A New Beginning escrita por Kim Jin Hee


Capítulo 6
Memories.


Notas iniciais do capítulo

AAAAAAAHHH esse capitulo é em maioria Six/Lene. Aawn eu acho eles tao mega fofos juntos *oooo*
E quero agradecer a todos que estão lendo e comentando a fic, e os que não estão comentando também! E peço que esse capitulo dê luz em seus corações e eles comentem u__u UASHUAHSUA
Bem, está ai! Espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/195035/chapter/6

"O único problema é que essa pessoa era..."

Remus Lupin.

Lily Luna se separou dele enquanto ficava mais vermelha a cada segundo. Remus, já estava com as bochechas feito pimentões, de tão vermelhas.

– Ah, meu Deus Rem. Me desculpe, por favor – ela pediu e logo depois saiu correndo.

James se matava de rir, enquanto Lily lhe olhava de um jeito reprovador.

– Cala a boca James! – ela disse lhe dando um tapa no braço.

– Qual o problema dela? Era brincadeira a parada do "Eu duvido Potter" – Hugo disse raivoso.

Al revirou os olhos.

Hugo não sabia como sua irmã era?

– Hey Hugo, você conhece a Lily. Ela tem o gênio da mamãe – ele disse. – Ela não aceita perder.

– Mas por que exatamente, você está com tanta raiva do beijo Hugo? – Scorpius perguntou rindo.

Hugo ficou imediatamente vermelho.

– Porque... Ah, porque... Porque o Rem não precisava ter passado por esse constrangimento – ele disse ainda vermelho.

Na verdade, nem ele sabia ao certo o porquê de sempre ficar bravo ao ver a prima com outro garoto. Mas sempre dizia a si mesmo que era por pura pena do garoto.

– Vamos jantar – disse Remus ainda vermelho.

No jantar eles conversaram com Harry, Rony e Hermione sobre as aulas do dia.

– Eu achei muita injustiça o que o Snape fez com você Harry – disse Rose.

Harry suspirou antes de responder.

– Snape nunca foi justo comigo.

– Por quê? – Al quis saber.

– Ele nunca gostou de mim. Desde o primeiro ano, acho que é por causa de "algo do passado" – disse misteriosamente.

James olhou para Sirius e Remus, os dois apenas sorriram envergonhados.

Depois do jantar, eles foram direto para o salão comunal. Estavam cansados demais. Chegaram no dormitório e se trocaram sem falar nada.

As meninas, estavam rindo e conversando sobre o dia, e as aulas.

– Onde a Lily deve estar? – Nick perguntou depois que já estavam todas deitadas.

– Não se... – Isa foi interrompida pela porta que foi aberta, por ela, uma ruiva totalmente vermelha.

– Oi pessoal – disse envergonhada.

As meninas a olharam de cima a baixo.

– Onde a senhorita pensa que estava? – Lily perguntou fingindo raiva.

Lily Luna passou a mão nos cabelos os jogando para trás.

– Ah, eu estava no lago. Estou morrendo de vergonha, o que o Rem vai pensar de mim? – perguntou com uma vozinha aguda.

Rose sorriu e disse:

– O que todos nós já sabemos: Que você beija excepcionalmente bem Lils.

Marlene, que até então estava deitada em sua cama apenas ouvindo as meninas, se sentou e olhou maliciosamente para Rose.

– E como você sabe disso Rosie? – disse marotamente.

Rose pareceu confusa, mas logo depois entendeu o que a morena havia querido dizer.

– Ah, sua pervertida! – exclamou jogando uma almofada em Marlene. A morena riu. – Nós sabemos, porque no ano passado a Lily teve um caso com Lysander Scamander... – Isa disse.

– Eu namorei com ele! – a ruiva interrompeu. – "Um caso" é muito estranho.

– Tudo bem, tanto faz Lils! – Nick exclamou. – O caso é que ele fazia questão de sair dizendo para todos que a Lily era a vida dele, e que ele não viveria sem ela, além de dizer que a Lily era a garota que beijava melhor do que todas de Hogwarts.

– Ainda estão juntos? – Lily perguntou.

– Não – Lily Luna respondeu simplesmente.

– E ele não morreu? – Lene perguntou sarcasticamente se referindo ao "não viveria sem ela".

As meninas riram.

– Não, está "vivinho da Silva" – disse Isa meio que rindo.

Ao ver a cara de Lene ela apenas disse:

– Expressão trouxa.

– Bem, eles terminaram porque uma menina agarrou o Lys e fez com que a Lily visse. Depois de muita confusão a menina confessou que havia o beijado a força. Mas ela disse que havia sido paga para isso, e que não sabia quem era, porque ele esteve escondido o tempo todo.

– Tenho pena de você ruivinha – disse Lene com pesar. A ruiva em questão apenas concordou indo em direção a sua cama para dormir.

No dormitório masculino...

Todos os outros já dormiam menos Sirius.

O moreno estava refletindo sobre o sonho que tivera.


"– Hey Marlene me espera! – um Sirius de catorze anos gritava.

– O que quer Black? – Marlene perguntava raivosamente.

Sirius sorriu.

– Um beijo – disse com naturalidade.

Lene desatou a rir. Riu tanto que teve que segurar a barriga, que estava doendo por causa do ataque.

– Eu só irei te dar um beijo quando eu estiver louca, Black. Louca! – ela disse.

– Verdade? – ela confirmou. – Então aqui está a sua passagem para o Saint Mungus – ele disse e logo depois a beijou.

No inicio ela não correspondeu, mas logo depois de deixou levar pelos seus instintos. Passou as mãos pelo pescoço do moreno e começou a acariciar os cabelos dele, puxando de vez em quando. Ele estava com uma mão perdida nos cabelos lisos e macios da morena. E a outra segurava fortemente a cintura dela, a puxando para si. Estavam tão concentrados naquele beijo que parecia que suas vidas dependiam daquilo.

Mas, cedo demais segundo eles, ela se soltou dele e lhe deu um tapa no rosto.

– Nunca mais faça isso Black. Eu tenho nojo de você, nojo entendeu? – ela disse raivosamente e saiu dali.

Ele colocou a mão na boca e logo depois no lugar onde havia levado o tapa.

Ele não conseguia decidir o que doía mais, se era o fato de Lene ter correspondido o beijo, ou as palavras dela depois do ato. Então ele contatou que as dores se completavam, que elas doíam em conjunto."


Ele sabia que aquele sonho havia sido real, aquilo havia acontecido de verdade. E aquele sonho só fez despertar mais lembranças e doer novamente.

Se levantou silenciosamente e começou a andar sem rumo pelos corredores. Quando deu por si já estava do lado de fora do castelo.

Ele se sentou na grama e ficou observando o céu.

Sentia falta de sua amizade com Marlene, falta das risadas, falta de ver os olhos dela brilhando quando o via, falta de sentir que o sorriso dela era direcionado a ele, sentia falta de tudo.

– Ah Lene, eu sinto sua falta – ele murmurou ainda olhando as estrelas e relembrando o passado.

– Eu também sinto sua falta – disse uma voz atrás dele. Imediatamente ele se virou para a voz. Sabia que era ela, reconheceria aquela voz mesmo estando desacordado e a metros de distância.

– Oi – disse timidamente. Ela sorriu e se sentou ao lado dele.

– Oi – disse ainda sorrindo. – Sem sono?

– Sim. Na verdade, estava relembrando o passado. E você? Pesadelo?

Ela riu e suspirou logo depois.

– Está tão na cara assim? – ele confirmou e ela continuou. – Pesadelos infantis. Mas como assim "relembrando o passado"? – ela perguntou fazendo aspas com as mãos.

Ele pensou um pouco se deveria ou não responder.

Por fim decidiu que se queria a amizade dela de volta, teria que ser sincero.

– Estava lembrando os primeiros anos, quando éramos amigos. Sinto falta daquele tempo.

Ela ficou em silêncio.

Também sentia falta do tempo em que eram amigos.

– Tudo mudou não é? – ele perguntou de repente.

– Sim, tudo está diferente agora. Veja só, nem o "casal briga", briga mais – ela constatou risonha.

– Finalmente – ele disse e suspirou. – Por que nos perdemos?

Ela refletiu.

Por que não se falavam mais?

– Acho que... – ela disse hesitando. – Acho que não nos perdemos. Acho que... Crescemos. Isso, nós simplesmente crescemos.

– Por quê? – ele perguntou feito uma criança de cinco anos.

– A vida um dia cobra, e temos que crescer. Não temos escolha – disse tristemente.

Ele fechou os olhos e mais lembranças vieram à sua mente.


"– Olha a lua – ela disse apontando para o céu.

– Ah, ela é legal – ele disse rindo.

Ela o olhou incrédula.

– Legal? Ela é magnífica Six - disse abrindo os braços e rodando. Ele riu da animação da amiga.

– Não sei o que tem de tão legal. Eu sou bem mais divertido e "magnífico" – ele disse ironicamente.

Ela gargalhou.

– Se eu pudesse, iria para a lua agora mesmo.

– Se eu te levar você vai comigo? – ele perguntou marotamente.

– SIM! – ela gritou feliz o abraçando. Ele riu novamente.

Se sentia tão bem com ela, era fácil ser feliz com ela."


Era fácil ser feliz com ela. Mas ele havia se esquecido dela, havia se esquecido daquela que o fazia feliz.

– Hey, está me ouvindo? – ela perguntou sacudindo as mãos em frente ao rosto dele.

Ele a olhou envergonhado. Não havia escutado uma palavra do que ela havia dito.

– Me desculpe. Estava viajando pelo passado.

Ela o olhou confusa.

– Como?

Ele a olhou e sorriu. Ela estava o olhando fixamente com aqueles belos olhos azuis, que o lembravam o mar, o céu. Era como liberdade.

– Estava lembrando... Lembra que você ia para a lua comigo? – perguntou quase rindo.

Ela riu.

Se lembrava nitidamente de cada momento com ele. Cada risada, cada brincadeira, cada briga e cada lágrima... Cada lágrima que derramou por ele. Lágrimas derramadas todas as vezes que ele fazia alguma besteira.

– Lembro... Às vezes eu fico pensando se poderia ter sido diferente.

– Acho que se fosse para ser diferente, teria sido. Sabe, a gente não pode mudar o passado.

Ela respirou fundo antes de dizer em tom brincalhão:

– Eu conheço oito pessoas que estão tentando isso.

Ele riu.

– Eles não contam, foi um acidente. O que quero dizer é... Nós não podemos fazer um novo começo, mas podemos começar de novo e mudar o final.

– E isso quer dizer que... – ela começou apreensiva.

– Eu sinto sua falta... Me perdoa? – ele a interrompeu.

Ela sentiu um misto de alegria e tristeza ao ouvir suas palavras. Alegria, porque ele sentia falta dela, assim como ela sentia dele. Mas sentiu tristeza ao ouvir as últimas palavras: "Me perdoa?".

Ao ouvir essas palavras ela se lembrou de tudo pelo que tinha que perdoá-lo. Pelas vezes que ele disse não se afastar e fez isso logo depois, por todas as vezes que ele ficou se agarrando com as meninas da escola e se esqueceu dela. Se esqueceu da amizade dela para dar atenção às meninas de Hogwarts.

– É difícil – ela disse com lágrimas nos olhos. – Você quebrou sua promessa, várias e várias vezes.

– E agora eu estou aqui te pedindo perdão. Sabe, desde o terceiro ano, quando eu descobri o segredo do Moony, eu me sinto feliz com meus amigos, mas não completo. É como se faltasse uma imensa parte de mim. E com essa droga de viajem eu descobri que a parte que falta é a melhor delas. A melhor parte de mim – ele terminou de um jeito triste.

– Eu também me sentia incompleta e eu sei que essa parte que falta é você. Digo, a sua amizade, mas mesmo assim é difícil.

– Não podemos apenas tentar? – ele perguntou esperançosamente.

Ela pensou um pouco.

Tentar não faria mal a ninguém, ou pelo menos a ninguém que não fosse ela.

– Tudo bem Six. Eu te perdoo – terminou com um suspiro.

Ele sorriu. Ela estava com os olhos marejados, porém, sorriu de volta.

– Você me chamou de Six – ele constatou feliz. – Sem Black, Cachorro, ou algo do gênero.

Ela fechou os olhos e suspirou se dando por vencida.

– É assim que os amigos te chamam não é? – sorriu.

Ele sorriu radiantemente. Levantou, pegou ela no colo e começou a rodar.

– Para com isso Sirius! – ela exclamou entre risadas.

E depois de rodar um tempo com ela, ele a pôs no chão. Ela estava tonta e cambaleante, e se segurou nele para não cair, mas ele estava do mesmo jeito e o resultado foi os dois no chão. Com Sirius por cima, rindo feito um louco.

Assim que a tontura passou ele olhou para ela, e se perdeu naquela imensidão azul...

Outra lembrança lhe veio à mente.


"Estavam no primeiro ano, era natal e ela estava com um vestido azul celeste que realçava perfeitamente seus olhos. Ele chegou perto dela e disse:

– Feliz natal! – disse a abraçando e entregando um pacote rosa.

– Ah, obrigada Sirius! E feliz natal para você também! – ela exclamou lhe entregando também um pacote, mas azul.

– Obrigada – ele disse olhando para o pacote e desse, para ela. – Seus olhos são bonitos, posso ver mais de perto? – perguntou de repente.

Ela ficou vermelha, porém, assentiu. Então ele chegou perto e ficou hipnotizado pela beleza dos olhos dela. Depois de alguns segundos voltou a si e de um beijo rápido e estalado na ponta do nariz dela, a fazendo rir.

– São muito bonitos – ele disse se afastando novamente.

Ela sorriu.

– Obrigada.

– De nada – respondeu sorrindo também. – Ah, Lene... – ele disse com as mãos no cabelo.

Ela se assustou com o apelido. Na verdade, ela nunca teve um apelido, era sempre Marlene e Marlene.

Sorriu e perguntou:

– Lene?

– Isso mesmo, Lene. Seu novo apelido – respondeu.

Ela o abraçou feliz.

– Ah, eu adorei Six! – ele a olhou confuso. – Six. Seu novo apelido também – ela disse sorrindo.

Sirius, ou Six, riu e saiu a puxando pela mão até o salão principal. Ainda tinha que dar o presente dos amigos.

Sem dúvida aquele foi o melhor natal de Sirius."


Ele não havia notado que enquanto estava tendo seu flashback interior ele havia chegado mais perto dela, seus narizes estavam quase se encostando...

Ele queria mais que tudo provar novamente aqueles lábios carnudos, e esperava que não tivesse um tapa dessa vez.

Porém, quando estavam a pouquíssimos centímetros de distancia ela pareceu se dar conta do que ia fazer e o empurrou, para logo depois se levantar e sair correndo de volta ao castelo. Ele se sentou e ficou observando-a correr.

– Ah droga! – ele disse com raiva pegando um pouco de grama do chão e arrancando.

Olhou para o céu novamente e suspirou.

As estrelas estavam brilhantes e o faziam se lembrar dos olhos dela.

– Ah Marlene, por que você faz eu me sentir assim?

Se jogou no chão, novamente suspirando.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? Eu achei fofo o Six e a Lene quando crianças *oo*
Espero reviews!
Beijoo, e até o próximo capitulo! :)