a cabeça, então nos levantamos e ele pego as sacolas com uma das mãos e com a outra abraçou minha cintura, e eu abraçava a sua, foi bom pelo menos uma vez me sentir protegido.