Ai Ai No Mi escrita por Takehime


Capítulo 12
A sós na caverna... ou não?


Notas iniciais do capítulo

Peço sinceras desculpas pela grande demora D:
Enfim... espero que gostem c:



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Sanji acorda sentindo algo quente e aconchegante o envolvendo. Apesar de deitado no chão, sentia-se confortável e hesitou antes de se mexer para olhar ao redor. Subiu o olhar até ficar de cara com o rosto sonolento do espadachim. O maior estava de olhos fechados e mergulhava o nariz gelado nos fios dourados do cabelo do cozinheiro. Sanji sentiu-se meio estranho, envergonhado e irritado ao perceber que era Zoro que lhe abraçava.

– Z-Zoro? – O cozinheiro chamou pelo maior enquanto se remexia para sair o mais rápido possível daquela posição constrangedora, apesar de ser tão boa. Os movimentos de Sanji fizeram com que os braços fortes do espadachim apertassem ainda mais seu corpo, tentando impedi-lo de fugir.

– Você não vai a lugar algum, Sanji – Zoro usava um tom autoritário com o nakama, como se ele lhe pertencesse.

O loiro notou que o maior havia usado seu nome em vez dos apelidos, o que não era tão comum entre eles. Havia se acostumado tanto com “cook” que ouvir o outro o chamando pelo nome soava estranho e diferente. Seria efeito do sono, já que Zoro tinha acabado de acordar? Mas Sanji nem sabia ao certo se o maior havia dormido também e nem a quanto tempo estavam ali. Pra falar a verdade, ele não se lembrava de nada desde que engoliu o pó no pequeno pedaço de galho da árvore. O ambiente não parecia mais tão escuro quanto estava anteriormente. Talvez não faltasse muito para o Sol nascer. Se o espadachim pelo menos o deixasse analisar melhor o local e o tempo...

Sanji juntou forças para uma nova investida, empurrando-se contra o espadachim para se libertar de seus braços mas sem sucesso. Os músculos do maior não sairíam do lugar.

– Ei, marimo! Me solta, merda! – O cozinheiro se irritou ainda mais, transformando a raiva em chutes sem direção específica na espectativa de acertá-lo. Zoro conteu os ataques desesperados do menor sem muito esforço. Ele estava em vantagem naquela posição. Sanji estava, literalmente, na sua mão.

O cozinheiro cansou-se e parou, humilhado por não conseguir se soltar do maior. Por um instante, Sanji apenas permaneceu ali, imóvel. Apenas seu peito subia e descia acompanhando seus pulmões. Sentiu-se mais uma vez confortável e acolhido nos braços do espadachim, que não usavam mais tanta força contra o menor. Estava irritado com si mesmo por, mesmo não querendo, gostar daquilo. Uma parte dele realmente não queria sair dali. Podia tocar os músculos do moreno e sentir o calor que seu corpo emanava. Esses pensamentos o deixaram tão irritado a ponto de corar levemente e fechar os olhos por um instante. Estava um pouco aliviado já que pelo menos sua mente não podia ser lida. Mas por que não “se entregar” um pouco? Pelo visto, ninguém estava ali mesmo, então não tinha problema em aproveitar um pouco o momento, certo?

Abaixou a cabeça que estava apoiada no peito do maior e passou a mão pelo pano rasgado de sua blusa. Um dos rasgos tinha um tamanho suficiente para que o cozinheiro passasse a mão por ele. Seus dedos foram deslizando pelo tecido até tocarem a pele do espadachim. Podia sentir os músculos definidos e a pele quente do maior. Ele não havia movido nem um músculo para apreciar o inesperado toque do menor.

Enquanto seus dedos passeavam pela região, Sanji desviou sua atenção para o tecido que cobria apenas uma parte do peito do espadachim. Os rasgos da blusa de Zoro foram feitos por Nami-san durante a luta? Ainda o perguntaria sobre isso, mas havia algo muito mais importante que precisava saber antes disso. Nami-san. Tinha que saber se ela estava bem apesar de querer explorar mais o corpo do moreno.

Tentou se virar mas foi impedido novamente.

– Zoro, espere. Eu preciso ver se Nami-san está bem! – O argumento do loiro não foi suficiente para fazer o maior soltá-lo.

– Ela está bem – Zoro respondeu friamente, num tom que não permitia saber se ele estava realmente falando a verdade ou mentindo para o cozinheiro.

– Eu não confio em você. Eu tenho que ver se você não a machucou! Se ela tiver um arranhãozinho, eu juro que vou...!

– PARE DE FALAR SÓ DELA PORRA! – Zoro explodiu. Com a voz irritada, fez Sanji parar de se debater e olhar para seu rosto, estranhando a reação do maior. – Pare de pensar apenas nos outros, seu cook maldito! Ou você não se importa comigo tanto quanto eu me importo com você?!

Sanji não conseguiu conter um certo aperto no peito ao ouvir aquilo. Seu estômago se revirou e seu coração bateu mais rápido do que antes. Seus olhos se abriram ainda mais e sua sombrancelha se contorceu numa expressão pouco vista no rosto do cozinheiro. Aquilo era praticamente uma confissão. Zoro estava dizendo que realmente o amava, mas em seu modo de dizer.

Seu rosto havia ficado extremamente vermelho e deu pequenas mordidas no lábio inferior tentando conter a boca que não parava de ser contorcer de vergonha. O cozinheiro desviou o olhar e abaixou a cabeça tentando esconder seu rosto. Mas ainda não tinha acabado. Ainda devia uma resposta ao espadachim.

Aquilo não era verdade. Se sentiu um pouco irritado e incomodado com o pensamento do moreno. Ele se importava, e muito, por ele, apenas não tinha ainda deixado isso claro o bastante para o marimo.

Um peso enorme de culpa caiu em seus ombros por saber que Zoro se sentia assim. Não queria que o espadachim pensasse isso dele.

Apesar da vergonha que sentia, não podia deixá-lo sem uma resposta. Afinal, não tinha visto mais ninguém ali além deles dois, então qual era o problema em fazer isso? Quer dizer, era sempre Zoro quem dava as primeiras investidas. Apenas precisava criar um pouco de coragem pra isso.

Deixando a vergonha de lado, o loiro levou seus lábios aos do maior. Era a melhor e mais sincera resposta que poderia dar. Sanji esmagou seus lábios nos do moreno num selinho, usando a língua apenas um tempo depois. Não demorou muito para o espadachim usar sua língua também. Ambos coraram, de olhos fechados.

O cozinheiro interrompeu o beijo para mover os lábios até o ouvido do maior. Tentou usar o tom mais sedutor, suave e sincero para sussurar ao ouvido do espadachim.

– Você não sabe o quanto eu me importo com você, marimo de merda.

Zoro deu um pequeno sorrisinho convencido e alegre ao mesmo tempo.

– Era o que eu queria ouvir – O moreno esmagou seus lábios com força nos do menor num beijo mais intenso, violento e ansioso que o anterior. As línguas ansiavam por se tocarem e explorarem a boca e o gosto de cada um.

Sanji nunca estivera tão certo de seus sentimentos. Não queria interromper aquilo. Realmente desejava ficar ali e se entregar inteiramente ao maior, sem se arrepender se o fizesse. Todos os beijos trocados e as noites passadas com garotas que já conhecera não significavam nada comparados àquele momento.

Todos esses pensamentos e sentimentos se concretizaram num pequeno sorriso entre o beijo. Zoro também estava feliz por saber que era correspondido.

O moreno mantinha seus braços segurando as costas do cozinheiro, apesar de não precisar mais mantê-los ali com força pois sabia que o loiro não fugiria. Sanji puxava o pano rasgado do espadachim com força, numa tentativa de aumentar os rasgos da blusa e sentir a pele do maior com seus dedos. Ambos tinham as bochechas rosadas mas nenhum dos dois pareceu seu importar em esconder o rubor.

Pararam para retomar o fôlego, com uma fina linha de saliva ainda unindo as línguas mesmo saparadas. Ambos tentavam controlar a velocidade das batidas dos corações.

Sanji notou Zoro se remexendo para, ao que parecia, mudar de posição. Aquela seria a hora perfeita para ele fugir e correr atrás de Nami-san com seus olhos em corações para checar se ela realmente estava bem, mas não estava muito a fim de sair dali agora. Sem seu corpo lhe obedecer, apenas observou os movimentos do maior.

– O que está fazendo, marimo?

Zoro deslizou o corpo para sentar sobre o nakama, numa posição parecida com a que Nami antes havia ficado.

– Não vou deixar você sair daqui ainda, não depois do que ela fez com você – O espadachim pousou suas mãos no peito do menor. Foi desabotoando a blusa do loiro para depois deslizar os dedos por sua pele. – Pensou que era só me dar uns beijos e eu te desculparia assim fácil, baka cook?

– Desgraçado – Sanji sentiu alguns calafrios pelo corpo com o toque quente do espadachim.

– Provarei para você que posso te seduzir melhor que qualquer um. Assim você não vai mais parecer tão frágil na frente de outra pessoa novamente.

– Maldito espadachim! Eu não sou fágil! – Sanji irritou-se com o nakama. Não gostava de parecer fraco nem inferior a ninguém. – Apenas não queria machucar a Nam... – Zoro o interrompeu com um beijo. Não aguentava mais ouvir o nome da navegadora entre suas conversas com o loiro.

Sanji tentou afastar o rosto do maior do seu, sem sucesso.

– Você ainda não percebeu que eu sou o mais machucado aqui? – Zoro falava ao ouvido do cozinheiro com uma voz ao mesmo tempo sedutora, sincera e magoada, se é que uma mistura assim era possível. Os lábios do moreno estavam tão próximos de seu ouvido que Sanji podia sentir o calor de sua respiração. Recuou o rosto para olhar nos olhos azuis do loiro logo em seguida.

As palavras do espadachim, mesmo que chegassem a ser irritantes, faziam o cozinheiro se sentir culpado. Durante todo esse tempo, ele não podia negar que realmente gostava daquele moreno sexy. Se não fosse por Zoro, talvez eles nunca tivessem sido mais que apenas nakamas. Se continuasse assim, o espadachim o chamaria de frágil novamente, e com razão. Era hora dele entrar no jogo do moreno.

O menor afastou as maos que antes empurravam o rosto do nakama para longe de si, deixando-o livre. Zoro não teria mais argumentos contra ele.

– Se está tão machucado assim, por que não se diverte um pouco comigo? – Sanji tentava ignorar o rubor que insistia em surgir no seu rosto, e abria um sorriso malicioso meio torto pela frase que acabara de escapar de seus lábios.

Zoro ficou ainda mais ansioso e excitado com a mudança de comportamento do cozinheiro. Um “finalmente” passou pela sua mente enquanto sua boca se contorcia num sorriso que fez Sanji ter calafrios.

– Agora você vai me pagar na mesma moeda por ter brincado com ela sem eu saber.

O espadachim esmagou os lábios contra os do loiro. A mão de Zoro deslizava pelo peito do menor, cravando a unha em sua pele algumas vezes para provocar um pouco de dor no loiro. A blusa do cozinheiro estava totalmente desabotoada e parte dela caía no chão, deixando todos os múculos definidos do menor à mostra. O espadachim estava praticamente deitado sobre o loiro.

Zoro foi direcionando os beijos para o canto da boca do nakama e foi descendo com os lábios por seu pescoço. Uma linha de saliva marcava todo o trajeto feito pela língua do espadachim. Sanji jogara sua cabeça para trás, olhando para o teto da caverna enquanto arfava de excitação. Zoro deu fortes chupões no pescoço do loiro que fizeram o menor fechar os olhos. Sanji sabia que aquilo lhe daria marcas que não desapareceriam tão cedo, mas não se importava com isso naquele momento. Todo o corpo do espadachim agora parecia mais pesado sobre o seu, como se o maior exercesse mais força sobre ele.

O moreno percebeu o quanto Sanji havia ficado excitado (e ele mesmo também), mas queria aproveitar melhor aquilo. Zoro chegaria lá, mas ainda se divertiria mais com o menor.

A língua do maior continuou seu trajeto, descendo cada vez mais até o peito do loiro. Estava tão próximo de sua pele que podia sentir as batidas aceleradas do coração do menor. Zoro, curioso, deu uma rápida olhada em direção ao rosto do menor.

Sanji estava de olhos fechados e com o rosto quase todo num tom vermelho forte. Sua boca estava semi aberta, por onde o ar passava em ritmo acelerado. Sua língua estava à mostra e o cabelo desarrumado, com alguns fios caindo desorganizadamente pelo rosto. Ele estava tão atraente. Adorou ver o menor daquele jeito. Deixou escapar um sorriso orgulhoso por ser ele quem o deixara assim.

O loiro estranhou a falta dos beijos do outro e foi abrindo os olhos lentamente, confuso. Quando viu que Zoro olhava para ele, sua boca se contorceu e suas bochechas ficaram mais vermelhas do que já estavam. Imaginava como seu rosto deveria estar e ficou envergonhado com a imagem que veio até sua cabeça.

Desviou o olhar daquele sorriso de quem estava se divertindo com o que via, tentando esquecer a cena da sua cara que se formara em sua mente.

– O-Oque está olhando, marimo de merda? – Sua voz falhou algumas vezes, saindo trêmula e nervosa dos lábios do cozinheiro.

– Você fica tão lindo assim, cook.

Zoro se divertia com cada expressão que Sanji fazia. Estava com uma vontade louca de agarrá-lo, sentir cada parte de seu corpo e tê-lo apenas para si. E o faria, se o loiro não tivesse puxado o tecido da blusa de Zoro, tão distraído com sua aparência, e mergulhasse sua língua nos lábios do moreno. Sanji sentiu o peso do corpo do nakama caindo sobre o seu enquanto sua língua explorava cada canto da boca do espadachim.

Tudo aconteceu tão rápido que Zoro sentiu-se um pouco desorientado no início, mas ao sentir a língua do menor em sua boca, logo passou a retribuir o beijo, sentindo os músculos do peito do loiro ainda mais perto de seu corpo. Para Sanji, esse era o melhor jeito de esconder todo o rubor que preenchia sua face.

– Agora é a minha vez – O loiro passeou com os lábios pelo queixo e bochechas do espadachim até encontrar sua orelha. Intercalava entre pequenas mordidas provocantes e lambidas tanto no lóbulo quanto nos brincos dourados do espadachim. Chupava os brincos, colocando-os quase inteiramente dentro da boca enquanto sua mão deslizava até o peito do moreno. Seus dedos tocaram o tecido da blusa. Ah, o tecido. Aquele maldito tecido ainda estava ali. – Quando você vai tirar essa maldida blusa?!

Zoro olhou para o Sanji irritado na sua frente e depois para a blusa que vestia. Ergueu um dos braços e puxou o pano com força, fazendo um som típico de pano rasgando. A blusa totalmente rasgada foi jogada para longe de onde os dois estavam.

– Problema resolvido – Zoro não pôde conter um pequeno sorriso, divertindo-se com o que havia feito. Ele notou que toda a atenção do loiro se voltou para seu peito definido, fazendo-o corar de leve.

– Você podia ter simplesmente tirado a blusa – Sanji tocou a pele quente do maior e massageou a região, aumentando a força utilizada cada vez mais. – Mas eu gosto dessa sua mania de cortar tudo ao meio.

– Então é melhor tomar cuidado pra você não se machucar – Zoro empurrou o loiro com força e as costas de Sanji bateram no chão, como se o maior tentasse confirmar o que tinha acabado de dizer. Ambos se divertiam com o modo como a conversa havia se desenrolado, mantendo pequenos sorrisos entre os lábios, mas eles não queriam apenas conversar.

Zoro deitou sobre o corpo do menor, pousando seus lábios nos mamilos de Sanji. O toque da língua do moreno fez seu corpo tremer de excitação. Sanji fechava os olhos com força e sua respiração aumentava cada vez mais a velocidade acompanhada das batidas aceleradas de seu coração. Zoro dava pequenas lambidas intercaladas com chupões que deixavam o loiro cada vez mais louco, apertando com força o ombro as costas do maior.

O cozinheiro sentia seu rosto quente, sem saber ao certo se era pelo suor que começava a escorrer pelos cantos do rosto, pelo excesso de rubor ou pela estranha falta de ar que tinha.

O excesso de volume em certa região entre as pernas do loiro fez Zoro decidir continuar aquilo de um outro modo, para ele, mais ousado e divertido. Um sorriso surgia entre os lábios com os pensamentos que vinham em sua mente. Interrompeu os beijos para passar a língua pelos lábios, como se estivesse com fome. Fome de Sanji.

Os beijos e lambidas foram deslizando para regiões cada vez mais baixas do corpo do menor. Podia sentir cada músculo bem definido com seus lábios. Zoro descia sua mão pelo corpo do menor até sua coxa, aumentando a força usada cada vez mais ao longo do tempo.

Sanji logo percebeu o que Zoro queria fazer.

– E-Ei, Zoro – Sua voz saiu trêmula, diferente do normal. Tentava controlar sua voz e seu corpo para continuar. – Z-Zoro, para.

O maior apenas ignorou o loiro. Pelo contrário, a voz dele apenas deixava o moreno mais excitado e ansioso.

Zoro agora apertava intensamente a coxa de Sanji. Sua outra mão deslizou lentamente pela lateral do corpo do nakama, arranhando sua pele com as unhas. Queria provocar dor no menor e deixá-lo muito mais excitado do que já estava enquanto seus ouvidos seriam preenchidos de deliciosos gemidos.

– P-para, Zoro – A voz do menor lutava para ser pronunciada com certa autoridade.

Zoro interrompeu os beijos no corpo do menor para avançar em outro lugar. Faltava pouco para o espadachim levar sua mão para o lugar que realmente desejava tocar, mas Sanji segurou com força o pulso do espadachim.

– Eu falei pra parar, porra!

Seu braço lutava para se soltar da mão do menor, mas Sanji estava usando uma força realmente grande para evitar que o nakama avançasse para onde mais desejava.

– O que foi? Agora que as coisas vão ficar realmente interessantes.

– Seu pervertido de merda!

Sanji havia pego uma das mãos do moreno, mas havia se esquecido da que ainda segurava sua coxa. Zoro deslizou rapidamente a mão até o membro do menor, apertando-o com força, sentindo a ereção.

O loiro mordeu o lábio inferior com força. Seus olhos se fecharam numa expressão nervosa enquanto tentava prender, com toda sua força, os gemidos que teimavam em escapar por sua boca.

– Deixe-me ouvi-lo gemer, Sanji – Zoro apertava o membro do outro cada vez mais forte, tomado pela luxúria que brilhava em seus olhos.

O cozinheiro mordeu seu lábio com tanta força que podia-se ver uma pequena mancha de sangue misturado com a saliva dos beijos de Zoro.

Sem conseguir mais resistir, soltou seu lábio, deixando escapar um longo e alto gemido enquanto arfava. Zoro foi tomado por prazer ao ouvir a voz do outro dessa maneira.

– Marimo...de merdaa.. hgn..

Zoro voltava a chupar os mamilos do outro, fazendo o percurso de volta até seu pescoço. Havia mudado de posição e pôs seu próprio membro em cima do de Sanji, dando um pequeno gemido rouco ao sentir a ereção do nakama.

O loiro apertava com força os ombros do nakama enquanto passava a língua pelos dedos do outro que surgiram derrepente e adentraram em sua boca. Saliva escorria pelos lábios do cozinheiro e pelos dedos do espadachim. Ambos empurravam os quadris mantendo um ritmo constante que fazia ambos gemerem de tempo em tepos.

Mas Zoro ainda não estava satisfeito. Queria se livrar daquelas roupas que mais pareciam prisões para seus corpos.

Levantou o quadril, apoiando os joelhos no chão. Com as duas mãos, começou a abaixar a calça do menor. Sentiu os braços do outro o empurrarem com força.

– Nem pense em mexer aí – Tentou usar o tom mais autoritário que conseguia pronunciar no momento. Isso já era demais pra primeira vez. Zoro estava abusando demais dele.

– Me impeça.

No momento em que o espadachim o respondera, Sanji começou a dar empurrões intercalados por chutes fortes tendo que ainda controlar a excitação que ainda sentia.

Zoro manteve-se firme onde estava apesar de toda a força usada contra ele. Estava quase lá. Só precisava de mais algum tempo e conseguiria o que queria.

– NAAAMI!! ROOOBIN! CADÊ VOCÊS?!!

A voz estranha fez ambos pularem de susto. Os dois se entreolharam por um instante reconhecendo o dono da voz.

Luffy.

– Merda, o que eles estão fazendo aqui? – Sanji se levantou procurando por sua blusa jogada em um canto qualquer do chão. Vestiu ela e ajeitou o cabelo desarrumado antes de abotoar a blusa.

– Eles devem estar procurando pelas meninas desde ontem – Zoro apenas se levantou. Sua blusa estava rasgada mesmo, então não tinha mais o que vestir. Pra falar a verdade, não se importava muito com o que os outros poderiam pensar sobre eles, estava apenas irritado pelo capitão ter interrompido seu momento a sós com Sanji.

Se divertia com a cena do loiro sentindo seu rosto ainda arder e a vergonha por ainda ter certo volume a mais entre as pernas. Sanji terminava de abotoar a blusa quando se lembrou.

– Espera. Nami-san e Robin-chan! Onde elas est... – No momento em que Sanji ergueu seu rosto, Zoro interrompeu a fala do nakama com um último selinho. O loiro sentiu os lábios quentes e macios do maior e ficou mais vermelho do que já estava. Como esconderia aquele rubor de seus nakamas? Apesar desses pensamentos que preenchiam sua mente, não foi capaz de separar os lábios até que Zoro o fizesse.

– Espere por mim – O espadachim deu uma pequena mordida no lóbulo do nakama antes de sussurar em seu ouvido. – Ainda continuaremos essa nossa... brincadeira, cook.

Zoro foi andando em direção à entrada da caverna para ver o capitão quando Sanji o impediu, segurando seu ombro.

– Na próxima vez, você me terá por cima de ti – Foi andando com um grande sorriso convencido à frente do espadachim, surpreso com a resposta do cozinheiro.

O espadachim contorceu a boca numa expressão ansiosa e pervertida.

– Ha! Isso nós veremos...



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Notas finais do capítulo

Wah yaoi yaoi
Eu tinha prometido a mim mesma que não usaria a palavra "membro" nesse capítulo mas não consegui lol