Tell Me That You Love Me escrita por Lahey


Capítulo 10
Liam e Iz


Notas iniciais do capítulo

o capítulo todo é POV do Liam



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LIAM'S POV

Ela estava perfeita. Simples e linda. Seus cabelos estavam naturais, com seus cachos. Usava pouca maquiagem. Sua pele tinha um tom diferente, bronzeado, lindo. Seu perfume era fraco e suave, nem sentiria se não tivesse a abraçado. A roupa caia perfeitamente em seu corpo, e que corpo...

– Vamos? - falei desviando o olhar, me dando conta que ficara tempo de mais admirando-a

– Vamos - sorriu... ah esse seria o meu sorriso - hum... esqueci meu celular - olhou dentro da bolsa - lá em cima... vou lá pegar, espera só um minutinho.

Começou a subir as escadas

– Se quiser pode subir - não pensei duas vezes, estava doido para ver seu quarto.

Parei na porta. Era a cara dela. Sorri bobo. Em um lado tinha uma estante cheia de livros e dvds, do lado tinha uma guitarra, em cima da cama tinha um notebook e os livros do dia do shopping. no outro lado tinha um guarda-roupa e uma escrivaninha cheia de partituras. Na parede tinha um quadro cheio de fotos

– Seu namorado? - peguntei apontei para uma das muitas fotos, na qual tinha um homem, uma mulher e um garoto um pouco mais velho a abraçando. Confesso que fiquei com ciúmes, ela percebeu e começou a rir.

– Não, claro que não!! é meu irmão e esses são meus pais - fiquei mais feliz depois disso.

– Depois quero que você toque uma música pra mim - sorri e apontei para a guitarra, ela desviou o olhar envergonhada

– No dia que eu tocar pra você, vai chover canivete

– Pode comprar o guarda-chuva, eu sou bem insistente

– Sou imune a chantagens e coisas do gênero

– Veremos

[...]

– Porra - sussurrei ohando para o painel do carro - desculpa - sorri e ela revirou os olhos

– Não tem problema. O que aconteceu?

– Temos que abastecer, o combustível tá na reserva. Eu sou muito destraído, devia ter olhado isso antes de sair da minha casa.

... NO PARQUE

– Minha vez de fazer as perguntas - falei.

– Pode mandar - Iz deitou na grama ao meu lado.

– Quente ou frio?

– Frio.

– Preto ou rosa?

– Preto - sorriu.

– O que faz no tempo livre?

– Leio, toco minha guitarra, vejo séries e filmes, tiro o atraso do sono, passo um tempo com as pessoas que eu amo...

– Odeia...?

– Insetos, coisas agridoces, ter medo...

– Maior medo?

– Meu maior medo é o próprio medo... e aranhas.

– Um livro?

– Só um? hum... isso é impossível... deixa eu ver... já sei, os livros de uma autora brasileira, chamada Paula Pimenta.

– Uma série?

– Friends e 2 broke girls

– Gênero musical?

– Rock

– UMA música favorita?

– Mean, da Taylor Swift...

– Já se apaixonou antes?

– Gostaria de dizer que não... - sua expressão mudou, ela estava triste, seus olhos se encheram d'água.

– Não segure choro Iz - eu a abracei e els começou a chorar, chorar muito.

– Ele me magoou, pisou em tudo o que eu acreditava.

Estava quase começando a chorar de raiva de raiva do moloque que teve o seu amor e o desprezou. Queria pegar o primeiro voo pro Brasil e arrancar a cabeça do imbecil que fez isso com minha Iz. Tá, ela não é minha, AINDA.

Fiz ela se afastar um pouco para poder olhar seu rosto. Enxuguei suas lágrimas e sussurrei:

– Esse cara não merece seu amor, não merce suas lágrimas, não merce nem o seu ódio.

– Eu sei. E por mais que não pareça, eu não sinto mais nada por ele, nem amor nem ódio. É que dói lembrar, dói muito Liam.

– Não se preocupe, você vai achar alguém - ri, pensando em como eu gostaria que esse "alguém" fosse eu, como eu gostaria de acordar todos os dias com ela ao meu lado. Se eu tivesse seu amor não precisaria de mais nada.

– Você está sugerindo que esse "alguém" é você?

– Não sei. Pode ser. Mas para sabermos temos que arriscar.

– Eu estou disposta a arriscar.

Comecei a me aproximar mais. Só que alguém me chamou, Harry falou alguma coisa e foi embora. Aquele cabeludo filho da mãe me paga.

– Eu vou no banheiro lavar meu rosto... - ela começou a levantar. Eu a puxei, fazendo-a sentar de novo.

– Por favor Iz não foge de mim, estávamos tão perto... - deixei minha voz morrer e a beijei. Não sei quanto tempo ficamos nos beijando, podem ter sido horas, podem ter sido dias.

– Você me da a permissão de ser tudo o que aquele fulano de tal não foi? - perguntei depois de um tempo.

– Isso é um pedido de namoro? Olha que eu aceito...

Fiquei sorrindo feito um idiota o dia todo. Afinal, aquela menina tímida e desajeitada da livraria era minha, minha Iz.




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